terça-feira, 18 de maio de 2010

Rede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP

Surge mais um instrumento de luta contra as injustiças.
Pelo direito à dignidade para o povo que vive em áreas de mananciais e arredores, no extremo sul de São Paulo

Estamos vivendo uma situação de verdadeira calamidade! Devido ao descaso do “poder público” e à ambição das elites dessa cidade, em nossas comunidades (Pq. Cocaia I/Jd. Toca, Jd. Lucélia/V. Nascente, Recanto Cocaia/Jd. Tangará, Jd. Prainha, entre outras), localizadas no extremo sul de São Paulo, ocorrem diariamente tragédias: enchentes, deslizamentos de terra e desabamento de casas. As perdas são incalculáveis; são muitas pessoas perdendo móveis, eletrodomésticos, alimentos, roupas, perdendo seus empregos, já que não é possível sair para o trabalho sabendo que qualquer chuva pode causar uma desgraça em nossa casa. São muitas as crianças doentes, infectadas por uma água imunda, pegando sarna, leptospirose, e várias outras enfermidades. Estamos todos traumatizados pelo desespero de vermos nossa vida e a vida de nossos familiares em risco, a cada chuva.
Uma situação que não é possível traduzir em palavras…
E isso tudo numa região muito carente de infra-estrutura e serviços públicos. Em várias comunidades, como é o caso do Jd. Prainha e do Recanto Cocaia, por exemplo, padecemos com a falta de asfaltamento, de saneamento básico, de atendimento médico, de creches, de escolas próximas, e por aí vai.
Como se isso não bastasse, dezenas de comunidades que se localizam próximas à Represa Billings estão sendo despejadas, e outras tantas estão sob ameaça de despejo, por conta do “Programa Mananciais”, da “Operação Defesa das Águas” e de outros processos que visam atender aos interesses da especulação imobiliária. Todos sabemos que a região dos mananciais abrange uma área enorme, que inclui o Autódromo de Interlagos, regiões habitadas por ricos, grandes casas noturnas, que, é óbvio, permanecerão intocadas. As áreas ameaçadas são apenas a de comunidades pobres, compostas por milhares e milhares de trabalhadores e trabalhadoras, que não tiveram opção, a não ser comprar seu pedaço de chão em loteamentos precários, resultado de uma articulação entre grandes proprietários, políticos, burocratas, imobiliárias e membros do aparelho judiciário. Esta história não se vê nas telas da TV, que mostram apenas uma versão distorcida e mentirosa da nossa realidade, alimentando preconceitos dos quais somos vítimas no dia-a-dia, repetidos por nossos patrões que muitas vezes nem imaginam que o funcionário ali ao seu lado vive naquela comunidade atingida pelas enchentes, ou ameaçada de despejo.


A necessidade de preservação do meio ambiente – com o que estamos de pleno acordo – pode e deve ser feita respeitando os direitos da população pobre. Portanto, nós, moradores de comunidades carentes, ameaçadas de despejo e vítimas das enchentes, exigimos do poder público a garantia de nosso direito à moradia digna e aos serviços públicos fundamentais.
Quando muito, diante da nossa atual tragédia, a resposta do Estado tem sido os albergues, as passagens para o “Norte”, os cheques-despejos (cada hora num valor, mas sempre muito baixos) disfarçados de “auxílio-aluguel”. Ao contrário, exigimos a construção de um projeto participativo e popular de reurbanização de nossas comunidades que una a preservação ambiental à garantia de moradia e de outros direitos sociais assegurados a nós, pelo menos na teoria, pela Constituição. E, de imediato, exigimos uma SOLUÇÃO EMERGENCIAL às tantas famílias que têm perdido tudo o que construíram com tanto esforço, e cuja própria vida está ameaçada, em função da segregação social, da falta de planejamento urbano e da ganância dos que se dizem “poderosos”.
Apelamos à solidariedade de todos os que apóiam a luta do povo da periferia. Porém, aproveitamos para lembrar que temos convicção sobre os nossos objetivos, que não estamos pedindo favor, mas lutando pelo que é direito nosso, e que não cairemos no canto da sereia de oportunistas que quiserem tirar proveito de nossa tragédia. Alertamos também que a maneira como os políticos e o “poder público”, em todos os níveis de governo, se posicionarem frente à nossa situação será lembrada – e cobrada – pela via eleitoral, e principalmente por meio de nossa organização cotidiana.
São Paulo, fevereiro de 2010
Rede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP

Fonte: http://redeextremosul.wordpress.com/

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Plano Municipal de Educação - Plenárias

Nos dias 13, 19 e 20 de maio serão realizadas Reuniões com representantes das regiões das Subprefeituras Ermelino Matarazzo, Penha e Mooca, sendo a segunda etapa de definições de temas e apontamentos que serão discutidos no Plano Municipal de Educação. A ação é aberta aos cidadãos em geral e trabalhadores da educação básica, da Rede Estadual e privada, professores da Rede Municipal, gestores da Rede Municipal, funcionários de apoio da Rede Municipal, fóruns e movimentos sociais, além de estudantes e a juventude em geral com seus familiares.
A elaboração do Plano de Educação da Cidade de São Paulo está prevista no Plano Nacional de Educação aprovado pelo Congresso Nacional em 2001. Ele será um documento que definirá as metas educacionais a serem alcançadas pelo Estado e pelo país em um período de 10 anos. Cada município deve definir suas metas e planos.
A importância dessa ação e da participação de todos da sociedade é grande, pois estabelece que tipo de educação os cidadãos querem ter nos próximos 10 anos. Assim, quanto maior a participação de todas as pessoas melhor, pois os cidadãos poderão exercer melhor o controle social em relação à atuação do poder público.
Além disso, o Plano será mais forte à medida que expresse as necessidades concretas e as idéias das pessoas que vivem na cidade.
Organize seu grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho e participe. Lá é possível propor temas de interesse geral, que se relacionem à educação na cidade de São Paulo.
Subprefeitura Ermelino Matarazzo
Local: CEU Quinta do Sol – Av Luiz Imparato,564- Vila Cisper
Data : 13/05/10
Horário: das 18h às 21h .
Subprefeitura Penha
Local:Subprefeitura da Penha - Rua Candapuí, 492
Data :19/05/10
Horário:18h às 21h.
Subprefeitura Mooca
Local: Universidade São Judas - Rua Taquari , 546
Data:20/05/10
Horário: 19h às 22h

Professores em Minas Gerais estão há mais de 40 dias em Greve.


CAI A ÚLTIMA MÁSCARA.
GOVERNO AMEAÇA DEMITIR E IMPOR DERROTA A NOSSA CATEGORIA.
E AGORA COMPANHEIRO?

Há mais de 40 dias estamos em GREVE e nesse período o Governo do Estado não poupou ações que procurassem derrotar o legítimo movimento dos educadores.
Vivemos com um dos piores salários do Brasil que há mais de 5 anos não é reajustado. O reajuste de 10% sobre o piso salarial apresentado em Março, levando-se em conta o TETO estabelecido pelo Governo de R$950,00 sem contabilizar os descontos previdenciários, além de não recompor as perdas desse período,não alterará em nada os salários daqueles que possuem biênios e qüinqüênios, pois estes benefícios serão subtraídos devido ao TETO imposto pelo Governo.
Tudo o que o Governo pode fazer para nos derrotar ele fez. Falsas informações veiculadas na mídia, ameaças de corte salarial e demissões, uso da força militar para reprimir manifestações e por fim o apelo a justiça que na última sexta julgou nossa greve como ilegal sob a alegação de ser um serviço essencial.
Tão essencial que o (des) Governo Aécio/ Anastasia (PSDB) pouco se importou com as condições de trabalho de nossa categoria durante todos esses anos, sofrendo com o descaso, com as doenças funcionais e com o achatamento salarial.
A criminalização dos movimentos sociais em curso em nosso Estado não está desassociada de um movimento similar que o Governo Lula e outros governos estaduais em ano eleitoral resolveram desencadear para frear e ou acabar com as reivindicações do funcionalismo que sempre é o escolhido para pagar as contas da gastança pública como a construção da faraónica cidade administrativa que custou mais de 1 BILHÃO DE REAIS ou dos efeitos das crises do capitalismo.
Em uma magnífica demonstração de coragem e determinação nossa categoria em GREVE lotou praças, fez passeatas gigantescas, com mais de 15 mil pessoas, inaugurou sob protestos a Cidade Administrativa e desencadeou em todo o Estado ações de rua que expuseram a falência do ensino sob a tutela de Aécio. Nesse momento, nossa GREVE que já é a maior dos últimos 10 anos sofre um decisivo ataque. A Direção do SIND- UTE encaminha a proposta se suspensão da GREVE, devido as ameaças do Governo demitir todos os designados e efetivados sob a lei 100, que se manterem em greve e abrir processo administrativo contra os grevistas concursados.
Nunca na história de nossa luta um Governo apelou para a Justiça criminalizar e reprimir nossa categoria como o objetivo de subjugar os trabalhadores (as) e forçar o fim do movimento. Se isso acontecer um precedente perigosíssimo estará abrindo as portas para que toda e qualquer manifestação do funcionalismo seja considerada ilegal obrigando sob pena de sanções a ter que terminar. Qualquer semelhança com os excessos da Ditadura Militar não são meras coincidências.
Cabe a nossa categoria e não a DIREÇÃO DO SIND- UTE, decidir sobre a continuidade ou não do movimento. Até aqui reconquistamos nossa dignidade, denunciamos a sociedade as condições de miséria na qual estamos sujeitados, enfrentamos com determinação todos os ataques e nos mantemos unidos e convictos da importância da nossa luta e das nossas justas reivindicações.
Nós da UNIDADE CLASSISTA/ INTERSINDICAL entendemos que a responsabilidade pela Greve é de todos nós, pois o que está em questão não são apenas os empregos de mais de 70 mil trabalhadores (as) em Greve, mas o inalienável direito de resistir contra a exploração e lutar por uma vida profissional digna e um ensino público de qualidade. Exigimos o devido respeito com pais e mães de família que estão de braços cruzados não por opção mas por necessidade, que são educadores e não criminosos.
Frente a essa desesperada e inconseqüente ação do (des) Governo Aécio/ Anastasia entendemos que a melhor resposta é a radicalização de nossa greve e o enfrentamento a mais esse ataque. O Comando Estadual de Greve deve assumir a condução das negociações e disponibilizar tudo o que for necessário para que possamos RESISTIR a mais esse ataque CONQUISTAR avanços em nossa profissão.
Postado por PCB - Juiz de Fora às
21:45

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Professores de SP aceitam contraproposta do governo de 28,41% de reajuste



colaboração para a Folha

O Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) decidiu acatar a contraproposta do governo de 28,41% de reajuste salarial nos próximos três anos para todos os profissionais da área. A categoria reivindicava 34%.
Servidores da educação municipal marcam manifestação em SP
A decisão foi tomada em uma reunião com representantes das secretarias municipais de Educação e de Gestão, após uma manifestação realizada na tarde desta sexta-feira, na região central da cidade. O Sinpeem representa todos os servidores municipais de educação, incluindo professores.
Segundo o sindicato, apesar da categoria ter aceito a contraproposta, a campanha salarial continua. "Em assembleia geral ocorrida após a reunião, a categoria decidiu aceitar as propostas apresentadas pelo governo e manter a luta pelo atendimento às demais reivindicações da categoria", diz nota do Sinpeem.
Uma das outras reivindicações do sindicato é que as despesas com funcionários terceirizados não sejam incluídas no percentual de gastos da prefeitura com pessoal, hoje limitado a 40% das receitas correntes.
A Secretaria de educação de SP informou, por meio de nota, que os pisos salariais também serão reajustados, passando de R$ 1.950 para R$ 2.200, por 40 horas semanais de trabalho; de R$ 1.475 para R$ 1.650, por 30 horas e de R$ 975 para R$ 1.100, por 20 horas semanais.
Os educadores receberão também o pagamento da primeira parcela do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) em junho, com valores proporcionais à jornada de trabalho.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Racismo e violência insuportável! É preciso Reagir!


Foto: revista Carta Capital



A realidade de pobreza, descriminação e violência à qual a população negra é submetida tem alcançando níveis absurdos. A exposição na “grande mídia” de casos escandalosos de violência por parte da Polícia Militar de São Paulo gerou, nas últimas semanas, um sentimento generalizado de revolta em grande parte da população.
A ofensiva racista, há tempos promovida pelos governos do Estado de São Paulo, já não aceita maquiagem! A PM agride, violenta, tortura e mata.
Infelizmente, em duas semanas, novas situações foram expostas pela própria mídia burguesa:






· Rapaz negro é torturado pela PM; outro é baleado por PM’s a paisana.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1255787-7823-RAPAZ+DE+ANOS+DIZ+QUE+FOI+TORTURADO+DENTRO+DE+CARRO+DA+PM,00.html

As ações violentas e racistas da Polícia Militar do Estado de São Paulo incentivam e endossam atos similares por parte de Guardas Municipais em todo o Estado, em especial na capital, bem como por empresas de segurança privadas, como nos seguintes casos:

· Espancamento do vigilante negro Januário Alves de Santana, agredido por seguranças do Carrefour
(
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1273462-10406,00-HOMEM+NEGRO+E+CONFUNDIDO+COM+LADRAO+EM+SAO+PAULO.html)

· Violência sofrida pelo aposentado negro Domingos Conceição dos Santos, de 47 anos, baleado na cabeça por um segurança prestador de serviços no Banco Bradesco.


Por tudo o que foi divulgado e por tudo que não é divulgado e só nós, por sentir na própria pele o peso da violência racista em todos os níveis, sabemos, chamamos todos (as) militantes de organizações negras, militantes sociais e toda população a participar do ato político-cultural e da AULA PÚBLICA de 13 de maio, conforme a convocação abaixo!
É passada a hora da reação! Todos(as) ao 13 de maio de luta!!!!


13 de maio

segunda-feira, 10 de maio de 2010

CONCLAT: Congresso da Classe Trabalhadora - 5 e 6 de junho



Por Otávio Nagoya

Durante os dias 01 e 02 de novembro, mais de mil trabalhadores reuniram-se na sede do Sindicato dos Bancários, em São Paulo, durante o Seminário de Reorganização Sindical. O principal tema foi a unificação de diversos setores sindicais em uma única central. Estavam presentes entidades representativas dos trabalhadores, entre elas Conlutas, Intersindical, MTST, MTL, entre outras. Ao final do encontro, os participantes decidiram pela realização de um Congresso para oficializar uma nova central sindical. O Congresso da Classe Trabalhadora foi marcado para os dias 05 e 06 de junho de 2010.
O debate sobre a reorganização do movimento sindical é antigo. Teve início em 2005, porém, foi em 2009, durante o Fórum Social Mundial que houve avanço em torno de um calendário unificado. Segundo José Maria de Almeida, o Zé Maria, da coordenação nacional da Conlutas, "a chegada do Lula à presidência e o apoio direto da CUT ao governo levou à necessidade de se criar uma alternativa. Isso gerou uma crise entre a atuação dos dirigentes e as necessidades da base".
No primeiro dia do seminário discutiu-se a conjuntura do país, e entre os temas tratados foram a crise econômica mundial, o processo de criminalização do movimento sindical, além de avaliações sobre o governo Lula. Todas as falas apontaram para a necessidade da unidade e do fortalecimento da classe trabalhadora. No dia seguinte, definiu-se a data do congresso e a comissão gestora da nova central.
Foi nesse contexto político que todos os presentes aplaudiram de pé a decisão de criar uma nova central. "Tal construção pode potencializar o enfrentamento ao capital e ao neoliberalismo e estanca a fragmentação que a esquerda socialista vem enfrentando. Estamos bastante otimistas, mesmo sabendo das dificuldades do processo de unificação. Temos certeza que essa central fará história no Brasil", disse Jorge Luís Martins, o Jorginho, da Intersindical.
Juntamente com os sindicatos, setores do movimento popular também participarão da nova central. Para Helena Silvestre, coordenadora estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), "tanto os movimentos sindicais, quanto os populares são parte da classe trabalhadora que sofreu uma precarização terrível. Assim, a participação dos movimentos populares [na Central] é um ganho no sentido da capacidade de representar os problemas da classe conjuntamente, dando uma resposta a tudo que o capitalismo produziu sobre nossas organizações".
Um impasse que ainda não foi resolvido diz respeito à participação de estudantes na nova central. Zé Maria afirma que "a Conlutas é a favor da presença de todas as formas de luta dos oprimidos na sociedade. Achamos que além dos sindicatos, movimentos populares, lutas contra as opressões, os estudantes também devem estar presentes". A Intersindical tem outra opinião: "nós entendemos que o movimento estudantil é um setor policlassista e transitório, assim os estudantes devem ser tratados na central como juventude trabalhadora", afirma Jorginho.
Porém, a divergência não será um problema para a unificação dos setores. A decisão sobre a participação dos estudantes será votada pela base dos trabalhadores no Congresso que será realizado em junho de 2010. Na mesma data, os trabalhadores poderão escolher a nova direção da central.
Ao final do seminário, o entusiasmo era visível entre os participantes. "Esse momento tem uma importância histórica. Aqui se cria a possibilidade de superar a fragmentação das organizações da classe trabalhadora no campo da esquerda, aqueles setores que são oposição ao governo Lula", afirmou Zé Maria.
Para Helena, a iniciativa tem potencial para intensificar o processo das lutas populares. "Se a gente consegue alcançar mais lugares com um programa só, potencializa o efeito de nossas idéias na base, com disputa ideológica, e isso ajuda a não cria mais confusão na cabeça do povo com a fragmentação", afirma.
Em todas as intervenções, ficou explícito que a necessidade da reorganização está diretamente relacionada com o atual momento do sindicalismo brasileiro. Jorginho acredita que "as centrais sindicais que existem hoje, infelizmente, cederam à lógica neoliberal. Entendemos que essa nova central vai abrir uma resistência a esse processo de cooptação do governo". Nos últimos meses, as greves gerais decretadas em diversos setores, como nos correios, nos bancos e no INSS, foram reprimidas violentamente. Durante o seminário foram relatadas novas formas de criminalização, como o interdito proibitório, que torna ilegal as greves antes mesmo de serem iniciadas.

Confira as resoluções definidas no Seminário de Reorganização Sindical:
1. Realização de um Congresso Nacional da Classe Trabalhadora - Conclat para a fundação de uma central de trabalhadores em 4,5 e 6 de junho de 2010.
2. Formação de uma Comissão Provisória, com integrantes de 8 organizações, que terá por tarefa organizar os critérios de participação e eleição de delegados sendo: 9 da Intersindical, 9 da Conlutas, 2 MTL, 2 do MAS, 2 da Refundação Comunista, 2 da Pastoral Operária, 2 do Bloco Unidos para Lutar (bloco CST e FOS, que é da parte da Conlutas, mas que reivindicou representação própria e não como parte da Conlutas), 2 do MTST.
3. Os critérios serão aprovados, bem como a estrutura do congresso em Plenária a ser realizado no Fórum Social Mundial.
4. Aprovado a proposta do MTST para definição de critérios de participação de trabalhadores organizados pelo movimento popular.
5. Votarão no Congresso os trabalhadores organizados em sindicatos, em minorias dos sindicatos, na porcentagem de sua representação, oposições sindicais, com base na votação obtida nas últimas eleições e ainda os trabalhadores organizados pelo movimento popular, não admitindo dupla representação.
6. Acertado que o Congresso Nacional de fundação da Central decidirá através de votos dos trabalhadores eleitos em assembléias, em critérios a ser definido, as questões sobre o caráter e natureza da central e ainda em que caso venha a aprovar a participação de estudantes e movimento de opressões esta representação será apenas simbólica, não ultrapassando de 5% a representação de todos os setores, não permitida nenhuma possibilidade de dupla representação.
7. O nome da Central será definido no Congresso de fundação.
8. Como pontos de partida são incorporados os 20 pontos de concepção sindical definidos no Seminário de abril de 2009.
Seminário de abril de 2009.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Editora Abril: Outros bons negócio com a educação paulista

Estávamos nós buscando atualizações da ilicitada compra do El País, pelo Sr. Paulo Renato Costa Souza, em nome da Diretora de Projetos Especiais da FDE (Sra. Cláudia Aratangy) e ratificada pelo Presidente da FDE (Sr. Fábio Bonini) , para os CEL's paulistas, quando eis que nos deparamos com esta pequena nota no Diário Oficial (30/abril/2010):

Quer dizer: o número do processo/negócio é outro. Agora para o El País vale o 15/00363/10/04.Vai daí que não custava nada observar quem seria o dono do número corrigido, o tal 15/00024/10/04.Hello! Surprise!Trata-se de outro grande fornecedor/parceiro/negócio/material-pedagógico/projeto da exemplar Educação Paulista, já citado aqui em outras eras, mas que vamos mostrar porque reincidente:
DO - 2/abril/2010 (repetido em DO 6/abril, mas não sabemos a razão):
- Contrato: 15/00024/10/04-

Empresa: Editora Abril S/A-
Objeto: Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante - Atualidades Vestibular 2º semestre 2009 - Edição 10, e 27.500 exemplares da publicação Revista do Professor – Atualidades, destinado a 3.530 unidades escolares e 92 Diretorias de Ensino.
– Prazo: 45 dias
Valor: R$ 3.177.400,00-
Data de Assinatura: 30/03/2010.O aviso da compra - sem licitação - foi feito em 20/março.

E lá se vão mais uns trocados para a Abril. Quando foi mesmo que o Sr. José Serra deixou o governo? Dia 31 de março.Teremos de reajustar aqueles R$ 81.238.033,73 anteriores.
Só para constar, a Prefeitura de SP segue na mesma valsa. O Paulo Renato do Município de Kassab, Alexandre Alves Schneider, aquele moço que fica ao celular em cerimônias públicas, enquanto o Governador discursa, concedeu semelhante benesse à Fundação Victor Civita.
Aos moldes da FDE, comprou sem licitar 43.932 assinaturas anuais da Revista Nova Escola para os profissionais do quadro de magistério da Rede Municipal de Educação, pela bagatela de R$ 1.094.785,44.
Duvida? Confira a imagem retirada do DO de 10/abril/2010.

PS - Será que algum professor poderia nos dizer como esses materiais efetivamente são usados nas escolas?

Por uma educação pública e de qualidade: nossas propostas


Concepção de a escola:
Defendemos a escola de tempo integral, a combinação entre o ensino propedêutico e o ensino prático. Que o princípio educativo seja o trabalho (principal relação entre a sociedade e a natureza). E que sua principal função seja a construção da consciência de classe, e sua conclusão mais importante seja a constatação dos interesses irreconciliáveis entre a classe dominante (burguesia) e a classe dominada (trabalhadores). Educar para a cidadania é um engodo, pois ela desde os tempos da antiguidade é um conceito excludente (na Grécia antiga - Atenas, o cidadão era apenas o homem grego: escravos, mulheres e estrangeiros não eram cidadãos). Portanto, para a burguesia, cidadania significa consumidor. Para tanto essa escola deve ser pública-estatal laica, propiciadora da construção/apropriação do conhecimento e um dos instrumentos de construção do socialismo. A luta por ela implica na unidade das lutas sindical e educacional; é impossível que ela tenha qualidade sem o atendimento das nossas reivindicações salariais e funcionais; é uma utopia reacionária pensar em melhorar o ensino sem melhorar as condições de trabalho;

Gestão Escolas:
A direção de escola deve ser eleita pelo voto direto e secreto, com mandato de dois anos, revogável. Defendemos a eleição dos coordenadores pelos Conselhos de Escolas. Conselhos de Escola paritários e deliberativos em conjunto com a organização de grêmios livres, que teriam assento nesses Conselho de Escolas;

Financiamento:
Queremos também uma pretensa melhoria das verbas para a educação. Defendemos a imediata aplicação de 10% do PIB rumo aos 15%. Exigimos uma Petrobrás 100% estatal, com toda sua arrecadação voltada para as áreas sociais, garantindo 15% do PIB para a educação. Somos contra a política de fundos, portanto contra o Fundeb. Verbas públicas apenas para as escolas públicas e diretamente para a Unidade Escolar.

Plano de Carreira:
Defendemos um sistema de carreira única e aberta, com reajustes lineares e evolução funcional por tempo de serviço e titulação, sem prazo de interstício Escala de vencimento único para os trabalhadores em educação e sem limite de evolução dentro da escala, evolução funcional baseada no tempo de serviço e formação profissional, contra a avaliação de desempenho. Estabilidade para todos os OFA's (Ocupantes de Função Atividade) e concurso público classificatório para os novos ingressantes.
Defendemos o piso do DIEESE por 20 h/aula, incorporação dos abonos e gratificações com extensão aos aposentados, reposição das perdas salariais, fim da promoção automática e redução do número de alunos por sala, 1/3 de hora-atividade rumo aos 50%, reequipamento de todas as escolas e melhoria da infra-estrutura didático pedagógica, etc.
Defendemos jornada de 20h/aula de 45min sendo 5h de HTPC's e 5h em local de livre escolha. Número máximo de alunos por sala de aula de 15 para Ensino Fundamental Ciclo I, 20 para o Ciclo 11 e 25 para Ensino Médio. Somos contra a LC 1094/2009, que impõe as jornadas de 12h e 40h, com salário proporcional. Exigência de imediata implementação da jornada com 1/3 de hora atividade (lei do piso nacional), rumo aos 50% de hora atividade. Reajustes lineares para a categoria, incorporação e extensão aos aposentados de todas as gratificações, pagamento automático de todos os benefícios e progressões.
Somos contra a política de gratificações e bonificações, inclusive as oriundas de avaliações de desempenho de professores e alunos.

Avaliação:
Defendemos que as avaliações a devem ser diagnostica, do processo ensino-aprendizagem e não dos agentes (professores e alunos) e estar a serviço de uma política educacional de total autonomia escolar, em função da classe trabalhadora A avaliação educacional e da aprendizagem deve ser um processo de ruptura e continuidade feita pelo conjunto da comunidade escolar. Somos contra a inspeção escolar, defendemos a autonomia didática, pedagógica e administrativa Currículo: Para nós, os programas e as grades curriculares devem ser abertos, elaborados democraticamente e com ampla liberdade de cátedra. Defendemos também a obrigatoriedade de todos os níveis da educação básica, do ensino infantil ao ensino médio.
Somos contra a inspeção escolar, defendemos a autonomia didática, pedagógica e administrativa Currículo: Para nós, os programas e as grades curriculares devem ser abertos, elaborados democraticamente e com ampla liberdade de cátedra. Defendemos também a obrigatoriedade de todos os níveis da educação básica, do ensino infantil ao ensino médio. Defendemos o fim do vestibular e o livre acesso a todos os que queiram entrar nas universidades públicas

Formação dos Professores:
Defendemos a formação permanente dos professores nas universidades públicas, afastamento remunerado durante três meses a cada dois anos para cursos (atualização, aperfeiçoamento e especialização) e com vencimentos integrais para mestrado e doutorado.
Fonte: Informativo "Leitura de Classe" - APEOESP Santo Amaro (out/nov de 2009).

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pagamento por serviços prestados


Pagamento por serviços prestados
Gilberto Dimensteim, colunista da Folha de São Paulo e comentarista da Rádio CBN, que se especializou em des­qualificar professor da escola pública, em particular no pe­ríodo da greve com textos ao estilo: “professores dão aula de baderna” e “uma greve contra os pobres”, mantêm uma ONG (Aprendiz do Futuro) que recebe vultosas quantias do erário público.
Segundo o Diário Oficial do Município, no ano de 2009, em convênio com a FUMCAD (Fundo Mu­nicipal de Defesa da Criança e do Adolescente) a ONG de Dimensteim recebeu 3.725.222,74 de reais para suas ati­vidades. O total de crianças e adolescentes atendidos foi de 1005, o que significou 3.706,00 reais per capita por alguns projetos. Em nossas escolas o gasto per capita em 2009 foi de 2.489,36 no Ensino Fundamental, ficando muito distante do recebido por Dimensteim.
Diante dos montantes apresentados não fica difícil saber por que este senhor se presta ao papel de desqualificador dos professores e da escola pública, defendendo todas as políticas apresentadas pelo governo, como as avaliações de mérito, a prova dos ofas, o bônus, assim como diz que “os professores são inassíduos e vagabundos”.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

6º Concurso Literário de Suzano

Segue anexo o regulamento do 6º Concurso Literário de Suzano, que homenageia a escritora Carolina Maria de Jesus, autora do livro Quarto de Despejo - Diário de uma favelada que este ano completa 50 anos de sua publicação.
São R$ 3600,00 em prêmios mais a publicação dos 20 primeiros trabalhos na revista Trajetória Literária nº6, que é distribuída também em outros países de Língua Portuguesa.
Mais informações sobre o concurso e a ficha de inscrição, acesse:
www.suzano.sp.gov.br/agendacultural ou www.literaturanobrasil.blogspot.com

Vídeo-Literatura/Projeto Experimental
Não deixe de assistir a experiência áudio-visual que os escritores da Associação Cultural Literatura no Brasil - Suzano, desenvolveram através do Vídeo-Literatura. São 8 escritores que interpretam seus próprios textos entre cordel, poesia e crônica, diante da câmera.

Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=pLlmDv7vNik

Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=kKj6jJL_lGE&feature=related

Veja mais informações em:

domingo, 2 de maio de 2010

Paulo Renato y sus hermanos de España - Relações de um projeto pedagógico

Qual razão para incentivar que os alunos de escolas públicas paulistas estudem a língua espanhola? Para que eles possam participar do esforço pela integração latino-americana, em especial a proporcionada pelo Mercosul.
Mas se o governo do PSDB é declaradamente contrário ao Mercosul, então eles não fazem nada para que a língua dos nossos hermanos seja estudada nas escolas estaduais, certo?
Errado. Para comprovar, o governo de São Paulo está comprando jornais para os alunos estudantes de espanhol. Qual jornal? Argentino, chileno, uruguaio, venezuelano ou paraguaio...? Diários desses países poderiam ajudar na prática da língua espanhola e, também, possibilitar que os estudantes conheçam a realidade dos vizinhos do nosso continente, não é?
Não, claro que não. O PSDB é contra o Mercosul e por isso não assinaria jornais desses países. Então o que fez o governo do PSDB de São Paulo, em especial a Secretaria da Educação?
No dia 28/abril/2010 lançou em Diário Oficial a seguinte compra sob o número 15/00024/10/04:Que bacana. Ou seja, o Sr. Paulo Renato Costa Souza aproveita a boa intenção de introduzir a língua espanhola para fazer mais um bom negócio, semelhante àqueles feitos com a Folha de SP, Estadão, Nova Escola, Fundação Roberto Marinho...
Mas por que o El País e não jornais dos participantes do Mercosul?
Porque o PSDB, com seu contumaz elitismo, continua de costas para a América Latina e de olho na Europa e nos EUA. Não que o El País seja um tenebroso jornal, afinal reconheceu Lula e Dilma Rousseff como "Líderes de 2009", mas qual é o sentido de comprar só ele – e com dispensa de licitação? Será que aí tem coisa?Amigos y negocios de siemprePues veyamos.
Lembremos que o El País pertence à Prisa, cuja qual é dona, também, do Grupo Santillana e como já mostramos aqui e no Cloaca News, o grande pensador Paulo Renato Costa Souza, Secretário da Educação do Governo Serra, é Conselheiro Consultivo da Fundação Santillana.
Seu escritório, PRS Consultores, fica (ainda? não dá para saber, o site sumiu) no mesmo edifício/14º andar (Av. São Gabriel 201) e dava assessoria à Santillana (entre várias, como a Fundação Lemann, Positivo, Moderna, Gerdau). Assim como outro escritório (de seu filho), a Prismapar, que tem como clientes a própria Santillana, bem como outra editora da Prisa, a Moderna, que por sua vez tem a Avalia Assessoria Educacional, que fica no mesmo edifício/14º andar e é cliente da PRS Consultores (repare atentamente nesta foto institucional).
Fato interessante, pesquisas indicam íntima relação do Sr. Paulo Renato e a Avalia, uma instituição especializada na avaliação de escolas e sistemas educacionais das redes particular e pública. Resultado da soma da experiência de instituições de renome como o Grupo Santillana, Fundação Carlos Chagas e a Paulo Renato Souza Consultores... Será que uma coisa teria a ver com a outra?
Acompanhando o incentivo do aprendizado do espanhol da Espanha através dos CEL's e celebrando a chegada do El País nas salas de aula paulistas, a famosa Rede do Saber – também citada aqui, no espetacular caso arquivado das antenas parabólicas – abraçou o projeto “El País nas Escolas” (registrado em nome da Editora Moderna), sob a tutoria de Elena María Barcellós Morante, cujo vídeo altamente explicativo da teleconferência do dia 20/abril pode ser visto aqui.
Pelo DO ainda não se sabe o preço ou as quantidades a serem adquiridas. Mas pelas imagens sabe-se do plano de enviar 1 exemplar para cada 10 alunos. Também fica-se sabendo que há cadernos do aluno e do professor e que a primeira entrega dos materiais foi em 27 de abril, antes, portanto, da publicação do negócio no DO.
Os exemplares deverão chegar às terças-feiras, até novembro/2010. Entretanto, aos 13:48 a primeira professora a falar na teleconferência, após os responsáveis discursarem as maravilhas do projeto, já entrega que não recebeu o caderno do professor; em seguida a justificativa da SEE.
De acordo com o regulamento, os alunos deverão produzir um jornal, os melhores serão premiados. Estranhamente, não há qualquer referência sobre a tal premiação no site mencionado, também não há outras informações relevantes do tipo: quem já participou, quantos alunos, os trabalhos realizados, os resultados obtidos; não há qualquer forma de avaliação das metas, não aparece nenhum produto, não há interação.
Que projeto é esse, afinal?
Temos de nos contentar com o PDF das apostilas do aluno e do professor se quisermos tirar conclusões ínfimas. Ao dar umas vistas nos valores das assinaturas praticados, juntar com uma estimativa de alunos/CEL's, analisar os astros etc., concluímos que apostar entre 700 mil e um milhão de reais pode ser quanto a SEE vai gastar na façanha de ensinar espanhol para alunos utilizando jornal + técnicas jornalísticas + exemplares do periódico (+ algumas coisas que nem podemos supor). Pouco dinheiro? Já é um começo.Vamos aguardar as atualizações em DO.
Outras relações em teia
Em SP esses centros de ensino de idiomas chamam-se CEL's (Centros de Estudos de Línguas). E em Brasília? Chamam-se CILs (Centros Interescolares de Línguas).O projeto El País nas Escolas é inédito? Não. Ele já foi inclusive feito no DF, exatos moldes, sendo que em 20/fevereiro/2010 noticiaram pela Secretaria de Educação que o recente vencedor foi o CIL de Sobradinho. Desejamos aos dois alunos vitoriosos boa viagem à Espanha.
Aos outros 18 participantes que ficarão, nuestros saludos.Trata-se, pois, de projeto/concurso pedagógico veterano para vender singelos exemplares do periódico às Secretarias de Educação. Que o diga a Diretora de Relações Institucionais da Santillana/Moderna, Mônica Messemberg Jabour Costa (hoje Messemberg Guimarães), responsável pelos contatos entre governos e prefeituras: sem sombra de dúvidas, sabe tudo do projeto. Ela já foi Secretária Adjunta de Previdência Complementar de novembro de 1997 a março de 1998, no lugar de Carla Grasso (esposa de Paulo Renato, que por sua vez saiu para trabalhar com o empresário Benjamin Steinbruch, na Valepar; atualmente é Diretora-executiva na Vale do Rio Doce).
Depois a Sra. Mônica foi Secretária-executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, quer dizer: braço direito de Paulo Renato enquanto ele esteve no poder em Brasília. Parece seguir no ritmo até hoje.
Em tempo¹: quer saber o que pensa o Sr. Paulo Renato Costa Souza sobre ensino de idiomas nas escolas públicas e quais seus enlevos quanto ao tema? Tenha paciência e assista mais esta película institucional cativante - é munição preciosa que não acaba mais.
Em tempo²: Se o El País está na Internet graciosamente, se as escolas possuem salas de informática montadas a preço de ouro com máquinas alugadas da CTIS (inclusive com laptops, de acordo com o edital do contrato), se há alunos monitorando as salas e tudo está em perfeita ordem..., por que fazer assinaturas do jornal? Será que os 92 CEL's não estão equipados?
Eles não funcionam dentro das escolas estaduais?

1° de maio: de luto e em luta



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