quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Assembléia dia 05.03.2010




Neste ano Serra/Paulo Renato conseguiram impor as provas para atribuição de aulas e avaliação por mérito. Estes ataques têm consequências diretas sobre nossas vidas, pois transformam uma prova em critério de habilitação, não considerando nossa formação e tempo de serviço, mas sim a nota na prova.
Também impõem uma lógica perversa, que é impedir mais de 200 mil professores(as) de terem reposição salarial. É hora de darmos um basta nesta situação!
Não há duvidas que o governo Serra/Paulo Renato está sendo um dos mais nocivos à educação pública de nossa história. Este governo protagonizou uma sucessão de ataques com a criação das Leis 1093/09, 1094/09 e 1097/09, que juntas significam um “pacotão” indigesto aos trabalhadores da educação, criando as diversas “categorias” (F, L, O etc), a prova dos OFA´s e a prova de mérito. Como se não bastassem os baixos salários, as péssimas condições de trabalho, a ausência de materiais didáticos, pessoal e infra-estrutura nas escolas, o governo, para retirar mais direitos ainda, fragmentou o professorado em várias categorias, obri­gando todos a se submeterem às provas para conseguirem trabalhar.
A prova de mérito, para obter reposi­ção salarial e promoção na carreira ,é uma fraude, condena mais de 90% dos professores ao arrocho salarial.
O pano de fundo de toda essa história é a privatização da educação com as parcerias público-privadas que transferem verbas públicas para grandes empresas como a Rede Globo/Fundação Roberto Marinho e Grupo Abril/Revista Veja, retirando nossos poucos direitos e impondo a avaliação de desempenho e a meritocracia , diminuindo os gastos com a educação e condenando os trabalhadores e seus filhos a um ensino de péssima qualidade.
Tudo isso tem que acabar! Pelos nossos direitos e por uma escola pública de qualidade para as crianças e a juventude.
Vamos à greve!

Para termos uma greve forte que enfrente os ataques de Serra/Paulo Renato, defendemos a mais ampla unidade de todas as entidades do magistério neste movimento. É fundamental uma greve unificada de pro­fessores, funcionários, diretores e supervisores para derrotarmos o governo Serra. Temos que iniciar desde já uma discussão com nossos alunos e pais para apresentarmos a eles que nossa luta por emprego e me­lhores salários é uma luta em defesa da escola pública e também pelo direito dele e de seu filho aprender. A defasagem educacional de nossos alunos é responsabilidade da política de Serra/Paulo Renato. Apoiar nossa luta é defender o direito dos estudantes de aprender.


O PDE do governo Lula prevê avaliação de desempenho e a meritocracia contra os professores - de acordo com o decreto 6.094/2007 art. 20. É a mesma coisa que Paulo Renato está fazendo com as provas para os OFA’s, com o bônus-resultado e o “vestibular do salário“ através da prova para promoção por mérito. Isto comprova o que a OPOSIÇÃO ALTERNATIVA já dizia: Serra e Lula aplicam a mesma política contra a escola pública e os professores.


Fonte: Oposição Alternativa Apeoesp

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CER indica: greve começa no dia 5 de março


DIA 5 DE MARÇO SERÁ O DIA "D"

BASTA!
TODOS À PRAÇA DA REPÚBLICA - 15H00.

Vamos fechar as escolas e realizar uma grande assembleia

Professor, professora.
Em reunião ordinária no sábado, 20, o Conselho Estadual de Representantes (CER) aprovou indicativo de greve para a assembleia do próximo dia 5 de março, além do calendário de mobilização e do eixo da campanha salarial 2010, que terá o seguinte slogan: “Salário, emprego e carreira, sim! Provinha e provão, não!”
O CER avaliou que o descontentamento é geral na categoria – efetivos, ACTs, estáveis, aposentados – com política de exclusão imposta por este governo, que retira nossos direitos, e principalmente com a falta de uma política salarial. Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-econômicas) indicam que não houve queda de arrecadação de impostos no Estado de São Paulo em função da crise econômica mundial; portanto, há dinheiro para o reajuste, o que falta é vontade política.
O CER também aprovou a pauta de reivindicações: reajuste imediato de 34,3%; pela incorporação das gratificações e extensão aos aposentados; pela garantia do emprego; contra o provão dos ACTs; contra a avaliação de mérito; pela revogação das leis 1093, 1094, 1097; por um plano de carreira justo; concurso público de caráter classificatório; pela volta das matérias de caráter humanista na grade curricular do ensino médio; pelo fim da municipalização do ensino; pelo fim da superlotação das salas de aula; pelo aumento do número de cargos para o próximo concurso de março; pelo fim das avaliações externas, pelo fim dos sábados letivos. O conselho aprovou ainda a criação de um fundo de greve custeado pela sede central e subsedes.

Calendário de mobilizações
►De 22 a 26 de fevereiro: conversa com os professores
►Dia 27 de fevereiro: reunião de REs
►Dias 1º e 2 de março: conversa com a comunidade escolar – pais e alunos
►Dias 3 ou 4 de março: assembléias regionais
►Dia 5 de março: assembléia estadual, com paralisação, e com indicativo de greve, na praça da República, às 15 horas
►Dia 8 de março: Dia Internacional da Mulher; conversas com professores e comunidade escolar
Batalha Judicial
Como é do conhecimento de todos, a APEOESP ingressou com ação judicial para que, na lista de classificação para a atribuição de aulas, os professores “categoria O” fossem deslocados para o final, após os professores “F” e “L”, que já pertencem à rede.
Obtivemos a liminar, mas o próprio secretário da Educação orientou as diretorias de ensino a desrespeitá-la.
No dia 12 de fevereiro, às vésperas do Carnaval, obtivemos a informação de que a liminar havia sido cassada no dia 11. Até o momento, entretanto, a decisão não foi oficialmente comunicada ao próprio juiz que deferiu a liminar a nosso favor. Novamente, ingressamos com recurso, do qual aguardamos a decisão.
Devemos denunciar a gravidade do que vem ocorrendo no Estado de São Paulo. Enquanto o nosso sindicato age de acordo com as normas regimentais do Tribunal de Justiça, o governo tem acesso direto ao presidente do TJ.SALÁRIO, EMPREGO, CARREIRA, SIM! PROVINHA E PROVÃO, NÃO!

Os eixos centrais, que unificam todos os professores (efetivos, estáveis, temporários, readaptados e aposentados) são:
►Por reajuste salarial imediato de 34,3%


►Pela incorporação das gratificações e extensão aos aposentados


►Por um plano de carreira justo


►Pela garantia de emprego


►Contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito)


►Pela revogação das leis 1093,1094,1097


►Concurso público de caráter classificatório




Fonte: Oposição Alternativa Litorqal Sul

CONCEITOS IMPORTANTES PARA ENTENDER A EDUCAÇÃO NA ATUALIDADE


CONCEITOS IMPORTANTES PARA ENTENDER A EDUCAÇÃO NA ATUALIDADE.
ELABORADOS A PARTIR DA BIBLIOGRAFIA DOS ÚLTIMOS CONCURSOS PARA PROFESSORES DAS REDES PÚBLICAS

Negrito
APRESENTAÇÃO
A Oposição Alternativa, há anos é o principal coletivo de Oposição na Apeoesp. Nossa militância tem se pautado na organização da luta da nossa categoria e dos trabalhadores em geral, visando uma sociedade justa, e portanto socialista. Estamos empenhados na resistência contra os ataques de Serra e Paulo Renato, como temos feito, desde que Covas, na década de 1990, iniciou as reformas educacionais no Estado de São Paulo e a culpabilização dos educadores pelo fracasso de seus governos na educação.
Desde o ano passado, aprovaram as leis da chamada “cultura da avaliação”, no fundo mais um ataque, vinculando o salário da categoria às avaliações de “mérito” , demitindo e precarizando, ainda mais, o trabalho nas escolas. Exigimos respeito à nossa categoria e por isso, defendemos que somente com nossa organização, Serra não irá cortar nossos direitos.
A Oposição Alternativa, não coloca como eixo central do movimento sindical a preparação para concursos, porém diante desses ataques, desde o concurso de 1998, temos organizado cursos e grupos de estudos visando colaborar com o professorado.
Dessa vez, pautamo-nos nas bibliografias dos últimos concursos públicos e organizamos uma espécie de mini-dicionário da pedagogia contemporânea com 80 verbetes, elencados por ordem alfabética. Esperamos estar colaborando com nossa categoria e chamamos todos à luta para conquistar uma educação pública de qualidade para os filhos dos trabalhadores
.

NegritoClic na Imagem e acesse os Principais conceitos

Autores - Parte Geral - Pedagógica

Clic AQUI acesse o Material ou clic no link abaixo:

Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.

Provas - Concursos

Provas anteriores
Clic AQUI e acesse as provas antigas (
PROVAS.zip )

Simulado

Clic na imagem e acesse o simulado.

Concurso - Material específico de Filosofia




Clic na Imagem e acesse o Material ou clic no link
Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.

SEGUE ALGUNS LINKS DO MATERIAL DE SOCIOLOGIA

BERGER; LUCKMANN. A construção social da realidade tratado sobre a sociologia do conhecimento

TRABALHO E CAPITAL MONOPOLISTA - NÃO ENCONTREI!
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil o longo caminho.POWER POINT - EM PDF CLIQUE AQUI

A noção de cultura nas Ciências Sociais - Denys Cuche.pdf

A Socialização. contrução das identidades Sociais-Claude Dubar-.txt - NÃO É DE 2005 COMO CONSTA NO EDITAL!

Giddens, Anthony - Sociologia. WORD

A representação do Eu na vida cotidiana- Erving Goffman.PDF

Cultura_um_conceito_antropologico.pdf

SÓ ENCONTREI ESSE MATERIAL, SE ALGUÉM TIVER ALGO A MAIS E PUDER ME ENCAMINHAR PARA DEIXAR DISPONÍVEL EU AGRADEÇO!

Fonte: http://concursoseesp2010.blogspot.com/2010/01/sociologia.html

Bibliografia Comentada de Arte

Bibliografia Comentada - Artes

Clic na Imagem e aacesse o Material ou clic no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/227655922/871f151b/Revista_de_Arte.html

Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.

Concurso - Material para Prova específica de Geografia



Clic na Imagem e aacesse o Material ou clic no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/227335871/bd2ebec0/Apostila_de_Geografia.html


Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.

Concurso - Material Publicações institucionais

Clic na Imagem e aacesse o Material ou clic no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/227374712/341dce64/Revista_Educao_-_Professor-2_2.html

Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.
Para acessar o material clic nos links abaixo:

Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.

Concurso - Material para Prova específica de Física

Clic na Imagem e acesse o Material ou clic no link abaixo:
http://www.4shared.com/file/227334707/a8ecad6a/Apostila_de_Fsica.html

Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.

Concurso - Material para prova específica de Lingua Portuguesa

Clic na Imagem e aacesse o Material ou clic no link abaixo:
Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.

Concurso - Material para prova específica de Matemática

Clic na Imagem e aacesse o Material ou clic no link abaixo:
Apostilas de Matemática.rar

Obs: Professores e professoras recebi esse material por e-mail. Não tenho responsabilidade sobre o conteúdo. Qualquer problema enviar comentários.

Especial Coletânea Gramsci



António Gramsci
1891 - 1937

Membro fundador do Partido Comunista Italiano. Teorizou sobre conceitos chave, como sejam a hegemonia, a base, superestrutura, intelectuais orgânicos e guerra de posições.
Actualmente estão disponíveis em Português as seguintes obras - seja directamente no arquivo ou através de ligações para outros locais da rede:

Marx e o Reino da Consciência

Uma Carta a Leão Trotski sobre o Futurismo Italiano

1916 -
Os Jornais e os Operários

1916 - Dez -
Homens ou Máquinas

1917 -
Os Indiferentes

1917 - Abr -
A Revolução Contra o Capital - Galego
1917 - Abr -
Notas Sobre a Revolução Russa - Galego
1917 - Jun -
Os Maximalistas Russos - Galego
1917 - Dez - Intransigência-tolerância. Intolerância-transigência
1918 - Fev -A Organização Econômica e o Socialismo
1918 - Mar - Wilson e os Maximalistas Russos - Galego
1918 - Mar - Um Ano de História - Galego
1918 - Jul -
A Utopia Russa - Galego
1918 - Set - A Obra de Lenine - Galego
1919 - Eleitoralismo
1919 - Jun - Democracia Operária
1920 - Jul - Duas Revoluções
1921 -
Um Partido de Massas
1921 - Fev - Controle Operário
1921 - Mar - Itália e Espanha
1926 - Out -Carta ao Comitê Central do PC da URSS

Especial - Georg Lukács


György Lukács - 1885 - 1971

"A confusão mental nem sempre é o caos. Pode denotar as contradições internas da actualidade, mas a longo prazo conduzirá à sua resolução. Por isso a minha ética tendeu no sentido da praxis, da acção, e portanto da política. E isso levou, por seu lado, à economia. (...) Só a revolução russa abiu realmente uma porta para o futuro; a queda do czarismo trouxe-lhe um brilho, e com o colapso do capitalismo tal apareceu à vista desarmada. Nesse tempo o nosso conhecimento dos factos e dos principios que lhes estavam subjacentes era dos menores e menos credíveis. Apesar disso vimos, finalmente! Finalmente! uma forma de a humanidade escapar à guerra e ao capitalismo."


Filósofo e político Húngaro de origem judaica, ingressou no Partido Comunista Húngaro em 1918. Foi Comissário do Povo durante o efémero governo de Bela Kun, e tornou-se, no pós 2ª guerra, uma espécie de porta voz do Marxismo intelectual, sobretudo após a discussão pública que o opôs a K. Jaspers e outros filósofos ocidentais nos Encontros Internacionais de Genebra, de 1946. Ministro da Educação do Governo de Imre Nagy, foi deportado para a Roménia após a invasão da Hungria por tropas soviéticas em 1956.
Actualmente estão disponíveis em Português as seguintes obras:
1920
Velha e Nova Cultura
1920
Consciência de Classe
1920
A Última Superação do Marxismo



Outras Obras Disponíveis:

A proletarização do professor: neoliberalismo na educação


A proletarização do professor: neoliberalismo na educação

Autores: Áurea Costa, Edgard Neto e Gilberto Souza.

Educação é o assunto da moda: mesmo diante da grave crise econômica que atinge a economia capitalista, é o assunto mais discutido na mídia. Isso não poderia se dar de outra forma, pois a universalização do acesso à educação básica não significou o "paraíso terreno" para milhões de brasileiros desempregados ou subempregados, como prometeramAdicionar imagem governos de direita e esquerda ao longo dos anos. A escolarização não garante, imediatamente, a inserção no mercado de trabalho assalariado, com direitos e, consequentemente, melhora das condições de vida para a classe trabalhadora, pois não é na escola que se criam os novos postos de trabalho.

Na conjuntura do neoliberalismo, houve a desintegração da promessa integradora da escola.A população brasileira, em sua grande maioria, é formada por ágrafos e analfabetos funcionais, os quais se constituem em pessoas que passam pela escola e se certificam sem saber ler ou entender textos elementares.Parafraseando Anísio Teixeira, ainda hoje temos que repetir: "Educação não é privilégio".Conforme a concepção de Estado foi mudando no âmbito do liberalismo, foi mudando também sua relação com a educação escolar formalizada, o que é esperado, uma vez que as instituições escolares capitalistas são braços do Estado. Assim, no momento do Welfare State, em que o Estado tinha um caráter fortemente interventor na economia, a escola era considerada como estratégica na formação do chamado capital humano, preparando a mão-de-obra para o ingresso no mercado, o que justificava um mínimo investimento público em políticas públicas para a Educação, a elaboração de um plano nacional de educação e de um sistema educacional de proporções nacionais e tendência mais centralizadora.

Na conjuntura neoliberal, o Estado assume a forma de mínimo no que tange ao investimento no social; a escola permanece formando mão-de-obra para a nova organização do trabalho, mas agora contando com financiamento cada vez mais restrito do Estado e inserção de fontes alternativas privadas de financiamento, que trazem consigo ingerência da esfera privada sobre a educação escolar formal pública.É por isso que, nos discursos governamentais, a educação foi se transformando de solução em problema a ser resolvido. Ela passou a ser apresentada como um peso econômico para o orçamento público, cada vez mais cobiçado e loteado pelo capital privado, nos discursos e práticas dos diferentes governos que passaram pelo poder desde o fim do ciclo militar até nossos dias.É esse um mundo onde, cada vez mais, o capital invade todas as esferas da vida social e econômica, privatizando tudo, saqueando as finanças públicas - como a interminável e impagável dívida pública demonstra - e com parcerias que servem como um sorvedouro de recursos antes destinados às chamadas áreas prioritárias, saúde e educação.

Podemos afirmar que a crise e a agonia da escola pública está sendo gerada a partir do Estado capitalista, que de forma cada vez mais despudorada assume a condição de instrumento da acumulação privada de capital, principalmente o financeiro, ratificando seu caráter privado, transparecendo quão fictícias são suas funções de arbitragem dos interesses públicos, da realização da democracia e da implementação falaciosa de práticas sociais de cidadania.Para justificar o desmonte consciente e deliberado do ensino público, da educação básica a universidade, governos estaduais, municipais e o próprio governo federal orquestram uma campanha a parir dos grandes meios de comunicação contra os professores, alunos e pais de alunos e, principalmente, contra o ensino público.Um exército de "especialistas" - pedagogos, psicopedagogos, jornalistas, economistas, psicólogos e outros produtores de ideologias - resolveu "discutir" a crise da escola pública.

Esse exército mercenário, a soldo de governos e de grandes grupos econômicos interessados na privatização da educação, descobriu a "pedra filosofal": a crise da educação nada tem a ver, segundo eles, com a pequenas dotação de verbas para a educação, com os baixos salários e condições de trabalho dos professores, muito embora a necessidade brasileira seja de investimento de 10% do PIB para a educação, e as agências internacionais indiquem um investimento de 6% do PIB, e o atual governo invista apenas cerca de 4,6%. Produz-se uma distorção da realidade em que os grandes culpados são a má gestão das verbas, os próprios professores que não sabem ensinar e os alunos que não querem aprender.Mediante esse quadro os autores entenderam que os professores devem se apresentar para o debate, organizados nos movimentos sociais; mas, para além do movimento social em defesa do direito universal à educação pública de qualidade, é necessário um programa que unifique a classe trabalhadora que atua na escola pública, seja como pais, seja como professores e como juventude, em defesa do direito histórico de apropriação da filosofia, do conhecimento, da arte e da cultura universais - pois, para essa classe, a escola pública é a chance única de contato com esses saberes de forma sistemática e diária, durante a infância e a adolescência, em especial.

O livro foi organizado na forma de três ensaios que têm um eixo ordenador comum; a crise da escola de educação básica pública no Brasil sob a égide do neoliberalismo, tendo como referência o estado de São Paulo. Empreendemos análises sobre a política educacional dos diferentes governos, a violência da alienação no trabalho desde a formação dos professores, a apresentação da conjuntura atual da educação básica brasileira. Pontuamos alguns elementos para a construção de um programa para a defesa da educação pública, de qualidade e para todos, objetivando estimular o debate por todos os professores, pais, pesquisadores e militantes dos movimentos sociais. Pois ele tem sido realizado privadamente pelos tecnocratas e difundido na mídia, com vistas a produzir justificativas para as políticas públicas de superexploração dos trabalhadores da educação, sucateamento da escola pública em todos os níveis e privatização da educação brasileira.

Enfim, agradecemos à Editora José Luís e Rosa Sunnderman pela implementação do projeto do livro e dedicamos este trabalho a lodos os professores das redes de ensino básico, num momento em que vivem premidos entre a atribuição da missão de redimir a sociedade de todos os problemas por meio da educação e o veredicto de responsáveis pelo fracasso da escola, que, na verdade, é produto de uma política consciente do capital contra a classe trabalhadora.

Capitulo 1 - O FRACASSO DOS PLANOS neoliberais NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Clic na Imagem e acesse o conteúdo.

Obs: Agurde a publicação dos demais capítulos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nossa vitória é do tamanho de nossa luta!

É preocupante a situação dos professores que estão tentando ingressar no magistério paulista atualmente. Mas, não podemos culpar os professores que estão a mais tempo na rede por tal situação. Tenho muito apreço por meus companheiros de trabalho, que estão a mais tempo na rede de ensino, é lamentável a maneira que hoje estão sendo tratados (dinossauros). Foi atraves desses companheiros que aprendi a “ter jogo de cintura” para trabalhar em uma sala de aula com 50 alunos,(Piaget deve estar rolando no túmulo), foi também através desses companheiros que absorvi práticas pedagógicas valiosas , oriundas do corpo-a-corpo entre professor/alunos.
Não quero aqui fazer uma defesa irrestrita aos professores e professoras com mais tempo de trabalho, muito menos julgar os recem-formados. Como não tenho a intenção de separar professores: bons e ruins, atrasados e moderninhos, competentes e incompetentes. Muito pelo contrário, defendo minha categoria na sua totalidade, portanto tentando ser justo venho esclarecer algumas discussões polêmicas muito corriqueiras dentro das escolas atualmente.
A respeito dessa guerra, que foi artificialmente construida pelo governo para desunir a categoria, é importante evidenciar que há uma legislação que regula as atribuição de aulas (a LDB e a Resolução S.E. 98 asseguram aulas para professores habilitados antes dos não-habilitados), portanto os professores que estão tentando assegurar esse direito não podem ser criminalizados, pois estão apenas seguindo as regras impostas pelo governo.
Se há algum culpado nessa história é o governo, não é o sindicato (como já ouvi por ai) ou muito menos os porfessores categoria “f”.
Sei que existem professores “desatualizados e defasados”, mas imputar toda culpa nos indivíduos (por sua preguiça e desleixo) é não conhecer os meandros da educação paulista.
Baixos salários, péssimas condições de trabalho, muitas aulas, duplas e triplas jornadas (no caso das mulheres), professores que trabalham em outras funções para complementar salário, professores que “pagam” para ministrar suas aulas etc.
Há ainda professores que gastam seu próprio salário, para fornecer os recursos básicos para ministrar boas aulas . O professor hoje está mais próximo de um ativista voluntário do que de um profissional.
Além do mais, não existe uma política de formação continuada implementada pelo governo paulista, estou falando de aula presenciais fora das salas de aulas, em universidades públicas. Existe sim os cursos de ensino à distância que servem, na maioria das vezes para legitimar as (des)políticas de degradação da escola pública.
Foi para esconder essa realidade, que governo planejou rigorosamente seu “plano maquiavélico”, sem se importar em desrespeitar as leis que regulam o magistério. Ao mesmo tempo provocou um guerra entre os professores recém formados e os "com mais tempo de rede", ou seja, criou uma prova que “nivela por baixo” todos os profissionais da educação, a revelia das regras e, o que é mais grave, a maioria dos conteúdos cobrados na prova não há aplicabilidade pratica “entre os muros" da escola paulista, devido aos problemas estruturais e políticos comuns na maioriua das escolas, pois não há preocupação com o aprendizado dos alunos mas sim com a produção de números estatísticos para fins políticos partidários.
Sem falar nas salas superlotadas, regidas por uma promoção automática que jogam garotos e garotas analfabetos e semi-analfabetos nas ruas .
Como aferir a competência de professores somente através de um processo seletivo que se mostra tão equivocado?
O que é mais agravante, segundo as resoluções dos asseclas de Paulo Renato e Cia, muitos professores que se mostraram competentes nesse processo seletivo, ou seja, passaram na prova, no ano que vem (2011) serão proibidos de adentrar em sala de aula. Devido as novas regras equivocadas criadas por essa camarilha de incompetentes que povoa a secretaria da educação paulista.
Resumindo! Se você é “L” ou “O” e pegou aula esse ano, parabéns você terá trabalho esse ano. Mas no ano que vem procure outro emprego.
Porque não lutarmos para as provas de ingresso? Por concurso público?
Temos dezenas de milhares de professores contratados precariamente que, todos os anos, têm que ser humilhados nos processos de atribuição. Isso é justo? De quem é a culpa? Dos efetivos? Do sindicato? Dos temporários “f”?
Claro que a culpa é do próprio Estado que não quer propiciar condições dignas de trabalho para nossa categoria.
Mas, porque ESTAMOS NOS CULPANDO POR ISSO?
PORQUE ESSA GUERRA ENTRE NOSSOS PARES?
NOSSO INIMIGO É O GOVERNO!
PROFESSORES EFETIVOS, OFAs (F,L,O..) UNI-VOS!
Chega de enganação!
Professores, vamos à luta!
Nossa vitória será do tamanho de nossa luta!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

As Bem-Aventuranças do Educador

Por José Ivan Pimenta Teófilo
Felizes os Educadores que tomam consciência do conflito social em que estão metidos e nele tomam partido pelo projeto social dos empobrecidos porque assim contribuirão para a transformação da sociedade.
Infelizes os Educadores
que imaginam que a ação educativa é politicamente neutra porque acabam transformando a educação num instrumento de ocultação das contradições da realidade social e de reprodução da ideologia e das relações sociais vigentes.
Felizes os Educadores que sabem articular o saber chamado científico com o saber popularporque ajudarão as classes populares a afirmar sua identidade cultural.
Infelizes os Educadores
que transmitem mecanicamente um saber elitista porque contribuem para reforçar a marginalizaçãoe a dominação cultural do povo.
Felizes os Educadores que aprendem a dialogar com os educandos porque resgatam a comunicação pedagógica criadora no processo educativo.
Infelizes os Educadores
que impedem os educandos de dizerem sua palavra, porque estão reproduzindo a educação do colonizador.
Felizes os Educadores que se tornam competentes em suas “disciplinas” ensinando a “desopacizar” ideologicamente seus conteúdos porque ajudarão os educandos a se apropriarem do saber como ferramenta de luta na defesa e afirmação de sua dignidade.
Infelizes os Educadores
que não se esforçam para ser criticamente competentes porque enfraquecerão mais ainda o poder cultural das classes oprimidas reforçando o autoritarismo cultural das classes dominantes.
Felizes os Educadores que procuram se organizar para conquistar melhores salários e melhores condições de ensino porque estão ajudando a conquistar a educação a que o povo tem direito.
Infelizes os Educadores
que atuam isoladamente, buscando apenas seus próprios interesses porque deixarão de contribuir para a conquista de uma escola digna.
Felizes os Educadores que iluminam sua prática com o sonho de um futuro novo em que as pessoas aprendam, através de novas relações sociais,as lições da justiça e da solidariedade.
Infelizes os Educadores que não sonhamporque não terão a coragem de se comprometer na luta criadorade uma nova sociedade a partir de sua prática educativa.
Felizes os Educadores que aprendem a fazer da ação de cada dia a semente da nova sociedade.
Infelizes os Educadores
que pensam que as coisas novas só aparecerão no futuro porque não perceberão, nem farão perceber que o “novo” já está no meio de nós, brotando de nossas práticas transformadoras, solidárias com as lutas dos espoliados da terra.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

E o governo conseguiu implementar seu plano...


Jose Serra e seus asseclas ganharam mais uma.
Esse governo:
Jogou os professores uns contra os outros, desmoralizou o sindicato e de "quebra", com ajuda da mídia, provavelmente tentará provar que a culpa da "falência" da escola publica paulista é dos professores.
O problema é que estamos aceitando os argumentos falaciosos do governo como verdadeiros. È muito triste ver professores, que foram separados pelo governo como "gado” (F,L,O,...) se digladiarem, se culpando pela acomodação, pela falta de vontade de “evoluir”.
O preço da nossa desunião será nossa extinção. Possivelmente projetos privatizantes entrarão em debate. Nesse momento será o fim da liberdade de cátedra e da escola pública e início do desemprego em massa.

Obs 1:
Quanto aos professores categoria "O" que estão "bravos" com os de categoria "L" e "F", pensem que no ano que vem serão vocês os "Ls" e que terão que disputar vagas com os "Os" da vez, e vocês não estarão mais na universidade, estarão no "liquidificador" da rede, onde "o filho chora e a mãe não vê".

Obs 2:
Porque não lutarmos pela efetivação de todos? Isso não seria privilégio! Seria Justiça!
Porque não lutarmos pela formação continuada fora da sala de aula e remunerada! Não seria mais justo colocar professores nas universidades públicas, reciclá-los e avaliá-los em vez de forçá-los a estudarem nas férias e nas madrugadas?

Obs 3:
E os HTPCs? Não seria um espaço para discutir e estudar os problemas de nossa profissão? Não seria um espaço ideal para discutir os pensadores cobrados nos concursos e de fundamental importância para um ensino propedêutico?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

BATALHA JUDICIAL CONTINUA!

Secretário já sabia da decisão contra a liminar da APEOESP desde 11/02

A justiça tomou a decisão de cassar a liminar da APEOESP, que garantia aos professores categorias F e L a escolha de aulas antes dos chamados categoria O, no dia 11/02, mas tal decisão só veio ao conhecimento público no final da tarde de 12/02.

O próprio procedimento de cassação da liminar não obedeceu aos trâmites regimentais. Por isto, a batalha judicial continua. A APEOESP vai ingressar com recurso e com novo mandado de segurança.

A queda de braço do governo com a APEOESP é tão intensa que tiveram que recorrer ao esdrúxulo argumento de que a liminar precisava ser cassada em nome do início das aulas. Será que o governo acredita que tratando os professores desta maneira vai ocorrer de fato o início do ano letivo? Se pretendia nos derrotar, saiba o governo que ele é que já está derrotado, pois o dia 5 de março vem aí e vamos realizar uma grande assembleia para deflagrar um forte movimento grevista.

Na atribuição, continuamos lutando para que a LDB seja cumprida

Professores, cada um de vocês é parte integrante desta luta. Todo professor que se sentir prejudicado, caso candidatos não habilitados recebam aulas, havendo professores habilitados na classificação, deve requerer estas aulas, na sua respectiva disciplina. Para tanto, estamos respaldados no artigo 62 da LDB, que determina a formação mínima para que o professor possa ministrar aulas. Também encontramos respaldo na própria Resolução SE 98, de 2009, que regula a atribuição de aulas, em seus artigos 12 e 22 (vejam no box).

Caso a lei não seja cumprida, o professor poderá ingressar com ação individual, além do mandado de segurança coletivo com que ingressaremos já na quarta-feira.
Professor, não desanime! A APEOESP está lutando. Individual ou coletivamente, vamos garantir o seu direito.

Artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases:

“A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.”

Resolução SE 98

Artigo 12 - Resolução S.E. 98: a atribuição de aulas de disciplinas do Ensino Fundamental e Médio, em nível de Unidade Escolar e de Diretoria de Ensino, tanto no processo inicial, quanto durante o ano, far-se-á aos inscritos devidamente habilitados, portadores de diploma de licenciatura plena na disciplina a ser atribuída, seja como habilitação específica ou como não específica desta licenciatura.

§ 1º - Esgotadas as possibilidades de atribuição a docentes e candidatos devidamente habilitados, as aulas remanescentes poderão ser atribuídas por qualificações docentes, observada a seguinte ordem de prioridade:

1 - aos portadores de diploma de licenciatura curta, apenas nas disciplinas decorrentes desta licenciatura e exclusivamente no Ensino Fundamental;

2 - a alunos de último ano de curso devidamente reconhecido de licenciatura plena, somente na disciplina específica desta licenciatura;

3 - a portadores de diploma de bacharel ou de tecnólogo de nível superior, desde que na área da disciplina a ser atribuída, identificada pelo histórico do curso.

(...)
Artigo 22: o docente, ao qual se tenham atribuído aulas para as quais não possua habilitação, perderá a qualquer tempo as referidas aulas, na existência de candidato portador de licenciatura plena correspondente, excetuado desta perda o portador de diploma de licenciatura curta, com aulas atribuídas de disciplina de sua formação, no ensino fundamental.”

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Orientação do secretário da Educação às D.E.s desrespeita poder judiciário



Chegou ao conhecimento da APEOESP que o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, enviou orientação pessoal, por escrito, às diretorias regionais de ensino e demais órgãos da Secretaria determinando que ignorem a liminar conquistada pelo nosso Sindicato para a reorganização das listas de classificação dos professores no processo de atribuição de aulas.
Tal fato é muito grave. Na nota que enviou, o secretário afirma "ter esperança" de que o governo conseguirá reverter a decisão judicial na data de hoje, 11 de fevereiro e, com base nisto, afronta o poder judiciário mandando descumprir a liminar.
É importante lembrar que a liminar que obtivemos determina a reorganização das listas, remetendo os professores "categoria O" (onde se incluem os estudantes, portadores de licenciatura curta, tecnólogos e bacharéis) para a escolha de aulas apenas após os professores "categorias F e L". Assim, resguarda os direitos e prerrogativas dos professores habilitados em relação aos não- habilitados no processo de atribuição de aulas, conforme prevêem o artigo 62 da LDB e os artigos 12 e 22 da Resolução SE 98, que regulamenta a atribuição.
Nós, da APEOESP, prosseguimos exigindo o imediato cumprimento da decisão judicial e, em cada local de atribuição de aulas, estaremos atentos e atuantes para que nenhum professor habilitado seja desrespeitado em seus direitos.



Subsedes devem protocolar recursos nas DEs para reforçar cumprimento da liminar
Muitas Diretorias de Ensino não estão cumprindo a liminar concedida em 09/02, pelo juiz Luís Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara de Fazenda Pública, atendendo a ação civil pública impetrada pelo Sindicato a fim de garantir que os professores contratados nos termos da Lei1093/09 sejam classificados para o concurso de atribuição de aulas após os contratados pela Lei 500/74. A liminar garante que os professores categoria “O” sejam classificados entre seus pares, após os docentes que integram a categoria “F” e a categoria “L”, independentemente da nota que estes últimos obtiveram no processo de avaliação. Com isso, os categoria “O” devem ser classificados em faixa separada dos categoria “L”, de modo que estes escolham aulas antes do “O”.
Orientamos as subsedes que entrem com requerimento (segue modelo) junto à D.E., exigindo o cumprimento da liminar. O requerimento deverá ser formulado em duas vias e protocolado na Diretoria de Ensino, mediante data, carimbo, assinatura do funcionário que receber. Caso o pedido seja indeferido, deverá ser enviada cópia do requerimento e do indeferimento para a Dra. Patrícia ( caso seja da Subsede SUL - Santo Amaro) a fim de que seja informado o descumprimento ao MM Juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública. Segue em anexo também a íntegra da liminar e o ofício de notificação para cumprimento da liminar enviado ao DRHU (anexo 2a e 2b) nesta quarta-feira.

REQUERIMENTO
ILMO(a). SR(a). DIRIGENTE DA DIRETORIA DE ENSINO DA REGIÃO ____________________,
______________________________________________________________________________, ____________________ ( nacionalidade), _________________ (estado civil), _____________________(RG), Professor Educação Básica ______, Faixa ....... nível ..... , representante da APEOESP – SINDICATO DOS PROFESSORES DO ENSINO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO junto à subsede ____________, vem à presença de Vossa Senhoria, com fundamento no artigo 5º, incisos XXXIII e XXXIV da Constituição Federal de 1988, artigo 114 da Constituição Paulista, e artigo 23 da Lei 10.177, de 30/12/98, combinado com o artigo 22 da Resolução SE nº 98, de 29 de dezembro de 2009, REQUERER que seja cumprida a medida liminar deferida nos autos da Ação Civil Pública ajuizada pela APEOESP, processo nº 053.10.003390-6, em trâmite perante a 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado, a fim de que os candidatos à contratação nos termos da Lei Complementar nº 1.093/2009 sejam classificados após os docentes contratados nos termos da Lei 500/74, integrantes das categorias "F" e "L", independentemente do índice alcançado no processo de avaliação anual, sob pena de responsabilidade cível e criminal de V.Sa. Por desobediência à ordem judicial. Ressalte-se que, nos termos do artigo 24 da Lei nº 10.177/98, a Administração Pública em nenhuma hipótese, poderá recusar-se a protocolar a petição sob pena de responsabilidade do agente.
Termos em que pede deferimento.
Data

__________________________

Assinatura

AS MAIORES MALDADES CONTRA OS PROFESSORES - SÃO OS MAIORES CRIMES CONTRA EDUCAÇÃO

Não precisa muito texto, as maldades serão demonstradas em forma de tópicos. Enquanto algumas maldades existirem, esqueçam a qualidade da educação.
Até porque gente bem educada aprenderá a votar com qualidade, a compreender a mídia verdadeira, a mídia falsa, a mídia vendida. Por fim aprenderá a ser mais sujeito da história que objeto.
Essa é a intenção da Constituição Federal, que se choca com a intenção dos que detêm o poder político. O ser humano bem educado entenderá bem o que significa a liberdade e como ser livre.
Esse fato assusta os detentores do poder, sempre inimigos do conhecimento e da liberdade. Pois só há liberdade quando primeiro há conhecimento, gerador da consciência. E onde há consciência é difícil prosperar a mentira, a demagogia ou os parasitas da democracia, a exemplo da maioria dos prefeitos e prefeitas, dos vereadores e vereadoras, que se agarram aos cargos públicos ou à estrutura do Estado, como as pulgas aos cães e os carrapatos aos bois. Eis algumas das principais maldades contra os profissionais da educação, que corrompem todo o sistema educacional brasileiro:
I - Passar em concurso e não ser convocado para assumir o cargo;
II- Ser contratado irregularmente para o próprio cargo que conquistou por concurso;
III- Trabalhar longe da residência sem receber auxílio alimentação ou auxílio transporte;
IV- Não receber bolsa para formação contínua, pagar para estudar, concluir curso e ter negada promoção funcional;
V- Ver os repasses do FUNDEB triplicarem e seu salário minguar!
VI- Ter que ser formado pra ser professor e ter um secretário de educação analfabeto!
VII- Cursar mestrado para ganhar um pouco mais e um prefeito bem remunerado, que nunca leu um livro na vida!
VIII- Obedecer a leis aprovadas sem sequer serem lidas por vereadores, que se lessem nada entenderiam;
IX- Ter como diretores PHD`s em politicagem não em educação, em sua maioria da confiança do prefeito ou prefeita. Núcleo gestor não eleito pela comunidade escolar;
X- Corrigir provas, estudar e planejar aula fora do horário da jornada de trabalho e sem remuneração;
XI- Não haver gestão democrática na escola. MAS DITADURAS!
XII- Escolas com paredes caindo, carteiras quebradas, sem ferramentas, sem ventilação...
XIII- Exclusão digital de alunos e professores;
XIV- Piso salarial humilhante! LEI DO PISO E LEI DO FUNDEB VIOLADAS ACINTOSAMENTE!
XV- Ver atacado o seu direito à greve e à livre manifestação do pensamento;
XVI- Ser difamado, caluniado e injuriado pela mídia em época de campanha salarial;
XVII- Ter seu plano de carreira que já é ruim piorado e violação aos direitos adquiridos;
XVIII- Constatar a omissão da Justiça, mesmo acionada, em proteger a política educacional do país;
XIX- Constatar a omissão do Ministério Público na fiscalização das verbas do FUNDEB;
XX- Verificar que os conselhos municipais do FUNDEB não passam de mentira!
XXI- Perceber que a maioria do Poder Legislativo não tem qualquer compromisso com educação;
XXII- A educação desvinculada da realidade social;
XXIII- Ter perseguidos os sindicatos e as lideranças sindicais, que defendem os profissionais da educação;
XXIV- Perceber que a interpretação contrária à lei prevalece sobre o próprio texto claro da lei;
XXV- Inexistência de políticas que aproximem a comunidade escolar do professor e da escola;
Para concluir, a Constituição Federal pode servir-nos de guia, bastando analisar uma frase do teor do seu artigo 205:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Logo, antes de ensinar seus alunos como exercer a cidadania, deve o professor dar o exemplo lutando pelo respeito à sua cidadania e contra a negação ao acesso à educação com qualidade. Pois será muito difícil ensinar uma matéria, na qual o professor pode ser reprovado e será derrotado, caso não lute pelo respeito à sua dignidade, pela materialização do piso salarial, pela efetivação dos princípios constitucionais contidos no artigo 206, da Carta Magna e pela observação das diretrizes contidas na Lei de Diretrizes e Bases, LDB, da educação brasileira. O que só é possível através do seu sindicato, do seu voto, de sua mobilização para lutar para que cheguem ao poder os que têm compromisso com a qualidade da educação, com a dignidade humana e com a efetivação dos direitos fundamentais. Hoje há necessidade de uma verdadeira cruzada contra todos os demandos apontados.
HORA DE LUTA! DE MUITA LUTA! DE PARTICIPAÇÃO!
ACOMODAÇÃO E MEDO PRECISAM SER BANIDAS, POR ENQUANTO, DO DICIONÁRIO!
Veja vídeo das lutas dos companheiros do Ceara

Decisão Judicial deve assegurar que os professores habilitados tenham aulas atribuídas antes dos não-habilitados

Do site da Apeoesp:"Em decisão divulgada nesta terça-feira 9, o juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara de Fazenda Pública, acolheu pedido liminar em ação civil pública impetrada pelo Sindicato (APEOESP) a fim de garantir que os professores contratados nos termos da Lei 1093 sejam classificados para o concurso de atribuição de aulas após os contratados pela Lei 500 e também após os abrangidos pela Lei 1010/07.
Esta decisão deve assegurar que os professores habilitados tenham aulas atribuídas antes dos não-habilitados. É de suma importância que todas as subsedes divulguem esta decisão nos diversos postos de atribuição de aulas para que sejam assegurados os direitos dos professores habilitados.
Transcrevemos trecho da decisão do juiz: “acolho o pedido liminar a fim de determinar à requerida que, para os fins de concurso de atribuição de classe nos termos da Resolução SE nº 98/2009, proceda a classificação dos professores contratados nos termos da Lei nº 1093/2009 após e sucessivamente aos professores contratados nos termos da Lei nº 500/74 e depois da vigência da Lei nº 1010/2007.”

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Situação crítica no Jd. Prainha - Zona Sul de São Paulo

No Jd. Prainha, onde existem sérias carências de infra-estrutura, casas estão desabando e outras correndo o risco de desabamento. A resposta do "poder público", dez dias depois das denúncias, se deu por meio da Defesa Civil, que sem entrar nelas, interditou parcialmente algumas casas. Fora isso, falam que não podem fazer absolutamente nada.
É claro que não aceitaremos esse tipo de resposta!!!
Vídeo 1

Jd. Prainha from cocaialuta on Vimeo.

Vídeo 2 - A Periferia Luta

Periferia Luta from cocaialuta on Vimeo.

Luta from cocaialuta on Vimeo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Vídeo Fora tropas brasileiras do Haiti

Parte 1


Parte 2

Fonte: http://quilomboracaeclasse.blogspot.com/2010/02/video-solidariedade-com-o-povo-haitiano.html

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O que é globalização?


Pergunta: Qual é a mais correta definição de Globalização?

Resposta:Negrito A morte da Princesa Diana.

Pergunta: Por quê?

Resposta: Uma princesa inglesa, com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês,conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzi italianos, em motos japonesas.A princesa foi tratada por um médico americano, que usou medicamentos brasileiros. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana e, provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos em Taiwan, e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por judeus, chineses, árabes, ali na República do Paraguay, ou aqui no Brasil!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ato Praça da República - 05.02.2010 (16:00)


Professoras e Professores!

Nossa luta não conseguiu impedir que o governo aplicasse as provas para “punir” nossa categoria. Mas não é tarde demais como alguns andam dizendo!!!. Temos que construir uma ação unificada para conseguirmos derrubar essas avaliações e todo esse emaranhado de leis impostas por Paulo Renato e José Serra.Não vamos aceitar que esse, ou qualquer outro governo, invente essa história de avaliação de desempenho para culpar os professores pela crise da escola pública no estado mais rico do país. Pois, a crise da educação em São Paulo é produto de uma política consciente de sucessivos governos tucanos, de uma política de banditismo social contra a educação, com salas de aula superlotadas, aprovação automática, salários miseráveis, jornadas de trabalho estafantes, autoritarismo nas escolas, etc.

Exigimos o atendimento imediato de nossas reivindicações salariais e educacionais; somente com melhores salários, fim da aprovação automática, redução da jornada de trabalho e do número de alunos por sala e mais verbas para a educação será possível, de fato, melhorar a qualidade do ensino oferecido aos nossos jovens e crianças.Temos certeza que todos os professores têm condições de serem aprovados em qualquer prova, desde que tenham tempo para se prepararem, o que não foi o caso dessa prova devido à bibliografia extensa, insana e irresponsável. Convidamos todos os professores e professoras a lotar a Praça da República, nesse dia 5 de fevereiro (16:00) para demonstrar toda nossa insatisfação.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

BIG BROTHER BRASIL

Recebi por correio eletrônico e dou divulgação pelo brilhantismo dos versos:
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM
Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,residente em Salvador.
Fonte:
http://www.azulmarinhocompequi.com/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Informações sobre atribuição Efetivos

Professores e Professoras, logo abaixo segue uma apresentação do pessoal de Taboão da Serra que explica alguns pontos da Atribuição para os Efetivos.

APRESENTAÇÃO+ATRIBUIÇÃO.ppt