segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cortina de Fumaça: Um debate sobre as DROGAS




O filme "Cortina de Fumaça" coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro.

"Toda verdade passa por três estágios. No primeiro, ela é ridicularizada. No segundo, é veementemente antagonizada, somente no terceiro estágio, ela é aceita."

Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista.

domingo, 26 de agosto de 2012

Como funcionava a democracia soviética nos anos 30



 

Foi colocado online na área de Artigos o texto «Como funcionava a democracia soviética nos anos 30» por Sam Darcy.

Questão Palestina/Israel


Questão Palestina/Israel

Aos alunos das 8ª´s séries,


Estou disponibilizando uma sequência de aulas sobre a questão Palestina/Israel feita pela professora de História Árabe da USP Arlene Clemesha. Este é um bom momento para aqueles que querem revisar nossos debates:








domingo, 19 de agosto de 2012

Formação de Professores: Escola, Práticas e Saberes

O capitalismo fracassou!


O sistema capitalista é uma prática econômica-jurídica-ideológica-discursiva que fracassou, se avaliarmos uma série de quesitos como justiça social, paz social, liberdade social,oportunidade social para todos, sustentabilidade sócio-ambiental, civilização global, progresso educacional, distribuição alimentar, urbanização sustentável, transporte sustentável, moradia a todos, segurança social.

Os teóricos da burguesia já declamaram, a mil cantos do mundo, a morte do marxismo e a morte do socialismo. Porém, por incrível que pareça, o que temos assistido é a agonia do próprio sistema capitalista. Nós, socialistas livres, não nos iludimos com o modelo consumista-tecnológico do capitalismo, que cria uma aparência de progresso e de que tudo está indo muito bem. Na verdade, o consumismo pregado pelo capitalismo é totalmente anárquico, está ao alcance de uma minoria, e, pior, pode levar inclusive à destruição ambiental de nosso planeta. A tecnologia criada pelo capitalismo também não redime a humanidade dos seus atrasos em relação à educação, infra-estrutura, segurança social, civilização global, urbanização sustentável, entre outros atrasos.
A juventude, em um primeiro momento, se deixa iludir pelas tecnologias modernas, mas otrabalho duro continua sendo a espinha dorsal da sociedade, então, logo, logo, a juventude descobre que os celulares e computadores de última geração, com as mais variadas formas de interação virtual, não lhes proveem as necessidades energéticas da sobrevivência: começa a vida real para os jovens muito mais cedo que eles imaginam.
Assim, na vida real, o capitalismo segue sendo um fracasso social: assassinatos em série, analfabetismo, miséria, corrupção, banalização da vida, caos urbano, destruição ambiental são exemplos visíveis desse fracasso. Por isso, fazer propaganda da necessidade do socialismo, conforme as orientações marxistas, em dias atuais, já não nos parece tão abstrato ou utópico assim. O capitalismo fracassa inclusive na Europa, berço das conquistas sociais que o capitalismo outrora propiciara. Não há mais para onde correr, não adianta mais mudar de continente, todos os continentes já foram assaltados pelo capitalismo, também não é possível mudar de planeta e começar a colonização de outras esferas planetárias. A vida real é aqui mesmo, no planeta Terra, então a humanidade necessita começar a imaginar outras possibilidades para construir outras práticas econômicas-jurídicas-ideológicas-discursivas. É nesse sentido que o marxismo continua a ser a grande filosofia de nossa era, não se trata de reinventar a roda: o trabalho é que cria as riquezas do mundo. Reorganizar o trabalho é o único modo de dar início à uma mudança revolucionária ao mundo.
Para onde vão os frutos do trabalho? Quem realiza o trabalho? Como são distribuídos os produtos do trabalho? Como se planeja o trabalho? Quem deve se beneficiar dos frutos do trabalho? Quais deveriam ser as prioridades coletivas dos frutos do trabalho? Como organizar o trabalho para que se produza sem destruir nossas fontes naturais de energia, já que a natureza segue sendo nossa matriz de matérias-primas? Essas velhas perguntas marxistas recolocam em cena a classe operária como a grande classe revolucionária. São os trabalhadores que podem criar um mundo mais justo, mais civilizado, mais sustentável ambientalmente, mais fraterno, mais livre. Não é possível seguir destruindo seres humanos e o próprio planeta em função de uma classe minoritária. Os trabalhadores e suas teorias é que podem libertar a humanidade do fracasso social em que está imersa.
O capitalismo está sob suspeita. Suas práticas precisam ser desnaturalizadas, deseternizadas, deslegitimadas. Não é necessário que as relações de produção se reproduzam tal qual se encontram, é possível e é viável transformá-las. Esse é o legado do marxismo, esta é a luta de classes que segue em disputa. Nós, socialistas livres, colocamos nossa voz e nossa prática a serviço da construção desse mundo novo, que, para nós, tem de ser socialista e tem de ser livre, banindo dessa liberdade, a liberdade de oprimir e a liberdade de explorar. Nossa liberdade deve ser criativa, socialista e generosa: todas as práticas capitalistas e atrasadas devem ser banidas do Socialismo Livre.
Não queremos repetir a tragédia estalinista, que formou um estado operário burocratizado e limitador da liberdade individual de seus indivíduos, esse socialismo-estalinista também fracassou. Isso fez com que o povo perdesse toda a sua criatividade e sua liberdade face à ditadura estatal burocratizada. Queremos um estado operário em que haja oportunidades de segurança social para todos; em que haja liberdade de crítica para todos; em que haja liberdade de escolha a todos os indivíduos desde que não seja para oprimir e para explorar; em que haja plena liberdade de criação cultural, de criação científica, de criação educacional, de criação místico-religiosa; em que haja plena liberdade afetivo-sexual. Enfim, face ao fracasso do capitalismo e do socialismo estalinista, queremos o Socialismo Livre, em que a prática da generosidade econômico-jurídico-social seja nossa meta principal. Os trabalhadores devem ser o arauto desse novo mundo. O capitalismo fracassou, mas a classe trabalhadora precisa unir forças para criar outro mundo, pois as forças reacionárias e atrasadas da humanidades não renunciam às suas próprias práticas parasitárias: os dominantes reacionários são cegos no interior da própria ideologia que os constitui.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Caos e educação


AFASTAMENTOS DE READAPTADOS JUNTO AO DETRAN/SP


Os docentes readaptados poderão optar para exercer suas funções junto ao DETRAN-SP, através de um afastamento autorizado pelo Secretario da Educação, conforme fundamento do artigo 22 do Decreto nº 56.843/2011 e Resolução Conjunta SGP/SE nº 02/2011.


Será feita uma Apreciação da Comissão de Assuntos á Saúde – CAAS, para a devida autorização do afastamento.



A Secretaria de Gestão Pública irá fornecer à CAAS o Rol de Atividades que deverão ser desempenhadas pelos docentes readaptados.



O afastamento dos docentes readaptados se dará com prejuizos dos vencimentos por prazo determinado, mas sem prejuizo às demais vantagens do respectivo cargo, respeitando em qualquer hipótese o periodo fixado para a readaptação.
O período que o docente estiver afastado para exercer suas atividades fora da Unidade Escolar, não será contado para a Aposentadoria Especial no Magistério, 25 anos para mulher e 30 anos para o homem.


Legislação
Resolução Conjunta SGP/SE nº 02, 29-7-2011

Dispõe sobre afastamento de docentes readaptados da Secretaria da Educação, para prestar serviço junto à Diretoria de Educação para o Trânsito do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN da Secretaria de Gestão Pública

O Secretário de Gestão Pública e o Secretário de Educação, considerando a reestruturação do Departamento de Trânsito – DETRAN, órgão transferido à Secretaria de Gestão Pública pelo Decreto nº 56.843/2011,
Considerando que estão em curso, na Secretaria de Gestão Pública, medidas visando a implementação do disposto no artigo 22 do Decreto nº 56.843/2011;
Considerando a necessidade de garantir a continuidade da prestação dos serviços públicos pelo DETRAN;
Considerando a criação da Diretoria de Educação para o Trânsito pelo artigo 6º, inciso VI do Decreto nº 56.843/2011, com atribuições definidas no artigo 10;
Considerando a possibilidade de afastamento de docentes readaptados facultada no artigo 64, inciso IV e no parágrafo único do artigo 98, ambos da LC 444/1985, no Decreto nº 49.893/2005, nas Resoluções SS – 77/1997 e SE – 23/2011 para exercício de outras funções correlatas no serviço público estadual, desde que ouvida previamente a Comissão de Assuntos à Saúde – CAAS,
Resolvem:
Artigo 1º - Competirá ao Secretário da Educação determinar que se proceda ao levantamento dos docentes readaptados interessados em exercer funções junto à Diretoria de Educação para o Trânsito do DETRAN/SGP, mediante afastamento.
Artigo 2º - A relação dos docentes readaptados que manifestarem interesse no afastamento junto ao DETRAN deverá ser encaminhada à apreciação da Comissão de Assuntos à Saúde – CAAS, para os fins do disposto no inciso III, do artigo 4º, da Resolução SE 23/2011.
Artigo 3º - Caberá ao Secretário de Gestão Pública fornecer à CAAS o rol de atividades afetas à Diretoria de Educação para o Trânsito que deverão ser desempenhadas pelos docentes readaptados junto ao DETRAN.
Artigo 4º - O afastamento dos docentes readaptados, que obtiverem parecer favorável da CAAS, deverá ser submetido à autorização do Secretário Chefe da Casa Civil.
Artigo 5º - O afastamento dos docentes readaptados dar-se-á com prejuízos dos vencimentos por prazo determinado, mas sem prejuízo das demais vantagens dos respectivos cargos, observados o inciso II e § 2º do artigo 1º do Decreto 49.893/2005, respeitando em qualquer hipótese o período fixado para readaptação, e as disposições desta resolução e da legislação vigente.
Parágrafo Único – Para os afastamentos de que trata o inciso II do artigo 1º do Decreto nº 49.893/2005, deverá ser observado o disposto no § 1º do mesmo artigo.
Artigo 6º - Ficará sob responsabilidade do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN a capacitação dos docentes readaptados afastados.
Artigo 7º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Notas:
Decreto nº 56.843/11;
Lei Complementar nº 444/85;
Res. SS nº 77/97, à pág. 229 do vol. XLIII;
Res. SE nº 23/11;
Decreto nº 49.893/05, à pág. 98 do vol. LX;
Revogada pela Res. Conjunta SGP/SE nº 01/12.

Resolução SE 23 de 20-04-2011


Dispõe sobre a situação funcional dos integrantes do Quadro do Magistério, do Quadro de Apoio Escolar e do Quadro da Secretaria da Educação, readaptados, e dá providências correlatas
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou o
Departamento de Recursos Humanos e considerando a necessidade
de atualizar as normas desta Secretaria sobre a situação
funcional dos servidores readaptados,
Resolve:
Artigo 1º – o integrante do Quadro do Magistério (QM),
Quadro de Apoio Escolar (QAE) e Quadro da Secretaria da
Educação (QSE) poderá ser readaptado, desde que ocorra
modificação no seu estado físico e/ou mental, comprovada por
intermédio de inspeção médica realizada pelo Departamento de
Perícias Médicas do Estado, que venha a alterar sua capacidade
para o trabalho, em relação a determinadas tarefas específicas
de suas funções.
Artigo 2º – a readaptação de que trata esta resolução
poderá:
I – ser proposta pelo Departamento de Perícias Médicas do
Estado – DPME, quando, através de inspeção de saúde para fins
de licença ou aposentadoria, ficar comprovada a ocorrência das
alterações previstas no artigo anterior;
II – ser sugerida pelo chefe imediato, relativamente aos seus
subordinados, mediante encaminhamento ao DPME de solicitação
de perícia médica devidamente justificada.
Artigo 3º – o integrante do QM, QAE e QSE ficará obrigado,
enquanto perdurarem os motivos que deram origem à readaptação,
a cumprir o Rol de Atribuições constante da Súmula de
Readaptação, na mesma unidade de classificação do cargo ou
da função-atividade.
Artigo 4º – o readaptado poderá ser afastado:
I – se docente, no âmbito da Secretaria da Educação, para:
a – integrar o Módulo dos órgãos setoriais e subsetoriais;
b – exercer o Posto de Trabalho de Professor Coordenador
ou Vice-Diretor de Escola;
c – exercer a função de Diretor de Escola;
II – se servidor do QAE/QSE, no âmbito da Secretaria da
Educação, para:
a – ser designado para a função de Secretário de Escola;
b – ser designado / nomeado para cargos de chefia.
III – fora do âmbito da Pasta, ouvida a Comissão de Assuntos
de Assistência à Saúde da Secretaria de Gestão Pública –
CAAS, e devidamente autorizado, por prazo certo e determinado,
observado, no entanto, o disposto no artigo 5º desta resolução.
Parágrafo único – o afastamento previsto neste artigo
somente poderá ocorrer após pronunciamento favorável da
Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde da Secretaria de
Gestão Pública – CAAS.
Artigo 5º – o readaptado cumprirá, na unidade de classificação
do cargo ou da função-atividade, o número de horas correspondente
à sua jornada ou carga horária de trabalho semanal.
§ 1º – o docente readaptado poderá, por ocasião da publicação
da Súmula de Readaptação, optar:
1 – pela carga horária que prestava no momento da readaptação,
ou
2 – pela média da carga horária dos últimos 60 meses
imediatamente anteriores à readaptação.
§ 2º – o docente readaptado cumprirá a carga horária a que
faz jus em hora relógio (60 minutos), em qualquer das opções
acima mencionadas, e horas de trabalho pedagógico em local de
livre escolha – HTPL, em conformidade com seus pares.
§ 3º – o horário de trabalho a ser cumprido pelo readaptado
é de exclusiva competência da autoridade superior.
Artigo 6º – a sede de exercício do readaptado é a unidade
de classificação do cargo ou da função-atividade, exceto a do
Diretor de Escola que será a Diretoria de Ensino à qual está
subordinado.
Artigo 7º – o período em que o titular de cargo de classes
de suporte pedagógico, readaptado, permanecer em exercício na
Diretoria de Ensino, será considerado de afastamento do cargo
para fins de substituição.
Artigo 8º – As aulas e/ou classes de Professor Educação
Básica I e Professor Educação Básica II serão liberadas para
atribuição no 1º (primeiro) dia útil subsequente ao da publicação
da Súmula de Readaptação.
Artigo 9º – o docente enquanto permanecer na condição de
readaptado deverá:
I – perceber vencimento/salário correspondente à carga
horária fixada nos termos do § 1º do artigo 5º, e
II – inscrever-se, anualmente, para o processo de atribuição
de classes e/ou aulas, exclusivamente para efeito de classificação.
Artigo 10 – Cessada a readaptação do docente, no decorrer
do ano, e na impossibilidade de seu aproveitamento imediato,
deverão ser tomadas as seguintes providências:
I – se titular de cargo, será declarado adido e perceberá
vencimentos correspondentes à Jornada Inicial de Trabalho
podendo, a seu expresso pedido, ser incluído em Jornada Reduzida
de Trabalho, até seu aproveitamento;
II – se docente ocupante de função-atividade declarado
estável, nos termos da Constituição Federal/88 ou docente abrangido
pelo § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010/2007,
perceberá salário pela carga horária de 12 (doze) horas semanais
ou 60 (sessenta) horas mensais, até seu aproveitamento. Artigo 11 – a movimentação dos readaptados dar-se-á na
seguinte conformidade:
I – se integrante do QAE e QSE, através de transferência nos
termos da legislação vigente;
II – se integrante do QM, através de mudança de sede de
exercício.
§ 1º – a movimentação de que trata o inciso II deste artigo,
poderá ocorrer com interstícios de, no mínimo, 1 (um) ano, a
contar da vigência da mudança de sede anterior, respeitado o
limite de até 2 (dois) readaptados por unidade escolar ou até 6
(seis) por Diretoria de Ensino.
§ 2º – o limite estabelecido no parágrafo anterior não se
aplica aos readaptados da própria unidade de classificação do
cargo e aos readaptados com necessidades especiais, comprovadas
por laudo médico.
Artigo 12 – o Docente readaptado poderá ter seu cargo/
função-atividade transferido para unidade escolar de grau de
ensino distinto, em decorrência de municipalização, extinção e/
ou fusão da unidade de classificação, na hipótese de não haver
unidades com cargo ou função-atividade correspondente ao seu
na jurisdição da Diretoria de Ensino.
Artigo 13 – Compete ao Diretor do Departamento de
Recursos Humanos, em relação aos readaptados, autorizar a
movimentação através de:
I – portaria de mudança de sede de exercício, quando se
tratar de integrante do QM;
II – transferência, quando se tratar de integrante do QAE/QSE.
Artigo 14 – Fica vedado ao titular de cargo, enquanto perdurar
a readaptação, inscrever-se em concurso de remoção por
união de cônjuges e títulos ou remoção por permuta.
Artigo 15 – o tempo de serviço prestado na condição de
readaptado poderá ser considerado no campo de atuação
para efeito de classificação no processo anual de atribuição de
classes e aulas.
Artigo 16 – o docente que tiver processo de readaptação em
tramitação não poderá:
I – se titular de cargo:
a) ampliar a jornada de trabalho e
b) substituir outro docente com carga horária superior;
II – se abrangido pelo § 2º do artigo 2º da Lei Complementar
nº 1.010/2007, ampliar a carga horária semanal de trabalho.
Artigo 17 – o docente readaptado que for nomeado para
cargo decorrente de aprovação em concurso público terá sua
posse condicionada à apresentação de Certificado de Sanidade
e Capacidade Física, expedido pelo Departamento de Perícias
Médicas do Estado.
Artigo 18 – o Departamento de Recursos Humanos poderá
expedir normas complementares para o cumprimento desta
resolução.
Artigo 19 – Esta resolução entra em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial
as Resoluções SE nºs 307, de 31.12.1991, e 26, de 11.3.1997

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Melhor escola pública de SP ....

Ilha excelência em São Paulo !!! Essa é para o 

Governador  visitar e fazer campanha política !! 

E as demais???? 

São para torturar professores e os filhos da classe 

trabalhadora!!!


Melhor escola pública de SP tem dentista próprio e natação




  






Foto: Fundação Instituto de Educação de Barueri/Divulgação

Direto de São Paulo
A Escola Professora Dagmar Ribas Trindade alcançou a nota 6,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011
O colégio que conseguiu a melhor nota de todas as escolas públicas de ensino fundamental, do 5º ao 9 ano, de São Paulo foi inaugurado há menos de um ano, em Barueri, interior do Estado. Apesar de recente, a Escola Professora Dagmar Ribas Trindade alcançou a nota 6,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011, divulgado na terça-feira pelo Ministério da Educação.
De acordo com Marlene Azevedo, diretora da instituição, o segredo é a infraestrutura. Isso porque a escola dispõe de dois dentistas, dois fonoaudiólogos e até psicopedagogos. Tudo é mantido pela Fundação Instituto de Educação de Barueri (Fieb), órgão do município. "Temos uma equipe de saúde, fonoaudiólogo, psicopedagogo e consultório dentário próprio. Além disso, aqui os alunos têm aula de natação, aula de reforço, música, xadrez. Tudo montado para sanar as demandas deles", explica.
Por causa disso, a disputa entre os moradores da cidade para conseguir uma vaga na escola é grande. Atualmente, a instituição tem aproximadamente 1,8 mil alunos, sendo que 540 estão entre o 5º e o 9º ano, faixa na qual a escola obteve a melhor nota de São Paulo no Ideb. Para conseguir cursar o ensino fundamental no colégio, os adolescentes da região precisam passar em um vestibulinho. Mas a prova só é aplicada quando algum dos alunos desiste da escola.
"Esse ano praticamente não tínhamos vagas. Abrem pouquíssimas. Por causa disso, houve sorteio de algumas vagas para estudantes do 1º ao 4º ano. Para o ensino médio e o fundamental, aplicamos um vestibulinho. No ensino médio, abrimos 60 ou 70 vagas. Mas, no ensino fundamental, foram só duas ou três séries que tinham (espaço). Quem entra não quer sair. São casos esporádicos, só mudam quando tem que trocar de cidade ou Estado", conta Marlene.
A melhor escola do Estado nos anos iniciais, ou seja, do 1º ao 4º ano, também não fica na capital paulista. Localizada na cidade de Presidente Venceslau, interior de São Paulo, a Escola Municipal Professor Lucio Mariano Pero tirou 8,3 no exame do governo.
A coordenadora da instituição, Maria Aparecida Duarte, conta que os alunos estudam em período integral, apesar da pouca idade. As 160 crianças matriculadas na instituição, que só tem turmas de anos iniciais, entram por volta das 7h e só saem às 16h30. Na parte da tarde, os pequenos têm de aula de inglês e produção de texto.
"No período da tarde, essas crianças têm aula de produção de texto, aula de informática, educação física, aulas diferenciadas com professores mais especializados", afirmou. Segundo Maria, a escola foca na leitura e tem, inclusive, um programa para incentivar os alunos a lerem com os pais em casa.
"É uma escola de bairro. Esses bons resultados são feitos em parceria com as formações que o município oferece. Um dos diferenciais é o nosso trabalho com leitura, com crianças que têm mais dificuldade. Tem um projeto chamada Mala da leitura, em que a criança leva um livro para ler com a família. Além disso, o primeiro intervalo é de leitura. Eles tomam lanches e recebem livros para ler no tapete. A gente percebe que isso vem sendo um fator positivo", argumenta.

Fonte:  http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias

domingo, 12 de agosto de 2012

Escrita Socialista Livre: uma ferramenta a serviço do fim da exploração, do fim da opressão, do fim do atraso, do fim do obscurantismo!



Nós, trabalhadores, não podemos nos deixar guiar pela avalanche da prática ideológica burguesa. Obviamente, a prática ideológica burguesa manifesta-se através da linguagem. O ser humano se socializa através da linguagem, portanto, é através da linguagem que são naturalizadas, eternizadas, legitimadas, tornadas aparentemente necessárias, tornadas inevitáveis as diversas práticas ideológicas da burguesia.
Diante desse fato, qual o papel da Escrita dos Socialistas Livres? Justamente a possibilidade de inaugurarmos uma cultura radicalmente oposta às práticas ideológicas da burguesia capitalista. Não adianta apenas lamentar contra os atrasos do mundo, é preciso criar práticas ideológicas outras, e, em nosso ver, estas práticas ideológicas outras só serão superiores se forem práticas socialistas. Nossa linguagem, nossa escrita, é nossa teoria política. Dizia Lênin: “não há prática revolucionária sem teoria revolucionária”. Ele estava correto, essa é uma verdade científica. Por isso escrevemos e ficamos felizes com os que nos leem, pois nós queremos que nossas teorias de Socialistas Livres reacendam corações e mentes com a alegria de querer participar da luta por um mundo socialista e livre.
Não temos outro instrumento para fazer política: nossas palavras, nossa escrita, nossa conversa corpo a corpo é a ferramenta de que dispomos. Insistimos com nossa escrita. Sabemos que muitos nos recusarão, muitos não nos levarão a sério, mas muitos também prestarão atenção. E é isso que queremos: desejamos que muitos se sintam contagiados com a ideia de se tornar um SOCIALISTA LIVRE. Queremos que mais e mais pessoas também sintam o desejo de escrever e de lutar e de falar e de conversar sobre a possibilidade de um mundo socialista com democracia e liberdade.
O capitalismo não conseguiu dar vida digna para a humanidade, o capitalismo fracassou. Até os trabalhadores dos países do bem-estar social, na Europa, estão perdendo os direitos conquistados justamente para voltar a gerar mais-valia para os burgueses. Mas podemos criar um mundo diferente: não nos iludamos com as práticas da burguesia, elas são excludentes, são corruptas, baseiam-se em lucros extraídos à custa do roubo do trabalhodos trabalhadores, geram guerras intermináveis, condenam milhões ao desemprego, à fome, à miséria, fingem que dão possibilidades para todos, enganam bilhões de seres humanos, naturalizam e eternizam a miséria e o atraso.
A vida é muito bonita e misteriosa e curta e singular para a humanidade desfrutá-la sob a lógica atrasada da cultura e da prática ideológica burguesa. Vejamos as consequências do mundo capitalista: você sai à rua e não sabe se voltará vivo, poderá ser assaltado, violentado, atropelado, assaltado, estuprado, assassinado, acidentado pela loucura do trânsito deseducado pela pressa e pelo estresse. Você acorda e pode perder seu emprego e ter de ir para a fila da Bolsa Família do Governo Federal para não morrer de fome. E, na verdade, a Bolsa Família é um programa assistencial que só existe, porque vivemos em uma economia capitalista miserável e não generosa com os outros. Você pode adoecer e acabar morrendo na fila de hospitais do SUS que são depósitos de corpos pobres adoentados e desamparados por um sistema cruel. Você não pode dizer que o capitalismo se preocupa com a vida da coletividade. Pensemos: quantas mortes não naturais acontecem em um país como o Brasil? Seriam inevitáveis essas mortes? Em 24 horas, mata-se mais no Brasil do que se estivéssemos em uma guerra civil declarada. A vida é totalmente banalizada por esse sistema capitalista doente e esquizofrênico.
Nossa Escrita de Socialista Livre levanta-se contra essa lógica: postura crítica, reflexão, discussão política e mobilização permanente contra as práticas capitalistas, essa é nossa tarefa. Seja você também um Socialista Livre. Assuma essa tomada de posição política. Na luta de classes, existem apenas duas práticas políticas permanentes: PRÁTICA POLÍTICA 1: Reproduzir o capitalismo como natural, legítimo, inevitável, necessário e eterno; PRÁTICA POLÍTICA 2: Lutar para transformar-construir o mundo em um mundo que chamamos de SOCIALISTA.
Queremos você praticando a luta pela transformação do mundo! Seja também um Socialista Livre. Entrem em contato conosco. Não queremos centralizar ninguém, não queremos mandar em ninguém, não queremos silenciar a criatividade de ninguém, não queremos tirar a liberdade de ninguém, não queremos exercer poder sobre você, queremos você livre para escolher fazer sempre o que você achar certo, queremos você livre para criticar sempre o que você achar errado. Somos socialistas livres, somos um jeito diferente de praticar política: nossa filosofia é formar revolucionários socialistas livres, críticos e generosos.
Ninguém escraviza ideologicamente um socialista livre, não tem jeito, porque nosso método é o da postura crítica permanente. Não concordamos com as práticas dos partidos da esquerda socialista quando, de alguma forma, querem mandar em você. Mandar em você não é necessário, mandar em você não é natural, mandar em você não é inevitável, isso é uma velha prática ideológica da própria cultura escravocrata-burguesa, é preciso ser crítico com essas práticas que contaminam até a esquerda. É lamentável ver dirigentes socialistas caírem nesse erro atrasado. Essa prática serve para os que gostam de mandar e de se sentir importantes com o poder que exercem sobre os outros, mas não serve para construir um mundo socialista livre da exploração, livre da opressão, livre do atraso, livre do obscurantismo e LIVRE no sentido de que as pessoas devem ser LIVRES para desfrutar a vida.
Não queremos “seguidistas”. Apoiamos as propostas corretas dos partidos da esquerda socialista, quando, de fato, forem corretas estas propostas, e, inclusive, votamos neles, quando tais partidos apresentarem propostas políticas que avançam na construção do socialismo e quando tais partidos se mostrarem sensíveis, generosos e abertos ao diálogo e à crítica socialista. Porém, somos livres para criticar em alto e bom som as práticas não socialistas e não generosas dos partidos de esquerda. Não temos nada a perder senão os grilhões e os obscurantismos. Portanto, não fazemos vista grossa para os erros da própria esquerda. Temos postura crítica com os outros e, inclusive, conosco, logo nos orgulhamos de fazer autocrítica quando erramos. Não nos julgamos os donos da verdade.
Não somos independentes, um dia com o pé no capitalismo, outro dia com o pé no anarquismo, um dia do lado de uma corrente política, outra dia do lado de outra corrente política, um dia com o pé no socialismo, outro dia com o pé no comodismo. Ao contrário, não importa o lugar em que estivermos, somos uma filosofia política marxista, somos Socialistas Livres. Praticamos a luta pelo Socialismo com Liberdade, assumimos nosso lugar ao lado da classe trabalhadora, mas somos centralizados unicamente pelo projeto da revolução, somos unicamente centralizados pelo projeto de transformar o mundo. E somos livres nesse projeto, porque o escolhemos, rompemos com a burguesia, rompemos com o capital, essas práticas não nos atraem. Escolhemos lutar para construir o Socialismo, uma organização social que julgamos superiora para a humanidade desfrutar a vida.
Praticamos desde agora tudo o que achamos que tem de existir no Socialismo Livre: democracia operária de verdade, com respeito pleno ao direito das minorias se expressarem; respeito pleno ao pluripartidarismo socialista; estatização da produção de riquezas e planejamento coletivo da economia; justiça social, dando a cada um segundo suas necessidades, desde que sejam respeitados os limites energéticos do planeta; e liberdade de escolha para todos, isto é, cada indivíduo deve decidir o que fazer com sua consciência e com o seu corpo, desde que não oprima e não explore ninguém: a) o corpo da mulher não é objeto do homem, a mulher decide, no seu aqui e agora, o que fazer com o seu corpo; b) o corpo do homem não é objeto da mulher, cada homem decide, no seu aqui e agora, o que fazer com o seu corpo; c) o corpo do homossexual não tem de ser constrangido pela prática de uma maioria heterossexual, cada homossexual decide, no seu aqui e agora, o que fazer com o seu corpo; d) o corpo-consciência do religioso não tem de ser discriminado pela vontade do ateu, cada pessoa escolhe, no seu aqui e agora, se vai praticar ou não determinada fé; e) o corpo do ateu não tem de ser constrangido pelos que são crentes, cada corpo deve ser livre, no seu aqui e agora, para praticar a sua total não fé; f) cada pessoa escolherá sua forma de viver a sua afetividade-sexual, ou seja, cada corpo-consciência escolhe se quer ser monogâmico ou se quer viver a liberdade afetivo-sexual ou se quer ser celibatário: todos serão respeitados em sua liberdade de escolha afetivo-sexual, pois os corpos-consciências não são propriedades de ninguém, a não ser do próprio ser vivo individualmente; g) cada pessoa terá pleno direito de expressar sua raça, sem ser discriminada ou humilhada por isso, o racismo será considerado crime; h) cada corpo terá pleno direito de expressar sua singularidade estética, extinguindo-se propagandas ideológicas discriminatórias que criam imagens de corpos ideais, oprimindo indiretamente os corpos considerados não ideais pelo sistema. Cada corpo deve ser respeitado e valorizado por sua natureza de ser e de estar vivo, assim, no Socialismo Livre não haverá Corpos Modelos, pois Todos os Corpos são Modelos Únicos, são amostra da diversidade da vida; i) cada ser humano terá pleno direito de ir e vir e de ser tratado com gentileza, porque reverenciamos a vida e a liberdade dos seres: bullying, racismo, machismo, homofobia, preconceitos diversos, posse afetivo-sexual de pessoas, são comportamentos frutos do atraso e do obscurantismo que devem ser superados desde agora rumo à construção de um mundo Socialista Livre.


Eleições: Cuidado, o capitalismo transforma até a consciência política das pessoas em mercadoria!



A prática econômico-jurídico-ideológica-discursiva de gastar milhões em campanhas eleitorais deveria incomodar profundamente a classe trabalhadora. Mas, infelizmente, milhões de trabalhadores, por falta de uma postura crítica desenvolvida, acham normal essa prática e, inclusive, a legitimam: ou vendendo seu voto ou vendendo o tempo de seus corpos como cabos eleitorais ou vendendo sua consciência para as propagandas eleitorais sedutoras, sem se dar ao trabalho de investigar o projeto político-econômico-jurídico-ideológico-discursivo dos candidatos.
Até quando o povo vai legitimar e achar natural essa prática? Sabemos que o próprio capitalismo incentiva essa prática, mas o capitalismo não é um ser abstrato, o capitalismo é feito de pessoas de carne e osso, e, no caso, são os burgueses-políticos ou os políticos-servis-à-burguesia que praticam esse gesto de deseducadores do povo. Burgueses-políticos ou políticos-servis-à-burguesia, que fazem isso, na verdade, reproduzem a ideologia de que até a consciência política das pessoas se transformou em uma mercadoria leiloada no mercado.
Como os burgueses-políticos pagam pela mercadoria-consciência-política de milhares de trabalhadores? Segundo Marx, a mercadoria tem valor de uso e valor de troca. O valor de uso da mercadoria-consciência-política é aquilo para o que a mercadoria serve. No caso, o burguês-político faz uso da mercadoria-consciência-política comprada, levando essa mercadoria a apertar a tecla em seu número ou também levando essa mercadoria a ser um candidato que vai defender seus interesses políticos-econômicos-jurídicos-ideológicos, quando este estiver eleito.
Qual o valor de troca da mercadoria-consciência-política-leiloada no mercado das eleições? Aí vai depender do tempo de trabalho social gasto para reproduzir a própria mercadoria-consciência-política que está à venda no mercado das eleições. Temos mercadorias que possuem mais tempo envolvido na construção de suas consciências políticas-vendáveis. Uma mercadoria-consciência-política de uma pessoa que consegue muitos votos, porque tem uma história mais longa de liderança em alguma coisa, e que já pode até ser um candidato de sucesso, obviamente, terá um valor de troca bem maior do que um simples entregador de santinho, muitas vezes até analfabeto, que cobra diária pelo serviço e que não tem tempo nenhum de experiência na área. Algumas mercadorias-consciências-políticas fazem parte do exército de reserva do capitalismo e aceitam se vender bem baratinho por uma simples promessa de que vão seguir recebendo o vale alimentação, caso o governo continue eleito: o tempo de formação dessa consciência-política-vendável é quase zero e seu único esforço será apertar a tecla no dia da eleição. Algumas mercadorias-consciências-políticas são jogadoras, enxergam a política como um jogo de azar, então se vendem pela promessa de um emprego, caso o seu time de candidatura ganhe, assim, gastam tempo fazendo campanha, esperando ter sorte de ganhar o prometido. Tem mercadoria-consciência-política que se julga um Neymar, um Mano Menezes, um Ronaldinho Gaúcho, estas, geralmente, tem muito tempo gasto em sua produção, apostam alto e aceitam trocar seus passes ou suas consciências-políticas por cargos no alto escalão nas secretarias do governo. Algumas mercadorias-consciências-políticas arrastam atrás de si um grande número de corpos que também querem um farelinho do dinheiro aplicado nas eleições para se entregarem de corpo e alma ao líder comunitário ou outro líder qualquer, são consciências-políticas-vendáveis semelhante às máquinas, pois tem alto índice de produtividade: paga-se caro por tais máquinas, mas elas produzem o esperado.
Como se vê, não é por acaso que os burgueses-políticos ou os políticos-servis-à-burguesia precisam de milhares ou de milhões para se elegerem. Esse é um negócio de longa data. Com efeito, a eleição no capitaslimo tem sido um grande leilão em que só ganham aqueles que puderem pagar mais alto nos lances. Se você vai a um leilão com algumas míseras pratas, obviamente, você voltará de mãos vazias. Os burgueses-políticos ou os políticos-servis-à-burguesia sabem disso, eles são capitalistas, eles investem na política como se estivessem abrindo uma empresa: compram mercadorias consciências-políticas e usufruem dessas mercadorias fazendo sua rede de negócio continuar, são apaixonados em serem os poderosos, os caras, os dominadores, os privilegiados, mas isso requer investimento. No capitalismo tem sido assim, as consciências-políticas das pessoas também se transformaram em mercadorias e estão à venda no mercado e os donos do mercado agradecem a todos os que aceitam se vender.
Nós, socialistas livres, não vendemos nossa consciência política por dinheiro nenhum e apoiamos todos socialistas que repudiam essa prática. Não achamos natural, não achamos legítimo, não achamos necessário que as consciências políticas se transformem em mercadorias. Por isso, afirmamos: cuidado com os burgueses-políticos ou políticos-servis-à-burguesia! Se eles gastam milhões para eleger seus candidatos ou para se elegerem, pagando cabos eleitorais, investindo em programas assistencialistas, prometendo vida fácil aos seus familiares, é que eles próprios já se venderam para o capitalismo e por detrás de suas belas propagandas estão apenas tentando comprar você, estão tentando comprar a sua consciência para reproduzir os privilégios de dominadores e exploradores do povo. Você está à venda? Você tem um preço? Se você tiver um preço, com certeza, não faltará algum burguês-político ou um político-servil-à-burgueisa pronto para comprar você!
Nós, socialistas livres, afirmamos: os poderosos do capitalismo são podres, naturalizam a deterioração de todas as relações humanas, porque pagam para possuir até as consciências das pessoas e depois de possuí-las, utilizam desse fato para seguir os seus prvilégios. Um livre não se vende, um livre é ingovernável por aqueles que querem comprar ou calar a sua consciência. Somos livres, somos socialistas! Não passarão ou pelo menos não deveriam passar tais políticoos! A revolução começa agora, não venda sua consciência para nenhum grupo ou corporação, não caia no conto do capitalismo!
Se um dia, um político qualquer: pensou em pagar ou pagou algum cabo eleitoral para  ajudá-lo na campanha; usou um programa assistencialista de governo para justificar o pedido de voto; pegou dinheiro de corporações capitalistas para fazer campanha; prometeu usar de sua influência política para facilitar a vida de alguém; distribuiu cargos para ganhar apoio; enfim, se um político fez isso, este político já é um vendido para o sistema capitalista. Não é mais um ser humano livre, é uma mercadoria comprada para reproduzir o sistema de compra e venda do capital. Esse político tem um preço e seus apoiadores também tem um preço: são todos consciências políticas transformadas em mercadorias, umas com valor de troca maior, outras com valor de troca menor, mas todos são mercadorias!
É necessária essa prática? Claro que não. Mas para isso teríamos que educar a humanidade para construir outros valores. Precisaríamos que nossos corpos-consciências deixassem de ser meras mercadorias com valor de uso e de troca! Nossas relações sociais humanas deveriam ser pautadas pela generosidade, pela liberdade, pela fraternidade, pela socialização das oportunidades, pela equidade e justiça social, pela democracia operária de verdade com respeito ao diferente e à liberdade de crítica. Uma humanidade educada nesses valores, contudo, se torna ingovernável, impagável, não aceita de forma alguma a exploração, não aceita de forma alguma a dominação e o mando das pretensas hierarquias poderosas, não aceitam de forma alguma que se pratique opressão entre os seres! Por isso, os dominadores seguem deseducando o povo. 
A mais fina flor do planeta é a humanidade, mas esta humanidade precisa libertar-se dos atrasos e dos obscurantismos que a aprisiona em relações sociais tão mesquinhas. Nós, socialistas livres, nos recusamos a seguir toda e qualquer forma de atraso político-econômico-jurídico-ideológico-discursivo. Nessas eleições, mais do que pedir votos, queremos que todos reflitam sobre o que estamos fazendo e sobre qual humanidade queremos construir. Todos os socialistas precisam ter clareza desse desafio, aliás, todos socialistas devem sempre saber, esse é o grande desafio: mudar radicalmente o mundo, começando desde já, não praticando nenhum comportamento degenerado do capitalismo! Saudações Socialistas Livres!

É a educação, ministro!



Por Muniz Sodré
Greve de professor é mesmo greve? A quem se dispuser a refletir sobre a questão, é aconselhável pesquisar o pragmatismo americano, que atribui grande importância à terminologia como vetor de consolidação ou de mudança ideológica na vida social. Veja-se greve: no contexto semântico do neoliberalismo e na mentalidade seduzida pelo “capitalismo cognitivo”, registra-se uma tendência nada sutil para expurgar da História contemporânea essa palavra.
Primeiro, argumenta-se que, para determinadas atividades, como a educação, não “existe” greve porque a interrupção do trabalho não prejudicaria realmente o empregador. Segundo, no caso do operariado, a greve prejudica a produção, sim, mas seria um instrumento típico do regime fordista de trabalho, logo, anacrônico. A falácia desse tipo de argumentação está em supor a universalidade de categorias hipermodernas, como o “capital humano” (a criação de valor não pela força de trabalho externa ao trabalhador, e sim pelo seu saber vivo, dito “imaterial”), fruto do capitalismo cognitivo, supostamente emergente e virtuoso em todos os rincões do planeta.
Nada disso é falso, mas tudo isso, colocado apenas dessa maneira, esconde alguns fatos importantes. Por exemplo, o capital dito humano mantém a sociedade dependente da “velha” produção material e, não raro, em regimes historicamente regressivos. Outro: a flexibilidade do contrato de trabalho, um dos aspectos emergentes desse processo, contribui para que empresa e produção de riquezas deixem de ser mediadas pelas formas clássicas de trabalho.
A greve é um mecanismo clássico de luta operária, porém, o seu sentido vem sendo reposto na História pelos movimentos sociais em prol não apenas dos direitos trabalhistas, mas também dos direitos civis e dos direitos sociais (educação, saúde). A própria legislação (Consolidação das Leis do Trabalho) reconhece que a palavra greve refere-se, por extensão, à interrupção coletiva e voluntária de qualquer atividade, remunerada ou não, para protestar contra algo. Nada impede que se faça greve até mesmo pelo direito de trabalhar, quando essa atividade estiver ameaçada em sua dignidade ou na possibilidade de sua continuação.
A greve atual dos professores das universidades federais, com quase três meses de duração, insere-se nesse quadro amplo, de muitos aspectos. Comecemos pelo aspecto macroeconômico. Um estudo da Fundação Getulio Vargas mostra que um dos fatores para a atual ascensão da baixa classe média foi a universalização do ensino fundamental a partir dos anos 1990. Estima-se que a continuidade da mobilidade social dependerá do cumprimento das metas de educação.
O problema é que a educação comparece no discurso oficial como uma reles peça orçamentária, mensurável apenas por estatísticas de matrículas, avaliações e recursos. Deixa-se de lado o essencial em todo e qualquer processo educacional, ou seja, o professor e seus históricos fronts republicanos – cultura, pedagogia e democracia. Sem a formulação de projetos político-pedagógicos em níveis nacionais, vê-se prosperar uma subcultura avaliativa, decorrência lógica da presença de tecnoburocratas, em vez de pedagogos e pensadores, na esfera clássica da educação.
É essa subcultura, aliás, que alimenta as organizações internacionais (OCDE, Banco Mundial, Comissão Europeia) empenhadas na constituição de um mercado mundial da educação. Ainda assim, o discurso globalista consegue estar à frente da parolagem governamental, onde a palavra educação circula como um fetiche economicista. Mesmo apoiado no limitado escopo empresarial do capital humano, o discurso globalista não abre mão da valorização do professor.
A valorização republicana do professor dá-se pelo reconhecimento público de sua estabilidade institucional no quadro do Estado. Este é o ponto central do movimento grevista em curso: um novo plano de carreira e um salário sem os “penduricalhos” instáveis, obtidos ao longo de anos de lutas. O reajuste salarial está atrelado a esse plano, sintomaticamente rejeitado pelo atual governo: “A reestruturação das carreiras já ocorreu no governo Lula e agora mudou a política, numa situação agravada pela crise”.
Mas que mudança política? Que crise? Que agravamento? Estas palavras não aparecem nos discursos oficiais sobre os preparativos para a Copa do Mundo ou para as Olimpíadas. Num país que dispõe (neste mês de agosto) de 376 bilhões de dólares em reservas, paga em dia a dívida externa e é credor do Fundo Monetário Internacional, não se podem invocar os álibis da crise mundial e seu agravamento, mesmo com a redução do PIB.
Não se trata realmente de falta de fundos, mas de falta do bom-senso necessário a uma mudança de mentalidade em favor da ampliação das políticas sociais, com vistas à transformação da educação e da saúde públicas. O cuidado é outro, como reverbera o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho: “Temos de nos preocupar muito com o emprego daqueles que não têm estabilidade. Então, toda a nossa sobra fiscal estamos procurando empregar para estimular a indústria, a agricultura, o comércio e os serviços, porque esses nos preocupam mais”.
Em outras palavras, a iniciativa privada gera riqueza, logo, paga impostos que arcam com o custo das políticas sociais. Isto é o que a retórica chama de “paralogismo da indução defeituosa”, e nós chamamos de pérola da simplificação neoliberal. Defeito: o porta-voz deixa de dizer que, quando uma empresa qualquer contrata um profissional qualificado, está incorporando um “ativo” que custou anos de “ativos” familiares ou estatais para a sua formação. Onde o neoliberal diz “custo” leia-se “investimento em infraestrutura”. A terminologia proativa explica: “É a educação, Carvalho!”
“Mas temos todo o respeito pelos servidores”, ressalvou o ministro. Por que então não dialogar com todos os seus órgãos de classe? Respeitar é não discriminar. O plano de carreira, por exemplo, é matéria controvertida entre os próprios professores: tem laivos corporativistas, passa ao largo do problema da padronização salarial que impede a contratação de cérebros estrangeiros. Greve é hoje demanda de diálogo público. Mas no vazio da representativid ade inexiste diálogo, já que voz nenhuma se reproduz no vácuo.
Por tudo isso, no momento em que o fantasma do neoliberal Milton Friedman reaparece nos jornais, é admissível pensar que esta greve dos professores universitários tem algo de pedagógico numa sociedade de fraca participação coletiva, mobilizada apenas pela novela das 8: uma aula pública de indignação diante da hipocrisia oficial para com a educação e um apelo à mobilização da sociedade como um todo.