sábado, 7 de novembro de 2009

Resolução SE Nº 80/2009


Dispõe sobre a definição de perfis de competências e habilidades requeridos para professores da rede pública estadual e bibliografia para exames e concursos, e dá providências correlatas
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou o Comitê Gestor de elaboração de provas, de que trata a Resolução SE 69/2009, e considerando a necessidade:
- de explicitação dos perfis de competências e habilidades desejáveis aos professores da rede pública estadual;
- de orientação dos processos de concursos públicos e de ações de formação continuada segundo tais perfis, resolve:
Artigo 1º - Aprova-se o Anexo que integra esta resolução com a indicação dos perfis de habilidades e competências requeridos de Professores PEB-I, PEB-II e de Educação Especial, bem como da bibliografia básica.
Artigo 2º - Os perfis de habilidades e competências, bem como a bibliografia básica indicada, serão requeridos na primeira etapa do concurso público para provimento de cargos de Professor Educação Básica II, para seleção de docentes temporários e para progressão na carreira.
Parágrafo único - Para as ações de formação continuada desenvolvidas no âmbito da Secretaria da Educação serão observados os mesmos perfis e bibliografia constantes do Anexo que integra esta resolução.
Artigo 3º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Exames e Concursos de ProfessoresPEB I / PEB II / Educação EspecialPerfis Profissionais -Outubro - 2009

PERFIL DOS PROFESSORES PEB-I
Competências Técnicas Gerais
1. Compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos considerando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
2. Ser proficiente no uso da língua portuguesa em todas as situações sociais, atividades e tarefas relevantes para o exercício profissional.
3. Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais) objetos da atividade docente.
4. Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
5. Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos, ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
6. Avaliar a eficiência de situações didáticas para a aprendizagem dos estudantes, envolvendo diferentes conhecimentos presentes no currículo escolar.
7. Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as propostas de trabalho.
8. Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que necessitam mudanças.
9. Dominar os conteúdos relacionados aos temas sociais urgentes (saúde, sustentabilidade ambiental etc.) objetos da atividade docente e informar-se sobre os principais acontecimentos da atualidade que provocam impactos sociais, políticos e ambientais reconhecendo a si mesmo como agente social e formador de opinião no âmbito de sua atuação profissional.
10. Pautar decisões e escolhas pedagógicas por princípios éticos democráticos de modo a não reproduzir discriminações e injustiças.

Bibliografia para PEB I
1. CURTO, Lluís Maruny; MORILLO, Maribel M. & TEIXIDÓ, Manuel M. Escrever e ler - Volume I e II. Porto Alegre. Artmed, 2000.
2. DOLZ , J. e SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita. Elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In “Gêneros Orais e escritos na escola”. Campinas(SP): Mercado de Letras; 2004.
3. ECHEVERRÍA, M. P. P.; POZO, J. I. Aprender a resolver problemas e resolver problemas para aprender. In: POZO, J. I. (Org.). A solução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
4. FERREIRO, Emília. Com todas as letras. São Paulo: Editora Cortez,1996.
5. __________. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo:Editora Cortez,1996.
6. _________. Cultura escrita e educação: conversas de Emilia Ferreiro com José Antonio Castorina, Daniel Goldin e Rosa MariaTorres. Porto Alegre: Artmed, 2001.
7. FIORIN, J. L. In: Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática; 2006.
8. GERALDI, J. W. Linguagem e Ensino. Exercícios de militância e divulgação. Campinas (SP): ALB - Mercado de Letras, 1996.
9. LATAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. SP, Summus, 1992
10. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessário. Porto Alegre. Artmed. 2002
11. LERNER, D. e SADOVSKY, P. O sistema de numeração: um problema didático. In: PARRA, Cecília; SAIZ Irmã; [et al] (Org.). Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Tradução por Juan Acuña Llorens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 73-155.
12. NEMIROVSKY, Myriam. O Ensino da Linguagem escrita. Artmed, 2002.
13. SCHNEUWLY, Bernard. Palavra e ficcionalização: Um caminho para o ensino da linguagem oral. In “Gêneros Orais e escritos na escola”. Campinas(SP): Mercado de Letras; 2004.
14. SMOLKA, Ana Luíza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita. Alfabetização como processo discursivo. São Paulo (SP): Cortez;Campinas (SP): Editora da Universidade Estadual de Campinas, 2003.
15. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.
16. TEBEROSKY, Ana, COLOMER, Teresa. Aprender a Ler e a Escrever - uma proposta construtivista. Porto Alegre Artmed. 2002.
17. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa - Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
18. VYGOTSKY. L.S. Formação social da mente. Martins Fontes. São Paulo. 2007.
19. WEISZ, Telma. O Diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002.
Documentos para PEB I
PROGRAMA LER E ESCREVER - Documentos disponibilizados no site do
Ler e Escrever
ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO ESTADO DE SÃO PAULO:LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA - CICLO IDOCUMENTOS OFICIAIS
Resolução SE Nº 86/2007 - Institui, para o ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever”, no Ciclo I das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental das Diretorias de Ensino da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo.
Resolução SEE Nº 96/2008 - Estende o Programa “Ler e Escrever”para as Escolas Estaduais de Ensino Fundamental do Interior.
LISTA DOS MATERIAIS DO LER E ESCREVER
• Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador - 1ª série - volume 1 e 2.•
Caderno de Planejamento e Avaliação do Professor Alfabetizador - 1ª série•
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas - 2ª série - volume 1 e 2•
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas - 3ª série - volume 1 e 2• Material do Professor -
Programa Intensivo no Ciclo (PIC) 3ª série - volume 1 e 2• Guia de Planejamento e Orientações Didáticas - 4ª série - volume único• Material do Professor --
Programa Intensivo no Ciclo (PIC)4ª série - volume 1, 2 e 3
BOLSA ALFABETIZAÇÃO
http://escolapublica.fde.sp.gov.br/
DECRETO Nº 51.627/2007 - Institui o Programa “Bolsa Formação - Escola Pública e Universidade”
Resolução SE Nº 90/2008 - Dispõe sobre a expansão e aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização.
Resolução SE Nº 91/2008 - Dispõe sobre constituição de equipe de gestão institucional para ampliação e aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização, no âmbito do Programa Bolsa Formação - Escola Pública e Universidade.
PERFIL DOS PROFESSORES PEB-II
Parte Geral Comum a Todas as ÁreasCultura Geral e Profissional
Uma cultura geral ampla favorece o desenvolvimento da sensibilidade, da imaginação, a possibilidade de produzir significados e interpretações do que se vive e de fazer conexões - o que, por sua vez, potencializa a qualidade da intervenção educativa.
Do modo como é entendida aqui, cultura geral inclui um amplo espectro de temáticas: familiaridade com as diferentes produções da cultura popular e erudita e da cultura de massas e atualização em relação às tendências de transformação do mundo contemporâneo.
A cultura profissional, por sua vez, refere-se àquilo que é próprio da atuação do professor no exercício da docência. Fazem parte desse âmbito temas relativos às tendências da educação e do papel do professor no mundo atual.
É necessário, também, que os cursos de formação ofereçam condições para que os futuros professores aprendam a usar tecnologias de informação e comunicação, cujo domínio é importante para a docência e para as demais dimensões da vida moderna.
Conhecimentos Sobre Crianças, Jovens e Adultos
A formação de professores deve assegurar o conhecimento dos aspectos físicos, cognitivos, afetivos e emocionais do desenvolvimento individual tanto de uma perspectiva científica quanto à relativa às representações culturais e às práticas sociais de diferentes grupos e classes sociais. Igualmente relevante é a compreensão das formas diversas pelas quais as diferentes culturas atribuem papéis sociais e características psíquicas a faixas etárias diversas.
A formação de professores deve assegurar a aquisição de conhecimentos sobre o desenvolvimento humano e sobre a forma como diferentes culturas caracterizam as diferentes faixas etárias e sobre as representações sociais e culturais dos diferentes períodos: infância, adolescência, juventude e vida adulta. Igualmente importante é o conhecimento sobre as peculiaridades dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
Para que possa compreender quem são seus alunos e identificar as necessidades de atenção, sejam relativas aos afetos e emoções, aos cuidados corporais, de nutrição e saúde, sejam relativas às aprendizagens escolares e de socialização, o professor precisa conhecer aspectos psicológicos que lhe permitam atuar nos processos de aprendizagem e socialização; ter conhecimento do desenvolvimento físico e dos processos de crescimento, assim como dos processos de aprendizagem dos diferentes conteúdos escolares em diferentes momentos do desenvolvimento cognitivo, das experiências institucionais e do universo cultural e social em que seus alunos se inserem. São esses conhecimentos que o ajudarão a lidar com a diversidade dos alunos e a trabalhar na perspectiva da escola inclusiva.
É importante que, independentemente da etapa da escolaridadeem que o futuro professor vai atuar, ele tenha uma visãoglobal sobre esta temática, aprofundando seus conhecimentossobre as especificidades da faixa etária e das práticas dos diferentesgrupos sociais com a qual vai trabalhar.Conhecimentos sobre a dimensão cultural, social, política eeconômica da educaçãoEste âmbito, bastante amplo, refere-se a conhecimentosrelativos à realidade social e política brasileira e a sua repercussãona educação, ao papel social do professor, à discussão dasleis relacionadas à infância, adolescência, educação e profissão,às questões da ética e da cidadania, às múltiplas expressõesculturais e às questões de poder associadas a todos esses temas.
Diz respeito, portanto, à necessária contextualização dosconteúdos, assim como o tratamento dos Temas Transversais -questões sociais atuais que permeiam a prática educativa comoética, meio ambiente, saúde, pluralidade cultural, trabalho,consumo e outras - seguem o mesmo princípio: o compromissoda educação básica com a formação para a cidadania e buscama mesma finalidade: possibilitar aos alunos a construção designificados e a necessária aprendizagem de participação social.Igualmente, políticas públicas da educação, dados estatísticos,quadro geral da situação da educação no país, relaçõesda educação com o trabalho, relações entre escola e sociedadesão informações essenciais para o conhecimento do sistemaeducativo e, ainda, a análise da escola como instituição - suaorganização, relações internas e externas - concepção de comunidadeescolar, gestão escolar democrática, Conselho Escolar eprojeto pedagógico da escola, entre outros.Conteúdos das áreas de conhecimento que são objeto deensinoIncluem-se aqui os conhecimentos das áreas que são objetode ensino em cada uma das diferentes etapas da educaçãobásica. O domínio desses conhecimentos é condição essencialpara a construção das competências profissionais apresentadasnestas diretrizes.
Nos cursos de formação para a educação infantil e sériesiniciais do ensino fundamental é preciso incluir uma visão inovadoraem relação ao tratamento dos conteúdos das áreas deconhecimento, dando a eles o destaque que merecem e superandoabordagens infantilizadas de sua apropriação pelo professor.Nos cursos de formação para as séries finais do EnsinoFundamental e Ensino Médio, a inovação exigida para aslicenciaturas é a identificação de procedimentos de seleção,organização e tratamento dos conteúdos, de forma diferenciadadaquelas utilizadas em cursos de bacharelado; nas licenciaturas,os conteúdos disciplinares específicos da área são eixos articuladoresdo currículo, que devem relacionar grande parte do saberpedagógico necessário ao exercício profissional e estar constantementereferidos ao ensino da disciplina para as faixas etáriase as etapas correspondentes da Educação Básica.Em ambas situações é importante ultrapassar os estritoslimites disciplinares, oferecendo uma formação mais amplana área de conhecimento, favorecendo o desenvolvimento depropostas de trabalho interdisciplinar, na Educação Básica.
São critérios de seleção de conteúdos, na formação de professorespara a Educação Básica, as potencialidades que eles têm nosentido de ampliar:
a) a visão da própria área de conhecimento que o professorem formação deve construir;
b) o domínio de conceitos e de procedimentos que o professorem formação trabalhará com seus alunos da educaçãobásica;
c) as conexões que ele deverá ser capaz de estabelecerentre conteúdos de sua área com as de outras áreas, possibilitandouma abordagem de contextos significativos.
São critérios de organização de conteúdos, as formas quepossibilitam:
a) ver cada objeto de estudo em articulação com outrosobjetos da mesma área ou da área afim;
b) romper com a concepção linear de organização dostemas, que impede o estabelecimento de relações, de analogiasetc.
Dado que a formação de base, no contexto atual da educaçãobrasileira, é muitas vezes insuficiente, será muitas vezesnecessária a oferta de unidades curriculares de complementaçãoe consolidação desses conhecimentos básicos. Isso não deve serfeito por meio de simples “aulas de revisão”, de modo simplificadoe sem o devido aprofundamento.Essa intervenção poderá ser concretizada por programasou ações especiais, em módulos ou etapas a serem oferecidosaos professores em formação. As Diretrizes e os Parâmetros CurricularesNacionais do Ensino Fundamental e do Ensino Médiodevem ser usados como balizadores de um diagnóstico a ser,necessariamente, realizado logo no início da formação.
Convém destacar a necessidade de contemplar na formaçãode professores conteúdos que permitam analisar valorese atitudes. Ou seja, não basta tratar conteúdos de naturezaconceitual e/ou procedimental. É imprescindível que o futuroprofessor desenvolva a compreensão da natureza de questõessociais, dos debates atuais sobre elas, alcance clareza sobreseu posicionamento pessoal e conhecimento de como trabalharcom os alunos.Conhecimento pedagógicoEste âmbito refere-se ao conhecimento de diferentes concepçõessobre temas próprios da docência, tais como, currículoe desenvolvimento curricular, transposição didática, contratodidático, planejamento, organização de tempo e espaço, gestãode classe, interação grupal, criação, realização e avaliação dassituações didáticas, avaliação de aprendizagens dos alunos,consideração de suas especificidades, trabalho diversificado,relação professor-aluno, análises de situações educativas e deensino complexas, entre outros.
São deste âmbito, também,as pesquisas dos processos de aprendizagem dos alunos e osprocedimentos para produção de conhecimento pedagógicopelo professor.Conhecimento advindo da experiênciaO que está designado aqui como conhecimento advindo daexperiência é, como o nome já diz, o conhecimento construído“na” e “pela” experiência. Na verdade, o que se pretende comeste âmbito é dar destaque à natureza e à forma com que esseconhecimento é constituído pelo sujeito. É um tipo de conhecimentoque não pode ser construído de outra forma senão naprática profissional e de modo algum pode ser substituído peloconhecimento “sobre” esta prática. Saber - e aprender - umconceito ou uma teoria é muito diferente de saber - e aprender- a exercer um trabalho. Trata-se, portanto, de aprender a “ser”professor.Perceber as diferentes dimensões do contexto, analisarcomo as situações se constituem e compreender como a atuaçãopode interferir nelas é um aprendizado permanente, namedida em que as questões são sempre singulares e novasrespostas precisam ser construídas. A competência profissionaldo professor é, justamente, sua capacidade de criar soluçõesapropriadas a cada uma das diferentes situações complexas esingulares que enfrenta.Assim, este âmbito de conhecimento está relacionadoàs práticas próprias da atividade de professor e às múltiplascompetências que as compõem e deve ser valorizado em simesmo. Entretanto, é preciso deixar claro que o conhecimentoexperiencial pode ser enriquecido quando articulado a umareflexão sistemática. Constrói-se, assim, em conexão com oconhecimento teórico, na medida em que é preciso usá-lo pararefletir sobre a experiência, interpretá-la, atribuir-lhe significado.Conhecimentos para o desenvolvimento profissionalA definição dos conhecimentos exigidos para o desenvolvimentoprofissional origina-se na identificação dos requisitosimpostos para a constituição das competências. Desse modo,além da formação específica relacionada às diferentes etapasda Educação Básica, requer a sua inserção no debate contemporâneomais amplo, que envolve tanto questões culturais, sociais,econômicas, como conhecimentos sobre o desenvolvimentohumano e sobre a própria docência.Competências do Professor - Parte GeralCompetências relativas aos fundamentos do processo educativo.
C.I - Compreender o processo de sociabilidade e de ensinoe aprendizagem na escola e nas suas relações com o contextono qual se inserem as instituições de ensino e atuar sobre ele.
H1 - Identificar as novas demandas que a sociedade doconhecimento está colocando para a educação escolar.
H2 - Identificar formas de atuação docente, possíveis deserem implementadas, considerando o contexto das políticas decurrículo da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, nasdimensões sala de aula, escola e diretoria.
C.II - Situar a escola pública no seu ambiente institucionale explicar as relações (hierarquias, articulações, obrigatoriedade,autonomia) que ela mantém com as diferentes instâncias dagestão pública, utilizando conceitos tais como:* sistema de ensino; sistema de ensino estadual e municipal;* âmbitos da gestão das políticas educacionais - nacional,estadual e municipal, MEC, Secretarias Estaduais e Municipais,Conselho Nacional de Educação;* legislação básica da educação: LDB, diretrizes curricularesnacionais, atos normativos da Secretaria de Estado da Educaçãode São Paulo e papel do Conselho Estadual de Educação de SP;* carreira do magistério - legislação e mudanças recentes.
H3 - Identificar a composição, os papéis e funções da equipede uma escola e as normas que devem reger as relações entre osprofissionais que nela trabalham.
H4 - Reconhecer principais leis e normas que regulamentama profissão de professor, sendo capaz de identificar as incumbênciasdo professor, tal como prescritas pelo Art. 13 da LDB, emsituações concretas que lhe são apresentadas.
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica doestabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo aproposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para osalunos de menor rendimento;
V -ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos,além de participar integralmente os períodos dedicados aoplanejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escolacom as famílias e a comunidade.
C.III - Reconhecer a importância de participação coletiva ecooperativa na elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliaçãodo projeto educativo e curricular da escola, identificando formaspositivas de atuação em diferentes contextos da prática profissional,além da sala de aula.
H5 - Diante de um problema de uma escola caracterizada,indicar os aspectos que merecem ser discutidos e trabalhadoscoletivamente pela equipe escolar.
H6 - Identificar os diferentes componentes do ProjetoPedagógico.
H7 - Escolher entre as justificativas apresentadas as quemais se adequam ao papel do professor na elaboração e/ouexecução desse Projeto.
C.IV - Promover uma prática educativa que leve em contaas características dos alunos e de seu meio social, seus temas enecessidades do mundo contemporâneo e os princípios, prioridadese objetivos do projeto educativo e curricular.H8 - Analisar os fatores socioeconômicos que afetam odesempenho do aluno na escola e identificar ações para trabalharcom esses impactos externos, seja no sentido de aproveitáloscomo enriquecimento dos conteúdos curriculares seja nosentido de atenuar eventuais efeitos negativos.
C.V - Compreender o significado e a importância do currículopara garantir que todos os alunos façam um percurso básicocomum e aprendam as competências e habilidades que têm odireito de aprender, sabendo identificar as diferenças entre o Currículo que é praticado (colocado em ação) na escola e as Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais.
H9 - Compreender as fases de desenvolvimento da criançae do jovem e associar e explicar como a escola e o professordevem agir para adequar o ensino e promover a aprendizagemem cada uma dessas etapas.
H10 - Caracterizar, explicar e exemplificar o que pode seruma parceria colaborativa dos pais com a escola, tendo em vistamelhorar a qualidade das aprendizagens dos alunos.Competências referentes ao domínio do conhecimentopedagógico
C.VI - Diante de informações gerais sobre a escola, a idadeda turma, a etapa (Fundamental ou Médio) e o ano (série), bemcomo sobre os recursos pedagógicos existentes e outras condiçõespertinentes da escola, propor situações de aprendizagemde sua disciplina, nas quais sejam explicitadas e explicadas:* o que o aluno deverá aprender com a situação proposta;* o conteúdo a ser ensinado;* o tempo de duração e sua distribuição;* as formas de agrupamento dos alunos nas atividadesprevistas;* a forma de apresentar e comunicar aos alunos os objetivosda situação;* as atividades de professor e aluno distribuídas no tempo,de modo a ficar claro o percurso a ser realizado para que aaprendizagem aconteça;* o tipo de acompanhamento que o professor deve fazerao longo do percurso;* as estratégias de avaliação e as possíveis estratégias derecuperação na hipótese de problemas de aprendizagem.
H11 - Identificar e justificar a importância dos organizadoresde situações de aprendizagem (competências e habilidadesque os alunos deverão constituir; conteúdos curricularesselecionados; atividades do aluno e do professor; avaliação erecuperação).
H12 - Reconhecer estratégias para gerenciar o tempo emsala de aula, nas seguintes situações, considerando a diversidadedos alunos, os objetivos das atividades propostas e ascaracterísticas dos próprios conteúdos:* Existência de alunos que aprendem mais depressa ealunos mais lentos;* Tempo insuficiente para dar conta do conteúdo previstono plano de trabalho (anual, bimestral, semanal);* Sugerir e explicar formas de agrupamento dos alunos,indicando as situações para as quais são adequadas.
H13 - Utilizar estratégias diversificadas de avaliação daaprendizagem e, a partir de seus resultados, reconhecer propostasde intervenção pedagógica, considerando o desenvolvimentode diferentes capacidades dos alunos;
H14 - Compreender o significado das avaliações externas -nacionais e internacionais - que vêm sendo aplicadas no Brasil ereconhecer alcances e limites do uso dos resultados que o paísvem apresentando nessas avaliações na última década.
H15 - Identificar as principais características do SARESPapós suas modificações de 2007.
H16 - Interpretar adequadamente o IDEB - como se constrói,para que serve, o que significa para a educação escolarbrasileira.Competências referentes ao conhecimento de processosde investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da práticapedagógicaC.VII - Demonstrar domínio de processos de ação einvestigação que possibilitem o aperfeiçoamento da práticapedagógica.H17 - Diante de situações-problema relativas às relaçõesinterpessoais que ocorrem na escola, identificar a origem doproblema e as possíveis soluções.H18 - Dada uma situação de sala de aula, identificar osaspectos relevantes a serem observados e o registro mais adequadodessas observações.H19 - Identificar e/ou selecionar dados de investigações ouestudos relevantes para a prática em sala de aula.Competências referentes ao gerenciamento do própriodesenvolvimento profissional
H20 - Identificar dados e informações sobre a organização,gestão e financiamento dos sistemas de ensino, sobre a legislaçãoe as políticas públicas referentes à educação para umainserção profissional crítica.
Bibliografia para Parte Geral
1. 10.OLIVEIRA, Marta K. de.
Vygotsky: aprendizado edesenvolvimento; um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo:Scipione,1997.2.
ASSMANN, Hugo. Metáforas novas para reencantar aeducação - epistemologia e didática. Piracicaba: Unimep, 2001.3.
COLL, César e outros. O construtivismo na sala de aula.São Paulo: Ática, 2006.4. COLL, César;
MARTÍN, Elena e colaboradores. Aprenderconteúdos & desenvolver capacidades. Porto Alegre: Artmed,2004.5.
CONTRERAS, José. A autonomia dos professores. SãoPaulo: Cortez, 2002.6.
DELORS, Jacques e EUFRAZIO, José Carlos. Educação: umtesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998.7.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessáriosà prática docente. São Paulo: Paz e Terra, 2008.8.
GARDNER, Howard; PERKINS, David; PERRONE, Vito ecolaboradores. Ensino para a compreensão. A pesquisa na prática.Porto Alegre: Artmed, 2007.9.
HARGREAVES, Andy. O ensino na sociedade do conhecimento:educação na era da insegurança. Porto Alegre: Artmed,2003.10.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas docaminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.11.
LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível,o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.12.
MARZANO, Robert J.; PICKERING, Debra J.; POLLOCK,Jane E. Ensino que funciona: estratégias baseadas em evidênciaspara melhorar o desempenho dos alunos. Porto Alegre:Artmed, 2008.13.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educaçãodo futuro. São Paulo: Cortez, 2006.14.
PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências paraensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.15.
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação?. Rio de Janeiro:José Olimpio, 2007.16. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia: a resposta dogrande psicólogo aos problemas do ensino. Rio de Janeiro:Forense Universitária, 1998.17.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional.Petrópolis: Vozes, 2002.18.
TEDESCO, Juan Carlos. O novo pacto educativo. SãoPaulo: Ática, 2001.19. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem- Práticas de Mudança: por uma praxis transformadora.São Paulo: Libertad, 2003.20.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar.Porto Alegre: Artmed, 1998.Documentos para Parte Geral1.
BRASIL. MEC. DCNs do Ensino Fundamental. Disponívelem: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/1998/pceb004_98.pdf2.
BRASIL. MEC. DCNs do Ensino Médio - Parecer 15/98.Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/1998/pceb015_98.pdf3.
BRASIL. MEC/INEP. Fundamentos teórico-metodológicosdo ENEM. Disponível em: http://www.publicacoes.inep.gov.br/detalhes.asp?pub=40054.
BRASIL. MEC/INEP. IDEB (Índice de Desenvolvimento daEducação Básica). Disponível em: http://portalideb.inep.gov.br/5.
BRASIL. MEC/INEP. Prova Brasil e o SAEB. Disponível em:http://provabrasil.inep.gov.br/6.
BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais.Introdução. Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental.
Brasília: MEC/SEF,1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf7.
BRASIL. MEC/SEMTEC. Parâmetros Curriculares Nacionais:Ensino Médio. Brasília: MEGSEMTEC, 2002.8. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o ensino FundamentalCiclo II e Ensino Médio: Documento de Apresentação. SãoPaulo: SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/PropostaCurricularGeral_Internet_md.pdf
Perfil desejado para o professor de Língua PortuguesaEnsinar português é respeitar, antes de tudo, a língua queo aluno traz. É saber não emudecê-lo em sua enunciação. Éinteragir com seus enunciados, fazendo aí ampliar a palavra quegarante a expressão genuína da relação eu-outro.Esse professor e esse aluno devem construir juntos saberese fazeres que os levem a compartilhar conhecimentos da línguae da literatura, vivenciar experiências tanto na grandeza dadimensão social, quanto no mergulho das singularidades do eu.Só assim se constroem sentidos e significados.Só assim se tece a ética da convivência, firmada no compromissoda liberdade.Saber lidar com o movimento pendular entre teoria e prática,tendo como norte o ato didático, é buscar intencionalidadespara que os conteúdos sejam problematizados e as formasajustadas em processos de criação.
O professor de Língua Portuguesa deve apresentar oseguinte perfil:
1. Conhecer, compreender e problematizar o fenômenolinguístico e o literário nas dimensões discursiva, semântica,gramatical e pragmática.
2. Construir um olhar dialético, no espaço didático, entreo que é intrinsecamente linguístico e as instâncias subjetivase sociais.
3. Reconhecer as múltiplas possibilidades de construção desentidos, em situações de produção e recepção textuais.
4. Construir intertextualidades, analisando tema, estruturacomposicional e estilo de objetos culturais em diferentes linguagens,tais como literatura, pintura, escultura, fotografia e textosdo universo digital.
5. Reconhecer os pressupostos teóricos que embasam osconceitos fundantes da disciplina na práxis didática dos processosde ensino-aprendizagem.
6. Ampliar sua história de leitor, desenvolvendo maior autonomiae fruição estética.
7. Refletir sobre a prática docente, articulando dialogicamenteos sujeitos envolvidos, os materiais pedagógicos, asmetodologias adequadas e os procedimentos de avaliação.
8. Reconhecer o ato didático como processo dinâmico deinvestigação, intencionalidade e criação.
9. Saber criar situações didáticas que favoreçam a autonomia,a liberdade e a sensibilidade do aluno.
10. Desenvolver uma atuação profissional pautada pelaética e pela responsabilidade das interações sociais.
Habilidades do professor de Língua Portuguesa
1. Estabelecer relações entre diferentes teorias sobre a linguagem,reconhecendo a pluralidade da natureza, da gênese eda função de formas de expressão verbais e não verbais.2. Reconhecer a língua como fonte de legitimação de acordose condutas sociais e de experiências humanas manifestasnas formas de sentir, pensar e agir na vida social, com base naanálise de sua constituição e representação simbólica.3. Identificar e justificar marcas de variação linguística,relativas aos fatores geográficos, históricos, sociológicos e técnicos;às diferenças entre a linguagem oral e a escrita; à seleçãode registro em situação interlocutiva (formal, informal); aosdiversos componentes do sistema linguístico em que a variaçãose manifesta: na fonética, no léxico, na morfologia e na sintaxe.4. Justificar a presença de variedades linguísticas emregistros de fala e de escrita, nos seguintes domínios: sistemapronominal; sistema de tempos verbais e emprego dos temposverbais; casos de concordância e regência nominal e verbal pararecuperação de referência e manutenção da coesão do texto.5. Analisar as implicações discursivas decorrentes de possíveisrelações estabelecidas entre forma e sentido, por meio derecursos expressivos: utilização de recursos sintáticos e morfológicosque permitam alterar o sentido da sentença para expressardiferentes pontos de vista.6. Identificar e justificar o uso de recursos linguísticosexpressivos em textos, relacionando-os às intenções do enunciador,articulando conhecimentos prévios e informações textuais,inclusive as que dependem de pressuposições e inferências(semânticas e pragmáticas) autorizadas pelo texto, para explicarambiguidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e valoresimplícitos, bem como as intenções do enunciador / autor.7. Analisar, comparar e justificar os diferentes discursos,em língua falada e em língua escrita, observando sua estrutura,sua organização e seu significado relacionado às condições deprodução e recepção.8. Articular informações linguísticas, literárias e culturais,estabelecendo relações entre linguagem e cultura, comparandosituações de uso da língua em diferentes contextos históricos,sociais e espaciais e reconhecendo as variedades linguísticasexistentes e os vários níveis e registros de linguagem.9. Relacionar o texto literário com os problemas e concepçõesdominantes na cultura do período em que foi escrito e comos problemas e concepções do momento presente.10. Analisar criticamente as obras literárias, não somentepor meio de uma interpretação derivada do contato direto comelas, mas também pela aplicação das categorias de diferentesobras de crítica e de teoria literárias.11. Analisar criticamente textos literários e identificar aintertextualidade (gêneros, temas e representações) nas obrasda literatura em língua portuguesa.12. Estabelecer e discutir as relações dos textos literárioscom outros tipos de discurso e com os contextos em que seinserem.13. Reconhecer e valorizar a expressão literária popular,estabelecendo diálogos intertextuais com a produção literáriaerudita, identificando e justificando pela análise de texto, formase modos de representação linguística do imaginário coletivo eda cultura.14. Identificar as características de textos em linguagensverbais e não verbais, analisando e comparando suas especificidadesna transposição de uma para outra.15. Analisar criticamente propostas curriculares de Línguae Literatura para a Educação Básica, identificando os pressupostosteóricos no processo de ensino-aprendizagem de LínguaPortuguesa, com base na metodologia indicada no Currículo doEstado de São Paulo para Língua Portuguesa.16. Identificar a aplicação adequada de diferentes experiênciasdidáticas para solucionar problemas de ensino-aprendizagemde produção de texto escrito na escola, justificando oselementos relevantes e as estratégias utilizadas.17. Identificar e justificar o uso adequado de diferentesteorias e métodos de leitura, em análise de casos, para resolverproblemas relacionados ao ensino-aprendizagem de leitura naescola.18. Identificar e justificar o uso de materiais didáticos emdiferentes experiências de ensino-aprendizagem de língua eliteratura, reconhecendo os elementos relevantes e as estratégiasadequadas.19. Identificar e justificar estratégias de ensino, em análisede casos, que favoreçam o processo criativo e a autonomia doaluno.20. Justificar estratégias de ensino, em análises de casos,que possibilitem a fruição estética de objetos culturais.Bibliografia para Língua Portuguesa1. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo:Martins Fontes, 2003.2. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. SãoPaulo: Cultrix, 1997.3. CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. 10ª. Ed. SãoPaulo: Ouro sobre Azul, 2008.4. COLOMER, Teresa; CAMPS, Anna. Ensinar a ler, ensinar acompreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.5. EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução.São Paulo: Martins Editora, 2006.6. FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social.Brasília: UNB, 2008.7. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor - Aspectos cognitivos daleitura. Campinas, São Paulo: Pontes, 2005.8. KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dossentidos. São Paulo: Contexto, 2008.9. MARCUSCHI, Luiz Antônio: Da fala para a escrita: atividadesde retextualização. São Paulo: Cortez, 2007.10. MARTINS, Nilce Sant’anna. Introdução à estilística. SãoPaulo: EDUSP, 2008.11. NOLL, Volker. O português brasileiro: formação e contrastes.São Paulo: Globo, 2008.12. SARAIVA, José Antonio. Iniciação à Literatura Portuguesa.São Paulo: Companhia das Letras.13. SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros oraise escritos na escola. Campinas / São Paulo: Mercado de Letras,2004.14. SOUZA, Mauro Wilton de (org.). Sujeito, o lado oculto doreceptor. São Paulo: Brasiliense, 1995.15. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar.Porto Alegre: Artmed,1998.Documentos para Língua Portuguesa1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Língua Portuguesapara o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. SãoPaulo: SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_LP_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de ArteA Arte é área de trânsito entre fronteiras do conhecimento.As diversas linguagens artísticas são manifestações dadimensão simbólica do ser humano. A articulação das diversaslinguagens (gestual, visual, sonora, corporal, verbal) e seus usoscotidianos se reflete na especificidade da experiência estéticaatravés das formas de Arte, que geram um tipo particular deconhecimento, diferente dos conhecimentos científicos, filosóficos,religiosos, um conhecimento humano, articulado no âmbitoda sensibilidade, da percepção, da imaginação e da cognição.O processo de ensino-aprendizagem da arte pressupõeum professor capaz de refletir acerca de sua prática e de agirintencionalmente, guiando-se por princípios éticos e humanís-ticos, um professor que se revê no processo, aperfeiçoa-se napráxis educadora e constrói-se com seus alunos. Sua prática éinovadora, feita de materiais objetivos e subjetivos, do sonho eda realidade, do possível e do utópico, e está fundamentada emconhecimentos construídos durante sua trajetória.Como agente do processo de produção e recepção, o professorconcebe a aula de Arte como proposições de experiênciasestéticas e artísticas, organizadas em torno do princípio dialógico,atento às histórias de vida de seus educandos e ao seu direitode conhecer e desfrutar do patrimônio cultural da humanidade.Lapidando suas potencialidades, oferece oportunidades e desafiospara que eles criem, se expressem, leiam o mundo ao seuredor e ajam sobre ele.Assim, esse professor estabelece relações entre arte, conhecimentoe cultura; cultiva o diálogo, a curiosidade, a cooperação,a pesquisa, a experimentação, a inventividade e a elaboraçãoe instaura processos de concepção e de realização de projetossignificativos para os alunos e a comunidade em que vive.Para isto, o professor deve respeitar o eixo epistemológicoda linguagem de sua formação: teatro, música, dança, artesvisuais e promover a articulação com as demais linguagensartísticas, possibilitando um entendimento mais acurado dasrelações transversais e interdisciplinares que a Arte é capaz deestabelecer com outros campos de conhecimento.O professor de Arte deve apresentar o seguinte perfil:1. Promover o processo simbólico inerente ao ser humanoatravés das linguagens gestual, visual, sonora, corporal, verbalem situações de produção e apreciação, construindo com os alunosa relação dialética entre o eu e o outro, entre diferentes contextosculturais e diante de múltiplas manifestações artísticas.2. Respeitar o eixo epistemológico da linguagem de suaformação específica em teatro, música, dança, artes visuais.3. Ler e operar as relações entre forma-conteúdo em diálogocom a materialidade (matérias, suportes, ferramentas e procedimentos)nas linguagens das artes visuais, da dança, da música edo teatro, de acordo com sua formação.4. Compreender, ampliar e construir conceitos sobre aslinguagens da arte a partir de saberes estéticos, artísticos eculturais, tais como: história da arte, filosofia da arte, práticasculturais, relações entre arte e sociedade e o fazer artístico.5. Valorizar os patrimônios culturais materiais e imateriais,promover a educação patrimonial e instigar a frequentação àssalas de espetáculos e concertos, museus, instituições culturaise acontecimentos de cada região.6. Trabalhar a intertextualidade e a interdisciplinaridaderelacionando as diferentes formas de arte (teatro, dança, músicae artes visuais) às demais áreas do conhecimento.7. Compreender e pesquisar processos de criação em artena construção de poéticas pessoais, coletivas ou colaborativas.8. Compreender a aula de arte como um processo dinâmico,um ato comunicativo dialógico, ético e estético e como espaçode constituição de seres humanos dotados de autonomia, sensibilidade,criticidade e inventividade.9. Refletir a respeito da prática docente, considerandodialogicamente os sujeitos envolvidos, os materiais pedagógicos,os procedimentos de avaliação e as metodologias adequadas,superando a dicotomia entre teoria e prática e colocando-secomo agente do processo de produção e recepção que ampliaseus conhecimentos e vivências nos campos da arte e daeducação.10. Empenhar-se na construção de uma práxis docentesocial e humana que reconhece o valor da experiência, dodiálogo, da sensibilidade, da pesquisa, da imaginação, da experimentaçãoe da criação, no exercício docente e nos processosformativos em arte.Habilidades do professor de Arte1. Demonstrar atualização em relação à produção artísticacontemporânea brasileira e estrangeira em sua multiplicidadede manifestações.2. Demonstrar competência estética, reconhecendo processosque envolvem criação, pesquisa, experimentação, produçãoe apreciação, superando a dicotomia entre teoria e prática.3. Demonstrar capacidade de ler, interpretar, criticar e relacionare analisar comparativamente formas de arte produzidasem diferentes linguagens.4. Demonstrar capacidade de ler e analisar criticamente asformas de arte, identificar e reconhecer situações de intertextualidadesentre as diversas linguagens artísticas e entre elase outras áreas de conhecimento, mantendo sempre o principiodo eixo epistemológico de sua formação ao propor projetos decriação com os alunos.5. Demonstrar capacidade de leitura, interpretação e compreensãode elementos visuais, sonoros, gestuais e sígnicos,nos mais variados textos verbais e não-verbais, interagindo,analisando, questionando, avaliando, reagindo à cultura visual,às sonoridades, aos gestos de pessoas e grupos, às diferentesmídias, à cultura de massa e à sociedade de consumo.6. Reconhecer processos e experiências que valorizem asingularidade dos saberes populares e eruditos como fruto daintensa interação do ser humano consigo mesmo, com o outro,com seu meio, sua cultura e com seu tempo e espaço.7. Demonstrar conhecimento de instrumentos que permitamidentificar as características de seus alunos e a comunidadeonde vivem, buscando aproximações e modos de acesso aosseus universos, instigando o contato significativo com a arte.8. Reconhecer experiências que despertem a curiosidadedo aluno em conhecer, fruir e fazer arte e contribuam para aampliação de seu universo artístico e cultural.9. Analisar e avaliar os processos criativos do/com o aluno apartir do eixo epistemológico da linguagem de sua formação emmúsica, teatro, dança ou artes visuais, ao desenvolver projetosna linguagem específica e também projetos interdisciplinaresentre as linguagens artísticas e com as outras áreas de conhecimentodo currículo.10. Ser capaz de operar com a linguagem artística de suaformação, com a especificidade de seus saberes e fazeres, contribuindopara o seu aprofundamento e as potenciais relaçõescom as demais linguagens, especialmente por meio de conceitosabordados na proposta curricular.11. Identificar experiências artísticas e estéticas que propiciema ampliação do olhar, a escuta, a sensibilidade e as possibilidadesde ação dos alunos e que indiquem a importância daescuta e da observação dos professores em relação às respostasdos alunos às ações propostas.12. Identificar referenciais teóricos e recursos didáticosdisponíveis, de acordo com as características dos contextos educativos,às necessidades dos alunos e às propostas educativas.13. Demonstrar capacidade em operar com conceitos,conteúdos, técnicas, procedimentos, materiais, ferramentas einstrumentos envolvidos nos processos de trabalho propostosnas linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro,de acordo com sua formação, compreendendo e articulandodiferentes teorias e métodos de ensino que permitam a transposiçãodidática dos conhecimentos sobre arte para situaçõesde sala de aula.14. Reconhecer e justificar a utilização de propostas queapresentem problemas relacionados à arte e estimulem oespírito investigativo, o desenvolvimento cognitivo e a práxiscriadora dos alunos.15. Ser capaz de operar com a práxis educativa em arteenvolvendo o trabalho colaborativo com seus pares e a comunidadeescolar de modo a buscar ultrapassar os limites e desafiosapresentados pelas realidades escolares.16. Demonstrar conhecimento sobre a mediação cultural nomodo de organizar, acompanhar e orientar visitas a museus emostras de arte, apresentações de espetáculos de teatro, músicae dança, exibições de filmes, visitas a ateliês de artistas, entreoutros, para aproximação entre as manifestações artísticas e aquarta-feira, 4 de novembro de 2009 Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 119 (205) – 3511. PENNYCOOK, A. Global Englishes and TransculturalFlows, Routlege, 2007.12. RICHARDS, J. C. & RENANDYA, W. A. Methodology inlanguage teaching: an anthology of current practice. Cambridge:Cambridge University Press, 2002.13. SMITH, Frank. Compreendendo a leitura. Porto Alegre:Artmed, 2003.14. SWAN, M.. Practical English Usage. Oxford: OxfordUniversity Press, 2005.15. UR, Penny. A course in language teaching. Cambridge:Cambridge University Press, 1999.Documentos para Língua Estrangeira Moderna - Inglês1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de LínguaEstrangeira Moderna para o Ensino Fundamental Ciclo II eEnsino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_LEM_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de MatemáticaDuas são as dimensões fundamentais na formação profissionaldo professor de Matemática:* a competência técnica, no sentido do conhecimento dosconteúdos matemáticos a serem ensinados, bem como dosrecursos metodológicos para apresentá-los aos alunos, com acompreensão do significado dos mesmos em contextos adequados,referentes aos universos da cultura, do trabalho, da arte, daciência ou da tecnologia;* o compromisso público com a Educação, decorrente deuma compreensão dos aspectos históricos, filosóficos, sociológicos,psicológicos, antropológicos, políticos e econômicos da educaçãoe do ensino, o que viabilizará uma participação efetiva doprofessor como agente formador, tanto na conservação quantona transformação da realidade.As duas dimensões citadas - a competência técnica e ocompromisso público - são complementares e interdependentes,devendo ser avaliadas em provas gerais e de conteúdosespecíficos.Para a caracterização da competência específica do professorde Matemática, explicitaremos a seguir um elenco de dezformas mais usuais de manifestação das mesmas:O professor de Matemática deve apresentar o seguinteperfil:1. Gostar de Matemática, compreendendo o papel de suadisciplina como uma linguagem que complementa a línguamaterna, enriquecendo as formas de expressão para todos oscidadãos, e munindo a ciência de instrumentos fundamentaispara seu desenvolvimento;2. Conhecer os conteúdos matemáticos com uma profundidadee um discernimento que lhe possibilite apresentá-los comomeios para a realização dos projetos dos alunos, não tratandoos conteúdos como um fim em si mesmo, nem vendo os alunoscomo futuros matemáticos, ou professores de matemática, massim como cidadãos que aspiram a uma boa formação pessoal;3. Saber criar centros de interesse para os alunos, explorandosituações de aprendizagem em torno das quais organizaráos conteúdos a serem ensinados, a partir dos universos da arte,da cultura, da ciência, da tecnologia ou do trabalho, levando emconsideração o contexto social da escola;4. Saber mediar conflitos de interesse, dando a palavra aosalunos e buscando aproximar seus interesses, às vezes difusos,daqueles que estão presentes no planejamento escolar;5. Ser capaz de identificar as ideias fundamentais presentesem cada conteúdo que ensina, uma vez que tais ideias ajudama articular internamente os diversos temas da matemática, e aaproximar a matemática das outras disciplinas;6. Ser capaz de mapear os diversos conteúdos relevantes,sabendo articulá-los de modo a oferecer aos alunos uma visãopanorâmica dos mesmos, plena de significações tanto para avida cotidiana quanto para uma formação cultural mais rica;7. Saber escolher uma escala adequada em cada turma,em cada situação concreta, para apresentar os conteúdos queconsidera relevantes, não subestimando a capacidade de osalunos aprenderem, nem tratando os temas com excesso depormenores, de interesse apenas de especialistas;8. Ser capaz de construir relações significativas entre osconteúdos apresentados aos alunos e os temas presentesem múltiplos contextos, incluindo-se os conteúdos de outrasdisciplinas, favorecendo, assim, a interdisciplinaridade e atransdisciplinaridade;9. Saber construir narrativas que articulem os diversoselementos presentes nos conteúdos ensinados, inspirando-se naHistória da Matemática para articular ideias e enredos por meiodos quais ascendemos da efemeridade das informações isoladasà estabilidade do conhecimento organizado;10. Ser capaz de alimentar permanentemente os interessesdos alunos, estimulando a investigação e a capacidade depesquisar, de fazer perguntas, bem como de orientar e depurarinteresses menos relevantes, assumindo, com tolerância, a responsabilidadeinerente à função que exerce.Habilidades do professor de MatemáticaUm professor de Matemática deve ser capaz de mobilizaros conteúdos específicos de sua disciplina, tendo em vista odesenvolvimento das competências pessoais dos alunos. Deacordo com a Proposta Curricular, as competências gerais aserem visadas são a capacidade de expressão em diferenteslinguagens, de compreensão de fenômenos nas diversas áreasda vida social, de construção de argumentações consistentes, deenfrentamento de situações-problema em múltiplos contextos,incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadascom o prático-utilitário, e de formulação de propostas deintervenção solidária na realidade.Para construir uma ponte entre os conteúdos específicos etais competências gerais, é necessário identificar, em cada conteúdo,as ideias fundamentais a serem estudadas: proporcionalidade,equivalência, ordem, medida, aproximação, problematização,otimização são alguns exemplos de tais ideias.Para isso, o professor deve apresentar certas habilidadesespecíficas, associadas aos conteúdos da área, tendo sempreo discernimento suficiente para reconhecer que tais conteúdosconstituem meios para a formação pessoal dos alunos.São apresentadas, a seguir, vinte de tais habilidades específicasa serem demonstradas pelo professor de Matemática:1. Tendo por base as ideias de equivalência, ordem, construiro significado dos números (naturais, inteiros, racionais, irracionais,reais, complexos), bem como das operações realizadas comeles em diferentes contextos;2. Enfrentar situações-problema em diferentes contextos,sabendo traduzir as perguntas por meio de equações, inequaçõesou sistemas de equações, e mobilizar os instrumentosmatemáticos para resolver tais equações, inequações ou sistemas;3. Tendo por base a dimensão simbólica do conceito denúmero, desenvolver de modo significativo a notação e as técnicaspara representar algebricamente números e operações comeles, incluindo-se a ideia de matriz para representar tabelas denúmeros (contagem de pixels em uma tela, coeficientes de umsistema de equações lineares, etc.) ;4. Reconhecer equações e inequações como perguntas,saber resolver sistematicamente equações e inequações polinomiaisde grau 1, 2, e conhecer propriedades das equaçõespolinomiais de grau superior a 2, que possibilitem a solução dasmesmas, em alguns casos (relações entre coeficientes e raízes,redução de grau, fatoração, etc.);5. Tendo como referência as situações de contagem direta,construir estratégias e recursos de contagem indireta emsituações contextualizadas (cálculo combinatório, binômio deNewton, arranjos, combinações, permutações);6. Conhecer a ideia de medida de grandezas de variadostipos (comprimento, área, volume, massa, tempo, temperatura,2. Compreender um texto (oral ou escrito) em língua inglesaque aborde tanto temas concretos quanto abstratos, incluindodiscussões educacionais pertinentes a seu campo de especialização,bem como compreender as relações entre o texto e seucontexto de produção.3. Produzir textos (orais ou escritos), em língua inglesa,claros sobre uma gama de assuntos e explicar um ponto de vistamostrando vantagens e desvantagens sobre vários aspectos.4. Compreender a linguagem como uma prática social, oque a torna heterogênea considerando-se que ela se constróidentro de contextos variados, em que há diversidade cultural esocial e reconhecer as múltiplas possibilidades de construção desentidos, considerando-se que a linguagem se constrói de formasituada e contextual.5. Compreender e analisar as intertextualidades e multimodalidadesinerentes à linguagem e à comunicação na sociedadeatual, tanto na língua materna quanto nas línguas estrangeiras.6. Compreender que o ensino de língua inglesa na escoladeve, além do focalizar os objetivos linguísticos e instrumentais,considerar objetivos educacionais e culturais.7. Refletir sobre o papel educacional da língua inglesano currículo escolar, reconhecendo que seu espaço didáticopedagógicolhe oferece possibilidades de investigação sobre asua prática em um exercício de autonomia, criação e crítica, eestando sempre apto e pronto a aprender.8. Compreender o valor da construção de conhecimentorealizada conjuntamente entre professor e alunos e promoverprocedimentos didáticos, metodológicos e de avaliação adequadospara criar na sala de aula um ambiente e processos propíciospara a aprendizagem.9. Perceber que a leitura e a escrita são atividades culturaise sociais - em que relações, visões de mundo e convenções sãopartilhadas - e, ao mesmo tempo, atividades individuais - em queestão envolvidas imaginação, criatividade e emoções.10. Compreender a importância do diálogo e da interaçãocom professores de outros componentes curriculares de forma agarantir conteúdos e atividades que contribuam para a educaçãoglobal dos aprendizes.Habilidades do professor de Língua Estrangeira Moderna- Inglês1. Identificar situações coletivas de diálogo, bem comosituações de interação em pequenos grupos, que promovem aautonomia dos alunos, ajudando-os a planejar, realizar e avaliaratividades articuladas em torno de textos (orais ou escritos) emlíngua inglesa.2. Reconhecer entre situações propostas aquelas em quepromovem o diálogo e a aproximação entre as temáticas econteúdos curriculares, e o contexto da escola e a realidadedo aluno.3. Identificar as contribuições de diferentes ferramentasde apoio didático (Cadernos do Aluno e do Professor, dicionáriosbilíngues e monolíngues, livros didáticos e paradidáticos,equipamentos audiovisuais, laboratório de informática) para apromoção da aprendizagem.4. Indicar, dentre dispositivos didáticos de diferenciação,aqueles que acolhem a diversidade no âmbito do grupo-classe,sem reduzir as situações de aprendizagem à tradução literal detextos ou à confecção de listas bilíngues de vocabulário.5. Compreender as tecnologias da informação e da comunicaçãocomo elos que aproximam as vivências com a línguainglesa que os alunos têm fora da escola daquelas que sãopromovidas no interior da sala de aula.6. Reconhecer, em situações de sala de aula, as concepçõesde língua, de ensino e de aprendizagem que subsidiam as práticas,distinguindo aquelas associadas a objetivos estritamentelinguísticos daquelas que combinam objetivos linguísticos,culturais e educacionais.7. Reconhecer e interpretar as limitações de práticaspedagógicas bastante difundidas tais como a tradução comoatividade principal e a reprodução de textos (da lousa ou deoutro portador para o caderno).8. Indicar alternativas de práticas pedagógicas que apresentemmaior sintonia entre os objetivos do currículo e as condiçõesdo contexto de ensino de Língua Estrangeira Moderna.9. Relacionar os temas e conteúdos previstos no currículode língua inglesa às possibilidades de construção, análise eproblematização de visões de mundo.10. Interpretar criticamente a diversidade de perspectivasda língua inglesa no mundo e na história (inglês nativo e nãonativo,inglês como língua franca, inglês como língua internacional,inglês como língua global) e relacionar essas perspectivasaos objetivos de ensino da língua.11. Indicar situações didáticas que promovam e estimulemformas adequadas e novas de aprender a aprender.12. Identificar o dinamismo das relações entre oralidade eescrita, tanto em sua dimensão fonológico-grafológica (relaçãografema-fonema), quanto em sua dimensão sociodiscursiva.13. Analisar estrutura, organização e significação de textos(descritivos, narrativos e argumentativos), em língua inglesa.14. Indicar estratégias de leitura que destaquem as relaçõesentre um texto e seu contexto de produção, e justificar essaindicação com base na análise de elementos do próprio texto.15. Identificar estratégias de leitura que destaquem adiferenças entre o contexto de leitura e o contexto de produçãodo texto.16. Inferir o objetivo de um texto e a quem ele se dirige combase em pistas verbais e não verbais.17. Identificar, dentre os vários sentidos de uma palavraou expressão, aquele que é pertinente ao contexto em queestá inserida.18. Reconhecer a ideia central de um texto, tanto em situaçõesem que é possível recuperar informações explícitas quantonaquelas em que as informações não estão proeminentes e énecessário fazer inferências.19. Aplicar o conhecimento de regras e de convenções dalíngua inglesa (relativas à formação e classificação de palavras,tempos e modos verbais, conjunções, discurso direto e indireto,entre outras), relacionando-as a seus contextos de uso e àsintenções que permeiam a comunicação.20. Confrontar temas e visões de mundo expressos em textosdiferentes, sejam eles ficccionais ou não-ficcionais.Bibliografia para Língua Estrangeira Moderna - Inglês1. BARCELOS, A.M.F. Reflexões acerca da mudança de crençassobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileirade Lingüística Aplicada. v. 7. n. 2. 2007. p. 109-38. (Opção deacesso: http://www.letras.ufmg.br/rbla/2007_2/05-Ana-Maria-Barcelos.pdf.)2. BRAIT, Beth (org). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo:Contexto, 2005.3. CELANI, M. A. A. (org.). Professores e formadores emmudança: relato de um processo de reflexão e transformação daprática. Campinas, Mercado de Letras, 2003.4. COPE, B.; KALANTZIS, M.. 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Interpretar contextos históricos e sociais de produçãodas práticas corporais.11. Reconhecer e valorizar a expressão corporal dos alunos,bem como do seu desenvolvimento em contextos sociaisdiferenciados, estabelecendo relações com as demais práticascorporais presentes na sociedade.12. Analisar criticamente a presença contemporânea massivadas práticas corporais, fazendo interagir conceitos e valoresideológicos.13. Identificar as diferentes classificações dos jogos, esportes,danças, lutas e ginásticas e os elementos que as caracterizam.14. Reconhecer os fundamentos das diversas funçõesatribuídas às práticas corporais (lazer, educação, melhoria daaptidão física e trabalho).15. Relacionar as modificações técnicas e táticas das modalidadesesportivas às transformações sociais.16. Analisar os recursos gestuais utilizados pelos alunosdurante as atividades e compará-los com os gestos específicosda cada tema.17. Identificar as formas de desenvolvimento, manutenção eavaliação das capacidades físicas condicionantes.18. Identificar as variáveis envolvidas na realização de atividadesfísicas voltadas para a melhoria do desempenho.19. Identificar a organização das diferentes manifestaçõesrítmico-expressivas presentes na sociedade.20. Analisar os reflexos do discurso midiático na construçãode padrões e estereótipos de beleza corporal e na espetacularizaçãodo esporte.Bibliografia para Educação Física1. BETTI, M. Imagem e ação: a televisão e a Educação Físicaescolar. In: BETTI, M. (Org.) Educação Física e mídia: novos olhares,outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003.2. BORGES, C. L. A formação de docentes de Educação Físicae seus saberes profissionais. In: BORGES, C. L.; DESBIENS, J. F.(Orgs.). Saber, formar e intervir para uma Educação Física emmudança. Campinas: Autores Associados, 2005.3. GOELLNER, S. V. A produção cultural do corpo. In: LOURO,G. L.; NECKEL, J. F. e GOELLNER, S. V. Corpo, gênero e sexualidade:um debate contemporâneo na educação. Petrópolis:Vozes, 2003.4. GUEDES, D. P. Educação para a saúde mediante programasde Educação Física escolar. Revista Motriz. Rio Claro, v. 5,n. 1, junho, 1999.5. KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.São Paulo: Cortez, 1997.6. LOMAKINE, L. Fazer, conhecer, interpretar e apreciar: adança no contexto da escola. In: SCARPATO, M (Org.). EducaçãoFísica: como planejar as aulas na escola. São Paulo: Avercamp,2007, p.39-57.7. MARCELLINO, N. C. Lazer e Educação Física. In: DEMARCO, A. (Org.) Educação Física: cultura e sociedade. Campinas:Papirus, 2006.8. NASCIMENTO, P. R. B.; ALMEIDA, L. A tematização daslutas na Educação Física escolar: restrições e possibilidades.Revista Movimento, Porto Alegre, v.13, n.3, p. 91-110, set-dez.2007.9. PAES, R. R. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos.In: ROSE JÚNIOR, D. Esporte e atividade física na infância e naadolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre:Artmed, 2009.10. PALMA, A. Atividade física, processo saúde-doençae condições sócio-econômicas. Revista Paulista de EducaçãoFísica, v. 14, n. 1, p. 97-106, 2000.11. RAMOS, V.; GRAÇA, A. B. S; NASCIMENTO, J. V. Oconhecimento pedagógico do conteúdo: estrutura e implicaçõesà formação em educação física. Revista Brasileira de EducaçãoFísica e Esporte, São Paulo, v.22, n. 2, p. 161-171, abr./jun., 2008.12. SCHIAVON, L. M.; NISTA-PICOLLO, Vilma L. Desafios daginástica na escola. In: MOREIRA, E. C. (Org.). Educação Físicaescolar: desafios e propostas 2. Jundiaí: Fontoura, 2006, p.35-60.13. SOARES, C. L. (Org.) Corpo e história. Campinas: AutoresAssociados, 2001.14. SOUSA, E. S. e ALTMAN, H. Meninos e meninas: expectativascorporais e implicações na Educação Física escolar.Cadernos Cedes, ano XIX, n. 48, p. 52-68, 1999.15. STIGGER, M. P. Educação Física, esporte e diversidade.Campinas: Autores Associados, 2005.Documentos para Educação Física1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoriade Estudos e Normas Pedagógicas. Escola de tempointegral: oficinas curriculares de atividades esportivas e motoras;esporte, ginástica, jogo - ciclos I e II. São Paulo: SEE/CENP, 2007.2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de EducaçãoFísica para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio.São Paulo: SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_EDF_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de Língua EstrangeiraModerna - InglêsAprender uma língua estrangeira se mostra relevante pelautilidade desse conhecimento e dessa habilidade para a vidadas pessoas e, principalmente, pela experiência marcante eenriquecedora de vivenciar o outro, sejam eles os vários outrosdas línguas estrangeiras, ou os vários outros de uma mesmalíngua estrangeira. Desse modo, aprender uma língua estrangeiraamplia a percepção sobre como os sentidos se constroemcontextualmente e sobre a heterogeneidade que marca a linguagem,a língua e a comunicação; amplia, também, a percepção dadiversidade cultural e social presente nas relações estabelecidasno universo da linguagem.Ressalte-se que essas aprendizagens assumem sua verdadeirarazão de ser quando possibilitam que o aluno-cidadãodialogue criticamente com outras culturas e com a sua própria;essa possibilidade oferece ao aprendiz a percepção crítica deque embora a heterogeneidade e a variação sejam característicasda linguagem, tais variações não são livres e aleatórias e simdeterminadas e restritas por contextos sociais específicos. Dessamaneira, as formas linguísticas e culturais do eu e do outro originame pertencem cada qual a contextos diferentes, não podendoser considerados melhores ou priores, mais desejáveis ou menosdesejáveis independente de seus contextos.Sendo assim, ensinar uma língua estrangeira significa ensinara lidar com a heterogeneidade, a diversidade e a diferença,compreendendo a relação dialógica eu-outro inerente à comunicação,à linguagem e às relações que se estabelecem cultural esocialmente. Significa também conhecer a relação entre a teoriae a prática e estar atento para a dinâmica entre ambas. Issopermite que o professor permanentemente seja protagonistade sua ação e tome, com autonomia e responsabilidade, asdecisões pedagógicas que concorrem para a realização de seutrabalho e a consecução de seus objetivos. Ensinar uma línguaestrangeira no mundo de hoje significa, ainda, promover umaformação de pessoas - alunos e cidadãos - com mente abertapara conhecimentos novos, para maneiras diferentes de pensare ver o mundo, por meio da aprendizagem e conhecimento deuma língua estrangeira.O professor de Língua Estrangeira Moderna - Inglês deveapresentar o seguinte perfil:1. Conhecer e avaliar criticamente a presença das LEMs, emespecial da língua inglesa, na cultura e na vida em sociedade, earticular essa presença ao despertar do interesse e à instauraçãodo desejo de aprender.experiência estética dos alunos vivenciadas em sala de aula ena vida cotidiana.17. Identificar e justificar a realização de projetos quepropiciem a conquista da autonomia da expressão artística dosalunos e alimentem o desenvolvimento de ações que se estendampara além da sala de aula e do espaço escolar.18. Demonstrar conhecimento no campo da história doensino da arte no Brasil, bem como as diversas teorias e propostasmetodológicas que fundamentam as práticas educativasem arte.19. Identificar e selecionar processos de formação contínua,buscando modos de atualizar-se, participando da vida culturalde sua região.20. Analisar criticamente propostas curriculares de Arte eparticipar dos debates e processos de formação contínua oferecidospelas instituições culturais e educacionais.Bibliografia para Arte1. ALMEIDA, Berenice e PUCCI, Magda. Outras terras, outrossons. São Paulo: Callis, 2003.2. BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensinoda arte. São Paulo: Cortez, 2007.3. BERTHOLT, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo:Perspectiva, 2004.4. BOURCIER, Paul. História da Dança no Ocidente. SãoPaulo: Martins Fontes, 2001.5. DESGRANGES, Flávio. A Pedagogia do Espectador. SãoPaulo: Hucitec, 2003.6. HERNANDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativae projeto de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 2000.7. O que é cultura. In: SANTAELLA, Lúcia. Culturas e artesdo pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo:Paulus, 2003, p. 29-49.8. OLIVEIRA, Marilda Oliveira de (org). Arte, Educação eCultura. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2007.9. OSTROWER, Fayga Universos da Arte. Rio de Janeiro:Elsevier, 2004.10. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo:Perspectiva, 2008.11. SALLES, Cecília Almeida. Gesto inacabado processo decriação artística. São Paulo: Annablume, 2007.12. SANTOS, Inaicyra Falcão dos. Corpo e Ancestralidade:uma proposta pluricultural de dança, arte, educação. São Paulo:Terceira Margem, 200613. SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. São Paulo:Editora da UNESP, 2000.14. SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais na Sala de Aula. São Paulo:Perspectiva, 2008.15. VERTAMATTI, Leila Rosa Gonçalves. Ampliando o Repertóriodo Coro Infanto-Juvenil - um estudo de repertório inseridoem uma nova estética. São Paulo: UNESP, 2007; Rio de Janeiro:FUNARTE, 2008.Documentos para Arte1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. ProgramaCultura é Currículo. Disponível em: http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Arte parao Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SE,2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_ART_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de Educação FísicaEnsinar Educação Física é tratar pedagogicamente dos conteúdosculturais relacionados às práticas corporais. É reconhecero patrimônio disponível na comunidade para aprofundá-lo,ampliá-lo e qualificá-lo criticamente. O ensino da Educaçãofísica proporciona aos alunos melhores condições para usufruto,participação, intervenção e transformação das manifestaçõesda cultura de movimentos. Recorre a situações didáticas quepromovem a análise e a interpretação dos jogos, danças, ginásticas,lutas e esportes, concebidos como textos historicamenteproduzidos e reproduzidos pelos diversos grupos que coabitama sociedade. Portanto, significa conhecer o contexto no qual sãoproduzidas estas práticas corporais, tratar pedagogicamenteeste conteúdo específico, conhecer os alunos e o currículo (programade ensino), promover praticas de avaliação que levem oaluno ao conhecimento de si, da vida em grupo, da aprendizagemde conteúdos e da ética. Nas aulas, os artefatos culturaisreceberão, quando necessário, novos sentidos e significados, afim de que se estabeleçam as condições necessárias para umdiálogo respeitoso entre os alunos e destes com a pluralidadede formas expressivas presente na paisagem social.O professor de Educação Física deve apresentar o seguinteperfil:1. Reconhecer as manifestações da cultura corporal comoformas legítimas de expressão de um determinado grupo social,bem como artefatos históricos, sociais e políticos.2. Conhecer e compreender a realidade social para nelaintervir, por meio da produção e ressignificação das manifestaçõese expressões do movimento humano com atenção àvariedade presente na paisagem social.3. Demonstrar atitude crítico-reflexiva perante a produçãode conhecimento da área, visando obter subsídios para o aprimoramentoconstante de seu trabalho no âmbito da EducaçãoFísica escolar.4. Ser conhecedor das influências sócio-históricas queconferem à cultura de movimentos sua característica plásticae mutável.5. Dominar os conhecimentos específicos da EducaçãoFísica e suas interfaces com as demais disciplinas do currículoescolar.6. Relacionar os diferentes atributos das práticas corporaissistematizadas às demandas da sociedade contemporânea.7. Dominar métodos e procedimentos que permitam adequaras atividades de ensino às características dos alunos, afim de desenvolver situações didáticas que potencializem oenriquecimento da linguagem corporal por meio da participaçãodemocrática.8. Demonstrar capacidade de resolver problemas concretosda prática docente e da dinâmica da instituição escolar, zelandopela aprendizagem e pelo desenvolvimento do educando.9. Considerar criticamente as características, interesses,necessidades, expectativas e a diversidade presente na comunidadeescolar nos momentos de planejamento, desenvolvimentoe avaliação das atividades de ensino.10. Ser capaz de articular no âmbito da prática pedagógicaos objetivos e a prática pedagógica da Educação Física com oprojeto da escola.Habilidades do professor de Educação Física1. Analisar criticamente as orientações da Proposta Curricularde Educação Física e sua adequação para a Educação Básica.2. Identificar em diferentes relatos de experiências didáticas,os elementos relevantes às estratégias de ensino adequadas.3. Identificar dificuldades e facilidades apresentadas pelosalunos por ocasião do desenvolvimento de atividades de ensino.4. Reconhecer nas diferentes teorias e métodos de ensinoas que melhor permitem a transposição didática de conhecimentossobre os jogos, esportes, danças, lutas e ginásticas paraa educação básica.5. Reconhecer aspectos biológicos, neurocomportamentaise sociais aplicáveis em situações didáticas, que permitam trabalhara educação física na perspectiva do currículo.6. Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos da PropostaCurricular de Educação Física, a fim de subsidiar a reflexãoconstante sobre a própria prática pedagógica.7. Identificar estratégias de ensino que favoreçam a criatividadee a autonomia do aluno.8. Analisar criticamente os conhecimentos da cultura demovimento disponíveis aos alunos, discriminando os procedimentosque utilizaram para acessá-los.9. Identificar instrumentos que possibilitem a coleta deinformações sobre o patrimônio cultural da comunidade, visandoum diagnóstico da realidade com vistas ao planejamentode ensino.10. Interpretar contextos históricos e sociais de produçãodas práticas corporais.11. Reconhecer e valorizar a expressão corporal dos alunos,bem como do seu desenvolvimento em contextos sociaisdiferenciados, estabelecendo relações com as demais práticascorporais presentes na sociedade.12. Analisar criticamente a presença contemporânea massivadas práticas corporais, fazendo interagir conceitos e valoresideológicos.13. Identificar as diferentes classificações dos jogos, esportes,danças, lutas e ginásticas e os elementos que as caracterizam.14. Reconhecer os fundamentos das diversas funçõesatribuídas às práticas corporais (lazer, educação, melhoria daaptidão física e trabalho).15. Relacionar as modificações técnicas e táticas das modalidadesesportivas às transformações sociais.16. Analisar os recursos gestuais utilizados pelos alunosdurante as atividades e compará-los com os gestos específicosda cada tema.17. Identificar as formas de desenvolvimento, manutenção eavaliação das capacidades físicas condicionantes.18. Identificar as variáveis envolvidas na realização de atividadesfísicas voltadas para a melhoria do desempenho.19. Identificar a organização das diferentes manifestaçõesrítmico-expressivas presentes na sociedade.20. Analisar os reflexos do discurso midiático na construçãode padrões e estereótipos de beleza corporal e na espetacularizaçãodo esporte.Bibliografia para Educação Física1. BETTI, M. Imagem e ação: a televisão e a Educação Físicaescolar. In: BETTI, M. (Org.) Educação Física e mídia: novos olhares,outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003.2. BORGES, C. L. A formação de docentes de Educação Físicae seus saberes profissionais. In: BORGES, C. L.; DESBIENS, J. F.(Orgs.). Saber, formar e intervir para uma Educação Física emmudança. Campinas: Autores Associados, 2005.3. GOELLNER, S. V. A produção cultural do corpo. In: LOURO,G. L.; NECKEL, J. F. e GOELLNER, S. V. Corpo, gênero e sexualidade:um debate contemporâneo na educação. Petrópolis:Vozes, 2003.4. GUEDES, D. P. Educação para a saúde mediante programasde Educação Física escolar. Revista Motriz. Rio Claro, v. 5,n. 1, junho, 1999.5. KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.São Paulo: Cortez, 1997.6. LOMAKINE, L. Fazer, conhecer, interpretar e apreciar: adança no contexto da escola. In: SCARPATO, M (Org.). EducaçãoFísica: como planejar as aulas na escola. São Paulo: Avercamp,2007, p.39-57.7. MARCELLINO, N. C. Lazer e Educação Física. In: DEMARCO, A. (Org.) Educação Física: cultura e sociedade. Campinas:Papirus, 2006.8. NASCIMENTO, P. R. B.; ALMEIDA, L. A tematização daslutas na Educação Física escolar: restrições e possibilidades.Revista Movimento, Porto Alegre, v.13, n.3, p. 91-110, set-dez.2007.9. PAES, R. R. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos.In: ROSE JÚNIOR, D. Esporte e atividade física na infância e naadolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre:Artmed, 2009.10. PALMA, A. Atividade física, processo saúde-doençae condições sócio-econômicas. Revista Paulista de EducaçãoFísica, v. 14, n. 1, p. 97-106, 2000.11. RAMOS, V.; GRAÇA, A. B. S; NASCIMENTO, J. V. Oconhecimento pedagógico do conteúdo: estrutura e implicaçõesà formação em educação física. Revista Brasileira de EducaçãoFísica e Esporte, São Paulo, v.22, n. 2, p. 161-171, abr./jun., 2008.12. SCHIAVON, L. M.; NISTA-PICOLLO, Vilma L. Desafios daginástica na escola. In: MOREIRA, E. C. (Org.). Educação Físicaescolar: desafios e propostas 2. Jundiaí: Fontoura, 2006, p.35-60.13. SOARES, C. L. (Org.) Corpo e história. Campinas: AutoresAssociados, 2001.14. SOUSA, E. S. e ALTMAN, H. Meninos e meninas: expectativascorporais e implicações na Educação Física escolar.Cadernos Cedes, ano XIX, n. 48, p. 52-68, 1999.15. STIGGER, M. P. Educação Física, esporte e diversidade.Campinas: Autores Associados, 2005.Documentos para Educação Física1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoriade Estudos e Normas Pedagógicas. Escola de tempointegral: oficinas curriculares de atividades esportivas e motoras;esporte, ginástica, jogo - ciclos I e II. São Paulo: SEE/CENP, 2007.2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de EducaçãoFísica para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio.São Paulo: SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_EDF_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de Língua EstrangeiraModerna - InglêsAprender uma língua estrangeira se mostra relevante pelautilidade desse conhecimento e dessa habilidade para a vidadas pessoas e, principalmente, pela experiência marcante eenriquecedora de vivenciar o outro, sejam eles os vários outrosdas línguas estrangeiras, ou os vários outros de uma mesmalíngua estrangeira. Desse modo, aprender uma língua estrangeiraamplia a percepção sobre como os sentidos se constroemcontextualmente e sobre a heterogeneidade que marca a linguagem,a língua e a comunicação; amplia, também, a percepção dadiversidade cultural e social presente nas relações estabelecidasno universo da linguagem.Ressalte-se que essas aprendizagens assumem sua verdadeirarazão de ser quando possibilitam que o aluno-cidadãodialogue criticamente com outras culturas e com a sua própria;essa possibilidade oferece ao aprendiz a percepção crítica deque embora a heterogeneidade e a variação sejam característicasda linguagem, tais variações não são livres e aleatórias e simdeterminadas e restritas por contextos sociais específicos. Dessamaneira, as formas linguísticas e culturais do eu e do outro originame pertencem cada qual a contextos diferentes, não podendoser considerados melhores ou priores, mais desejáveis ou menosdesejáveis independente de seus contextos.Sendo assim, ensinar uma língua estrangeira significa ensinara lidar com a heterogeneidade, a diversidade e a diferença,compreendendo a relação dialógica eu-outro inerente à comunicação,à linguagem e às relações que se estabelecem cultural esocialmente. Significa também conhecer a relação entre a teoriae a prática e estar atento para a dinâmica entre ambas. Issopermite que o professor permanentemente seja protagonistade sua ação e tome, com autonomia e responsabilidade, asdecisões pedagógicas que concorrem para a realização de seutrabalho e a consecução de seus objetivos. Ensinar uma línguaestrangeira no mundo de hoje significa, ainda, promover umaformação de pessoas - alunos e cidadãos - com mente abertapara conhecimentos novos, para maneiras diferentes de pensare ver o mundo, por meio da aprendizagem e conhecimento deuma língua estrangeira.O professor de Língua Estrangeira Moderna - Inglês deveapresentar o seguinte perfil:1. Conhecer e avaliar criticamente a presença das LEMs, emespecial da língua inglesa, na cultura e na vida em sociedade, earticular essa presença ao despertar do interesse e à instauraçãodo desejo de aprender.2. Compreender um texto (oral ou escrito) em língua inglesaque aborde tanto temas concretos quanto abstratos, incluindodiscussões educacionais pertinentes a seu campo de especialização,bem como compreender as relações entre o texto e seucontexto de produção.3. Produzir textos (orais ou escritos), em língua inglesa,claros sobre uma gama de assuntos e explicar um ponto de vistamostrando vantagens e desvantagens sobre vários aspectos.4. Compreender a linguagem como uma prática social, oque a torna heterogênea considerando-se que ela se constróidentro de contextos variados, em que há diversidade cultural esocial e reconhecer as múltiplas possibilidades de construção desentidos, considerando-se que a linguagem se constrói de formasituada e contextual.5. Compreender e analisar as intertextualidades e multimodalidadesinerentes à linguagem e à comunicação na sociedadeatual, tanto na língua materna quanto nas línguas estrangeiras.6. Compreender que o ensino de língua inglesa na escoladeve, além do focalizar os objetivos linguísticos e instrumentais,considerar objetivos educacionais e culturais.7. Refletir sobre o papel educacional da língua inglesano currículo escolar, reconhecendo que seu espaço didáticopedagógicolhe oferece possibilidades de investigação sobre asua prática em um exercício de autonomia, criação e crítica, eestando sempre apto e pronto a aprender.8. Compreender o valor da construção de conhecimentorealizada conjuntamente entre professor e alunos e promoverprocedimentos didáticos, metodológicos e de avaliação adequadospara criar na sala de aula um ambiente e processos propíciospara a aprendizagem.9. Perceber que a leitura e a escrita são atividades culturaise sociais - em que relações, visões de mundo e convenções sãopartilhadas - e, ao mesmo tempo, atividades individuais - em queestão envolvidas imaginação, criatividade e emoções.10. Compreender a importância do diálogo e da interaçãocom professores de outros componentes curriculares de forma agarantir conteúdos e atividades que contribuam para a educaçãoglobal dos aprendizes.Habilidades do professor de Língua Estrangeira Moderna- Inglês1. Identificar situações coletivas de diálogo, bem comosituações de interação em pequenos grupos, que promovem aautonomia dos alunos, ajudando-os a planejar, realizar e avaliaratividades articuladas em torno de textos (orais ou escritos) emlíngua inglesa.2. Reconhecer entre situações propostas aquelas em quepromovem o diálogo e a aproximação entre as temáticas econteúdos curriculares, e o contexto da escola e a realidadedo aluno.3. Identificar as contribuições de diferentes ferramentasde apoio didático (Cadernos do Aluno e do Professor, dicionáriosbilíngues e monolíngues, livros didáticos e paradidáticos,equipamentos audiovisuais, laboratório de informática) para apromoção da aprendizagem.4. Indicar, dentre dispositivos didáticos de diferenciação,aqueles que acolhem a diversidade no âmbito do grupo-classe,sem reduzir as situações de aprendizagem à tradução literal detextos ou à confecção de listas bilíngues de vocabulário.5. Compreender as tecnologias da informação e da comunicaçãocomo elos que aproximam as vivências com a línguainglesa que os alunos têm fora da escola daquelas que sãopromovidas no interior da sala de aula.6. Reconhecer, em situações de sala de aula, as concepçõesde língua, de ensino e de aprendizagem que subsidiam as práticas,distinguindo aquelas associadas a objetivos estritamentelinguísticos daquelas que combinam objetivos linguísticos,culturais e educacionais.7. Reconhecer e interpretar as limitações de práticaspedagógicas bastante difundidas tais como a tradução comoatividade principal e a reprodução de textos (da lousa ou deoutro portador para o caderno).8. Indicar alternativas de práticas pedagógicas que apresentemmaior sintonia entre os objetivos do currículo e as condiçõesdo contexto de ensino de Língua Estrangeira Moderna.9. Relacionar os temas e conteúdos previstos no currículode língua inglesa às possibilidades de construção, análise eproblematização de visões de mundo.10. Interpretar criticamente a diversidade de perspectivasda língua inglesa no mundo e na história (inglês nativo e nãonativo,inglês como língua franca, inglês como língua internacional,inglês como língua global) e relacionar essas perspectivasaos objetivos de ensino da língua.11. Indicar situações didáticas que promovam e estimulemformas adequadas e novas de aprender a aprender.12. Identificar o dinamismo das relações entre oralidade eescrita, tanto em sua dimensão fonológico-grafológica (relaçãografema-fonema), quanto em sua dimensão sociodiscursiva.13. Analisar estrutura, organização e significação de textos(descritivos, narrativos e argumentativos), em língua inglesa.14. Indicar estratégias de leitura que destaquem as relaçõesentre um texto e seu contexto de produção, e justificar essaindicação com base na análise de elementos do próprio texto.15. Identificar estratégias de leitura que destaquem adiferenças entre o contexto de leitura e o contexto de produçãodo texto.16. Inferir o objetivo de um texto e a quem ele se dirige combase em pistas verbais e não verbais.17. Identificar, dentre os vários sentidos de uma palavraou expressão, aquele que é pertinente ao contexto em queestá inserida.18. Reconhecer a ideia central de um texto, tanto em situaçõesem que é possível recuperar informações explícitas quantonaquelas em que as informações não estão proeminentes e énecessário fazer inferências.19. Aplicar o conhecimento de regras e de convenções dalíngua inglesa (relativas à formação e classificação de palavras,tempos e modos verbais, conjunções, discurso direto e indireto,entre outras), relacionando-as a seus contextos de uso e àsintenções que permeiam a comunicação.20. Confrontar temas e visões de mundo expressos em textosdiferentes, sejam eles ficccionais ou não-ficcionais.Bibliografia para Língua Estrangeira Moderna - Inglês1. BARCELOS, A.M.F. Reflexões acerca da mudança de crençassobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileirade Lingüística Aplicada. v. 7. n. 2. 2007. p. 109-38. (Opção deacesso: http://www.letras.ufmg.br/rbla/2007_2/05-Ana-Maria-Barcelos.pdf.)2. BRAIT, Beth (org). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo:Contexto, 2005.3. CELANI, M. A. A. (org.). Professores e formadores emmudança: relato de um processo de reflexão e transformação daprática. Campinas, Mercado de Letras, 2003.4. COPE, B.; KALANTZIS, M.. Multiliteracies: literacy learningand the design of social futures. London: Routledge, 2000.5. GEE, J. P. Situated Language and Learning: a critique oftraditional schooling. London, Routdlege, 2004.6. GRADDOL, D. English Next. UK: British Council, 2006.Acesso online: http://www.britishcouncil.org/learning-researchenglishnext.htm7. KERN, R. Literacy and language teaching. Oxford: OxfordUniversity Press, 2000.8. LUKE, A.; Freebody, P.. Shaping the Social Practices of Reading.In S. MUSPRATT, A. LUKE ; P. FREEBODY (eds) ConstructingCritical Literacies. Cresshill, NJ: Hampton Press, 1997.9. McCRUM, R. et all. The Story of English. 3. Ed. UK, Penguin,2003.10. NUNAN, D. Task based language teaching. Cambridge:Cambridge University Press, 2004.11. PENNYCOOK, A. Global Englishes and TransculturalFlows, Routlege, 2007.12. RICHARDS, J. C. & RENANDYA, W. A. Methodology inlanguage teaching: an anthology of current practice. Cambridge:Cambridge University Press, 2002.13. SMITH, Frank. Compreendendo a leitura. Porto Alegre:Artmed, 2003.14. SWAN, M.. Practical English Usage. Oxford: OxfordUniversity Press, 2005.15. UR, Penny. A course in language teaching. Cambridge:Cambridge University Press, 1999.Documentos para Língua Estrangeira Moderna - Inglês1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de LínguaEstrangeira Moderna para o Ensino Fundamental Ciclo II eEnsino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_LEM_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de MatemáticaDuas são as dimensões fundamentais na formação profissionaldo professor de Matemática:* a competência técnica, no sentido do conhecimento dosconteúdos matemáticos a serem ensinados, bem como dosrecursos metodológicos para apresentá-los aos alunos, com acompreensão do significado dos mesmos em contextos adequados,referentes aos universos da cultura, do trabalho, da arte, daciência ou da tecnologia;* o compromisso público com a Educação, decorrente deuma compreensão dos aspectos históricos, filosóficos, sociológicos,psicológicos, antropológicos, políticos e econômicos da educaçãoe do ensino, o que viabilizará uma participação efetiva doprofessor como agente formador, tanto na conservação quantona transformação da realidade.As duas dimensões citadas - a competência técnica e ocompromisso público - são complementares e interdependentes,devendo ser avaliadas em provas gerais e de conteúdosespecíficos.Para a caracterização da competência específica do professorde Matemática, explicitaremos a seguir um elenco de dezformas mais usuais de manifestação das mesmas:O professor de Matemática deve apresentar o seguinteperfil:1. Gostar de Matemática, compreendendo o papel de suadisciplina como uma linguagem que complementa a línguamaterna, enriquecendo as formas de expressão para todos oscidadãos, e munindo a ciência de instrumentos fundamentaispara seu desenvolvimento;2. Conhecer os conteúdos matemáticos com uma profundidadee um discernimento que lhe possibilite apresentá-los comomeios para a realização dos projetos dos alunos, não tratandoos conteúdos como um fim em si mesmo, nem vendo os alunoscomo futuros matemáticos, ou professores de matemática, massim como cidadãos que aspiram a uma boa formação pessoal;3. Saber criar centros de interesse para os alunos, explorandosituações de aprendizagem em torno das quais organizaráos conteúdos a serem ensinados, a partir dos universos da arte,da cultura, da ciência, da tecnologia ou do trabalho, levando emconsideração o contexto social da escola;4. Saber mediar conflitos de interesse, dando a palavra aosalunos e buscando aproximar seus interesses, às vezes difusos,daqueles que estão presentes no planejamento escolar;5. Ser capaz de identificar as ideias fundamentais presentesem cada conteúdo que ensina, uma vez que tais ideias ajudama articular internamente os diversos temas da matemática, e aaproximar a matemática das outras disciplinas;6. Ser capaz de mapear os diversos conteúdos relevantes,sabendo articulá-los de modo a oferecer aos alunos uma visãopanorâmica dos mesmos, plena de significações tanto para avida cotidiana quanto para uma formação cultural mais rica;7. Saber escolher uma escala adequada em cada turma,em cada situação concreta, para apresentar os conteúdos queconsidera relevantes, não subestimando a capacidade de osalunos aprenderem, nem tratando os temas com excesso depormenores, de interesse apenas de especialistas;8. Ser capaz de construir relações significativas entre osconteúdos apresentados aos alunos e os temas presentesem múltiplos contextos, incluindo-se os conteúdos de outrasdisciplinas, favorecendo, assim, a interdisciplinaridade e atransdisciplinaridade;9. Saber construir narrativas que articulem os diversoselementos presentes nos conteúdos ensinados, inspirando-se naHistória da Matemática para articular ideias e enredos por meiodos quais ascendemos da efemeridade das informações isoladasà estabilidade do conhecimento organizado;10. Ser capaz de alimentar permanentemente os interessesdos alunos, estimulando a investigação e a capacidade depesquisar, de fazer perguntas, bem como de orientar e depurarinteresses menos relevantes, assumindo, com tolerância, a responsabilidadeinerente à função que exerce.Habilidades do professor de MatemáticaUm professor de Matemática deve ser capaz de mobilizaros conteúdos específicos de sua disciplina, tendo em vista odesenvolvimento das competências pessoais dos alunos. Deacordo com a Proposta Curricular, as competências gerais aserem visadas são a capacidade de expressão em diferenteslinguagens, de compreensão de fenômenos nas diversas áreasda vida social, de construção de argumentações consistentes, deenfrentamento de situações-problema em múltiplos contextos,incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadascom o prático-utilitário, e de formulação de propostas deintervenção solidária na realidade.Para construir uma ponte entre os conteúdos específicos etais competências gerais, é necessário identificar, em cada conteúdo,as ideias fundamentais a serem estudadas: proporcionalidade,equivalência, ordem, medida, aproximação, problematização,otimização são alguns exemplos de tais ideias.Para isso, o professor deve apresentar certas habilidadesespecíficas, associadas aos conteúdos da área, tendo sempreo discernimento suficiente para reconhecer que tais conteúdosconstituem meios para a formação pessoal dos alunos.São apresentadas, a seguir, vinte de tais habilidades específicasa serem demonstradas pelo professor de Matemática:1. Tendo por base as ideias de equivalência, ordem, construiro significado dos números (naturais, inteiros, racionais, irracionais,reais, complexos), bem como das operações realizadas comeles em diferentes contextos;2. Enfrentar situações-problema em diferentes contextos,sabendo traduzir as perguntas por meio de equações, inequaçõesou sistemas de equações, e mobilizar os instrumentosmatemáticos para resolver tais equações, inequações ou sistemas;3. Tendo por base a dimensão simbólica do conceito denúmero, desenvolver de modo significativo a notação e as técnicaspara representar algebricamente números e operações comeles, incluindo-se a ideia de matriz para representar tabelas denúmeros (contagem de pixels em uma tela, coeficientes de umsistema de equações lineares, etc.) ;4. Reconhecer equações e inequações como perguntas,saber resolver sistematicamente equações e inequações polinomiaisde grau 1, 2, e conhecer propriedades das equaçõespolinomiais de grau superior a 2, que possibilitem a solução dasmesmas, em alguns casos (relações entre coeficientes e raízes,redução de grau, fatoração, etc.);5. Tendo como referência as situações de contagem direta,construir estratégias e recursos de contagem indireta emsituações contextualizadas (cálculo combinatório, binômio deNewton, arranjos, combinações, permutações);6. Conhecer a ideia de medida de grandezas de variadostipos (comprimento, área, volume, massa, tempo, temperaturaângulo etc.), sabendo expressar ou estimar tais medidas pormeio da comparação direta da grandeza com o padrão escolhido,utilizando tanto unidades padronizadas quanto unidadesnão-padronizadas, e valorizando as ideias de estimativa e deaproximações;7. Explorar de modo significativo a ideia de proporcionalidade(razões, proporções, grandezas direta e inversamenteproporcionais) em diferentes situações, equacionando e resolvendoproblemas contextualizados de regra de três simples ecomposta, direta e inversa;8. Explorar regularidades e relações de interdependênciade diversos tipos, inclusive as sucessões aritméticas e geométricas,representando relações de interdependência por meio degráficos de variadas formas, e construindo significativamente oconceito de função;9. Conhecer as principais características das funções polinomiaisde grau 1, grau 2, ... grau n, sabendo esboçar seu gráficoe relacioná-lo com as raízes das equações polinomiais correspondentes,e explorar intuitivamente as taxas de crescimento edecrescimento das funções correspondentes;10. Conhecer as propriedades fundamentais de potênciase logaritmos, sabendo utilizá-las em diferentes contextos, bemcomo sistematizá-las no estudo das funções exponenciais elogarítmicas;11. Compreender e aplicar as relações de proporcionalidadeque caracterizam as razões trigonométricas (seno, cosseno, tangente,entre outras) em situações práticas, bem como ampliar osignificado de tais razões por meio do estudo das funções trigonométricas,associando as mesmas aos fenômenos periódicosem diferentes contextos;12. A partir da percepção do espaço e das formas, construiruma linguagem adequada para a representação de tais percepções,reconhecendo e classificando formas planas (ângulos, triângulos,quadriláteros, polígonos, circunferências, entre outras)e espaciais (cubos, paralelepípedos, prismas, pirâmides, cilindros,cones, esferas, entre outras);13. Com base nas propriedades características de objetosplanos ou espaciais, desenvolver estratégias para construçõesgeométricas dos mesmos, especialmente com instrumentoscomo régua e compasso, tendo em vista uma compreensão maisampla do espaço em que vivemos, de suas representações e desuas propriedades;14. Explorar a linguagem e as ideias geométricas paradesenvolver a capacidade de observação, de percepção de relaçõescomo as de simetria e de semelhança, de conceituação, dedemonstração, ou seja, de extração de consequências lógicas apartir de fatos fundamentais diretamente intuídos ou já demonstradosanteriormente;15. Explorar algumas relações geométricas especialmentesignificativas, como as relativas às somas de ângulos de polígonos,aos Teoremas de Tales e de Pitágoras, e muito especialmenteas relações métricas relativas ao cálculo de comprimentos,áreas e volumes de objetos planos e espaciais;16. Explorar uma abordagem algébrica da geometria - ouseja, a geometria analítica, representando retas e curvas, comoas circunferências e as cônicas, por meio de expressões analíticase sabendo resolver problemas geométricos simples por meiodo recurso a tais recursos algébricos;17. Explorar de modo significativo as relações métricas egeométricas na esfera terrestre, especialmente no que tange alatitudes, longitudes, fusos horários;18. Resolver problemas de escolhas que envolvem a ideiade otimização (máximos ou mínimos) em diferentes contextos,recorrendo aos instrumentos matemáticos já conhecidos, queincluem, entre outros temas, a função polinomial do 2º grau ealgumas noções de geometria analítica;19. Compreender a ideia de aleatoriedade, reconhecendo-aem diferentes contextos, incluindo-se jogos e outras classesde fenômenos, e sabendo quantificar a incerteza por meio docálculo de probabilidades em situações que envolvem as noçõesde independência de eventos e de probabilidade condicional;20. Saber organizar e/ou interpretar conjuntos de dadosexpressos em diferentes linguagens, recorrendo a noções básicasde estatística descritiva e de inferência estatística (média,mediana, desvios, população, amostra, distribuição binomial,distribuição normal, entre outras noções) para tomar decisõesem situações que envolvem incerteza.Bibliografia para Matemática1. LOJKINE, Jean - A Revolução Informacional. São Paulo:Cortez Editora, 1995.2. BESSON, Jean-Louis (Org.). A ilusão das estatísticas. SãoPaulo: Editora da UNESP, 1995.3. BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: EdgardBlucher, 1996.4. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais daMatemática. Lisboa: Gradiva, 1998.5. DAVIS, Philip J., HERSH, Reuben - O Sonho de Descartes.O mundo de acordo com a Matemática. Rio de Janeiro: FranciscoAlves, 1988.6. COURANT, Richard, ROBBINS, Herbert. O que é Matemática?Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio deJaneiro: Editora Ciência Moderna, 2000.7. DERTOUZOS, Michael. O que será? Como o novo mundoda informação transformará nossas vidas. São Paulo: Companhiadas Letras, 1997.8. DEVLIN, Keith. O Gene da Matemática. O talento paralidar com números e a evolução do pensamento matemático. Riode Janeiro/São Paulo: Editora Record, 2004.9. EGAN, Kieran. A mente educada. Os males da Educaçãoe a ineficiência educacional das escolas. Rio de Janeiro: EditoraBertand Brasil, 2002.10. GARBI, Gilberto G. A Rainha das Ciências - Um passeiohistórico pelo maravilhoso mundo da Matemática. São Paulo:Editora Livraria da Física, 2007.11. LIMA, Elon Lajes et alii. A Matemática do Ensino Médio(3 volumes). Coleção do Professor de Matemática/SociedadeBrasileira de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1999.12. MLODINOW, Leonard. A janela de Euclides. A Históriada Geometria, das linhas paralelas ao hiperespaço. São Paulo:Geração Editorial, 2004.13. MOLES, Abraham. A criação científica. São Paulo: EditoraPerspectiva, 199814. SATOY, Marcus Du. A música dos números primos. Ahistória de um problema não resolvido na matemática. Rio deJaneiro: Jorge Zahar Editor, 2007.15. SBM - Sociedade Brasileira de Matemática. Revista doProfessor de Matemática (RPM). São Paulo: IMEUSP (Publicaçãoquadrimestral, números de 56 a 70).Documentos para Matemática1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Matemáticapara o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo:SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_MAT_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de CiênciasEmbora esta não seja a única competência que se espera doprofessor de Ciências do Ensino Fundamental, é essencial queeste profissional revele o domínio de conhecimentos específicosde Ciências Naturais - seus fenômenos, princípios, leis, modelos,suas linguagens, seus métodos de experimentação e investigação,sua contextualização histórica e social, suas tecnologias erelações com outras áreas do conhecimento, como também dosfundamentos que estruturam o trabalho curricular na disciplinae que dizem respeito à aplicação didática e metodológica dessesconhecimentos na prática de sala de aula.Essa competência técnica pode se expressar, entre outras,pelas seguintes características desejáveis dos professores dadisciplina:O professor de Ciências deve apresentar o seguinte perfil:1. Reconhecer a presença das Ciências na cultura e na vidaem sociedade, na investigação de materiais e substâncias, davida, da Terra e do cosmo e, em associação com as tecnologias,na produção de conhecimentos, manifestações artísticas, bens eserviços, assim como enfatizar esta presença para aproximar oconhecimento científico do interesse de crianças e jovens.2. Identificar as ciências como dimensão da cultura humana,de caráter histórico, portanto, como produção de conhecimentodinamicamente relacionada a tecnologias e a outros âmbitos dacultura humana das quais também depende e com critérios deverificação fundados em permanente exercício da dúvida.3. Promover e valorizar a alfabetização científico-tecnológica,ou seja, a capacidade de expressar e se comunicar com aslinguagens da ciência, bem como de expressar o saber científicoem diferentes linguagens.4. Ser capaz de construir relações significativas entre osdiferentes campos de conhecimento das ciências naturais(Física, Química e Biologia) em múltiplos contextos, incluindo-setambém temas de outras áreas, favorecendo, assim, a interdisciplinaridadee a transdisciplinaridade.5. Compreender que o ensino de Ciências deve compor odesenvolvimento da cultura científica, juntamente com a promoçãode competências, habilidades e valores humanos.6. Conduzir a aprendizagem de forma a promover aemancipação e a capacidade de trabalho coletivo dos alunos,planejando e realizando atividades com sua participação ativa,e também demandando consulta e cooperação entre eles, emquestões de caráter prático, crítico e propositivo.7. Tratar temáticas que dialoguem com o contexto da escolae com a realidade dos alunos, antecedendo aquelas que transcendemseu espaço vivencial, respeitando as culturas regionais,mas orientando a construção conceitual com vistas a umacultura científica de sentido universal.8. Respeitar as etapas de desenvolvimento cognitivo dosalunos, utilizando linguagens e níveis de complexidade dosconteúdos disciplinares de forma compatível com a maturidadeesperada da faixa etária típica de cada série.9. Realizar e sugerir observações e medidas práticas quenão se limitem a experiências demonstrativas ou laboratoriais,mas que também envolvam percepções e verificações do mundoreal, em que sejam relevantes a participação e o registro feitospelos alunos.10. Ser capaz de motivar e fomentar os interesses dosalunos, estimulando a investigação e a capacidade de pesquisare de fazer perguntas, assumindo, com tolerância e respeito, aresponsabilidade inerente à função que exerce, o que tambéminclui cuidados com a sua própria formação contínua.Habilidades do professor de Ciências1. Reconhecer argumentos favoráveis e desfavoráveis àadoção de diferentes estratégias de ensino de Ciências, a partirda descrição de situações de ensino e de aprendizagem.2. Estabelecer relações efetivas entre ambiente natural eambiente construído pela intervenção humana, caracterizando oprimeiro pela relação entre seres entre si e com os componentesinanimados do seu meio, e compreendendo o que deveria ser umuso sustentável dos recursos naturais, revelando necessidadese buscando discutir limites para a ação humana sobre o meio.3. Compreender a participação do ar, da água, do solo edo fluxo de energia nos ecossistemas, com a função essencialda energia luminosa do Sol na produção primária de alimentos,assim como as relações alimentares entre produtores, consumidorese decompositores.4. Caracterizar a dependência entre os sistemas vivos e ascaracterísticas ambientais geográficas de cada região, situandoa diversidade de ecossistemas nas várias regiões brasileiras e aimportância de sua preservação.5. Identificar as características básicas dos seres vivos,como organização celular, obtenção de matéria e de energia etransferência de energia entre seres vivos.6. Comparar diferentes grupos de plantas sob diferentesaspectos e, em particular, a reprodução de plantas com e semflores.7. Classificar e agrupar para compreender a variedade deespécies, apontando os reinos na classificação dos seres vivos edestacando semelhanças e diferenças entre eles.8. Identificar características de grupos de vertebrados einvertebrados, identificando semelhanças e diferenças entre eles.9. Identificar hipóteses e teorias sobre a origem e a evoluçãodos seres vivos, que revelam como fósseis e outros registrosdo passado mostram como se operaram transformações dosseres vivos ao longo do tempo, reconhecendo igualmente ascausas e as consequências da extinção de espécies.10. Demonstrar compreensão das estratégias e processos deocupação dos espaços pelos seres humanos e das consequênciasda produção de alimentos, da obtenção de materiais do solo, dosubsolo e da atmosfera e, ainda, da domesticação de vegetaise animais.11. Demonstrar compreensão de como os ciclos naturaisdo ar e da água e a biomassa viva ou fóssil são aproveitados eprocessados para uso energético.12. Identificar, em representações variadas, fontes e transformaçõesde energia que ocorrem em processos naturais etecnológicos, bem como selecionar, dentre as diferentes formasde se obter um mesmo recurso material ou energético, as maisadequadas ou viáveis para suprir as necessidades de determinadaregião.13. Reconhecer transformações químicas do cotidiano edo sistema produtivo através da diferença de propriedades dosmateriais e do envolvimento de energia nessas transformações eapontar necessidades e benefícios, assim como riscos e prejuízosambientais relacionados a alterações de processos naturais e àcontaminação por resíduos.14. Compreender a constituição dos materiais, diferenciandoconceitos de elementos, substâncias químicas, misturas,com suas propriedades físicas, revelando também uma visãomicroscópica que responda por suas propriedades, assim comoter uma compreensão das muitas radiações e de seu espectro,em correlação com as suas diversas aplicações.15. Caracterizar a saúde como bem estar físico, mental esocial, identificando seus condicionantes (alimentação, moradia,saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, educação, transportee lazer), e recorrendo a indicadores de saúde, sociais eeconômicos para diagnosticar a situação de estados ou regiõesbrasileiras.16. Reconhecer os agravos mais frequentes à saúde, suascausas, prevenção, tratamento e distribuição, bem como as funçõesdos diferentes nutrientes na manutenção da saúde.17. Compreender o caráter sistêmico do corpo humano, descrevendorelações entre os sistemas, ósseo-muscular, endócrino,nervoso e os órgãos dos sentidos, mostrando também como serelacionam sexualidade e saúde reprodutiva e como as drogasinterferem no organismo.18. Construir uma representação da Terra, com suas dimensões,estrutura interna e modelos de placas tectônicas, associandoessa compreensão com fenômenos naturais como vulcões,terremotos ou tsunamis.19. Situar a Terra no universo, associando os movimentos daTerra aos aparentes da Lua, do Sol e das estrelas, às medidas detempo diário, às estações do ano e eclipses, assim como ter umacompreensão do Sistema Solar, com as dimensões, distâncias ecaracterísticas dos planetas.20. Reconhecer o aspecto cultural relacionado às constelações,bem como o movimento das estrelas no céu e sua relaçãocom movimentos da Terra. Identificar o Sol como uma estrela eestabelecer o conceito de galáxia, compreendendo o movimentodo Sol na Via Láctea.Bibliografia para Ciências1. AMBROGI, A.; LISBOA, J. C. F. Química para o magistério.São Paulo: Harbra, 1995.2. ATKINS, P.; LORETTA, J. Princípios de Química: questionandoa vida moderna e o meio ambiente. 2ed. Porto Alegre:Bookman, 2006.3. BOUER, J. Sexo & Cia: as dúvidas mais comuns (e asmais estranhas) que rolam na adolescência. 2 ed. São Paulo:Publifolha, 2002.4. CACHAPUZ, A, CARVALHO, A. M. P., GIZ-PÉREZ, D. ANecessária renovação do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez,2005.5. CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professoresde Ciências. São Paulo: Cortez, 2003. Col. Questões daNossa Época. Nº 26.6. CARVALHO, ISABEL C. M., Educação Ambiental: a formaçãodo sujeito ecológico. Capítulo 1, p. 111 a 130, Capítulo3, p. 149 a 160, Capítulo 5 p. 175A a 187 - 2ª Ed. São Paulo:Cortez, 2006.7. CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre drogaspsicotrópicas. Livreto informativo sobre drogas psicotrópicas.Disponível em: http://200.144.91.102/cebridweb/default.aspx8. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A e PERNAMBUCO, M. M.Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez,2002.9. FRIAÇA, A. C. S.; DALPINO, E.;SODRÉ JR.; L. JATENCO -PEREIRA, V. (orgs.) Astronomia: uma visão geral do universo. SãoPaulo: EDUSP, 2000.10. Universidade Regional do Noroeste do Estado do RioGrande do Sul. GIPEC - Grupo Interdepartamental de Pesquisasobre Educação em Ciências. Geração e gerenciamento dos resíduossólidos provenientes das atividades humanas / GIPEC. 2 ed.rev. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. (Coleção situação de estudo: ciênciasno ensino fundamental; 1)11. GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA.Física 1, 2 e 3. GREF. 5.ed. São Paulo: Editora da Universidade deSão Paulo, 2001/2005.12. KORMONDY, E. J. e BROWN, D.E. Ecologia humana.Capítulos 1, p. 1 a 22, Capitulo Capítulo 4 p. 61 a 75, Capitulo 5,p. 85 a 115, Capítulo 9. p. 186 a 224, Capítulo 10 p. 227 a 250.São Paulo: Atheneu Editora, 2002.13. OKUNO, E. Radiações: Efeitos, Riscos e Benefícios. SãoPaulo: Harbra, 1998.14. SADAVA, D. HELLER, H.C [et al] . 9 ed. Vida: a ciência dabiologia. Porto Alegre: Artmed, 2009. 3v. (Vol. 1. Célula e Hereditariedade;Volume 2. Evolução, diversidade e ecologia; Volume3. Planetas e animais).15. TEIXEIRA, W., TAIOLI, F., FAIRCHILD, T., TOLEDO, C.(orgs.). Decifrando a Terra. 2.ed. São Paulo: Companhia EditoraNacional, 2009 .Documentos para Ciências1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Ciências parao Ensino Fundamental Ciclo II. São Paulo: SE, 2008. Disponívelem: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_CIEN_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de FísicaO professor de Física para a Educação Básica deve antes detudo revelar domínio de conhecimentos específicos de Física, ouseja, de seus fenômenos, princípios, leis, modelos, linguagens,métodos de experimentação e investigação, sua contextualizaçãohistórica e social, assim como de sua relação com as tecnologiase as demais ciências da natureza, mesmo com outrasáreas do conhecimento. Tão essencial quanto isso, para suaatuação docente, deve também conhecer os fundamentos queestruturam o trabalho curricular na disciplina e que dizem respeitoà aplicação didática e metodológica desses conhecimentosna prática de sala de aula, ou seja, ser capaz de fazer uso efetivodessa cultura pedagógica.Esta competência científica e técnica deve se expressar,sobretudo, pelas seguintes características desejáveis nos professoresda disciplina:O professor de Física deve apresentar o seguinte perfil:1. Reconhecer a presença das ciências, e entre elas especialmenteda Física, na cultura e na vida em sociedade, na investigaçãoda Terra, do cosmo, da vida, de materiais e substâncias e, emassociação com as tecnologias, na produção de conhecimentos,manifestações artísticas, bens e serviços, assim como enfatizaresta presença para aproximar o conhecimento científico dointeresse de crianças e jovens.2. Identificar as ciências como dimensão da cultura humana,de caráter histórico, portanto, com produção de conhecimentodinamicamente relacionada às tecnologias que produz e aoutros âmbitos da cultura humana, das quais também dependee com critérios de verificação fundados em permanente exercícioda dúvida, assim compreendendo a Física como composta desaberes em contínuo aperfeiçoamento e transformação.3. Promover e valorizar a alfabetização científico-tecnológica,ou seja, a capacidade de expressar e se comunicar com aslinguagens da ciência, bem como de expressar o saber científicoem diferentes linguagens. Nesse sentido, saber ensinar as variáveis,grandezas e processos físicos para fazerem parte do acervovocabular e conceitual dos estudantes.4. Ser capaz de construir relações significativas entre aFísica e os diferentes campos de conhecimento das ciênciasnaturais, como os da Astronomia, Biologia, Geologia e Química,em contextos de caráter cultural, social, histórico e, em geral,interdisciplinar.5. Compreender que o ensino da Física além de contribuirpara o desenvolvimento da cultura científica, deve ao mesmotempo promover competências gerais, habilidades técnicas evalores humanos.6. Conduzir a aprendizagem da Física de forma a promovera capacidade de trabalho coletivo dos alunos, planejando erealizando atividades com sua participação ativa, e tambémdemandando consulta e cooperação entre eles, em questões decaráter prático, crítico e propositivo.7. Tratar temáticas que, envolvendo a Física de forma significativa,dialoguem com o contexto da escola e com a realidadedo aluno, respeitando as culturas regionais, mas orientando aconstrução conceitual com vistas a uma cultura científica desentido universal.8. Respeitar as etapas de desenvolvimento cognitivo dosalunos, utilizando linguagens e níveis de complexidade dosconteúdos disciplinares da Física de forma compatível com amaturidade esperada dos estudantes da educação básica.9. Realizar e sugerir observações e medidas físicas práticasque não se limitem a experiências demonstrativas ou laboratoriais,mas que também envolvam percepções e verificações domundo real, em que sejam relevantes a participação e o registrofeitos pelos alunos em situações de sua vivência pessoal, assimcomo de fenômenos naturais e de procedimentos do sistemaprodutivo e de serviços.10. Ser capaz de motivar e fomentar os interesses dosalunos, estimulando a investigação e a capacidade de pesquisare de fazer perguntas, assumindo, com tolerância e respeito asresponsabilidades da função que exerce, o que também incluiuma contínua atenção à sua própria formação.Competências específicas do professor de FísicaComplementando as características gerais esperadas,demandam-se competências específicas dos professores deFísica do Ensino médio, como ter condições para:1. Dar continuidade ao aprendizado científico desenvolvidono Ensino Fundamental, que partiu da realidade próxima doaluno e o conduziu a uma primeira visão formal dos processosfísicos, da constituição e propriedades da matéria e do cosmo,para agora garantir um maior aprofundamento conceitual tantoda problemática a ser tratada e seu contexto, quanto da compreensãodas práticas científicas na física.2. Desenvolver essa nova compreensão, contando com crescenteprotagonismo dos alunos já intelectualmente mais maduros,tendo como temas de estudo centrais: Movimentos - Variaçõese Conservações; Universo, Terra e Vida; Calor, Ambiente eUsos de Energia; Equipamentos Elétricos; Matéria e Radiação.3. Ao organizar o ensino sob tais temas de estudo, compreenderque correspondem a um rearranjo, com mais contexto eatualidade, de conteúdos mais tradicionalmente denominadoscomo mecânica, termodinâmica, óptica, eletromagnetismo efísica moderna, combinados de outra forma e acrescentadosde elementos de cosmologia e de tecnologias contemporâneas.Habilidades do professor de FísicaEspera-se especialmente que os professores de Física doEnsino Médio estejam preparados para desenvolver esses temasnessa etapa escolar, com metodologias variadas, como as deinvestigação, leitura, experimentação, debate e projetos detrabalho em grupo, de forma a levarem seus alunos a enfrentarsituações-problema em contextos reais de caráter vivencial,prático, tecnológico ou histórico, o que envolve a capacidade de:1. Identificar, caracterizar e estimar grandezas do movimento:observar movimentos do cotidiano em termos de variáveiscomo distância percorrida, tempo, velocidade e massa; sistematizarmovimentos, segundo trajetórias, variações de velocidadee outras características; realizar medida de tempo, percurso,velocidade média e demais grandezas mecânicas.2. Compreender e calcular a quantidade de movimentolinear, sua variação e conservação: a modificação nos movimentosdecorrentes de interações, como ao se dar partida a umveículo; a variação de movimentos relacionada à força aplicadae ao tempo de aplicação, a exemplo de freios e dispositivos desegurança; a conservação da quantidade de movimento emsituações cotidianas; as leis de Newton na análise do movimentode partes de um sistema mecânico e relacionadas com as leisde conservação.3. Conceituar e fazer uso prático de trabalho e energiamecânica: trabalho de uma força como medida da variação domovimento, como numa frenagem; energia mecânica em situaçõesreais e práticas, como em um bate-estacas; estimativa deriscos em situações de alta velocidade.4. Conceituar e quantificar equilíbrio estático e dinâmico:condições para o equilíbrio de objetos e veículos no solo, naágua ou no ar; amplificação de forças em ferramentas, instrumentose máquinas; conservação do trabalho mecânico; evoluçãodo trabalho mecânico nos transportes e máquinas.5. Conhecer e dimensionar os constituintes do universo:massas, tamanhos, distâncias, velocidades, grupamentos eoutras características de planetas, sistema solar, estrelas, galáxiase demais corpos astronômicos.6. Comparar modelos explicativos do Sistema Solar (davisão geocêntrica à heliocêntrica) e da origem e constituição doUniverso (em diferentes culturas).7. Compreender o campo gravitacional em sua relação commassas e distâncias envolvidas, nos movimentos junto à superfícieterrestre - quedas, lançamentos e balística, na conservaçãodo trabalho mecânico e das quantidades de movimento linearese angulares em interações astronômicas.8. Discutir teorias e hipóteses históricas e atuais sobreorigem, constituição e evolução do universo: etapas de evoluçãoestelar - de sua formação à transformação em gigantes, anãsou buracos negros; estimativas do lugar da vida no espaço eno tempo cósmicos; avaliação da possibilidade de existênciade vida em outras partes do Universo; evolução dos modelosde Universo - matéria, radiações e interações fundamentais; omodelo cosmológico atual - espaço curvo, inflação e Big Bang.9. Conceituar calor como energia: histórico da unificaçãocalor-trabalho mecânico e da formulação do princípio de conservaçãoda energia; a conservação de energia em processos físicos,como mudanças de estado e em máquinas mecânicas e térmicasou em ciclos naturais. Fazer uso de propriedades térmicas.10. Caracterizar a operação de máquinas térmicas semciclos fechados: potência e rendimento em máquinas térmicasreais, como motores de veículos; impacto social e econômicodo surgimento das máquinas térmicas na primeira revoluçãoindustrial.11. Associar entropia e degradação da energia: fontes deenergia na Terra; transformações e degradação; o ciclo de energiano universo e as fontes terrestres de energia. Interpretar ourealizar um balanço energético nas transformações envolvidasno uso e na geração de energia.12. Caracterizar o som e suas fontes: ruídos e sons harmônicos;timbres e fontes de produção; amplitude, frequência,comprimento de onda, velocidade e ressonância de ondas mecânicas;questões de som no cotidiano contemporâneo - audiçãohumana, poluição sonora, limites e conforto acústicos.13. Caracterizar a luz e suas fontes: formação de imagens,propagação, reflexão e refração da luz; sistemas de ampliaçãoda visão, como lupas, óculos, telescópios e microscópios; luz ecor: a diferença entre cor das fontes de luz e a cor de pigmentos,o caráter policromático da luz branca, as cores primárias nosistema humano de percepção e nos aparelhos e equipamentos,adequação e conforto na iluminação de ambientes.14. Interpretar o caráter eletromagnético de diferentesradiações e da luz e compreender suas características: emissãoe absorção de luz de diferentes cores; evolução histórica darepresentação da luz como onda eletromagnética; transmissõeseletromagnéticas; produção, propagação e detecção de ondaseletromagnéticas; equipamentos e dispositivos de comunicação,como rádio e TV, celulares e fibras óticas; evolução da transmissãode informações e seus impactos sociais.15. Utilizar, conceituar e dimensionar circuitos elétricos:aparelhos e dispositivos domésticos e suas especificaçõeselétricas, como potência e tensão de operação; modelo clássicode propagação de corrente em sistemas resistivos; avaliação doconsumo elétrico residencial e em outras instalações e medidasde economia; perigos da eletricidade e medidas de prevençãoe segurança.16. Dominar e utilizar conceitos envolvendo correntes,forças e campos eletromagnéticos: propriedades elétricas e magnéticasde materiais e a interação por meio de campos elétricose magnéticos; valores de correntes, tensões, cargas e campos emsituações de nosso cotidiano; campos e forças eletromagnéticas;interação elétrica e magnética, o conceito de campo e as leis deOersted e da indução de Faraday; a evolução das leis do eletromagnetismocomo unificação de fenômenos antes separados.17. Compreender e dimensionar motores e geradores emseu uso prático: constituição de motores e de geradores, arelação entre seus componentes e as transformações de energia;produção e consumo elétricos; produção de energia elétrica emgrande escala em usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas, ea estimativa de seu custo-benefício e seus impactos ambientais;transmissão de eletricidade em grandes distâncias; evoluçãoda produção e do uso da energia elétrica e sua relação com odesenvolvimento econômico e social.18. Conhecer constituição da matéria: modelos de átomose moléculas para explicar características macroscópicas mensuráveis;a matéria viva e sua distinção com os modelos físicosde materiais inanimados; os modelos atômicos de Rutherford eBohr; átomos e radiações; a quantização da energia na explicaçãoda emissão e absorção de radiação pela matéria; a dualidadeonda-partícula; as radiações do espectro eletromagnético eseu uso tecnológico, da iluminação incandescente e fluorescenteaos raios X e ao laser.19. Relacionar o núcleo atômico e sua constituição com suaradiatividade: núcleos estáveis e instáveis, radiatividade naturale induzida; a energia nuclear e seu uso médico, industrial,energético e bélico; radiatividade, radiação ionizante, efeitosbiológicos e radioproteção; partículas elementares, evolução dosmodelos dos átomos da Grécia clássica aos quarks; a diversidadedas partículas sua detecção e identificação; a natureza e a intensidadedas forças entre partículas.20. Demonstrar domínio conceitual e prático de eletrônica einformática: propriedades e papéis dos semicondutores nos dispositivosmicroeletrônicos - elementos básicos da microeletrônica,no armazenamento e processamento de dados - discos magnéticos,CDs, DVDs, leitoras e processadores; impacto social eeconômico contemporâneo da automação e da informatização.Bibliografia para Física1. AMALDI, Ugo. Imagens da física: as idéias e as experiênciasdo pêndulo aos quarks. São Paulo: Scipione, 2007.2. BEN-DOV, Yoav. Convite à física. Rio de Janeiro: JorgeZahar, 1996.3. BERMANN, Célio. Energia no Brasil: para quê? Paraquem? Crise e alternativas para um país sustentável. 2. ed. SãoPaulo: Livraria da Física, 2003.4. CACHAPUZ, Antonio; CARVALHO, Anna Maria Pessoa,GIZ-PÉREZ, Daniel; PRAIA, João; VILCHES, Amaparo. Necessáriarenovação do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2005.5. CARVALHO, Anna Maria. Pessoa. (Org.). Ensino de ciências:unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Thomson, 2005.p. 19-33.6. CHAVES, Alaor S.; VALADARES, Eduardo C.; ALVES, EsdrasG. Aplicações da Física Quântica do transistor à nanotecnologia.Coleção Temas atuais de Física / SBF. São Paulo: Livraria daFísica. 2005.7. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO,Marta Maria. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos.São Paulo: Cortez, 2003.8. EINSTEIN, Albert; INFELD, Leopold. A evolução da física.Rio de Janeiro:JZE. 2008.9. FEYNMAN, Richard. Física em 12 lições. 2. ed. Rio deJaneiro: Editora Sinergia/Ediouro, 2009.10. FRIAÇA, Amâncio. Astronomia: uma visão geral douniverso. São Paulo: EDUSP, 2002.11. GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA(GREF). Física. São Paulo: EDUSP, 2001/2005. 3 volumes: (Volume1 - Mecânica; Volume 2 - Física térmica e óptica; Volume3 - Eletromagnetismo)12. HEWITT, Paul G. Física Conceitual. São Paulo: Bookman,2002. 9ª Edição.13. ROCHA, José Fernando. Origens e Evolução das idéias daFísica. Salvador: EDUFBA, 200214. OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. SãoPaulo: Harbra, 1998.15. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; WALKER, Jearl.Fundamentos de física. 8. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos eCientíficos, 2009. 4 v.Documentos para Física1. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.PCN+ ensino médio: orientações educacionais complementaresaos Parâmetros Curriculares Nacionais; ciências da natureza,matemática e suas tecnologias. Brasília: MEGSEMTEC, 2002.2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Físicapara o Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em:http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_FIS_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de QuímicaOs professores de Química do ensino médio devem terdomínio dos conteúdos a serem ensinados, bem como dosrecursos metodológicos para apresentá-los aos alunos, com acompreensão do significado desses conteúdos em contextosadequados, referentes aos universos da cultura, do trabalho,da arte, da ciência ou da tecnologia, dentre outros. Entretanto,estes saberes devem ser articulados de maneira a possibilitar aconstrução de uma visão de mundo por parte do educando emque ele, tendo ferramentas para tomar suas próprias decisões,se veja como um participante ativo, crítico e capaz de intervirna realidade.Além das características gerais esperadas de todos os professoresde Ciências da Natureza, demandam-se competênciasmais específicas dos professores de Química, apresentadas aseguir.O professor de Química deve apresentar o seguinte perfil:1. Reconhecer a Química como parte da cultura humana,portanto de caráter histórico, que influencia outras áreas dosaber, e é influenciada por elas.2. Compreender o conhecimento químico como sendoestruturado sobre o tripé: transformações químicas, materiaise suas propriedades e modelos explicativos, entremeados pelalinguagem científica simbólica própria da Química.3. Conhecer os conteúdos fundamentais da Química comuma profundidade que permita identificar as ideias principaispresentes nesses conteúdos e articulá-las, estabelecendo relaçõesentre eles e abordando-os sob diferentes perspectivas,tendo em vista a formação do aluno como cidadão.4. Avaliar as relações entre os conhecimentos científicose tecnológicos e os aspectos sociais, econômicos, políticose ambientais ao longo da história e na contemporaneidade,sendo capaz de organizar os conteúdos da Química, ao trataro tripé transformações - materiais - modelos explicativos, emtorno de temáticas que permitam compreender o mundo emsua complexidade.5. Organizar o estudo da Química a partir de fatos perceptíveis,mensuráveis e próximos à vivência do estudante,caminhando para as possíveis explicações mais abstratas eque exigem modelos explicativos mais elaborados, de modo arespeitar o nível cognitivo do estudante e criar condições paraseu desenvolvimento.6. Compreender a ciência como construção humana, sociale historicamente situada, estando, portanto, sujeita a debates,conflitos de interesses, incertezas e mudanças. Promover oensino da Química de maneira condizente com esta visão, emcontraposição à ideia de ciência como verdades absolutas eimutáveis.7. Propor e realizar atividades experimentais de caráterinvestigativo com objetivo de conhecer fatos químicos e construirexplicações científicas fundamentadas em dados empíricose proposições teóricas. Desenvolver, neste percurso, habilidadese competências científicas tais como observar, registrar, proporhipóteses, inferir, organizar, classificar, ordenar e analisar dados,sintetizar, argumentar, generalizar e comunicar resultados,estando ciente das possibilidades e limitações da experimentaçãono desenvolvimento e na aprendizagem da ciência.8. Valorizar, ao propor temas para o ensino, o tratamentode questões ambientais, de maneira articulada com outras áreasdo conhecimento, tendo em vista o desenvolvimento de atitudespró-ambientais, tanto em âmbito individual quanto coletivo.9. Evidenciar, nas situações concretas da vida dos alunos,situações em que o conhecimento químico tratado em sala deaula se articula com a experiência cotidiana, seja refutando,corroborando ou aprofundando as concepções prévias dosestudantes.10. Reconhecer o papel ativo do aluno na construção deseu próprio conhecimento, sabendo propor atividades queincentivem a pesquisa, a capacidade de fazer perguntas, deanalisar problemas complexos, de construir argumentaçõesconsistentes, de comunicar ideias e de buscar informações emdiferentes fontes.Habilidades do professor de QuímicaEspera-se que os professores de Química do Ensino Médio,ao desenvolver os temas de ensino, considerem que estão preparandoseus alunos para que possam avaliar as relações entreo desenvolvimento científico e tecnológico e as transformaçõesna sociedade e ambiente ao longo da história, bem como teruma postura crítica quanto às informações de cunho científicotecnológicoveiculadas na mídia, reconhecendo a importânciada cultura científica em nossa sociedade. Assim, os professoresde Química devem estar aptos para realizar e tornar seus alunoscapazes de:1. Identificar as transformações químicas que ocorrem nodia-a-dia e no sistema produtivo, analisando as evidências deinterações entre materiais e entre materiais e energia, o tempoenvolvido nas interações e a reversibilidade desses processos,representando-as por meio de linguagem discursiva e simbólica,utilizando símbolos, fórmulas moleculares e estruturais eequações químicas.2. Aplicar conhecimentos sobre propriedades específicasdas substâncias para: identificar reagentes e produtos em umatransformação química; distinguir substâncias de misturas,avaliar e propor técnicas de separação dos componentes demisturas de substâncias, identificar diferentes materiais, prevero comportamento das substâncias quanto à solubilidade, flutuaçãoe mudanças de estado físico, e relacionar tais propriedadesaos usos que a sociedade faz de diferentes materiais3. Analisar reações de combustão e outras transformaçõesquímicas de modo a: compreender aspectos qualitativos de umacombustão; estabelecer relações entre massas de reagentes, deprodutos e a energia envolvida nas transformações químicas,fazendo previsões sobre tais quantidades; aplicar conhecimentossobre poder calorífico de combustíveis; avaliar impactos ambientaisrelativos à obtenção e aos usos de combustíveis e metais.4. Descrever e historiar as ideias sobre a constituição damatéria propostas por John Dalton utilizando-as para: explicaras transformações químicas como rearranjos de átomos; interpretaras leis de Lavoisier e Proust.5. Compreender os modelos sobre a constituição da matériapropostos por Thomson, Rutherford e Bohr utilizando-os paraexplicar a natureza elétrica da matéria, as ligações químicasentre átomos, as radiações eletromagnéticas, a radiação natural,a existência de isótopos, relacionando o número atômico e onúmero de massa e algumas das propriedades específicas dassubstâncias.6. A partir da interpretação da constituição dos materiais aonível microscópico, fazer previsões sobre: a polaridade de ligaçõesquímicas e de moléculas, as interações intermoleculares, aspropriedades de substâncias iônicas, moleculares e metálicas ede misturas de substâncias, tais como solubilidade, condutibilidadeelétrica, temperaturas de fusão e de ebulição, e o estadofísico, em determinadas condições de temperatura e pressão.7. Considerando as modificações ocorridas ao longo dotempo, compreender a estrutura da Tabela Periódica e os critériospara sua organização, sabendo localizar os elementosnos grupos (famílias) e períodos e estabelecer relações entreposição, eletronegatividade, tipos de ligações químicas que osátomos tendem a estabelecer e as propriedades das substânciasformadas.8. Compreender as ligações químicas em termos de forçaselétricas de atração e repulsão e as transformações químicascomo resultantes de quebra e formação de ligações, fazendoprevisões e representando-as por meio de diagramas, da energiaenvolvida numa transformação química a partir de valores deenergia de ligação, de modo a diferenciar processos endotérmicose exotérmicos.9. Estabelecer relações quantitativas envolvidas na transformaçãoquímica em termos de quantidade de matéria, massae energia, de modo a fazer previsões de quantidades de reagentese produtos e da energia envolvidas em processos queocorrem na natureza e no sistema produtivo, sabendo avaliara importância social, econômica e ambiental destas relaçõesnesses processos.10. Identificar as matérias primas, os produtos formados,os usos considerando suas propriedades específicas, envolvidosnos processos de produção de metais, em especial do ferro e docobre, bem como as implicações econômicas e ambientais naprodução e no descarte desses metais.11. Avaliar a qualidade de diferentes águas considerandoo critério brasileiro de potabilidade e a demanda bioquímicade oxigênio, utilizando, para tal, o conceito de concentração,e cálculos com dados expressos em diferentes unidades (g.L-1,mol. L-1, ppm, % em massa) e temperaturas12. Reconhecer fontes causadoras de poluição da água eidentificar os procedimentos envolvidos no tratamento de águapara consumo humano e de esgotos domésticos, aplicandoconhecimentos relativos à separação de misturas, transformaçõesquímicas, pH e solubilidade, para a compreensão desses,sabendo propor medidas que tenham em vista a preservaçãodos recursos hídricos e o uso consciente da água tratada.13. Compreender e aplicar os conceitos de oxidação,redução e reatividade para explicar as transformações químicasque ocorrem na corrosão de metais, eletrólises, pilhas e outrastransformações químicas, reconhecendo as implicações sociais eambientais desses processos14. Reconhecer o ar atmosférico como fonte de materiaisúteis ao ser humano, identificando os processos industriaisenvolvidos na separação de seus componentes, as utilizaçõesdestes últimos em sistemas naturais e produtivos, em especial,na síntese da amônia a partir dos gases nitrogênio e hidrogênio,considerando como a temperatura e a pressão do sistema e ouso de catalisadores afetam a rapidez e a extensão desta síntese,viabilizando-a ou não.15. Reconhecer e controlar as variáveis que podem modificara rapidez das transformações químicas e utilizar o modelo decolisões para explicá-las, sabendo conceituar energia de ativação,choques efetivos, assim como utilizar diagramas de energiapara representar e avaliar as variações de energia envolvidas nasdiferentes etapas das transformações químicas.16. A partir do conhecimento da distribuição da água noplaneta e da composição das águas naturais, reconhecer ahidrosfera como fonte de materiais úteis para o ser humano,os processos químicos envolvidos na obtenção de materiais apartir da água do mar, aplicando conhecimentos sobre equilíbrioquímico e identificando as variáveis que podem perturbá-lo.17. A partir das ideias de Arrhenius e do conceito de equilíbrioquímico, interpretar e representar a ionização de ácidos,a dissociação de bases e reações de neutralização, em meioaquoso, estabelecendo relações quantitativas com o pH dassoluções aquosas e considerando a importância desses conhecimentosna avaliação das características da água no ambiente eno sistema produtivo.18. Reconhecer a biosfera como fonte de materiais úteis aoser humano, identificando os principais componentes da matériaviva, dos recursos fossilizados e dos alimentos - carboidratos,lipídeos, proteínas e vitaminas -, utilizando representações dasestruturas das substâncias orgânicas para explicar as diferentesfunções orgânicas e o fenômeno da isomeria.19. Compreender e avaliar os processos de obtenção decombustíveis a partir da biomassa, de derivados do petróleo,de carvão mineral e de gás natural, e as implicações sócioambientaisrelacionadas aos usos desses materiais.20. Avaliar de maneira sistêmica - interrelacionando osciclos biogeoquímicos da água, do nitrogênio, do oxigênio, edo carbono - e sob a ótica do desenvolvimento sustentável,as perturbações provocadas pelo ser humano na atmosfera,hidrosfera e biosfera, tais como: emissão de gases como SO2,CO2, hidrocarbonetos voláteis, CFCs, NO2 e outros óxidos denitrogênio; chuva ácida, aumento do efeito estufa, reduçãoda camada de ozônio, uso de detergentes, praguicidas, metaispesados, combustíveis fósseis e biocombustíveis, para proporações corretivas e preventivas e busca de alternativas para apreservação da vida no planeta.Bibliografia para Química1. BAIRD, Colin. Química ambiental. Trad. Recio, M.A.L eCarrera, L.C.M; supervisão técnica: Grassi, M.T. 2ª. edição. PortoAlegre: Bookmann, 2002.2. CANTO, E. L. Minerais, Minérios, Metais: De onde vêm?Para onde vão? 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2008.3. CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal?. 2a. reimp., tradFifer, R. São Paulo: Brasiliense, 2009.4. CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafiospara a educação. 2ª ed. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2001.5. GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO QUÍMICA. Interaçõese Transformações - Química para o Ensino Médio. LivrosI, II. Guia do professor: livro do aluno - São Paulo, 1995/2007.6. GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO QUÍMICA. Interaçõese Transformações - Química e a Sobrevivência - Atmosfera- fonte de materiais. São Paulo, EDUSP, 1998.7. GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO QUÍMICA. Interaçõese Transformações - Química para o Ensino Médio. LivrosI, II. Guia do Professor: livro do aluno - São Paulo, 2007, 1995.8. KOTZ, J. C. e TREICHELJ Jr, P. M. Química Geral e ReaçõesQuímicas. São Paulo: Thomson Learning (Pioneira), 2005/2009.v. 1 e 29. MARZZOCO, A.T., TORRES, B.B. Bioquímica Básica. Rio deJaneiro: Guanabara Koogan, 3ª Ed, 2007.10. PESSOA de CARVALHO, A. M.; GIL-PEREZ, D. (2001).Formação de professores de ciências. 9ª. ed . São Paulo: EdCortez, 2009.11. QNESC. Cadernos temáticos da revista Química Novana Escola. Caderno Temático #1 - Química Ambiental; CadernoTemático #2 - Novos Materiais; Caderno Temático #3 - Químicade Fármacos; Caderno Temático #4 - Estrutura da Matéria: umavisão molecular; Caderno Temático #5 - Química, Vida e Ambiente;Caderno Temático #7 - Representação Estrutural em Química.Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos.12. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução àQuímica Ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2009.13. SOLOMONS, T.W.G. Química Orgânica. Vol. 1 e 2, Rio dejaneiro: J LTC, 2009.14. TOLENTINO, M.; ROCHA-FILHO, R. C.; SILVA, R. R. Aatmosfera terrestre. Coleção Polêmica. 2ª ed. São Paulo: Ed.Moderna, 2008.15. ZANON, L.B. (org.) MALDANER, O A. (org). Fundamentose Propostas de Ensino de Química para a Educação Básica noBrasil. Ijuí: UNJUÍ, 2007.Documentos para Química1. BRASIL. Orientações educacionais complementares aosParâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ciênciasda Natureza, Matemática e suas tecnologias - PCN+. Disponívelem: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf.2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. CENP.“Oficinas temáticas no ensino público: formação continuada deprofessores” SE/CENP. São Paulo: FDE, 2007. Versão impressae versão digital disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br.(selecionar “rede do saber”, arquivos, selecionar “listar todos osarquivos, p. 10, “oficinas de química”.)3. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Químicapara o Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em:http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_QUI_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de BiologiaOs professores da Área de Ciências da Natureza devemter domínio dos conteúdos a serem ensinados, bem como dosrecursos metodológicos para apresentá-los aos alunos, compreendendodo significado desses conteúdos não só dentro de suaárea específica de atuação, mas também em contextos variados,como nos universos da cultura, do trabalho, da arte, da ciênciaou da tecnologia.Além das características gerais esperadas de todos os professoresde Ciências da Natureza, demandam-se competênciasmais específicas dos professores de Biologia, listadas a seguir:O professor de Biologia deve apresentar o seguinte perfil:1. Reconhecer a Biologia como um ramo do conhecimentocientífico, passível de análise, teste, experimentação e dúvida.Reconhecer que esse campo do saber humano é gerador deconhecimento e de avanços tecnológicos, além de contribuirpara a qualidade de vida das pessoas.2. Reconhecer a Biologia como parte da cultura humana,portanto de caráter histórico, que influencia outras áreas, comoas artes, as ciências humanas, as tecnologias, a produção debens e serviços, e é influenciada por elas.3. Conhecer os conteúdos fundamentais da Biologia comuma profundidade e desenvoltura que lhe permita abordá-lossob diferentes pontos de vista, além de visualizar esses conteúdoscomo caminhos para que os alunos atinjam seus própriosobjetivos pessoais.4. Ser capaz de organizar os conteúdos da Biologia emtorno de situações de aprendizagem que sejam significativase desafiadoras para os alunos, respeitando suas capacidadese limitações e em consonância com os objetivos específicos daescola onde trabalha e da realidade que a envolve. Isto incluiescolher e priorizar, dentro da imensa quantidade de fatos geradospela Biologia, aqueles que melhor se prestam para atingiros objetivos da escola.5. Articular os conteúdos de Biologia com os de outras áreasdo saber, promovendo o aprendizado e a integração do conhecimentopara além do seu campo específico de atuação, favorecendoa interdisciplinaridade e demonstrando a contribuiçãoda sua área para a resolução de problemas reais da sociedade.6. Evidenciar, nas situações concretas da vida dos alunos,situações em que o conhecimento biológico tratado em sala deaula tangencia a experiência cotidiana, seja refutando, corroborandoou aprofundando as concepções prévias dos estudantes.7. Ser capaz de conduzir experimentos e observações danatureza viva, explorando não só a sua dimensão exata e didática,mas também eventuais desvios do esperado, articulando asobservações com a teoria, utilizando essas situações para estimularo protagonismo dos alunos na construção de seu próprioconhecimento e para evidenciar o modo científico de pensar.8. Valorizar aspectos regionais da fauna e da flora em suasaulas utilizando, por exemplo, estudos de meio, sem perder devista observações e conclusões mais universais, orientando osestudantes para a percepção de padrões biológicos gerais.9. Sensibilizar os estudantes para questões ambientais ede saúde pública, contribuindo para orientá-los em relação aalternativas de comportamento e consumo menos agressivasao ambiente, a cuidados com o próprio corpo e riscos à saúde.10. Ser capaz de mediar discussões científicas entre os estudantes,estimulando seus interesses e instigando-os à pesquisa,articulando de maneira consistente a experiência imediata comas teorias científicas vigentes, orientando e depurando interessesmenos relevantes em vista dos objetivos gerais da escola.Isso deve ser feito de modo a oferecer uma visão panorâmicados conteúdos, plena de significações tanto para a vida cotidianaquanto para uma formação cultural mais rica.Habilidades do professor de BiologiaO professor de Biologia deve ser capaz de utilizar os conteúdosda área como meios para atingir o objetivo maior daescola, que é desenvolver nos alunos competências que lhespermitam fazer sua própria leitura do mundo, defender suasideias e compartilhar novas e melhores formas de ser e viver,na complexidade em que isso é requerido. Conforme expostocom detalhe no Currículo do Estado de São Paulo, essas competênciasincluem, prioritariamente, o domínio da norma cultada língua portuguesa, a capacidade de expressão em diferenteslinguagens e a capacidade de construir e aplicar conceitos dasvárias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenose resolução de problemas.O curso de Biologia deve colaborar para que os alunosdesenvolvam essas competências e sejam capazes de utilizarsedos conhecimentos apreendidos na escola para elaborarpropostas de intervenção solidária na realidade, respeitandoos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.Para auxiliar os alunos nesse objetivo, os professores de Biologiadeverão possuir certas habilidades específicas:1. Contextualizar os conteúdos dentro de uma visão sistêmicada natureza, enfatizando os fluxos de energia e matéria namanutenção da vida e a existência de ciclos globais que incluemos seres vivos, mas estendem-se além deles.2. Identificar, no nível das populações e comunidades,relações de competição e de cooperação que podem levar aoscilações nos tamanhos das populações de seres vivos.3. Identificar fatores causadores de problemas ambientais,tais como crescimento e adensamento da população humana,mudanças nos padrões de produção e consumo ou interferênciasartificiais nos ciclos biogeoquímicos.4. Localizar problemas ambientais contemporâneos e apontarações individuais e coletivas que possam minimizá-los,demonstrando o conhecimento de alternativas ambientalmentemenos nocivas para questões como obtenção de energia, controlede pragas e disposição do lixo.5. Reconhecer a saúde como bem estar físico, mental esocial, seus condicionantes (alimentação, moradia, saneamento,meio ambiente, renda, trabalho, educação, transporte e lazer)e os principais riscos à sua manutenção, tendo em conta arealidade brasileira.6. Reconhecer os elementos em jogo durante um experimento,distinguindo a hipótese que está sendo testada, identificandoa existência de grupos-controle e grupos-tratamento,além de ser capaz de fazer previsões a partir de hipóteses econfrontá-las com os resultados observados.7. Reconhecer a gravidez na adolescência e as doençassexualmente transmissíveis, especialmente a AIDS, como problemasde saúde pública, apontando tanto as medidas de prevençãoquanto as consequências da aquisição dessas situações oudoenças para a vida futura.8. Interpretar a teoria celular como central na Biologia,entendendo a organização celular como característica fundamentaldos seres vivos.9. Reconhecer a importância do núcleo celular para areprodução da célula e caracterizá-lo como o portador dascaracterísticas hereditárias.10. Enfrentar situações-problema envolvendo a transmissãode informação hereditária, traduzindo a informação presente emtextos para esquemas e vice-versa.11. Reconhecer o papel dos fatores genéticos na determinaçãodas características dos seres vivos.12. Associar adequadamente o DNA à transmissão deinformação hereditária, identificando as correspondências entrea genética clássica (mendeliana) e a biologia molecular.13. Compreender as discussões atuais sobre tecnologiasde manipulação do DNA, seus eventuais riscos e benefícios demaneira suficiente para utilizá-las para abordar outros tópicosde genética.14. Reconhecer o desafio da classificação biológica, terfamiliaridade com o sistema de nomenclatura e com as representaçõesde parentesco entre os seres vivos.15. Compreender a biologia das plantas e os aspectoscomparativos de sua evolução.16. Compreender a biologia dos animais e os aspectoscomparativos de sua evolução.17. Analisar as diferentes hipóteses e teorias em torno daorigem da vida, distinguindo a construção do conhecimentocientífico de outros tipos de conhecimento.18. Reconhecer a teoria da evolução como ideia unificadorada Biologia e como única explicação científica para a diversidadede seres vivos.19. Ser capaz de analisar criticamente evidências da evoluçãobiológica em grupos específicos.20. Discutir a origem do ser humano dentro do paradigmaevolucionista.Bibliografia para Biologia1. ALBERTS, B.; Bray, D.; Johnson, A. Lewis, J.; Raff, M.Roberts, K., Walter, P. Fundamentos da Biologia Celular. (Capítulos1, 4, 6, 7, 8, 10 a 19).2.ed.- Porto Alegre: ARTMED, 2006.2. BOUER, J. Sexo & Cia: as dúvidas mais comuns (e asmais estranhas) que rolam na adolescência. 2 ed. São Paulo:Publifolha, 2002.3. CARVALHO F.H & PIMENTEL S.M.R. A célula (2007) -Barueri: Manole, 20074. CARVALHO, ISABEL C. M., Educação Ambiental: a formaçãodo sujeito ecológico. Capítulo 1, p. 111 a 130, Capítulo3, p. 149 a 160, Capítulo 5 p. 175 a 187 - 3ª Ed. São Paulo:Cortez, 20085. CLEVELAND , P. H. JR., ROBERTS, L. S. & LARSON. PrincípiosIntegrados de Zoologia. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 20046. DEAN, W. A ferro e fogo: a história e a devastação daMata Atlântica brasileira, São Paulo: Companhia das Letras,1996.7. GRIFFITHS, A .J. F.; [et al.]. Introdução à Genética. 9.ed.Rio de Janeiro: Guanabara - Koogan, 2009. Capítulos 1 a 17, p.1 a 544, Capítulo 19, p. 587 a 616.8. KORMONDY, E. J. e BROWN, D.E. Ecologia humana. SãoPaulo: Atheneu Editora, 2002.9. KRASILCHIK, M. 2004. Prática de ensino de Biologia. 4ªed., São Paulo, EDUSP, 2008.10. MARGULIS, L. & SCHWARTZ, K. V. Cinco reinos: um guiailustrado dos filos da vida na Terra. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2001.11. RAVEN, P. H.; EVERT R.F; EICHHORN, S. E. BiologiaVegetal. (seções 4, 5 , 6 e 7). 7 Ed., Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2007.12. RIDLEY, M. Evolução. 3a. ed. Porto Alegre: ArtMedEditora 2006.13. SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal. Adaptação emeio ambiente. 5.ed. São Paulo: Ed. Livraria Santos, 2002.14. SENE, F. M. Cada caso, um caso... puro acaso - OsProcessos de evolução biológica dos seres vivos. Ribeirão Preto:SBG, 2009.15. TORTORA, G. J. Corpo humano: Fundamentos de anatomiae fisiologia. 6.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006.Documentos para Biologia1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Biologiapara o Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em:http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_BIO_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de HistóriaAs indicações a seguir apresentam o perfil do profissionalda Educação que se vislumbra para ensinar História nas escolasda rede pública de São Paulo. Quais os aspectos de sua formaçãoa serem valorizados para identificar sua capacidade de ensinarHistória nos níveis Fundamental e Médio? Quais os conteúdos,inclusive teóricos, sobre os quais os professores devem mostrarconhecimento e familiaridade e que deverão ser aplicados - apartir de sua adequação - nas aulas da Educação Básica?A partir dessas preocupações e reconhecendo - sem quaisquercompromissos com formas preconceituosas de hierarquização- as especificidades de cada nível de ensino, com suascaracterísticas e objetivos próprios, sua elaboração foi assentadana estrutura curricular que orienta os cursos de graduação emHistória, especialmente aqueles oferecidos pelas Universidadespúblicas, haja vista o fato de que eles servem de modelo à maioriadas instituições privadas. Com isto, pretende-se respeitar aformação dos professores, sem ampliar ou reduzir expectativasque possam comprometer os padrões de qualidade que deve tera escola pública.
É importante registrar, ainda, que se espera do professora organização do aprendizado da História em harmonia comos eixos temáticos e conceitos centrais da proposta curricularda disciplina, como Tempo e Sociedade; História e Memória;História e Trabalho; Cultura e Sociedade, História e Diversidade,desenvolvendo situações para produção e difusão do conhecimentoe estudo da História por meio dos recursos disponíveisem diferentes instituições de ensino como museus, centros dedocumentação e órgãos de preservação do patrimônio cultural,dentre outros. Mais ainda, que compreenda a importância damemória em seus variados suportes socioculturais, identificandoo seu papel na constituição dos sujeitos, na construção doconhecimento histórico e nas experiências sociais, e que sejacapaz de utilizar diferentes linguagens (escrita, oral, cartográfica,musical, e imagética), visando desenvolver os estudosda realidade histórico-social, por meio das várias produçõesculturais disponíveis.O professor de História deve apresentar o seguinte perfil:A dimensão formativa do saber histórico demanda um conjuntode competências que se relacionam aos valores e atitudesintegrantes do conhecimento histórico e sua função social.Nesta perspectiva, como competências gerais, os professoresde História devem apresentar condições didático-pedagógicasque permitam:1. Reconhecer diferenças entre as temporalidades: tempodo indivíduo e o tempo social; tempo cronológico e tempo histórico,identificando características dos sistemas sociais e culturaisde notação e registro de tempo ao longo da história.2. Compreender e problematizar conceitos historiográficos,política e ideologicamente determinados, enfatizando a importânciado uso de fontes e documentos de natureza variada parao estudo da História.3. Reconhecer e valorizar as diferenças socioculturais quecaracterizam os espaços sociais (escola, a localidade, a cidade, opaís e o mundo) considerando o respeito aos direitos humanos ea diversidade cultural como fundamentos da vida social.4. Identificar os elementos socioculturais que constituema formação histórica brasileira, promovendo o estudo dasquestões da alteridade e a análise de situações históricas dereconhecimento e valorização da diversidade, responsáveis pelaconstrução das identidades individual e coletiva.5. Estimular o desenvolvimento da capacidade leitora, interpretativae analítica de situações históricas nos alunos do EnsinoFundamental e Médio, buscando o entendimento das influênciasda História nas formas de convivência social do tempo presentee do passado.6. Demonstrar conhecimento dos conteúdos fundamentaisque expressam a diversidade das experiências históricas atravésde suas múltiplas manifestações, criando situações de ensinoaprendizagemadequadas aos objetivos do ensino básico e àconstrução do saber histórico escolar, utilizando-se, sempre quepossível, da interdisciplinaridade para construção do conhecimentohistórico.7. Analisar características essenciais das relações sociaisde trabalho ao longo da história, reconhecendo os impactosda tecnologia nas transformações dos processos de trabalho, eestabelecer relações entre trabalho e cidadania.8. Estimular a reflexão critica na análise das decisões políticascontemporâneas, reconhecendo a importância do voto e daparticipação coletiva e percebendo-se como agente da históriae seu tempo.9. Propor e justificar um problema de investigação histórica,estabelecendo suas delimitações (cronológica, espacial,temática, etc.), definindo as fontes da pesquisa, as referênciasanalíticas, os procedimentos técnicos e produzindo análises einterpretações utilizando-se dos conceitos, categorias e vocabuláriopertinentes ao discurso historiográfico;10. Reconhecer o papel dos vários sujeitos históricos, percebendoe interpretando as relações/tensões entre suas ações e asdeterminações que as orientam no processo histórico.Habilidades do professor de HistóriaEm função do perfil apresentado acima, foi elaborado umconjunto de habilidades, visando aferir se o professor estáapto a:1. Destacar características essenciais das relações de trabalhoao longo da história, reconhecendo a importância dotrabalho humano na edificação dos contextos histórico-sociais eas características de suas diferentes formas na divisão temporalformal: pré-história, antiguidade, Idade Média, modernidade econtemporaneidade;2. Identificar materiais que permitam observar as principaiscaracterísticas das civilizações antigas quanto à organização davida material e cultural, relevando questões centrais como o surgimentodo Estado e as formas de sociedade e de religiosidade.3. Demonstrar a importância de estudos sobre a história daÁfrica, identificando características essenciais do continente emsua organização econômica, social, religiosa e cultural.4. Definir as características dos principais sistemas dosmovimentos populacionais ao longo da História.5. Reconhecer e analisar as principais características e resultadosdo encontro entre os europeus e as diferentes civilizaçõesda Ásia, África e América.6. Problematizar no processo de formação dos Estadosnacionais as permanências e descontinuidades que se relacionamao Renascimento cultural, urbano e comercial e suas interfacescom a expansão marítimo-comercial dos séculos XV e XVI.7. Destacar aspectos das sociedades pré-colombianas daAmérica, caracterizando as diferenças socioculturais e materiaisdestas civilizações no momento do contato América-Europa.8. Compreender e caracterizar os processos dos conflitosreligiosos e das rebeldias camponesas que culminaram na Reformae na Contra-Reforma entendendo-as em sua simultaneidade.9. Compreender a influência das instituições e movimentospolítico-sociais europeus sobre o espaço colonial americano,identificando traços responsáveis pelo desenho das sociedadesque se formaram nos séculos XIX, XX e nos tempos atuais.10. Identificar, comparar e analisar as principais característicase diferenças da colonização européia na América eanalisar o processo de independência e constituição das naçõesno continente.11. Analisar as relações entre os processos da RevoluçãoIndustrial Inglesa e da Revolução Francesa e seu impacto sobreos empreendimentos coloniais europeus na América, África eÁsia.12. Diferenciar singularidades do socialismo, do comunismo,do anarquismo e seus desdobramentos nos Estados nacionaisliberais.13. Conceber o processo histórico como ação coletiva dediferentes sujeitos reconhecendo os movimentos sociais ruraise urbanos como formas de resistência política, econômica ecultural ao ideário capitalista em suas várias fases.14. Reconhecer as formas atuais das sociedades comoresultado das lutas pelo poder entre as nações, compreendendoque a formação das instituições sociais é resultado de interaçõese conflitos de caráter econômico, político e cultural.15. Reconhecer e analisar os acontecimentos desencadeadoresdas guerras mundiais, identificando as razões do desenvolvimentoda supremacia dos Estados Unidos da América e dodeclínio da hegemonia européia.16. Comparar as características dos regimes autocráticoseuropeus e as principais influências nazi-fascistas nos movimentospolíticos brasileiros da década de 1930.17. Identificar acontecimentos formadores do processo políticona década de 1930 no Brasil em relação ao enfrentamentoda crise de 1929 e suas consequências sobre os movimentos detrabalhadores da época.18. Demonstrar as principais características do populismono Brasil, especialmente as propostas que orientaram a políticadesenvolvimentista e o Golpe Militar de 1964.19. Estabelecer comparações no contexto da Guerra Friaentre a situação política latino-americana e o Brasil e caracterizaros governos militares instalados no Brasil e, em países comoo Chile e a Argentina, pela supressão das liberdades e pelosmecanismos utilizados pela repressão à oposição.20. Identificar os principais movimentos de resistência aosgovernos militares na América Latina e o papel das OrganizaçõesInternacionais de Direitos Humanos.Bibliografia para História1. BITENCOURT, Circe Maria F. (org.). O saber histórico nasala de aula. 2 ed. São Paulo, Contexto, 1998.2. BITENCOURT, Circe Maria F.. Ensino de História - fundamentose métodos. 1ª Ed., São Paulo, Cortez, 2005.3. BLOCH, Marc. Apologia da História - ou ofício do historiador.1ª Ed., Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2002.4. BURKE, Peter. O que é História Cultural? 1ª Ed., Rio deJaneiro, Jorge Zahar, 2005.5. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 13ª Ed. São Paulo:EDUSP, 20086. FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nosmeios de comunicação. A história dos dominados em todo omundo. São Paulo: Ibasa, 1983.7. FONSECA, Selva G . Didática e Prática de Ensino de História.Campinas, SP, Papirus, 2005.8. FONSECA, Selva G. Caminhos da História Ensinada. Campinas,SP, Papirus, 20099. FUNARI, Pedro Paulo e SILVA, Glaydson José da. Teoria daHistória. São Paulo: Editora Brasiliense, 2008.10. HERNANDEZ, Leila Leite. África na sala de aula - visitaà história contemporânea. 2ª Ed., São Paulo, Selo Negro, 2008.11. HEYWOOD, Linda M. (Org.). Diáspora negra no Brasil.São Paulo, Contexto, 2008.12. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos,práticas e propostas. São Paulo, Contexto, 2003.13. LE GOFF, Jacques. História e Memória. 1ª Ed., Campinas,UNICAMP, 2003. (Capítulos indicados: “Memória”; “Documento/monumento”; “História”; “Passado/presente”).14. PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Novos temas nas aulasde história. São Paulo: Contexto, 2009.15. SOUZA, Marina de Melo. África e o Brasil Africano. 2ªEd., São Paulo, Ática, 2007.Documentos para História1. BRASIL, Ministério da Educação. ENCCEJA. História egeografia, ciências humanas e suas tecnologias: livro do professor- ensino fundamental e médio/Coordenação Zuleika de FeliceMurrie. Brasília: MEC/INEP, 2002.2. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de EducaçãoBásica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio - CiênciasHumanas e suas Tecnologias - História. Brasília, MEC/SEB, 2006.3. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de História parao Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SE,2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_HIST_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de GeografiaO espaço geográfico é formado pela articulação entre objetostécnicos e informacionais, fluxos de matéria e informação eobjetos naturais. Assim ele não é meramente um substrato sobreo qual as dinâmicas sociais se desenrolam: é uma dimensão vivadessas dinâmicas. O ensino de geografia destina-se a formarcidadãos capacitados a decifrar a sociedade, por meio de suadimensão espacial.No mundo contemporâneo, marcado pela aceleração dosfluxos e pelo elevado conteúdo de ciência e tecnologia nosprocessos produtivos, a trama que constitui o espaço se articulanuma totalidade mundial. Mas o mundo se expressa desigualmentenos territórios nacionais, nas regiões e nos lugares. Essejogo escalar é uma ferramenta indispensável para o ensinode geografia, pois as escalas geográficas estão sempre interrelacionadas:é preciso, por exemplo, considerar o mundo, aregião e o território nacional na análise dos fenômenos queocorrem no lugar.O processo de urbanização, por exemplo, quando analisadona escala global, revela-se descompassado: no século XIX, coma emergência do sistema técnico, o mundo conheceu a primeiragrande onda de urbanização, praticamente circunscrita aospaíses em processo de industrialização; a partir de meados doséculo XX, o ritmo da urbanização se acelera nos países maispobres, impulsionado sobretudo pela falência das estruturasrurais tradicionais. O mesmo processo pode ser analisado naescala dos territórios nacionais, revelando as disparidadesregionais internas e a lógica das redes urbanas. No espaçointra-urbano, por sua vez, a trama de objetos técnicos e naturaisrevela-se sempre única e particular, ainda que conectada aoespaço global.A preocupação com esse jogo escalar orientou tanto aelaboração do corpo de competências e habilidades quanto aseleção da bibliografia. A prova volta-se para avaliar o domíniosobre o conteúdo curricular, que abrange tanto as competênciase habilidades quanto o corpo de conceitos que perpassam osconteúdos programáticos.Por isso mesmo, o arcabouço conceitual da geografiadeve estar incorporado na prova, pois ele é o ponto de partidapara uma reflexão organizada sobre a dimensão espacial dasociedade. Diversas obras presentes na bibliografia dedicam-sea esse tema.Mas esses conceitos só adquirem relevância se foremmobilizados para desvendar a dimensão espacial dos arranjoseconômicos, das estratégias políticas e das identidades culturais.A prova aferirá se os professores são capazes de operacionalizaros conceitos para decifrar a lógica das políticas públicasterritoriais, dos movimentos sociais, da localização espacial dasempresas, do agronegócio e do ambientalismo, além de outrastantas que integram o temário da geografia. Mais do que isso,os conceitos devem ser usados pelo professor para ensinar osalunos que essas lógicas muitas vezes se enfrentam: o fazendeiroque quer produzir mais e o ambientalista que luta por umalegislação mais rigorosa são portadores de visões de mundodiferentes. O professor deve ensinar os alunos a se posicionaremde forma autônoma frente a essas diferenças. Como afirmou omestre Milton Santos, o território pode ser visto como recurso oucomo abrigo. Cabe ao professor de geografia reconhecer e saberfazer reconhecer a diferença entre um e outro.O professor de Geografia deve apresentar o seguinte perfil:1. Reconhecer e dominar conceitos e diferentes procedimentosmetodológicos com vistas a desenvolver a análise e a formulaçãode hipóteses explicativas acerca da produção do espaçogeográfico e da articulação de diferentes escalas geográficas.2. Reconhecer o caráter provisório das ciências diante darealidade em permanente transformação, considerando a importânciadas concepções teóricas e metodológicas da Geografiapara o desenvolvimento do conhecimento humano.3. Demonstrar o domínio do conhecimento de ciências afinsda Geografia que contribuam para ampliar a capacidade deinterpretação, argumentação e expressão da realidade geográfica,numa perspectiva interdisciplinar.4. Compreender os fundamentos e as relações espaçotemporaispretéritas e atuais do planeta com vistas a identificar,reconhecer, caracterizar, interpretar, prognosticar fatos e eventosrelativos ao sistema terrestre e suas interações com as sociedadesna produção do espaço geográfico em diferentes escalas.5. Compreender a importância e as diferentes formas deaplicação de inovações teóricas, metodológicas e tecnológicaspara o avanço da pesquisa e do ensino em Geografia, considerandoa aprendizagem da linguagem cartográfica.6. Reconhecer o papel das sociedades nas transformaçõesdo espaço geográfico, decorrentes das inúmeras relações entresociedade e natureza, articulando procedimentos empíricosaos referenciais teóricos da análise geográfica com vistas aelaborar propostas de intervenção solidária em processos sócioambientais.7. Compreender as formas de organização econômica,política , social do espaço mundial e brasileiro, resultantes darevolução tecnocientífica e informacional expressa pela aceleraçãoe intensificação dos fluxos da produção, do consumo e dacirculação de pessoas, informações e ideias.8. Aproveitar as situações de aprendizagem disponíveisno material didático ampliando-as por intermédio de novoscontextos, recursos didáticos e paradidáticos, considerando arealidade local, de modo a ampliar o repertório de leitura demundo dos alunos.9. Aplicar diferentes formas de avaliação do ensino-aprendizagem,considerando-as como parte primordial do processode aquisição do conhecimento, reconhecendo o seu caráterprocessual e sua relevância na aprendizagem.10. Compreender a importância curricular de aprendizagensrelativas aos processos histórico-geográficos relativos àformação cultural, política e sócio-econômica da América e daÁfrica, considerando sua relevância e influência na formação daidentidade brasileira e latino americana.Habilidades do professor de GeografiaCom base nas Competências Gerais espera-se que os professoresestejam aptos a:1. Observar, descrever e analisar o uso e apropriação doterritório brasileiro, considerando a formação sócio-espacial e astransformações da divisão territorial do trabalho.2. Comparar os contextos geográficos e a produção do lugarsocial, no espaço e no tempo, a partir da análise da formação doEstado Nação em diferentes regiões, das fronteiras internacionaise da ordem mundial.3. Ler e interpretar a dinâmica da paisagem, identificandointerações entre elementos dos sistemas naturais e padrões etendências das mudanças locais e globais.4. Ler, interpretar e representar formas, estruturas e processosespaciais, demonstrando o domínio de linguagens numéricodigitais,gráficas e cartográficas.5. Reconhecer, aplicar e estabelecer relações entre conhecimentosgeográficos na interpretação de textos jornalísticos,documentos históricos, obras literárias e outras manifestaçõesartísticas, como pinturas, esculturas, músicas, danças e projetosarquitetônicos.6. Utilizar os diversos produtos e técnicas cartográficas,para localizar-se no espaço, visualizar informações, de modo aidentificar razões e intenções presentes nos fenômenos sociaise naturais, com vistas a explicar e compreender as diferentesformas de intervenção no território e as lógicas geográficasdesses fenômenos.7. Identificar problemas e propor soluções decorrentes douso e da ocupação do solo no campo e na cidade, considerandoas políticas de gestão e de planejamento urbano, regional eambiental.8. Realizar escolhas mais adequadas de técnicas e procedimentosde análise da dinâmica ambiental, de estudos populacionaise da produção econômica do espaço geográfico.9. Situar o Brasil na geopolítica mundial, considerando aglobalização e sua inserção na América Latina e nos blocoseconômicos internacionais.10. Reconhecer as distintas abordagens de análise doespaço agrário no Brasil e no mundo, confrontando diferentespontos de vista.11. Comparar padrões espaciais gerados pela produçãoagropecuária e pelas cadeias produtivas industriais e pelasnovas formas de gestão no campo.12. Compreender as transformações do mundo do trabalhoa partir das inovações tecnológicas e das interações entre diferenteslugares na economia flexível.13. Interpretar dados e indicadores de diferentes formas dedesigualdade social organizados em tabelas ou expressos emgráficos e cartogramas.14. Fazer prognósticos a respeito da crise ambiental, estabelecendorelações de causa e efeito da intervenção humananos ciclos naturais, fluxos de energia e no manejo de recursosnaturais.15. Discriminar as relações assimétricas de poder entreos organismos internacionais (Banco Mundial, FMI, diferentesorganismos da ONU), os estados nações, as corporações transnacionaise as organizações não-governamentais.16. Comparar propostas de regionalização do espaçomundial a partir de parâmetros econômicos, políticos e étnicoreligiosos.17. Avaliar a situação de diferentes países e regiões daÁfrica e da América, considerando as transformações econômicasrecentes e a inserção desigual e diferenciada no mercadomundial.18. Explicar os processos geológicos e geofísicos e suasinterações com a evolução da vida e a organização dos domíniosmorfoclimáticos.19. Analisar o processo de urbanização mundial, comdestaque para a metropolização, explicando a importância dascidades globais nos circuitos da economia-mundo.20. Discutir a dinâmica demográfica, avaliando as políticasmigratórias e a situação dos refugiados internacionais.Bibliografia para Geografia1. AB’SABER, Aziz. Os domínios de natureza no Brasil:potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê, 2007.2. CASTELLS, Manuel. A Galáxia da internet: reflexões sobrea internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: JorgeZahar, 2003.3. CASTROGIOVANNI, A. Carlos;, Helena C.; KAERCHER,Nestor André. Ensino de Geografia: práticas e textualizações nocotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2001.4. DURAND, Marie-Françoise (et. alli), Atlas da Mundialização:compreender o espaço mundial contemporâneo; traduçãode Carlos Roberto Sanchez Milani. Saraiva: SP, 2009.5. ELIAS, Denise. Globalização e Agricultura. São Paulo:Edusp, 2003.6. GUERRA, José Teixeira; COELHO Maria Célia Nunes. Unidadesde Conservação: abordagens e características geográficas.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.7. HAESBAERT, Rogério; PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter.A nova des-ordem mundial. São Paulo: Unesp, 2006.8. HUERTAS, Daniel Monteiro. Da fachada atlântica àimensidão amazônica: fronteira agrícola e integração territorial.Fapesp/Annablume/Banco da Amazônia: São Paulo, 20099. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria ehistória. SP:Saraiva, 2004.10. MARTINELLI, Marcelo. Mapas da Geografia e da CartografiaTemática. São Paulo: Contexto, 2003.11. SALGADO-LABOURIAU, Maria Léa. História ecológica daTerra. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.12. SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização. Rio deJaneiro: Record, 2004.13. SOUZA, Marcelo Lopes. O ABC do DesenvolvimentoUrbano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.14. THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida. Atlas do Brasil.Disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: EDUSP, 200815. TOLEDO, Maria Cristina Motta de; FAIRCHILD, ThomasRich; TEIXEIRA, Wilson. Decifrando a Terra. São Paulo: Ibep, 2009.Documentos para Geografia1. BRASIL, Ministério da Educação. ENCCEJA. História egeografia, ciências humanas e suas tecnologias: livro do professor- ensino fundamental e médio/Coordenação Zuleika de FeliceMurrie. Brasília: MEC/INEP, 2002.2. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de EducaçãoBásica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio - CiênciasHumanas e suas Tecnologias - Geografia. Brasília, MEC/SEB,2006.3. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de EducaçãoBásica. Parâmetros Curriculares Nacionais - Geografia. Brasília,MEC/SEB, 1998.4. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Geografiapara o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo:SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_GEO_COMP_red_md_20_03.pdfPerfil desejado para o professor de FilosofiaEste texto foi elaborado com o objetivo de apresentar,sucintamente, o perfil do profissional da Educação que se vislumbrapara ensinar Filosofia nas escolas da rede pública de SãoPaulo e, ao mesmo tempo, oferecer informações básicas sobrecompetências e conteúdos que serão avaliados no concurso.Quais os elementos de sua formação a serem valorizados paraidentificar a capacidade de ensinar a disciplina nas escolas denível Médio? Quais os conteúdos, principalmente teóricos, sobreos quais os professores devem mostrar conhecimento e quedeverão ser aplicados - a partir de sua necessária adequação -nas aulas da Ensino Básica?Considerando as especificidades de cada nível de ensino,com suas características e objetivos próprios, este documentoestá alicerçado na estrutura curricular que orienta o desenvolvimentodos cursos de graduação em Filosofia, tanto aquelesoferecidos pelas Universidades públicas, quanto os ministradosnas instituições privadas, com o que se pretende valorizar aformação dos professores, sem ampliar ou reduzir expectativasque possam comprometer os padrões de qualidade que deve tera Escola Pública.Os cursos de graduação em Filosofia oferecidos no País,como é sabido, visam à formação de bacharéis e/ou licenciados.O Bacharelado caracteriza-se, principalmente, pela ênfase napesquisa, direcionando os formandos aos programas de pósgraduaçãoem Filosofia e ao magistério superior. A Licenciatura- que aqui nos interessa mais diretamente - está voltada, sobretudo,para o ensino de Filosofia no nível médio. Em termos deconteúdo e qualidade, entretanto, as duas habilitações devemoferecer os mesmos conteúdos básicos, ou seja, uma sólidaformação em história da Filosofia, que “capacite para a compreensãoe a transmissão dos principais temas, problemas, sistemasfilosóficos, assim como para a análise e reflexão crítica da realidadesocial (...). Bacharelado e Licenciatura diferenciam-se antespelas suas finalidades, sendo que do licenciado se espera umavocação pedagógica que o habilite para enfrentar com sucessoos desafios e as dificuldades inerentes à tarefa de despertar osjovens para a reflexão filosófica, bem como transmitir aos alunosdo Ensino Médio o legado da tradição e o gosto pelo pensamentoinovador, crítico e independente”. (1)A partir desses compromissos, com o objetivo de orientaros candidatos em sua preparação para o concurso, apresentamosum quadro sintético de temas que poderão constituir umreferencial básico para o professor, esclarecendo, ainda, que elefoi elaborado em direta sintonia com o currículo implantado,em 2008, pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.I - Temas e conteúdos:* O ensino de filosofia e suas indagações na atualidade.A tradução do saber filosófico. Estratégias didáticas e seleçãodos conteúdos. Os objetivos da filosofia no Ensino Médio. Acontribuição das aulas de filosofia para o desenvolvimento dosenso crítico.* A Filosofia: A atitude filosófica e o seu caráter crítico,reflexivo e sistemático. Temas e áreas tradicionais da filosofia:História da Filosofia, Metafísica, Ética, Filosofia Política, Epistemologia,Teoria do Conhecimento, Lógica e Filosofia da arteou Estética.* Técnica e ciência. A ciência e seus métodos. A razão instrumental.O pensamento filosófico e sua relação com as ciências.* O pensamento filosófico e as concepções de política:A política antiga e medieval. O liberalismo: antecedentes edesenvolvimento. O socialismo. A democracia: histórico do idealdemocrático. A cidadania.* O racionalismo ético e os princípios da vida moral:Sócrates e Aristóteles. Os epicuristas, hedonistas e estóicos. Oformalismo kantiano. Os críticos do racionalismo ético.* Temas contemporâneos: os direitos humanos - ideal ehistórico.* História da Filosofia: Os modos de pensar que antecederama filosofia na Grécia Antiga: o mito e a tragédia. As condiçõeshistóricas para o surgimento da filosofia na Grécia Antigae as características da filosofia nascente. Filosofia Antiga: dospré-socráticos ao período helenístico. A Patrística e a Escolástica.O período moderno (séculos XV a XVIII) e seus temas: antropocentrismo,humanismo, a revolução científica, a emergência doindivíduo e do sujeito do conhecimento. Os procedimentos darazão. As teorias políticas do período. O período contemporâneo(séculos XIX e XX) e seus temas. Razão e natureza, razão emoral. As críticas a moral racionalista. As indagações sobre atécnica. A noção de ideologia. A inserção das questões econômicase sociais. Os questionamentos da filosofia da existência.O professor de Filosofia deve apresentar o seguinte perfil:As características de um professor de Filosofia para atuar naescola básica devem associar domínio do conhecimento específicoda área, expresso no contato com autores, temas e problemasque constituem a história da Filosofia e vocação pedagógicaque habilite o docente para enfrentar os desafios e dificuldadesinerentes à tarefa de despertar os jovens para a importânciada reflexão filosófica. Assim, em síntese, lembrando a sempreoportuna afirmação de Kant de que “não se ensina Filosofia,ensina-se a Filosofar”, espera-se que o candidato esteja apto a:1. Elaborar reflexões sobre o caráter crítico, reflexivo esistemático da atitude filosófica, aplicadas aos temas e áreastradicionais da Filosofia: História da Filosofia, Metafísica, Ética,Filosofia Política, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Lógicae Filosofia da arte ou Estética.2. Identificar e desenvolver reflexões sobre as principaiscaracterísticas da Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea.3. Desenvolver com os alunos formas de consciência críticasobre conhecimento, razão e realidade social, histórica e política,formulando e propondo, em linguagem filosófica, soluções paraproblemas nos diversos campos do conhecimento;4. Analisar e interpretar textos teóricos, segundo os procedimentosde técnica hermenêutica;5. Compreender a importância das questões acerca dosentido e da significação da própria existência e das produçõesculturais;6. Identificar a integração necessária entre a Filosofia e aprodução científica e artística, bem como com o agir pessoale político;7. Aplicar o conhecimento filosófico na análise de temas eproblemas contemporâneos, relacionados aos direitos humanose às questões de alteridade, visando à compreensão e superaçãodas variadas formas de preconceito e humilhação.8. Relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoçãointegral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro datradição histórica de defesa dos direitos humanos.9. Reconhecer e analisar os principais elementos formadoresdos conceitos de Mito, Cultura, Alteridade, Etnocentrismo eRelativismo Cultural.10. Reconhecer em textos e/ou imagens elementos queidentifiquem o papel da Arte na inserção ao universo subjetivodas representações simbólicas.Habilidades do professor de Filosofia1. A partir de textos, analisar as correntes do pensamentofilosófico, para compreender de que forma foram construídos osalicerces do conhecimento científico e da cultura, em diferentestempos e por diferentes povos.2. Analisar e interpretar textos teóricos, segundo os procedimentosde técnica hermenêutica.3. Identificar, a partir de textos, as principais característicasda Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea.4. A partir de textos, analisar os pressupostos do conhecimentocientífico, reconhecendo e analisando os principaisfatores sócio-culturais que interferem na atividade científica.5. Construir uma visão crítica da ciência, superando o entendimentode conhecimento científico como verdade absoluta.6. Desenvolver noções sobre os limites da racionalidadee, ao mesmo tempo, abrir espaço para o diálogo baseado nasquestões de alteridade.7. Reconhecer e analisar os principais elementos formadoresdos conceitos de Mito, Cultura, Alteridade, Etnocentrismo eRelativismo Cultural.8. Estabelecer a distinção entre o “filosofar” espontâneo,próprio do senso comum, e o filosofar propriamente dito, típicodos filósofos especialistas;9. Reconhecer em textos e/ou imagens elementos que identifiquemo papel da arte na inserção ao universo subjetivo dasrepresentações simbólicas.10. Compreender de que forma os fundamentos da FilosofiaPolítica permitem identificar as funções do Estado, suas diversasconcepções e as formas como as teorias políticas interferem nodesenho das sociedades.11. Compreender as diferenças entre moral e ética e identificar,a partir da História da Filosofia, os fundamentos básicosda Ética e dos valores que a definem, por meio de textos queexpressem o pensamento filosófico de Sócrates, Aristóteles eEpicuro.12. Analisar, por meio de textos e/ou iconografias, situaçõesque expressem individualidades falsas ou pseudo-individualidades,a partir da industrialização e produção em série demercadorias culturais.13. Desenvolver reflexões sobre os conceitos de indústriacultural e alienação moral e suas relações com os meios decomunicação.14. Desenvolver reflexões sobre a condição estética e existencialdos seres humanos.15. Analisar as relações entre cultura e natureza.16. Compreender os fundamentos e conceitos centrais dasprincipais correntes do pensamento político contemporâneo(anarquismo, socialismo e liberalismo).17. Problematizar o mundo do trabalho e da política a partirde teorias filosóficas.18. Compreender o conceito de liberdade com base nasteorias filosóficas.19. Analisar a condição dos seres humanos, a partir dereflexão filosófica sobre diferenças e igualdades entre homense mulheres.20. Reconhecer a relevância da reflexão filosófica paraanálise dos temas e problemas que atingem as sociedades contemporâneas,especialmente os relacionados às variadas formasde preconceito e humilhação.Bibliografia para Filosofia1. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo:Martins Fontes, 2007.2. ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. Ed. Rio deJaneiro: Forense Universitária, 2005.3. ARISTÓTELES. Política. São Paulo. Martins Fontes, 1998.4. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, São Paulo: Ática,13ª ed., 2003.5. COMTE-SPONVILLE. Apresentação da filosofia. São Paulo:Martins Fontes, 2003.6. DESCARTES, René. Discurso do Método/Meditações. SãoPaulo: Editora Martin Claret, 2008.7. EPICURO. Pensamentos. Coleção A Obra-Prima de CadaAutor. São Paulo: Editora Martin Claret, 20058. GORENDER, Jacob. Marxismo sem utopia. São Paulo:Ática, 19989. MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de ética: de Platão aFoucault. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.10. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 6. Ed. Rio deJaneiro: Bertrand Brasil, 2002.11. MORTARI, Cezar. Introdução à lógica. São Paulo: UNESP/Imprensa Oficial do Estão, 2001.12. PLATÃO. A República. São Paulo: Editora Martin Claret,2000.13. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Disponívelem : http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/contrato.pdf.14. WEFFORT, Francisco C. (org.) Os clássicos da política. SãoPaulo: Ática, 2006. 2V.15. WIGGERSHAUS, Rolf: A Escola de Frankfurt. História,desenvolvimento teórico, significação política. Rio de Janeiro:DIFEL, 2002.Documentos1. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de EducaçãoBásica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio - CiênciasHumanas e suas Tecnologias - Filosofia, Brasília, MEC/SEB, 2006.2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Filosofia parao Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_FILO_COMP_red_md_20_03.pdf e http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Grade_FILO_Volume_1_cor.pdfPerfil desejado para o professor de SociologiaO ensino da sociologia não envolve apenas a manipulação eo domínio da discussão sociológica contemporânea ou clássica,mas também, o cuidado e o respeito pelos conhecimentos e pelavivência dos alunos. Mais do que ser capaz de estabelecer comos jovens os debates mais atuais e sofisticados em sociologiao professor deve exercitar junto aos jovens uma certa sensibilidadesociológica para a sua realidade mais próxima e paraquestões mais amplas da atualidade, por meio da discussão detemas consagrados da análise sociológica.O professor de Sociologia deve apresentar o seguinte perfil:1. Contribuir para o estabelecimento da distinção entre oconhecimento de senso comum e o conhecimento científico,e explicitar a especificidade da tarefa do sociólogo enquantocientista social.2. Entender que o conhecimento sociológico é produzidoa partir de uma postura diante dos fatos sociais, marcada peloestranhamento e desnaturalização, compreendendo que osprocessos sociais são fruto de fenômenos históricos, culturaise sociais.3. Compreender que o ensino da sociologia deve ter comoobjetivo desenvolver no aluno um olhar sociológico ou umasensibilidade sociológica que lhe permita entender o seu lugarna sociedade e situar-se nela.4. Dominar os conhecimentos sociológicos necessários quepermitam ao aluno perceber as dinâmicas de relação e interaçãosociais e construir explicações a respeito da sociedade e de suastransformações.5. Compreender que o ensino das ciências sociais devepropiciar o conhecimento da e o respeito à sociedade brasileira,de sua posição no contexto internacional, bem como da diversidade,das desigualdades e diferenças que a constituem.6. Ser capaz de, ao desenvolver as atividades pedagógicas,a partir do aluno, do seu contexto social de origem, das suasvivências e experiências como forma de introdução, desenvolvimentoe apreensão do saber sociológico.7. Promover e valorizar a capacidade de elaboração de umconhecimento crítico a respeito das questões sociais, incentivandoa autonomia intelectual.8. Reconhecer a importância da formalização dos direitosde cidadania, do conhecimento sobre o papel do cidadão e daparticipação política, desenvolvendo formas de reflexão e debateque capacitem o aluno a exercer de forma plena e conscienteseus direitos e deveres civis, sociais e políticos.9. Dominar as teorias clássicas e contemporâneas da sociologia,das metodologias científicas de investigação e das formasde ensiná-las, adequando-as à capacidade cognitiva dos alunos.10. Reconhecer a importância da pesquisa como recursodidático fundamental para o desenvolvimento do olhar sociológico,envolvendo o aluno em situações que lhe permitamobservar e refletir criticamente sobre o mundo que o cerca. Tero domínio do conhecimento teórico e metodológico necessáriopara a elaboração de um projeto de pesquisa, a definição doproblema de investigação e o levantamento e análise de dados.Habilidades do professor de Sociologia1. Reconhecer a especificidade do conhecimento sociológico,enquanto forma de conhecimento científico que permitecompreender e explicar a sociedade, segundo critérios metodológicosobjetivos, esclarecendo a diferença entre senso comum eciência, e considerando a distinção entre as principais correntessociológicas e a compreensão do processo de nascimento edesenvolvimento da sociologia.2. Entender o significado antropológico do estranhamentocomo postura metodológica que orienta a prática científica, como objetivo de entender e explicar as razões de determinadosfenômenos sociais. Compreender a atitude de conhecer a realidadesocial questionando-a e construindo um distanciamentoem relação a ela.3. Compreender a desnaturalização como a atitude de nãotomar como naturais os acontecimentos, as explicações e concepçõesexistentes a respeito da vida em sociedade, recusandoos argumentos que “naturalizam” as ações e relações sociais.4. Identificar o processo social básico na vida de todoser humano - o processo de socialização - determinando suascaracterísticas, a maneira pela qual os indivíduos agem ereagem diante dos outros e convivem em diferentes grupos eespaços de sociabilidade, de maneira a expressar as formas deinteriorização das normas, regras, valores, crenças, saberes emodos de pensar que fazem parte da herança cultural de umgrupo social humano.5. Compreender como se dá a construção social da identidade,explicitando seu caráter processual e relacional, considerandoque é na relação com o outro, marcada pela diferença, queo indivíduo expressa o seu pertencimento a determinado gruposocial. Saber que essa construção identitária se dá por meio desímbolos que ajudam o indivíduo a construir identidades parasi e para o outro.6. Apreender a ideia de cultura de um ponto de vistaantropológico e identificar suas características. Reconhecerque a unidade entre todos os seres humanos é o fato de que ohomem é um ser cultural, entendendo o papel da cultura e doinstinto da vida dos homens, considerando que a humanidadesó existe na diferença.7. Identificar o que une e o que diferencia os seres humanos,qual é a relação do homem com seus instintos e o que osepara dos outros animais. Esclarecer o que é etnocentrismo,relativismo cultural, determinismo biológico e determinismogeográfico e seus limites e possibilidades para a compreensãodas diferenças entre os homens.8. Reconhecer a existência da desigualdade social, apontandoas diferenças que situam indivíduos e grupos em posiçõeshierarquicamente superiores e inferiores na estrutura social.Reconhecer a existência de desigualdades com base em atributossociais como idade, sexo, ocupação, renda, raça ou corda pele, classe etc, e que estabelecem diferenças no acesso àscondições de vida.9. Compreender criticamente a noção de raça e etnia.Distinguir as diferentes abordagens sociológicas do conceito declasse e de estratificação social.10. Conhecer as reflexões acerca do trabalho de ÉmileDurkheim: Compreender os conceitos de coesão social, solidariedadee a função da divisão social do trabalho em Durkheim.11. Conhecer as reflexões acerca do trabalho de Karl Marx.Identificar o trabalho como mediação entre o homem e a naturezae ter clareza sobre os conceitos de divisão do trabalho, processode trabalho e relações de trabalho. Discutir os conceitosde fetichismo da mercadoria, alienação no processo de produçãocapitalista e acumulação primitiva.12. Conhecer as reflexões acerca do trabalho de Max Weber.Entender a afinidade eletiva entre a ética protestante e o espíritodo capitalismo.13. Explicar as transformações no processo e na organizaçãodo trabalho e suas implicações no emprego e desempregona atualidade. Identificar o perfil daquelas categorias sociaismais atingidas pelo desemprego no Brasil. Ter noções da situaçãodo jovem no mercado de trabalho brasileiro.14. Identificar criticamente a problemática da violência nocontexto brasileiro. Reconhecer as diferentes formas de violência:simbólica, física e psicológica.15. Identificar e compreender de forma crítica como a violênciadoméstica, a violência sexual e a violência na escola sãoexercidas em suas diferentes formas. Estabelecer uma reflexãocrítica quanto ao papel de professores, gestores e alunos naprodução e reprodução da violência.16. Analisar criticamente as condições de exercício dacidadania no Brasil ao longo da sua história. Distinguir o quesão direitos civis, direitos políticos, direitos sociais e direitoshumanos. Compreender a relação entre a formação do Estadobrasileiro e a constituição dos direitos civis, políticos, sociais ehumanos no Brasil.17. Elaborar uma reflexão crítica sobre a formalização dosdireitos da cidadania e as suas possibilidades de efetivação,bem como a respeito dos direitos e dos deveres do cidadão.Conhecer e estudar as principais leis que permitem o exercícioda cidadania e identificar a ampliação dos direitos de cidadaniaa grupos sociais específicos, como mulheres, indígenas e negros.18. Compreender os conceitos, os elementos constitutivose as características do Estado. Distinguir entre os conceitos deEstado e governo e identificar as formas de governo no Estadomoderno: monarquia, república e democracia. Identificar ereconhecer diferentes sistemas de governo: parlamentarismo epresidencialismo.19. Analisar a organização política do Estado brasileiro,com a divisão dos Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) eidentificando sua natureza e funções.20. Demonstrar noções claras sobre o funcionamento daseleições no Brasil, a formação dos partidos, a importância dovoto e o papel do eleitor no sistema democrático.Bibliografia para Sociologia1. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção socialda realidade, Petrópolis:Vozes, 2006.2. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. Riode Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1987.Capítulos 1, 2 e 3.3. BRYM, Robert, Lie, J. et al. Sociologia: uma bússola paraum novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, 2008.4. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. Rio deJaneiro: Civilização Brasileira, 2008.5. CUCHE, Dennys. A noção de cultura nas ciências sociais.2. ed. Bauru:Edusc, 2002.6. DA MATTA, Roberto. A Antropologia no quadro das ciências.In:_______. Relativizando: uma introdução à antropologiasocial. Rio de Janeiro:Rocco, 1981.7. DE CICCO, C. e GONZAGA, Álvaro de A. Teoria Geral doEstado e Ciência Política. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.8. DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidadessociais e profissionais. São Paulo: Martins Fontes, 2005.9. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed,2008.10. GOFFMAN, Erving. A representação do Eu na vida cotidiana.Petrópolis: Vozes, 2009.11. GUIMARÃES, Antonio Sérgio A. Racismo e anti-Racismono Brasil. São Paulo: Fundação de Apoio à Universidade de SãoPaulo; Ed. 34, 1999.12. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico.23. ed. Rio de Janeiro:Zahar, 2009.13. MARRA, Célia A. dos Santos. Violência escolar - apercepção dos atores escolares e a repercussão no cotidiano daescola. São Paulo: Annablume, 2007.14. MICHAUD, Yves. A violência. São Paulo: Ática, 1989.15. PINSKY, Jaime; Pinsky, Carla B. (org.) História da Cidadania.São Paulo: Editora Contexto, 2003.Documentos para Sociologia1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. PropostaCurricular do Estado de São Paulo para o ensino de Sociologiapara o Ensino Médio. São Paulo: SE, 2009. Disponível em:http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/PPC_soc_revisado.pdfPERFIL DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIALO professor atuante na modalidade de Educação Especialdeve ter como princípio a Educação Inclusiva, partindo dopressuposto de que todos os alunos têm direito de estar juntos,convivendo e aprendendo.O professor especializado deve estar atento às possibilidadesde acesso, tanto físico como de comunicação, a partirdo conhecimento dos recursos necessários e disponíveis, o quepermite o desenvolvimento pleno do humano.Aliado a isso, coloca-se a questão didática, pois o professorespecializado deve ter a clareza das características própriasde seu trabalho, que não pode avançar sobre aquele da salacomum. Guarda-se, assim, uma relação dialética entre o professorda sala comum e o professor especializado, devendo serpróprio deste último a competência para trabalhar com o alunoas questões relativas às dificuldades geradas pela deficiência.Não pode ser esquecida, também, a amplitude do olhar queo professor especializado deve ter com relação a seus colegas dasala comum, à equipe escolar como um todo e à comunidades,principalmente, à família do aluno.Enfim, impõe-se ao professor especializado a percepçãodas contínuas mudanças sociais que foram se concretizando aolongo do tempo, tendo como referência a questão da diversidade.Neste contexto, é importante o conhecimento da evoluçãodas políticas públicas, refletidas na legislação atual, principalmenteno que se refere ao Brasil e ao estado de São Paulo.O professor de Educação Especial deve apresentar oseguinte perfil:1. Demonstrar conhecimento dos aspectos históricos darelação da sociedade com as deficiências e a pessoa comdeficiência.2. Conhecer as várias tendências na abordagem teórica daeducação das pessoas que apresentam necessidades educacionaisespeciais.3. Ser capaz de produzir e selecionar material didático emvista do trabalho pedagógico.4. Dominar noções dos aspectos fisiológicos e clínicos dasdeficiências.5. Identificar as necessidades educacionais de cada alunopor meio de avaliação pedagógica.6. Elaborar Plano de Atendimento no Serviço de Apoio PedagógicoEspecializado - SAPE, visando a intervenção pedagógicanas áreas do desenvolvimento global e encaminhamentoseducacionais necessários.7. Desenvolver com os alunos matriculados em classescomuns atividades escolares complementares, submetendo-as aflexibilizações, promovendo adaptações de acesso ao currículo erecursos específicos necessários.8. Conhecer os indicadores que definam a evolução doaluno em relação ao domínio dos conteúdos curriculares eelaborar os registros adequados.9. Interagir com seus pares, com a equipe escolar comoum todo, com a família e com a comunidade, favorecendo acompreensão das características das deficiências.10. Utilizar-se das diversas contribuições culturais para facilitaraos alunos sua compreensão e inserção no mundo.Habilidades do professor de Educação EspecialDeficiência Física1. Identificar os vários aspectos de como se apresentama deficiência e decidir sobre os recursos pedagógicos a seremutilizados.2. Conhecer os Recursos de Comunicação Alternativa.3. Conhecer Recursos de Acessibilidade ao Computador.4. Reconhecer e identificar materiais pedagógicos: engrossadoresde lápis, plano inclinado, tesouras adaptadas, entreoutros.5. Identificar formas adequadas de acompanhamento douso dos recursos alternativos em sala de aula comum.Deficiência Auditiva1. Identificar aspectos culturais próprios da comunidadesurda.2. Dominar a metodologia de ensino da Língua Portuguesapara Surdos.3. Dominar a metodologia do ensino da Língua Brasileirade Sinais - LIBRAS.4. Dominar o ensino com LIBRAS.5. Reconhecer e identificar materiais didáticos e pedagógicoscom base na pedagogia visual e na Libras, entre outros.Deficiência Visual1. Dominar o ensino do Sistema Braille.2. Demonstrar o domínio de conhecimentos sobre orientaçãoe mobilidade e sobre atividades da vida autônoma.3. Dominar conhecimentos para uso de ferramentas decomunicação: sintetizadores de voz para ler e escrever viacomputador.4. Dominar a técnica de Soroban.
5. Identificar material didático adaptado e adequado, de acordo com a necessidade gerada pela deficiência (visão subnormal ou cegueira).
Deficiência Intelectual
1. Identificar e ser capaz de avaliar a necessidade de elaboração de Adaptação Curricular.
2. Diante de situações de diagnóstico, ser capaz de avaliar a necessidade de Currículo Natural Funcional para a vida prática, e habilidades acadêmicas funcionais.
3. Identificar materiais didáticos facilitadores da aprendizagem como alternativas de se atingir o mesmo objetivo proposto para sala do ensino comum, levando em conta os limites impostos pela deficiência.
4. Identificar habilidades básicas de autogestão e específicas visando o mercado de trabalho.
5. Reconhecer situações de favorecimento da autonomia do educando com deficiência intelectual.
Bibliografia para Educação EspecialDeficiências / Inclusão - Geral
1. BIANCHETTI, L.; FREIRE, I. M. Um Olhar sobre a Deficiência. Campinas: Papirus, 1998.
2. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão Escolar - O que é ? Por quê? Como Fazer? 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.
3. MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação Especial no Brasil História e Políticas Públicas, SP, Cortez, 1996.
4. MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Porto Alegre: Art Med, 2003.
5. ROSITA, Edler Carvalho. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. 2. Ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
6. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
7. STAINBACK, S. STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Trad. Magda França Lopes. Porto Alegre: ArtesMédicas Sul, 1999.
Deficiência Auditiva
8. GOES, M. C. R. de. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, SP: Autores Associados, 1996.
9. GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição humana numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo, SP: Plexus: 1997.
10. SKLIAR, Carlos. A Surdez: um Olhar sobre as Diferenças. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
Deficiência Física
11. BASIL, Carmen. Os alunos com paralisia cerebral: desenvolvimento e educação. In: COLL,C.; PALACIOS,J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Vol.3 Porto Alegre: Artes Médicas, 1995 (pp 252-271).
Deficiência Mental
12. AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Retardo mental: definição, classificação e sistemas de apoio. Tradução por Magda França Lopes. 10. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
13. OMS - Organização Mundial da Saúde, CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde [Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais, org.; coordenação da tradução Cassia Maria Buchalla]. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo - EDUSP; 2003.
Deficiência Visual
14. AMORIN, Célia Maria Araújo de e ALVES, Maria Glicélia. A criança cega vai à escola: preparando para alfabetização. Fundação Dorina, 2008.
15. LIMA, Eliana Cunha, NASSIF, Maria Christina Martins e FELLIPE, Maria Cristina Godoy Cruz. Convivendo com a baixavisão: da criança à pessoa idosa. Fundação Dorina, 2008.
Documentos para Educação EspecialDeficiências / Inclusão - Geral
1. BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Brasília, MEC/SEF, 1999.
Deficiência Física
2. BRASIL. Ministério da Educação. Atendimento educacional especializado: deficiência física. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007.
3. BRASIL. Ministério da Educação. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais: dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência múltipla. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2002.(Educação Infantil, vol. 5).
4. BRASIL. Ministério da Educação. Saberes e Práticas da Inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência física/neuro-motora. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
Deficiência Mental
5. BRASIL. Ministério da Educação. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Mental. Secretaria de Educação Especial. MEC/SEESP, Brasília, 2007.
6. BRASIL. Ministério da Educação. Educação Inclusiva: Atendimento Educacional para a Deficiência Mental. Secretaria de Educação Especial. MEC/SEESP, Brasília, 2005.
Deficiência Visual
7. BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial: Construção do Pré-Soroban. MEC/SEESP, Brasília.
8. BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial: Grafia Braille para a Língua Portuguesa. MEC/ SEESP, Brasília, 2006.
9. BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial: Orientação e Mobilidade - Conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. MEC/SEESP, Brasília.
(1) Cf. “Diretrizes curriculares aos cursos de graduação em Filosofia”, Secretaria de Ensino Superior/MEC-SESU, Comissão de Especialistas de Ensino de Filosofia (N. G. Gomes, O. Giacóia Jr. A. L. M. Valls), Brasília, 1998. (Grifos nossos).

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