domingo, 5 de agosto de 2012

Sargento diz que existem grupos de extermínio na Polícia Militar de SP

Agente que não quis se identificar diz que comando da corporação tem conhecimento
Do Domingo Espetacular
Um sargento que não quis se identificar afirmou que existem grupos de extermínio na Polícia Militar de São Paulo. Disse ainda que o comando da corporação teria conhecimento sobre os casos.

— Vemos casos de muitos grupos de extermínio(...). Por mais que divulguem que só é praça, muitas vezes não são, são os policiais do alto comando da policia.


De acordo com o homem, esses grupos teriam como missão eliminar criminosos.


— Uma higiene social mesmo.


O major Marcelino Fernandes, representante da Corregedoria da Polícia Militar, nega a existência de grupos de extermínio e a chamada higiene social.  
Um policial civil que também não quis se identificar contou que trabalha há mais de 20 anos e que os PMs se sentem em “uma guerra”. Por isso, partiram para o revide a qualquer preço por se sentirem acuados.

— Na verdade é uma guerra. Só não vê isso o governo porque não é interessante, é desinteressante. E ganha mais quem pode mais. E chora mais quem pode menos.(...) Então na verdade estão todos se matando e ninguém tá nem ai pra ninguém. 
Durante o mês de julho, aconteceram atentados em série na Grande São Paulo. Alguns com indícios da participação de policiais militares.

Em Jaçanã, na zona norte da capital, várias pessoas foram executadas no mesmo dia.
A maioria das vítimas em um estacionamento. Segundo testemunhas, os criminosos chegaram atirando. Duas pessoas acabaram feridas e três mortas.

Três horas depois das mortes no lava jato a policia encontrou também na zona norte o corpo de um jovem de 21 anos assassinado com oito tiros. Segundo os investigadores, o local é um ponto de venda de drogas, e o rapaz já havia sido preso por tráfico de entorpecentes. Outros dois homens foram mortos a tiros no bairro do Tremembé, também zona norte.

Assista a reportagem completa: 

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