segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Governo Federal privatiza rodovias e petróleo!

Cai por terra a tese de que apenas o PSDB é o maior partido privatizante da história desse país. Temos visto o governo do PT realizando as maiores privatizações de nossa história como se isso fosse a prática mais natural, mais legítima e mais inevitável do planeta. É claro que o governo do PT está usando outras palavras para privatizar. Ao invés de “privatização”, o governo fala que se trata de uma “concessão pública para o setor privado”. Ora, no caso das rodovias, as concessões são de trinta anos, nem um minutinho a menos, para as empresas privadas cobrarem pedágios caros, aumentando o custo das mercadorias que chegarão mais caras na mesa da população trabalhadora e depois, ao final dos trinta anos, é feita a revisão da concessão. 
No caso do petróleo, está prestes a ser leiloado, para a iniciativa privada, um dos maiores poços descoberto em mares brasileiros, o leilão do Campo de Libra, em Santos, uma entrega literal de nossas riquezas. Enfim, em 2014, o governo do PT vai falar o quê, para se diferenciar dos tucanos? Difícil ter argumentos, não é verdade? Na prática, esses dois blocos políticos governam alegremente e sem críticas para o capitalismo.
Por: Gílber Martins Duarte – Socialista Livre – Conselheiro do Sind-UTE / MG e diretor da subsede do Sind-UTE em Uberlândia - Professor da Rede Estadual de Minas Gerais – Doutorando em Análise do Discurso/UFU - Membro da CSP-CONLUTAS.

Suape fora da lei


Heitor Scalambrini Costa
Coordenação do Fórum Suape e professor da UFPE

Para quem acompanha o modelo de desenvolvimento industrial predatório, adotado em Pernambuco, que tem na empresa que administra o Complexo Industrial Portuário de Suape seu símbolo maior, não se surpreendeu com a multa a ela aplicada pela Agência de Meio Ambiente – CPRH em razão do impacto ambiental que vem causando (JC 10/9), em particular com as obras de dragagem e derrocagem do porto pela empresa holandesa Van Oold.
São tantos os desmandos, o não cumprimento de leis, as injustiças praticadas pela empresa Suape ao longo dos últimos anos contra o meio ambiente e as populações locais, que não daria nestas parcas linhas descrevê-los.
O mais gritante desapego à lei são os anos e anos (mais de 10 anos) de descumprimento da aplicação das compensações ambientais impostas para que os desmatamentos dos mangues, restingas e mata atlântica ocorressem naquele território. Os inúmeros Termos de Ajustes de Conduta assinados com o Ministério Público foram sistematicamente desrespeitados pela empresa Suape. Em janeiro de 2012, a empresa publicou como matéria paga nos três jornais de grande circulação do Estado informe publicitário anunciando que o passivo ambiental daquela área tinha sido zerado. Até hoje, os moradores se perguntam onde foram realizadas as intervenções anunciadas com grande pompa? E o Ministério Público, que não se posicionou sobre o pedido de informação para que Suape apontasse em que locais teriam sido efetuadas aquelas intervenções?
Outra questão que indigna a todos os de boa vontade é a truculência com que é tratada a população local (pescadores, agricultores familiares, trabalhadores) que sistematicamente sofrem violências contra seus direitos mais elementares. É sempre bom relembrar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, passou a incorporar o direito à moradia adequada como um dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente como universais, e que lamentavelmente não é acatada por quem se diz proprietária da área, e que tem deveres em relação a seus moradores. Um exemplo a ser citado, que tem a ver com o direito a ir e vir, diz respeito aos moradores da Ilha de Tatuoca, que agora, para entrar e saír de onde vivem há décadas (mesmo antes da existência da empresa), receberam uma carteirinha de identificação da empresa Suape. Sem falar da verdadeira “milícia” (como chamam os moradores), que foi criada e é comandada pela Diretoria de Gestão Fundiária e Patrimônio da empresa, que infernizam e tornam a vida dos que ali moram insuportável.
O mais recente episódio é à matéria jornalística do JC de 12/9 último, dois dias após a mídia pernambucana e nacional divulgar a multa de 2,5 milhões de reais aplicada pela CPRH em razão das nocivas consequências ambientais provocadas pelas obras realizadas no Porto de Suape.
A reportagem “Posseiros de Suape são indenizados” dava conta de que 600 famílias oriundas de 5 engenhos, numa área de 670 ha, seriam indenizadas (valor médio de R$ 58 mil reais por família) com recursos repassados pela CPRH à empresa Suape. Dinheiro esse na realidade, recebido da Refinaria Abreu e Lima, e pago como parte da compensação ambiental. Além do escândalo no valor das indenizações (o ha em Suape vale hoje em torno de 500 mil reais), o mais grave, caso esta informação seja confirmada, é que recursos advindos de compensação ambiental são expressamente proibidos pela Lei Federal nº 9.985, de 18/07/2000, e pela Resolução nº 371, de 05/04/2006, do CONAMA, de serem usados para pagamento de indenizações. Então como Suape utilizará destes recursos nas indenizações?
É chegada a hora da sociedade pernambucana ter mais informações sobre o que esta acontecendo naquele território, e não somente receber “propaganda chapa branca” sobre geração de renda e de empregos. A “caixa preta” desta empresa pública tem que ser aberta, e a mídia têm um papel fundamental: o de informar os dois lados da questão. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

MUJERES POR LA ANARQUÍA

   
TEXTOS PARA DESCARGAR
TITULO
FORMATO
TITULO
FORMATO
Modelos de Identidad (De la revista Igualancia)
La Mujer y la Guerra (De Igualancia)
FEMINISMO Y ANARQUISMOPROSTITUCION
LA CÁRCEL Y LAS MUJERES
NOS DUELEN TODAS LAS MUERTES
ESCLAVAS ¿HASTA CUANDO?Tratamiento informativo de la violencia de género
El 8 de Marzo
Por el difícil camino de la autonomía
Guía ante los malos tratos a las mujeresLa anarquía

Elysium contra o “fim da história”¹

por Evandro Harry


Quando uma onda de protestos de massas e greves operárias tomaram conta do Egito e derrubaram o ditador Mubarak, no auge da Primavera Árabe, em fevereiro de 2011, a própria burguesia reconheceu, por meio de alguns de seus representantes, como intelectuais e jornalistas, que a teoria do fim da história estava questionada. Tais fatos impuseram tamanha reorientação ideológica de tão profundos e significativos que foram. Outros acontecimentos de importância histórica vieram, marcados pela maior crise capitalista que já existiu, e os defensores de que “não há mais classe operária”, “não há mais luta de classes” etc. precisaram mudar seu discurso. Elysium é indústria cultural, é Hollywood, é muito mais um filme de ação com ficção científica do que um filme de política, não forçaremos a barra, mas também não é só isso. A seu modo, ele também ocupa um lugar na psicologia das massas que ajuda a varrer o pó daquela fajuta teoria de “fim da história”.
O diretor Neil Blomkamp é um sul-africano branco que cresceu em meio ao grotesco e sanguinário regime de apartheid, sendo que tinha 15 anos quando Nelson Mandela foi eleito o primeiro presidente negro do país, em 1994. A julgar pelo seu presente, foi um jovem impactado pela esquerda com todo o processo. Seu filme anterior, Distrito 9 (de 2009), faz uma metáfora justamente sobre oapartheid, num contexto futurista, substituindo os negros por alienígenas. A metáfora da vez é sobre a luta de classes, mas agora sem substituição de personagens. Blomkamp coloca nas telas de todo o mundo o mais clássico operário, metalúrgico, de macacão azul e que aperta parafusos, como o herói da sua história. Os vilões também não podiam ser mais clássicos: empresários gananciosos, governantes corruptos, os ricos, em uma palavra, a burguesia. Comparado com clássicos do seu gênero, como Mad Max (1979), Exterminador do futuro (1984) e Matrix (1999), logo se vê que Elysium tem um contexto diferente.
Cenas como o acidente de trabalho sofrido pelo personagem principal, quando é coagido por seu supervisor de linha a arriscar a própria vida para não atrasar a produção, ilustram os acidentes que acontecem a cada 15 segundos em nosso mundo, sendo 5 mil mortes do tipo por dia, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho). A precariedade dos hospitais públicos, a repressão policial e a forte pressão social para que trabalhadores busquem no crime formas mais viáveis de aproveitar a vida são outros exemplos do que o Blomkamp queria dizer quando respondeu a jornalistas: "Todo mundo quer me perguntar ultimamente sobre as minhas previsões para o futuro"..."Não, não, não. Este não é ficção científica. Este é hoje. Este é agora"².
É verdade que no filme, o personagem principal, apesar de trabalhar na fábrica central do sistema, não age com consciência ou interesse de classe. Apesar disso, também vemos que o que move o segundo personagem (algo como um crime organizado) é uma busca para que todos sejam reconhecidos como cidadãos, desfrutando então dos avanços dos meios de produção, para acabar com as doenças e a miséria. Talvez, na metáfora a estratégia que prima, se assim podemos dizer, seja mais para a guerrilha, mas isso é outra discussão. Uma pena que, aparentemente, Neil Blomkamp não conheça ideias como as de Trotsky, quando o mesmo diz “O proletariado produz armas, transporta-as, constrói os arsenais em são depositadas, defende esses arsenais contra si mesmo, serve no exército e cria todo o equipamento desse último. Não são fechaduras nem muros que separam as armas do proletariado, mas o hábito da submissão, a hipnose da dominação de classe... (Aonde vai a França?), para aguçar sua inspiração politizada. De qualquer forma, Elysium varre a poeira de fim da história porque, mesmo sem ser essa a intenção de Neil Blomkamp, mostra como o poder dos que exploram vem do trabalho dos que produzem. E mesmo que o desfecho por ele proposto seja questionável, sua lógica de recolocar a dinâmica da luta de classes como motor dos acontecimentos mais importantes da humanidade, num filme que será assistido por milhões de jovens em todo o mundo, merece uma saudação.

¹Teoria que vem do século XIX, resgatada e revigorada pelo norteamericano Francis Fukuyama, em 1992. Segundo ele, após a queda do Muro de Berlim (1989), com a “derrota do socialismo real”, a humanidade haveria chegado ao máximo de sua evolução, que seria a democracia liberal. Com isso, negava a necessidade histórica dos trabalhadores organizados tomarem o poder de modo revolucionário e reorganizarem a sociedade sob novas bases materiais para libertar a humanidade das contradições do capitalismo.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Água em Marte: rover Curiosity da NASA descobre uma enxurrada de evidências


O rover Curiosity investigou uma área em Marte chamado Hottah, o que parece ser parte de um antigo leito de rio.
Água, água em todo o lugar e uma parte serve para beber.

Essa é a imagem de um Marte antigo que emergiu durante os últimos meses graças às descobertas feitas pelo rover Curiosity da NASA, que vem explorando o Planeta Vermelho desde que tocou o seu solo no interior da Cratera Gale em Agosto de 2012.

O anúncio sempre apareceu de forma desconectada, mas apresentados de forma conjunta, recentemente no European Planetary Science Congress, eles fornecem evidências cruciais de que Marte um planeta bem molhado no seu passado distante.

Durante muitas sessões na conferência, que aconteceu de 8 a 13 de Setembro em Londres, os cientistas apresentaram detalhes das mais excitantes descobertas realizadas pelo rover, feitas antes de se iniciar a longa jornada em direção ao Monte Sharp em Julho de 2013.

E as palavras que mais foram ouvidas das bocas dos pesquisadores, foram hidrogênio, rochas hidratadas e água, especialmente a palavra água.

“Nós sabemos que em Marte existiu o que nós interpretamos como sendo um ambiente habitável, onde a água era boa suficiente para se beber”, disse Melissa Rice, do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena depois da apresentação dos resultados de imageamento feitos com o instrumento chamado de Mastcam do Curiosity.

Ela falou sobre rochas que o Curiosity estudou no começo de 2013, encontrando evidências de que o antigo planeta Marte poderia ter suportado a vida microbiana.

“Nós sabemos que nós tínhamos um ambiente habitável inicial quando essas rochas se formaram, e então algum tempo depois – nós não sabemos quando – essas rochas tinham água fluindo através delas, através de suas fraturas, deixando assim sulfato de cálcio para traz”, disse Rice.

“Nós não sabemos se essa era teria sido também habitável, mas isso nos diz que existiram no mínimo dois grandes estágios úmidos em Marte”.
Esta imagem da câmera de mastro (Mastcam) no rover Curiosity da NASA mostra camadas inclinadas conhecidas como "cross-bedding" em um afloramento chamado "Shaler" numa escala de algumas dezenas de metros, ou decímetros (1 decímetro é de cerca de 4 polegadas).
Uma das rochas mencionadas por Rice foi um lamito que o rover Curiosity perfurou.

Dentro dela os pesquisadores encontraram minerais de argila, o que significa que eles foram formados ou sofreram uma substancial alteração pela água em Marte.

Posteriormente, essa água tornou-se neutra e benigna.

Essa é a grande questão com relação a habitabilidade, os primos menores e mais velhos do Curiosity, os rovers Spirit e Opportunity da NASA, encontraram evidências de um antigo planeta Marte úmido depois que tocaram o solo em 2004, mas a maior parte dessa água era provavelmente extremamente ácida.

“É espetacular que nós encontramos um lamito”, disse o apresentador Aileen Yingst, um membro da equipe de ciência do rover Curiosity do Planetary Science Institute em Tucson no Arizona.

“Lamitos significam que você tem grãos bem finos dentro da rocha – significando que esses grãos se depositaram vagarosamente”.

“Na Terra, isso normalmente significa que isso precisa acontecer devido a água ou o vento. E nós pensamos que isso provavelmente aconteceu devido a água”.

Os pesquisadores pensam que o lamito se formou num lugar onde a água era calma, como um lago, talvez um lugar ideal para os micróbios sobreviverem e se reproduzirem.

“Se você é um micróbio que está tentando encontrar um lugar para viver, você não necessariamente que viver em uma água turbulenta, não é um bom lugar para você começar a crescer e se desenvolver”, disse Yingst. “A água de um lago calmo é um lugar melhor para se viver”.

Outra rocha que recebeu muita atenção na conferência foi a Tintina, um pequeno seixo que o Curiosity rolou sobre e quebrou.

O pequeno pedaço de rocha revelou um interior branco como neve, fortemente indicando a presença de minerais hidratados que se formaram quando a água fluiu através da Cratera Gale a bilhões de anos atrás.

A evidência mais forte do passado úmido de Marte veio da descoberta feita pelo rover Curiosity de veios de sulfato de cálcio – fissuras na superfície da rocha, que uma vez amostradas com um instrumento a laser, chamado de ChemCam, mostraram conter sulfato.

“Se você tem veios, então você tem água que tinha algum tipo de solução mineral de formação de rocha que foi dissolvida na água, transportada para algum outro lugar e então depositada novamente”.

“Assim, esse é apenas outro indicador que você teve uma atividade guiada pela água em Marte”, disse Yingst.

Uma dessas feições da superfície marciana, estudada pelo Curiosity enquanto ele esteve numa pequena depressão perto de seu local de pouso e chamada de Baía Yellowknife, é um afloramento que os pesquisadores chamaram de Shaler.

Shaler é um exemplo de rocha com estratificação cruzada, que compreende finas e inclinadas camadas de sedimentos.

Feições encontradas no afloramento Shaler são normalmente formadas pelos rios na Terra.

A água turbulenta cria dunas no leito do rio, que vagarosamente migra na direção da corrente.

O que o Curiosity tem visto são as partes remanescentes desse processo de migração, dizem os pesquisadores.

“O tamanho dos grãos ali são pequenos seixos e grãos de areia grossos, muito grandes para serem levantados e transportados pelo vento, assim, a única maneira de produzir essas duas é por meio do fluxo de água”, disse o apresentador Sanjeev Gupta, do Imperial College de Londres, um membro da equipe do Curiosity.

“E isso se parece exatamente com as feições que eu vi na Terra e que foram formadas por rios antigos”, adicionou Gupta.

“Assim, podemos dizer que esses afloramentos são uma evidência clara para sustentar o transporte via água e a migração da duna”.

“Quando elas são preservadas, elas estão registrando de minutos a horas de movimento, e elas tem sido preservadas por milhões a bilhões de anos”.

“O fluxo de água que produziu as dunas provavelmente ocorreu a bilhões de anos atrás”, disse Gupta.

Os cientistas ainda estão analisando as imagens feitas pelo Curiosity dos depósitos, um processo que pode levar meses ainda.

O Curiosity está agora embarcado numa longa jornada até o Monte Sharp, que se ergue a 5.5 km no céu marciano desde o centro da Cratera Gale.

O rover de 1 tonelada pode finalmente chegar na base da montanha no próximo mês de Maio ou Junho, afirma a equipe.

O Curiosity então escalará as partes mais baixas do Monte Sharp, estudando os muitos tipos de rochas.

“Quem sabe o que tem lá? Eu espero encontrar evidências para as paisagens antigas, e como elas mudaram, como o ambiente se desenvolveu”, disse Gupta.

Outro objetivo é analisar as rochas contendo minerais de argila no sopé do Monte Sharp e entender como elas se transformaram em rochas contendo minerais sulfatos.

“Nós queremos entender quais são os mecanismos para essas rochas se formarem”, disse Gupta.

“Esses minerais de argila se depositaram num lago? Ou diagênese, que é quando as rochas foram alteradas quando fluidos fluíram através delas e alteraram os minerais?”

O Monte Sharp tem sido o primeiro destino para o Curiosity desde antes do lançamento do rover em Novembro de 2011.

O cientistas da missão estão famintos para encontrar o que o rover irá descobrir ali.

“Eu acho que a porta está totalmente aberta e o melhor ainda está por vir”, disse Yingst.

“Julgando pelo material animador que encontramos até agora, as coisas só tendem a melhorar”.

Fonte: Space.com
Via: Cienctec

Fonte:http://goasa2013.blogspot.com.br

Asteroide matador é do Brasil!

Você enxerga a cratera de Araguainha nessa imagem feita por um satélite Landsat, da Nasa?

Olha só: nunca antes na história deste país se teve notícia de uma tragédia parecida. A maior extinção em massa de todos os tempos pode ter começado a partir de um impacto de asteroide no Mato Grosso, cerca de 254 milhões de anos atrás.
A hipótese foi levantada por um grupo internacional de pesquisadores liderado por Eric Tohver, da University of Western Australia, e rendeu a capa da revista Pesquisa Fapesp deste mês, em competente reportagem do meu chapa Marcos Pivetta.
O trabalho, feito em colaboração com geólogos da USP, investiga a cratera de Araguainha, a maior das cicatrizes deixadas por asteroide no nosso Brasilzão. Eles estimam que um objeto de cerca de 4 km se chocou contra o nosso planeta naquela região e iniciou a cadeia de eventos que levaria à mais severa extinção em massa da história da Terra, com perda de 96% das espécies marinhas e 70% das espécies vertebradas terrestres.
Esse episódio de matança indiscriminada, conhecido também como a Grande Matança, ou evento de extinção do Permiano-Triássico, deixou a que aconteceria mais tarde — e acabaria com os dinossauros — no chinelo.
O que é curioso é que a morte dos gigantes lagartos (ou avós das galinhas, como queiram), ocorrida 65 milhões de anos atrás, foi ocasionada por um asteroide bem maior, com pelo menos 10 km  de diâmetro. E, por incrível que pareça, foi menos severa do que a ocasionada pelo impacto de Araguainha, com um objeto menor.
Por quê? Ao que parece, a grande tragédia do impacto brasileiro foi ter acontecido num terreno com muito carbono orgânico armazenado. A pancada (que gerou a cratera que vemos hoje, com respeitáveis 40 km de diâmetro) liberou uma quantidade brutal de metano na atmosfera, causando um aquecimento global violento e quase instantâneo. Sem tempo para se adaptar, muitas espécies morreram, causando o colapso da cadeia alimentar.
Vale lembrar que a hipótese de que a extinção do Permiano-Triássico teria acontecido pelo impacto brasuca ainda é controversa. Até agora, o único episódio de morte maciça de espécies indubitavelmente ligado ao impacto de um pedregulho espacial, dos sete conhecidos, é mesmo o que acabou com a festa dos dinossauros.
De toda forma, o estudo é um lembrete que, quando um asteroide de grande porte cai por aqui, as coisas não costumam caminhar bem. Ignorar os assuntos espaciais é pedir para que algo assim aconteça de novo. Como dizia Arthur C. Clarke, “os dinossauros morreram porque não tinham um programa espacial”.

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ANDERSON, Perry. A crise da crise do marxismo
ANDERSON, Perry. Considerações sobre o Marxismo Ocidental
ANDERSON, Perry. O Brasil de Lula

BAKHTIN, M. Cultura popular na idade média e no renascimento
BAKHTIN, M. Epos e Romance in ‘Questões de literatura e de estética’
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem
BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato 

BARBOSA, W. Marxismo - história, política e método

BERMAN, Marshall. Tudo O Que é Solido Desmancha No Ar

BRETON; TROTSKI. Por uma arte revolucionária independente

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia

GRAMSCI, A. Escritos Políticos, vol. I
GRAMSCI, A. Escritos Políticos, vol. II
GRAMSCI, A. Escritos Políticos, vol. III
GRAMSCI, A. Escritos Políticos, vol. IV

GUÉRIN, D. Marxismo y socialismo libertário

HOBSBAWM, E. A era das revoluções
HOBSBAWM, E. A Era do Capital
HOBSBAWM, E. A produção em massa de tradições Europa, 1870 a 1914
HOBSBAWM, E. Bandidos (em espanhol)
HOBSBAWM, E. Ecos da Marselhesa - dois séculos reveem a revolução francesa
HOBSBAWM, E. Introdução. In A invenção das Tradições
HOBSBAWM, E. Mundos do Trabalho
HOBSBAWM, E. O declínio do Império do Ocidente. In ‘O novo século’
HOBSBAWM, E. Pessoas extraordinárias (apenas caps. 15 ao 18).
HOBSBAWM, E. Rebeldes primitivos
HOBSBAWM, E. Tempos Fraturados

KONDER, Leandro. Em Torno de Marx
KONDER, Leandro. O Que é Dialética?

LECOURT, Dominique. Marxism and Epistemology

LÊNIN, V. Cadernos Sobre a Dialética de Hegel
LÊNIN, V. Esquerdismo doença infantil do comunismo
LÊNIN, V. O Estado e a Revolução
LÊNIN, V. Últimos escritos (testamento político) & Diário das secretárias

LUKÁCS, G. Ensaios Sobre Literatura
LUKÁCS, G. Os Princípios Ontológicos Fundamentais de Marx
LUKÁCS, G. Socialismo e Democratização

LUXEMBURGO, Rosa. O Socialismo e as Igrejas

MARX, Karl. A guerra civil na França
MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política
MARX, Karl. Crítica da Filosofia do Direito de Hegel
MARX, Karl. Liberdade de Imprensa
MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista, Gotha
MARX, Karl. Manuscritos Econômico-Filosóficos
MARX, Karl. Miséria da filosofia
MARX, Karl. O 18 Brumário de Luis Bonaparte
MARX, Karl. O Capital - Crítica da Economia Política - Vol. I
MARX, Karl. O Capital - Tomo 1 (Os Economistas)
MARX, Karl. O Capital - Tomo 2 (Os Economistas)
MARX, Karl. Textos Filosóficos
MARX; ENGELS. A Ideologia Alemã
MARX; ENGELS. Manifesto Comunista
MARX; ENGELS. Sobre Literatura e Arte
MARX; ENGELS. Textos Sobre Educação e Ensino
MARX; ENGELS. Textos, vol. II

MÉSZÁROS, I. A Atualidade Histórica da Ofensiva Socialista
MÉSZÁROS, I. Para Além do Capital

PANNEKOEK, Anton. A revolução dos trabalhadores

STALLYBRASS, Peter. O Casaco de Marx

THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa, vol. I.
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria
THOMPSON, E. P. Agenda para una historia radical [em espanhol]
THOMPSON, E. P. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos
THOMPSON, E. P. Costumes em comum

TROTSKY, Leon. A História da Revolução Russa, vol. II
TROTSKY, Leon. A História da Revolução Russa, vol. III
TROTSKY, Leon. A revolução desfigurada
TROTSKY, Leon. A revolução traída

WILLIAMS, R. Base e superestrutura na teoria marxista
WILLIAMS, R. La politica del modernismo - Contra los nuevos conformistas
WILLIAMS, R. Marxismo y literatura
WILLIAMS, R. Palabras clave - Un vocabulario de la cultura y la sociedad

ZIZEK, Slavoj. Organos sin cuerpo - sobre Deleuze y consecuencias
ŽIŽEK, Slavoj (org). Um Mapa da Ideologia
ZIZEK, Slavoj. Bem-Vindo Ao Deserto Do Real!
ŽIŽEK, Slavoj. Como Ler Lacan

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GRAMSCI, A. Escritos Políticos, vol. I
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GUÉRIN, D. Marxismo y socialismo libertário

HOBSBAWM, E. A era das revoluções
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HOBSBAWM, E. A produção em massa de tradições Europa, 1870 a 1914
HOBSBAWM, E. Bandidos (em espanhol)
HOBSBAWM, E. Ecos da Marselhesa - dois séculos reveem a revolução francesa
HOBSBAWM, E. Introdução. In A invenção das Tradições
HOBSBAWM, E. Mundos do Trabalho
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HOBSBAWM, E. Pessoas extraordinárias (apenas caps. 15 ao 18).
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KONDER, Leandro. Em Torno de Marx
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LUKÁCS, G. Ensaios Sobre Literatura
LUKÁCS, G. Os Princípios Ontológicos Fundamentais de Marx
LUKÁCS, G. Socialismo e Democratização

LUXEMBURGO, Rosa. O Socialismo e as Igrejas

MARX, Karl. A guerra civil na França
MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política
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MÉSZÁROS, I. A Atualidade Histórica da Ofensiva Socialista
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PANNEKOEK, Anton. A revolução dos trabalhadores

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THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa, vol. I.
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria
THOMPSON, E. P. Agenda para una historia radical [em espanhol]
THOMPSON, E. P. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos
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TROTSKY, Leon. A História da Revolução Russa, vol. II
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WILLIAMS, R. Base e superestrutura na teoria marxista
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ZIZEK, Slavoj. Organos sin cuerpo - sobre Deleuze y consecuencias
ŽIŽEK, Slavoj (org). Um Mapa da Ideologia
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domingo, 22 de setembro de 2013

Manifesto de Apoio às Ocupações do Grajaú e de Repúdio à Violência Policial contra os Trabalhadores e Trabalhadoras em Luta por Moradia.

Carta aberta aos  intelectuais de esquerda que apoiam a luta das ocupações no extremo sul.

Desde junho estamos vivendo um momento de transformações nas formas de luta no Grajaú e outras regiões do Extremo Sul da cidade de São Paulo. Muitas áreas ociosas foram ocupadas para pressionar os governos na tentativa de acelerar o cumprimento das promessas referente as políticas habitacionais. Como era esperado , nas ultimas semanas a repressão contra os lutadores se intensificou.( Ver em:  http://redeextremosul.wordpress.com/),  militantes  foram arbitrariamente presos, mulheres e crianças foram agredidas pelo aparato policial (Prefeitura e Estado). Hoje temos centenas de famílias desalojadas.
Diante dessa barbárie criamos frentes de luta.  Estamos solicitando apoio de Sindicatos, movimentos sociais, grupos de cultura, universidades entre outros repúdiando à Violência Policial  contra periferia em luta. 
O professor Paulo Arantes (FFLCH USP) está nos ajudando a recolher assinaturas para um manifesto de intelectuais de esquerda que apoiam a luta das ocupações no extremo sul.
Agradecemos o apoio!

Prof. Claudemir Mazucheli
Rede de Comunidade Extremo Sul.

Segue o texto e assinaturas que temos até agora, se puder mandar a outros camaradas, agradecemos muito.

Manifesto de Apoio às Ocupações do Grajaú e de Repúdio à Violência Policial contra os Trabalhadores e Trabalhadoras em Luta por Moradia.

A falta de moradias e a precariedade das condições de habitação de grande parte da população pobre de São Paulo sempre foi um problema social grave, e tem piorado nos últimos anos. Por meio da ação de grandes empreiteiras e imobiliárias, respaldadas e incentivadas pelo Estado em âmbito municipal, estadual e federal, regiões que abrigam uma importante parcela da população trabalhadora da cidade passaram a ser objeto de violenta especulação imobiliária. O distrito do Grajaú, que concentra mais de 1 milhão de pessoas, tem sido varrido por uma onda de despejos em massa. Via de regra, às famílias atingidas é oferecida uma indenização pífia ou o auxílio-aluguel, desencadeando um brutal aumento do déficit habitacional, do preço dos aluguéis, bem como do custo de vida na região de uma maneira geral.
Em resposta a esse quadro desesperador, sobretudo nos últimos dois meses dezenas de terrenos abandonados foram ocupados de maneira espontânea pela população pobre do extremo sul de São Paulo. Em muitos casos, em meio a um processo intenso de organização, os ocupantes se engajaram em viabilizar um projeto habitacional nas áreas ocupadas, buscando garantir não apenas a construção de moradias, mas também a preservação ambiental, e a criação de equipamentos públicos e de áreas coletivas.
Diversos esforços foram feitos no sentido de discutir esses projetos com a administração do Prefeito Fernando Haddad, que reiteradamente negou a possibilidade de diálogo. Além disso, por diversas vezes se afirmou publicamente que os ocupantes são oportunistas, que supostamente querem “furar” as irreais “filas de espera” da COHAB e da Secretaria Municipal de Habitação. Além disso, foi dito categoricamente por membros da gestão Haddad que todos os terrenos públicos serão reintegrados, e que inclusive iriam pressionar os proprietários dos terrenos privados a solicitar a reintegração de posse na justiça.
A intransigência e a truculência da atual gestão municipal chegou a um ponto extremo no dia 16 de setembro, quando, sem qualquer aviso prévio e sem ordem judicial, o Prefeito Fernando Haddad e a Subprefeita da Capela do Socorro, Cleide Pandolfi, mobilizaram a Tropa de Choque da Polícia Militar, bem como efetivos da Guarda Civil Metropolitana e da Guarda Ambiental para despejar violentamente os moradores do Jardim da União, que ocupavam um imenso terreno abandonado, de propriedade da Prefeitura de São Paulo. Bombas de gás lacrimogêneo, sprays de pimenta, balas de borracha e cassetetes foram empregados contra crianças, idosos, gestantes, pais e mães de família que já haviam se comprometido a desocupar a área pacificamente. Móveis, geladeiras, fogões e diversos outros pertences dessas famílias foram destruídos e extraviados, celulares e câmeras filmadoras foram roubados, pessoas foram detidas... Uma violência desmedida e inaceitável objetivando dar cabo a uma reivindicação legítima e necessária.
A questão habitacional do Grajaú não será resolvida com repressão policial, e nem com intransigência, desqualificação e medidas paliativas. Reivindicamos a abertura de uma real negociação entre as famílias ocupantes e o Prefeito Fernando Haddad, para que se viabilize a implementação de programas habitacionais nos terrenos ocupados. E repudiamos o emprego de violência contra as famílias em luta, como ocorreu no trágico dia 16 de setembro. Todo Apoio à Ocupação Jardim da União, e às demais ocupações do Grajaú! Abaixo a Repressão contra a população em luta por moradia!

Paulo Arantes - FFLCH USP
Otília Beatriz Fiori Arantes - FAU-USP
Boaventura de Sousa Santos, Universidade de Coimbra
Maria Rita Kehl. psicanalista, SP
Roberto Leher - UFRJ
Lincoln Secco - USP
Ivana Jinkings, editora, SP
Caio N. de Toledo. - Unicamp
João Bernardo, escritor
Luiz Bernardo Pericás , USP  
Yanina Stasevskas, psicanalista, SP
Clarisse Chiappini Castilhos, economista, Porto Alegre
Lorene Figueiredo, UFF
Elie Ghanem – FEUSP
Rubens Barbosa Camargo – FEUSP
Hamilton Octávio – PUC-SP
Isabel Loureiro – UNESP
Amarílio Ferreira Junior – professor -Ufscar
Marisa Bittar- Ufscar
Marcos Barbosa de Oliveira – FEUSP
 
Novas
Ricardo Antunes – UNICAMP
Marcus Orione, Professor da Faculdade de Direito – USP

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Homenagem a Paulo Freire



Educar para Transformar "Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."  - Paulo Freire

Os atlas digitais para o ensino de cartografiacurso de redação


Saudações a todos os colegas que estão procurando a capacitação contínua em cartografia. 
Neste post vamos continuar a discutir sobre o uso da cartografia na explicação do espaço geográfico. Apresentaremos o Atlas Digital como ferramenta viável e eficaz para a explicação dos lugares, para isso, enfocaremos, principalmente, o papel do educador e as alternativas pagas e gratuitas de alguns aplicativos. Espero que gostem da postagem...curso de redação



BIBLIOGRAFIA E SITES CONSULTADOS
 CAMARGO, C. P. O mundo cabe na tela do seu computador. Disponível em: http://www.baixaki.com.br/download/marble.htm, Acesso em: novembro de 2011   
CIRIACO, Douglas. Obtenha dados do planeta Terra em um verdadeiro atlas geográfico em formato de mapa dinâmico. Disponível em: http://www.baixaki.com.br/download/statplanet.htm. Acessado em: novembro de 2011. 
IBGE, Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística. 
ESTATCART - Sistema de Recuperação de Informações Georreferenciadas. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/lojavirtual/fichatecnica.php?codigoproduto=7182. Acesso em: novembro 2011a. 
______. Atlas Geográfico Escolar IBGE. . Disponível em: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/index.shtm. Acesso em: novembro 2011b. 
LONGGAME. 3D World Map. Disponivel em: http://www.longgame.com/. Acesso em: novembro de 2011. 
MELHORAMENTOS, Atlas geográfico melhoramentos (Brasil). São Paulo: Melhoramentos, 2002. 
PASSINI, E. Y. Alfabetização cartográfica. In: PASSINI, E. Y; PASSINI, R,; 
MALYSZ, S. T., (org) Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007, p. 143-155 PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Disponível em: http://www.pnud.org.br/atlas/oque/index.php. Acesso em: novembro de 2011. 
SACMEQ. Southern and Eastern Africa Consortium for Monitoring Educational Quality. StatPlanet. Disponível em: http://www.sacmeq.org/statplanet/download.html. Acessado em: novembro de 2011.curso de redação

Obra completa de Paulo Freire grátis para download

Acervo digital disponibiliza toda a obra de Paulo Freire. Estão disponíveis para download gratuito vídeos de aulas, conferências, palestras, entrevistas, artigos e livros do educador
Obra de Paulo Freire está disponível na internet. (Foto: Reprodução)
O Centro de Referência Paulo Freire, dedicado a preservar e divulgar a memória e o legado do educador, disponibilizavídeos das aulas, conferências, palestras e entrevistas que ele deu em vida. A proposta tem como objetivo aumentar o acesso de pessoas interessadas na vida, obra e legado de Paulo Freire.
Para os interessados em aprofundar os ensinamentos freirianos, o Centro de Referência também disponibiliza artigos elivros que podem ser baixados gratuitamente.

Educação como liberdade

Internacionalmente respeitado, os livros do educador foram traduzidos em mais de 20 línguas. No Brasil, tornou-se um clássico, obrigatório para qualquer estudante de pedagogia ou pesquisador em educação. Detentor de pelo menos 40 títulos honoris causa (concedidos por universidades a pessoas consideradas notáveis), Freire recebeu prêmios como Educação para a Paz (Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (Organização dos Estados Americanos, 1992).
“Defendo a educação desocultadora de verdades. Educando e educadores funcionando como sujeitos para desvendar o mundo”, dizia Freire. A educação como prática da liberdade, defendida por ele, enxerga o educando como sujeito da história, tendo o diálogo e a troca como traço essencial no desenvolvimento da consciência crítica.
Clique aqui para acessar o acervo Paulo Freire
Leia matérias da edição especial sobre Paulo Freire na Fórum 50:

Paulo Freire: o andarilho da utopia

O pensador do século XXI

A prática da liberdade

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Ruralista: você não nos alimenta e não nos representa!

Em três minutos é possível perceber momentos históricos importantes como a formação e dissolução dos países e as guerras mundiais

Várias fronteiras surgiram e caíram ao longo da história da humanidade. Em especial na Europa, continente de pequena extensão territorial e grande variedade de povos, nações e disputas por interesses diversos.
Parte dessa história pode ser conferida no vídeo abaixo, feito pelo Centennia Historical Atlas, que mostra todas as mudanças geopolíticas que aconteceram no continente desde o ano 1000 até os dias atuais. A peça não traz uma linha do tempo, mostrando em que ano os fatos aconteceram, mas, mesmo para quem não tem um grande conhecimento da história européia, é possível perceber alguns momentos importantes.



Chamam a atenção, por exemplo, a expulsão dos  muçulmanos da Espanha entre os séculos XV e XVI (os primeiros 30s de vídeo); as unificações da Itália e da Alemanha no final do século XIX (por volta dos 2min45s de vídeo); a eclosão da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, com as consequentes mudanças bruscas no território alemão (a partir dos 2min50s); e a desintegração da Iugoslávia na década de 1990 (últimos 15s de vídeo).
Assista ao vídeo e descubra como pode ser efêmera uma linha que divide dois países.