terça-feira, 29 de março de 2011

A Contra-Cultura na crise de Civilização

por Miguel Urbano Rodrigues

Richard Hamilton, 1956, pintura e colagem. Quando o homem no Neolítico criou as primeiras civilizações na Mesopotâmia, no Egipto, na China, ocorreram crises cujo desfecho foi a destruição de quase todas.

A única grande civilização que, transformando-se, sobreviveu até à actualidade foi a que surgiu e se desenvolveu na China.

Todas as outras desapareceram, mas muitas deixaram sementes que floresceram numa multiplicidade de povos.

As causas da morte das civilizações, na acepção ampla e restrita da palavra suscitam polémicas entre os historiadores. A decadência de algumas prolongou-se ao longo de séculos, marcada por crises devastadoras.

Assim aconteceu com Roma e com outras cujas elites dirigentes foram incapazes de compreender que as suas crises endémicas se agravavam menos em consequência de ameaças exteriores do que pela própria dinâmica de rupturas sociais internas.

Obviamente, as generalizações são perigosas. Diferiram muito os processos de ruptura civilizacional na Pérsia Aqueménida, o primeiro estado a aspirar ao domínio do mundo conhecido, no subcontinente indiano, e na Europa Ocidental após a desagregação do Império Romano do Ocidente.

Também na Ásia, morto o macedónio Alexandre, o seu império esfacelou-se quase imediatamente. Mas a civilização helenística implantou-se numa área vastíssima, do Mediterrâneo Oriental às fronteiras da China e da Índia, deixando marcas profundas no caminhar dos povos.

Na Europa Ocidental, a tomada de Roma pelos Hérulos, em meados do século V, não significou o fim de uma civilização ao contrário do que afirmam muitos historiadores. Na Itália, nas Gálias, na Península Ibérica, a herança de Roma, golpeada, não desapareceu numa época de grande desordem. A Alta Idade Media, como afirmam Henri Pirenne e Marc Block, não foi um tempo de escuridão, uma fase de regressão absoluta. Aliás, no Mediterrâneo Oriental, na área onde se falava grego, Bizâncio continuou por mil anos a ser pólo de uma grande civilização.

A noção de civilização confunde-se por vezes com a de cultura. Uma cultura nem sempre coincide com a existência de uma civilização. Os Mongóis que, na sua aventura irrepetível dominaram o mundo por um tempo breve do Pacifico ao Adriático, saíram das estepes com uma cultura própria, mas não criaram uma civilização. Nenhum outro povo cometeu, no espaço de décadas, um genocídio de proporções comparáveis. Na fase da conquista destruíram tudo o que encontraram no mundo dos sedentários. Mas durou pouco a violência dos gengiskanidas. Na China sinizaram-se, no Irão islamizaram-se e foram absorvidos pela cultura persa. Em ambos os casos, o nómada, assimilado pela cultura dos vencidos, tornou-se o seu maior defensor.

UM FLAGELO CULTURAL

As grandes crises europeias não desencadearam, desde o fim do Império Romano do Ocidente, crises de civilização.

A grande peste do século XIV e a Guerra dos 30 Anos, que despovoou a Alemanha, a as hecatombes da I e II Guerras Mundiais, foram acontecimentos trágicos com consequências políticas, sociais e económicas que alteraram profundamente a vida na Europa. O mesmo se pode afirmar da Revolução Francesa de 1789 e da Revolução Russa de Outubro de 1917. De ambas resultaram rupturas que destruíram estruturas seculares, modificando drasticamente as relações sociais.

Mas aquilo a que se pode chamar o "modelo" civilizacional permaneceu, no essencial. O próprio Lenine sublinhou mais de uma vez que a Rússia revolucionária não podia abdicar da herança cultural acumulada ao longo dos séculos, incluindo a da burguesia. Para ele era fundamental a incorporação na nova cultura desse legado da História da humanidade.

No último quartel do século XX ocorreu um fenómeno com implicações, pouco estudadas, que passam ainda despercebidas a historiadores e sociólogos. A vida na Terra, em muitos aspectos, mudou mais em trinta anos do que nos duzentos anteriores.

O homem realizou prodigiosas conquistas. Mas a revolução técnico-científica, hegemonizada por um sistema de poder desumanizado, foi colocada a serviço de um projecto imperialista que, para sobreviver, exige, na prática, a transformação do homem num ser passivo, robotizado.

Esse objectivo é uma consequência da crise estrutural do capitalismo. A resistência dos povos às guerras e crimes das ultimas décadas dela inseparáveis foi atenuada, quase neutralizada, pela imposição, em escala planetária, de uma cultura – na realidade contra-cultura – que é componente importante da crise de civilização.

O pólo de tal cultura localiza-se nos Estados Unidos onde ela foi gerada e donde irradiou, contaminando o Canadá, a Europa, a América Latina, o Japão, a Ásia Oriental, a Austrália e hoje a quase totalidade dos povos.

A interacção entre os mecanismos do capitalismo e esse fenómeno cultural, epidémico, é subtil, sendo difícil de identificar em muitas das suas manifestações. O objectivo do capital é a sua multiplicação ininterrupta; o acesso do homem à felicidade possível não lhe interessa.

A presença e os efeitos da contra-cultura estadounidense – qualificada de mc world culture por alguns sociólogos – são identificáveis em áreas muito diferenciadas, abrangendo, pode-se afirmar, a totalidade da vida.

A ofensiva por vezes quase invisível, mas com frequência avassaladora, manifesta-se nas frentes política, social, económica, militar e, evidentemente, na cultural.

Sem o controlo quase absoluto dos meios de comunicação social e dos audiovisuais pelo sistema de poder a disseminação epidémica da contra-cultura exportada pelos EUA, país onde, registe-se, coexiste em conflito com a cultura autêntica, seria impossível.

A televisão, o cinema, a rádio, a imprensa escrita e, agora, sobretudo a internet cumprem um papel fundamental, imprescindível, no avanço de uma contracultura que nos países industrializados alterou profundamente nos últimos anos o quefazer dos povos e a sua atitude perante a existência. A mudança é transparente actuando como um vendaval sobre adultos, adolescentes e crianças.

A construção do homem formatado principia na infância e exige uma ruptura com o emprego tradicional dos tempos livres. O convívio tradicional, incluindo o do ambiente familiar, é substituído por ocupações lúdicas frente à televisão e ao computador, com prioridade para jogos violentos e filmes que difundem a contracultura.

As horas dedicadas à leitura de obras que transformam o conhecimento em cultura passaram a ser escassas ou inexistentes. Com a peculiaridade de os escritores de qualidade, que formam, serem trocados por romancistas light, alguns apresentadores de televisão, e pelas revistas de fofocas.

No projecto de vida, a maioria dos jovens tem hoje como meta o sucesso mediático, ser colunável, ganhar uma celebridade efémera mesmo que para tal abdiquem da dignidade.

As novelas da TV desempenham neste panorama um papel importante como factor de embrutecimento do espírito.

A contracultura actua intensamente no terreno da música, da canção, das artes plásticas. Apreciar uma sinfonia de Beethoven, um concerto de Bach tornou-se atitude rara. A contra-música que empolga hoje multidões juvenis é a de estranhas personagens que gritam e gesticulam exibindo roupas exóticas em gigantescos palcos, numa atmosfera ensurdecedora, em rebeldia abstracta contra o vácuo.

O jornalismo degradou-se. Transmite-se a mensagem de uma falsa objectividade para ocultar que os media, ao serviço da engrenagem do poder, são, com raras excepções, instrumentos de difusão da ideologia dominante. A mediocridade dos jornalistas reflecte aliás a queda do nível cultural.

No caso português, o 25 de Abril abriu as portas do ensino secundário e universitário a centenas de milhares de jovens. Mas a instrução não gera automaticamente cultura. Ao sistema somente interessa formar quadros que sirvam com docilidade o capital. Das universidades saem anualmente fornadas de moços que em matéria de saber são analfabetos com diploma.

Obviamente, o homem formatado – que traz à memória os robotizados das utopias de Huxley e Orwell – não tem consciência da sua condição de indivíduo manipulado. Quase se orgulha de ser muito diferente das gerações que o precederam

REESCREVER A HISTÓRIA

A contra-cultura estadounidense, dominadora, não poderia ter-se implantado em escala mundial sem uma campanha, paralela, desenvolvida simultaneamente. Em Washington os ideólogos do sistema perceberam que era indispensável reescrever a História. Por outras palavras, falsificá-la. Uma máquina mediática gigantesca empreendeu essa tarefa. O cinema, a televisão, a imprensa, a internet, com a cumplicidade de intelectuais das grandes universidades, das Forças Armadas, de uma legião de jornalistas, de membros do Congresso e de destacadas personalidades da Finança, foram os instrumentos utilizados para ocultar ou deformar a História profunda de que nos fala Lucien Fèbvre, e substitui-la por uma História inventada, ficcional, que corresponda ao interesse e fins do capital.

A falsificação – é a palavra adequada – principia pelas antigas civilizações mediterrânicas. Em filmes famosos, Hollywood apresentou da Grécia de Péricles, da Pérsia de Dário, da Roma de César, heróis que transmitem sobre a democracia, a liberdade, a violência, o progresso económico, até o amor, conceitos e ideias supostamente progressistas, usando o discurso do americano "ideal" do século XX.

Essa agressão à História é particularmente nociva e perigosa para as massas quando incide sobre temas e personagens contemporâneos. A versão estadounidense da II Guerra Mundial, por exemplo, é uma grosseira deturpação da História. E o objectivo foi em grande parte atingido. Mundo afora centenas de milhões de pessoas crêem que foram os Estados Unidos, em defesa da liberdade e da civilização, quem, em batalhas épicas, enfrentou e destruiu o poder militar da Alemanha nazi. O papel desempenhado pela União Soviética teria sido secundaríssimo. A mentira é tamanha que episódios irrelevantes nos combates da Sicília ou numa ofensiva do general Patton são guindados a epopeias da humanidade, enquanto as batalhas de Stalinegrado e Kursk merecem atenção mínima.

O anticomunismo primário tem sido ao longo de décadas uma prioridade nessa permanente ofensiva do sistema do capital para reescrever a História.

A satanização do socialismo e a apologia do capitalismo como sistema supostamente democrático, e até progressista, são ingredientes básicos no massacre mediático orientado para a formatação de um tipo de homem alienado, inofensivo para a engrenagem do poder.

Em Portugal a classe dominante tem-se comportado como discípula aplicada dos mestres do imperialismo estadounidense e europeu.

Diariamente os canais de televisão promovem mesas redondas que falsificam grosseiramente a História. Uma corte de "analistas", apresentados como especialistas em matérias que, afinal, ignoram, palram sobre a totalidade do conhecimento humano, desde a actual rebelião do mundo árabe às cruzadas pela "democratização" do Afeganistão e do Iraque, passando pelo buraco do ozono e a poluição dos oceanos.

Seria um erro subestimar os efeitos negativos dessa torrente de disparates e mentiras. Ela contribui para confundir, e enganar uma parcela significativa do povo português.

Sem a anestesia da consciência social seria impensável que no pais do 25 de Abril a memória do general Vasco Gonçalves seja rotineiramente insultada por colunistas de lugar cativo dos grandes diários, enquanto aventureiros da politica e cavalheiros da extrema-direita receberam a Grã Cruz da Ordem da Liberdade de sucessivos Presidentes da República.

Que fazer, então, perante um panorama desolador, numa época de crise quando uma criatura como o Primeiro-ministro, porta-voz oficial da contra-cultura, ofende a palavra democracia exibindo-se como seu defensor e intérprete?

Lutar, lutar, lutar, em Portugal e no vasto mundo, sem sermos condicionados pelo calendário da vitória distante.

A humanidade resistirá à contra-cultura que a ameaça. No caminhar da História, o capitalismo contém as sementes da sua própria destruição.

Vila Nova de Gaia, Março/2011

O original encontra-se em http://www.odiario.info/?p=2002

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

segunda-feira, 28 de março de 2011

Coletivo Dolores recebe prêmio Shell e protesta


Durante a premiação, atores realizaram protesto contra o patrocínio da empresa petrolífera em um dos principais prêmios do teatro brasileiro

Na noite desta terça-feira (15), durante a 23ª edição Prêmio Shell de Teatro, atores do Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes realizaram um protesto contra o patrocínio da empresa petrolífera em um dos principais prêmios do teatro brasileiro.

O grupo teatral foi premiado na categoria Especial pela pesquisa e criação de “A Saga do Menino Diamante - Uma Ópera Periférica”, espetáculo que reúne teatro, música e poesia.

No recebimento do troféu, a atriz Nica Maria jogou óleo queimado, simulando petróleo, sobre a cabeça do ator Tita Reis que discursava. O ator leu um texto que fazia referência a bombas jogadas em crianças iraquianas, cartel monopolizador e bombardeio. “Nosso coração artista palpita com mais força do que qualquer golpe de estado patrocinado por empresas petroleiras”, dizia o texto em referência à Shell.

Em nota pública, o coletivo lamenta que “uma das premiações mais conceituadas no meio artístico seja patrocinada por uma empresa que participa ativamente da lógica de produção de ditaduras perenes, guerras e golpes de Estado”.

Além disso, o grupo teatral se manifesta contrário às premiações, por entender que, além de naturalizar hierarquias e competições, delega a grupos o poder de decidir o que é ou não é arte.

Ainda de acordo com a nota, o Dolores Boca Aberta aceitará o prêmio, que além de um troféu confere o valor de R$ 8 mil para cada categoria. “Em nosso entendimento, esta é uma forma de restituição de uma ínfima parte do dinheiro expropriado da classe trabalhadora. Recebemos o que é nosso (enquanto classe, no sentido marxista) e debateremos um fim público para esta verba”, declara a nota.

O Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes existe há dez anos e é formado por trabalhadores da zona leste de São Paulo. Através do teatro, o grupo aborda questões relacionadas à classe trabalhadora em espetáculos gratuitos e oficinas com a comunidade.

Confira o texto lido na entrega do prêmio:

"Para nós do coletivo artístico Dolores é uma honra participar deste evento e ainda ser agraciado com uma premiação.

Nosso corpo de artista explode numa proporção maior do que qualquer bomba jogada em crianças iraquianas.

Nosso coração artista palpita com mais força do que qualquer golpe de estado patrocinado por empresas petroleiras.

Nossa alegria é tão nossa que nenhum cartel será capaz de monopolizar.

É muito bom saber que a arte, a poesia e a beleza são patrocinadas por empresas tão bacanas, ecológicas e pacíficas.

Obrigado gente, por essa oportunidade de falar com vocês.

Até o próximo bombardeio...

...quer dizer, até a próxima premiação!!!"

Fonte: Jornal Brasil de Fato

Privatização da Educação : Lei permite experiência de escolas "charter" no Brasil

Essa estratégia não é inovadora:

Primeiro o Estado depreda o património,através de pífios investimentos, baixos salários e de currículo indescente (a qualidade despenca), depois apresenta à comunidade escolar uma parceria com o capital privado.

É só uma questão de tempo para que a comundade escolar esteja "amarrada" aos objetivos das empresas e das ONGs que a financia.

É o fim da autonomia política, pedagógica e da liberdade de cátedra.

Vejam as reportagens:

PATRÍCIA GOMES DE SÃO PAULO

Se, nos EUA, o conceito de escola "charter" é bastante disseminado, no Brasil, não é bem assim. Apesar de a lei brasileira ter aberto uma brecha, em 1998, para a gestão compartilhada entre o setor público e o privado de escolas, as iniciativas por aqui ocorrem de forma isolada e ainda são muito pouco conhecidas.

Documentário analisa a educação pública nos EUA

Funciona assim: uma entidade -que pode ser uma ONG, uma fundação- propõe um projeto para a administração de uma ou mais escolas públicas a sua respectiva secretaria de educação. No convênio, a entidade assume metas de qualidade e está livre para propor um projeto pedagógico novo, desde que respeite as diretrizes impostas pelo MEC (Ministério da Educação).

Entre os anos de 2004 e 2007, em Pernambuco, o modelo charter foi implantado em escolas de ensino médio da rede estadual. A grade curricular foi reformulada, os professores que já eram dessas escolas receberam uma formação especial e tiveram seus salários aumentados. (olha o golpe) O resultado foi que o desempenho dos alunos no Enem foi maior do que a média obtida pela maioria das redes particulares do país.

A seguir, leia a entrevista realizada com Maria Carolina Nogueira Dias e Patricia Mota Guedes, especialistas em gestão educacional da Fundação Itaú Social e autoras dos livros "A reforma educacional de Nova York - possibilidades para o Brasil" e "Modelo de escola charter: a experiência de Pernambuco".

Como foi a experiência da parceria público-privada em Pernambuco? Quanto tempo durou?

A experiência começou em 2004, com a criação do Procentro, programa da Secretaria de Educação de Pernambuco que institucionalizou a gestão compartilhada de escolas de ensino médio em tempo integral. O ICE foi a organização não governamental parceira que compartilhou com a secretaria as responsabilidades de coordenação técnica no desenho e implementação do modelo.

Que resultados foram alcançados?

Em termos de aprendizagem, os estudantes dos centros tiveram um desempenho acima da média da rede pública de Pernambuco em avaliações como o Enem (Exame Nacional de Ensino Médio).

Que aspectos do modelo norte-americano foram possíveis de trazer para o Brasil? Quais não foram possíveis e quais tiveram de ser adaptados?

A semelhança da experiência de Pernambuco entre 2004 e 2007 com modelos americanos é de que o ICE, enquanto organização parceira da Secretaria, estava diretamente envolvida na definição de padrões e metas, assim como na implementação de processos de gestão das escolas do Procentro. Por exemplo, na área de recursos humanos, o ICE se envolvia diretamente na organização da seleção de professores e gestores, na sua formação e acompanhamento.

O modelo implantado em Pernambuco propunha mudanças para a rede inteira?

Quando implantadas, as escolas do modelo se propunham a atuar como centros de referência, para experimentação de inovações que pudessem eventualmente ser adaptadas pela rede, ainda que parcialmente.

É possível replicar esse tipo de experiência para toda a rede? Por quê?

O próprio conceito de escola "charter" prevê que não seja uma experiência para toda a rede. Por terem mais autonomia, essas escolas podem se tornar fontes de ideias para a melhoria do ensino como um todo. As experiências nacionais e internacionais mostram a importância do fortalecimento técnico e gerencial das secretarias, para que elas liderem o planejamento e implantação de inovações em suas redes. O modelo de escolas "charter" é apenas uma dessas possibilidades.

Fonte: Folha de São Paulo



Veja também:
Privatização da Educação

domingo, 27 de março de 2011

Parece brincadeira: Secretaria de Educação diz que está no caminho certo!


A educação paulista (não só a paulista) está um caos!

Não há estrutura física nas escolas para acolher dignamente os alunos, os professores estão doentes, devidos superlotação as salas de aula e a carga excessiva de trabalho e o governo ao invés de propor soluções para tais problemas usam o SARESP e IDESP (que deveriam aferir o sistema) para potencializar tal barbárie. (política de bônus).

Esses burocratas ainda têm a “cara de pau” de propagandear que estão no caminho certo!

Caminho certo para onde Secretário?


Saresp e Idesp 2010 reforçam objetivo de Reorganização do Ensino Fundamental e Médio

Avaliação bimestral, com a recuperação prevista na reformulação elaborada pelo Governo do Estado, tem recebido apoio da rede estadual e trará resultados positivo.

Os resultados de 2010 do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) e do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo, que combina os resultados de Matemática e Língua Portuguesa do Saresp com dados de aprovação, reprovação ou abandono) mostram que o Governo do Estado de São Paulo está no caminho certo com sua proposta de Reorganização do Ensino Fundamental e Médio.

Os dados do ano passado mantiveram tendência de melhora para a 5º ano do Ensino Fundamental, mas mostraram recuo para o 9º ano, da mesma forma que para o Ensino Médio. Esses resultados ressaltam a necessidade, além de outras iniciativas do Governo do Estado para a melhoria da Educação – entre elas a contratação de mais 25 mil professores –, da Avaliação Bimestral, prevista na Reorganização do Ensino Fundamental e Médio, que tem apoio do Governador Geraldo Alckmin e está sendo discutida pelo Secretário de Estado da Educação, professor Herman Voorwald, com representantes da rede estadual em reuniões regionais.

Resultados

O Idesp do 5º ano do Ensino Fundamental subiu de 3,86 para 3,96 em relação a 2009, refletindo o crescimento, no Saresp, de 201,4 pontos na escala de proficiência para 204,6 em Matemática. O resultado em Língua Portuguesa se manteve em 190,4 pontos.

“Esse desempenho mostra que os esforços realizados na alfabetização das crianças nos anos iniciais estão dando resultados”, diz o professor Herman Voorwald. “Isso faz prever uma progressão escolar melhor no futuro, pois as crianças estão mais preparadas para o aprendizado”, conclui o secretário.

No 9º ano do Ensino Fundamental, o Idesp recuou de 2,84 no ano anterior para 2,52 em função da queda, no Saresp, das avaliações de Matemática (de 251,5 em 2009 para 243,3 em 2010) e de Língua Portuguesa (de 236,3 para 229,2 pontos). No Ensino Médio, o recuo do Idesp no mesmo período foi de 1,98 para 1,81 devido à diminuição em Língua Portuguesa de 274,6 pontos para 265,7 e à oscilação em Matemática de 269,4 para 269,2 pontos.

“Esses dados reforçam as conclusões que têm sido feitas a partir do amplo acervo de estudos e pesquisas realizadas nos últimos anos sobre a progressão continuada. Esse modelo foi fundamental para reduzir a evasão escolar e assegurar a universalização do ensino, mas foram necessárias ações voltadas para a melhoria da qualidade, como as que foram implantadas pelo Estado a partir de 2008”, diz Voorwald. “Agora, além de medidas para a ampliação do quadro de docentes efetivos, como a recente decisão do Governador Geraldo Alckmin de contratar mais 25 mil professores, é necessário aperfeiçoar o modelo da progressão continuada”, afirma o professor.

Avaliação Bimestral

Baseada na avaliação bimestral aplicada ao final de cada bimestre letivo, a recuperação do aprendizado é uma das principais inovações da Reorganização do Ensino Fundamental e Médio.

A partir dessa avaliação, que é conduzida pela própria escola, com orientação da equipe de Supervisão da Diretoria de Ensino, serão oferecidos aos alunos com defasagem na aprendizagem estudos de recuperação, a serem estruturados de acordo com as condições de cada unidade. “O importante é que a recuperação aconteça”, diz o secretário.

Amplamente apoiada por representantes de professores, diretores, supervisores e servidores da rede estadual nas reuniões regionais que têm sido realizadas pelo secretário, a iniciativa do Governo do Estado visa reorganizar os ciclos de aprendizagem de progressão continuada do Ensino Fundamental da seguinte forma:

• Ciclo I: duração de três anos (para alunos de 6 a 8 anos de idade);

• Ciclo II: duração de dois anos (9 a 10 anos de idade); e

• Ciclo III: duração de quatro anos (11 a 14 anos de idade).

Ao final de cada Ciclo de Aprendizagem, os alunos que ainda apresentarem defasagens de conteúdos serão encaminhados para o reforço intensivo de aprendizagem, em salas especiais que contarão com professores especialmente qualificados e materiais didáticos específicos.

Outra proposta em discussão com a rede é a criação da figura do “professor de apoio”, que deve transitar entre diversas classes para melhorar o aproveitamento dos estudantes. Também tem sido debatida com os representantes do magistério a proposta de que, sempre que possível, o mesmo professor acompanhe a turma ao longo de todo o ciclo.

Níveis de desempenho

A distribuição dos alunos pelos níveis de desempenho apresentou melhoria na 5ª série do Ensino Fundamental de 2009 para 2010. Os estudantes com desempenho Insuficiente passaram de 20,9%, em 2009, para 19,8% em Língua Portuguesa, e de 30,3% para 29% em Matemática. Aqueles com desempenho Suficiente passaram de 68,8% para 70,4% em Língua Portuguesa e de 63,3% para 62,7% em Matemática. Os discentes que apresentaram nível Avançado passaram de 10,3% para 9,8% em Língua Portuguesa, e de 6,3% para 8,2% em Matemática.

Na 9ª série do Ensino Fundamental, os alunos com desempenho Insuficiente passaram de 22,5% para 28,4% em Língua Portuguesa, e de 27,6% para 34,9% em Matemática. Os que mostraram desempenho Suficiente passaram de 75,5% para 69,8% em Língua Portuguesa, e de 71,2% para 64,3% em Matemática. Já aqueles que corresponderam ao nível Avançado passaram de 2,3% para 1,7% em Língua Portuguesa, e de 1,2% para 0,8% em Matemática.

Já na 3ª série do Ensino Médio, os alunos com desempenho Insuficiente passaram de 29,5% para 37,9% em Língua Portuguesa, e de 58,3% para 57,7% em Matemática. Os estudantes com resultado Suficiente passaram de 69,8% para 61,6% em Língua Portuguesa, e de 41,2% para 42% em Matemática. Os “Avançados” oscilaram de 0,7% para 0,6% em Língua Portuguesa, e de 0,5% para 0,3% em Matemática.

Bônus

Até o dia 31 deste mês será pago o Bônus por Resultado, que é baseado nos resultados do Idesp por escola. O Bônus é proporcional ao resultado da unidade de ensino, e prevê, para metas alcançadas em 100%, o pagamento de 2,4 salários médios (ou 20% da soma da remuneração mensal total durante o ano anterior) para as equipes. Proporcionalmente, para escolas que atingem um determinado percentual de sua meta, o pagamento do adicional será correspondente ao mesmo percentual aplicado a 2,4 salários médios. Por exemplo, para o cumprimento de 50% da meta corresponde um bônus de 50% de 2,4 salários médios, que equivale a 1,2 salário médio.

Para os casos de superação de metas, as unidades de ensino recebem bonificação ainda maior. Ao ultrapassar em 20% ou mais suas metas, as escolas ganham, além dos 2,4 salários correspondentes a 100% da meta, mais cerca de meio salário, perfazendo um bônus total de 2,9 salários. Isso equivale ao décimo quarto, décimo quinto e décimo sexto salários anuais. O Bônus por Resultado é afetado por faltas dos profissionais. Para receber o bônus, os professores devem ter atuado, no mínimo, em dois terços do ano. Ou seja, devem ter trabalhado pelo menos 244 dias.

Neste ano, o bônus será pago para as equipes de 3.591 unidades (70,9% do total de 5.065), mas 1.474 (29,1%) não o receberão. Em 2010, foram contempladas 4.659 (90,1% do total de 5.169), contra 510 (9,9%) que deixaram de receber. A relação das escolas com seus respectivos índices de desempenho será divulgada nos próximos dias.

Mais 25 mil professores

Anunciada em fevereiro pelo Governador Geraldo Alckmin, a contratação de 25 mil novos professores é a maior realizada na rede estadual desde 1999. Serão chamados candidatos aprovados no concurso realizado em março de 2010. Os novos docentes deverão ingressar na Escola de Formação de Professores em julho e os aprovados serão nomeados no final de 2011. “Não há educação de qualidade sem professor motivado e preparado”, diz o secretário. “Nossa prioridade é valorizar o professor e ganhar o seu compromisso com a qualidade da educação”, conclui.

A contratação dos novos docentes deverá preencher as vagas atualmente ocupadas por professores não efetivos, que hoje são quase 27 mil em toda a rede. “ Não há como dissociar essa variação negativa do Saresp de 2009 para 2010 da necessidade de mais professores efetivos na rede estadual. A rotatividade de professores é prejudicial ao aprendizado dos alunos. A contratação permitirá que as escolas tenham número maior de professores fixos, melhorando a qualidade do ensino na rede”, diz o professor Herman.

Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br/

sexta-feira, 25 de março de 2011

Resumo: Debate das Propostas Educacionais e do Plano de Carreira


Democracia para debater as propostas educacionais, o Estatuto do Magistério e o Plano de Carreira!

O governo com sua intenção e confundir os professores garante na legalidade (SE 7/10.02.2011) o chamado para a discussão das mudanças no Estatuto do Magistério.
Porém na prática dificulta a o debate entre os mais interessados – a categoria:

  • Propõe em 2 meses o desmantelamento de um estatuto que foi construído em 2 anos.
  • Treina seus asseclas para uma discussão superficial da legislação mais importantes do magistério público estadual (Estatuto do Magistério);
  • Tentam manipular a eleição dos representantes que vão discutir as propostas de mudança no Estatuto nas escolas;
  • Promove mais uma vez a divisão dos trabalhadores da educação quando faz reuniões separadas para discutir as propostas educacionais (professores, funcionários, secretários, diretores entre outros).
  • Dificulta a participação dos representantes das escolas nas reuniões na D.E.
  • Diretores não divulgam SE 7, não abrem espaços nos HTPCs, tentam proibir a entrada de conselheiros,
  • Impõem suas políticas através da manipulação das reuniões no interior das escolas por parte dos diretores (roteiros pré-estabelecidos que contempla a meritocracia).

Resultado:
Poucas escolas tiveram tempo hábil para fazer um debate aprofundado.
Na Diretoria Sul 3 da cidade de São Paulo, pouco mais de 1/3 das escolas enviaram propostas.

Mesmo diante dessas arbitrariedades os professores não se furtaram em fazer o debate.


Segue abaixo o cronograma das discussões da D.E. SUL3 e seus respectivos resultados.

Conforme comunicado nº 166 / 2011, fomos convocados (1 professor e 1 funcionário eleitos pelos pares por escola - 108) para uma reunião na D.E. SUL 3.
Critérios:

Professor:

· Dia 24/02/2011 - 10h00 - Distrito Grajaú

· Dia 24/02/2011 - 11h00 - Distrito do Socorro e Cidade Dutra

· Dia 24/02/2011 - 12h00 - Distrito de Parelheiros e Marsilac

Funcionário

· Dia 25/02/2011 - 14h30 - Distrito do Grajaú

· Dia 25/02/2011 - 15h30 - Distrito do Socorro e Cidade Dutra

· Dia 25/02/2011 - 16h30 - Distrito de Parelheiros e Marsilac


Organização dos Grupos de Trabalho - 24 de fevereiro de 2011.

Nos dia 24 de fevereiro de 2011, foi convocada uma reunião entre o Dirigente de Ensino e representantes de professores de várias escolas. A reunião que participei contava com 25 professores (as).

Fomos informados que, devido o encontro dos educadores com o Secretário de Educação prevista para o dia 18 de março, deveríamos organizar um documento base contendo todas as propostas das 108 escolas dessa respectiva Diretoria. Para tanto, nessa data foi eleito um grupos de trabalho para tal finalidade.

Grupo eleito (comunicado nº 205 / 2011 ) para debater a Consolidação das propostas das escolas no dia 04.03.2001 ( das 8h30 às 12h, na sede da DER Sul 3) (A finalização das propostas ocorreu no dia 09.03.2011 – das 13:00h até as 20:00hs)

Distrito Grajaú:

  • Vanleuza Feitoza dos Santos – EE Juventina Marcondes. D. de Castro
  • João Antônio de Carvalho – EE Carlos de Moraes Andrade
  • Roberto Silva de Almeida – EE Marlene Ádua Fortunato
  • Silvana Teixeira dos Santos – EE Gerson de Moura

Distrito Capela do Socorro/Cidade Dutra:

  • Izilda Castellani do Amaral – EE itiro Muto
  • Walter Silva Souza – EE Clarice Seiko Ikeda Chagas
  • Jair da Silva Santos – EE José Vieira de Moraes
  • Claudemir Mazucheli Canhin – EE Giulio David Leone

Distrito Parelheiros/Marsilac:

  • Márcia de Oliveira Maia Prates – EE Recanto Campo Belo
  • Maria da Anunciação Souza Cunha – EE Cândido de Oliveira
  • Márcio Santana de Melo – EE Lucas Roschel Rasquinho
  • Miguel Arcanjo Malheiro Filho – EE Belkice Manhães Reis

Professores eleitos para debater a Consolidação das propostas do Polo Regional Sul. (Dia 11/03/11 – das 8h30 às 12h)

  • Distrito Grajaú – Vanleuza Feitoza dos Santos
  • Distrito Capela do Socorro/Cidade Dutra – Izilda Castellani do Amaral
  • Distrito Parelheiros/Marsilac – Márcia de Oliveira Maia Prates

Minhas cobranças ao Dirigente SUL 3 (24 de fevereiro de 2011.) :

Que ele se responsabilizasse em encaminhar para todas as direções um ofício convocando as escolas a debater suas propostas educacionais, pois várias professoras disseram que souberam da convocação para comparecer na D.E. na noite anterior sem ao menos discutir a pauta da convocação (as direções não estão liberando os HTPCs e /ou (dispensa de alunos) para a discussão das propostas). O Samuel se comprometeu na presença de 25 professores a encaminhar o Ofício. O referido dirigente saudou o secretário por estar proporcionando essa oportunidade para a categoria se manifestar. Argumentei que não queríamos fazer papel de palhaço, e que realmente queríamos que essas propostas fossem levadas a sério e encaminhadas a Secretária de Educação.

Resultados:

Texto Sistematizado:

Propostas Política Educacional - Sul 3 (Parelheiros, Cidade Dutra e Grajaú)


Propostas das escolas: Foi votado pelo grupo de trabalho que no texto final seria levado em consideração as propostas mais avançadas para nossa categoria, e que todas as propostas seriam anexada ao texto final e protocolado no dia da Reunião com o Secretário. Fiz o pedido de cópias das propostas para a D.E. Sul 3, mas infelizmente não consegui todas as cópias, portanto consegui protocolar junto ao Secretário (em mãos) apenas as propostas fornecidas disponíveis abaixo:


Reunião com o secretário 18.03.2011.

A reunião com o secretário seguiu os trâmites das anteriores.

O secretário Herman Voorwald fez a abertura reafirmando seu discurso de que pretende “melhorar a relação com os professores, que aposta no envolvimento das pessoas e que sem esse envolvimento é impossível que a educação vá para frente.”, etc, etc.
No entanto não entrou em nada concreto, que tenha a ver com o nosso dissídio, condições de trabalho, número de alunos por turma, fim das categorias no caso do OFA’s... condições estas fundamentais para o envolvimento dos professores, dito tão necessário.

Limitou-se a dizer que fará outras reuniões como essa pelos 14 pólos no estado para ouvir e depois tomar decisões.

Texto Apresentado:

Propostas Educacionais - Documento oficial encontro professores - Zona SUL São Paulo - sul 1, sul 2 sul 3 e Centrosul

Apresentação para a Plenária:

Propostas Educacionais - Zona SUL São Paulo - sul 1, sul 2 sul 3 e cenro sul - final


Leia abaixo dois relatórios referentes a essas audiências.

Reunião em São Caetano:

http://apeoesp.blogspot.com/2011/03/informe-da-reuniao-dos-professores-com.html#more

Reunião em São Paulo – Capital - Zona Sul.

http://educacadoresemluta.blogspot.com/2011/03/reuniao-com-secretario-da-educacao.html

No Final da audiência (São Paulo – Capital - Zona Sul ) fiz uma solicitação à mesa para que protocolassem nossas propostas educacionais, o Secretário se recusou a protocolar, (ficando com as propostas – já publicadas acima) mas exigi que o Dirigente Samuel assim o fizesse em nome do Governo. Propostas protocoladas!

Veja abaixo o Protocolo.

Protocolo Secretário


Plano de Carreira:

Conforme o Comunicado nº 300 / 2011 fomos convocados (REPRESENTANTES eleitos nas U.Es. ) para discutirmos um DOCUMENTO ÚNICO da Diretoria de Ensino sobre as propostas de reestruturação do Estatuto do Magistério Paulista e dos Planos de Carreira, Vencimentos e Salários dos integrantes dos Quadros do Magistério e de Apoio Escolar da Secretaria da Educação, já debatido nas nossas respectivas Escolas.

Foi apresentado um cronograma para nortear os trabalham:

Assim:

Até 18 de março → Professores e Funcionários: discussão em nível de Unidade Escolar e escolha do representante;

Dia 22 de março →DIRETORES: discussão e consolidação do documento para a classe de Diretores de Escola na sede das DER SUL 3 – Horário: das 8:00 às 13:00;

Dia 23 de março → PROFESSORES: consolidação de documento pelos representantes de cada Escola – Horário: das 8:00 às 13:00;

Dia 24 de março →FUNCIONÁRIOS: consolidação de documento pelos representantes de cada Escola – Horário: das 8:00 às 13:00.

Dia 23 de março → PROFESSORES: consolidação de documento pelos representantes de cada Escola – Horário: das 8:00 às 13:00;


Propostas Plano de Carreira das escolas:

PLANO DE CARREIRA E.E PROF° ADRIÃO BERNARDES

Propostas Educacionais e Plano de Carreira E.E. Profº Giulio David Leone

Plano de Carreira E.E. Profº Gerson Moura Muzel

Plano de Carreira E.E. Levi Carneiro

Plano de Carreira E.E. Dr. Aniz Badra

Obs: Estou aguardando que os colegas que estiveram presentes na Reunião envie-me suas propostas para publicação nesse espaço.

Aguardo também o recebimento do DOCUMENTO ÚNICO debatido nessa data pela mesa organizadora:

Cabe salientar que tal documento será ainda unificado no Pólo das Diretorias de Ensino da Região: SUL 1 – SUL 2 – SUL 3 – CENTRO SUL. Cujo documento também será publicado nesse espaço.

Profº Claudemir Mazucheli.