No
mesmo dia 19 de abril, às 14 horas, assembleia naAvenida Paulista com caminhada
até a Praça da República
Diante
da intransigência do governo – que não atende as reivindicações da categoria –
cerca de 5 mil professores presentes à assembleia estadual realizada na tarde
de sexta-feira, 15, na Praça da Sé, em São Paulo, definiram que o magistério
entrará em greve no dia 19 de abril e uma nova assembleia acontecerá na mesma
data no vão livre do Masp (avenida Paulista) para decidir a continuidade do movimento.
Em seguida será realizada uma passeata até a Praça da República.
Conforme
já informamos no APEOESP Urgente nº 13, a diretoria da APEOESP reuniu-se com o
secretário da Educação no dia 12 de março. A entidade cobrou a constituição da
comissão paritária para discussão do reajuste salarial, conforme determina a
lei complementar 1143/11, reajuste salarial de 36,74% e a recomposição do
reajuste previsto para 2012 (10,2%), do qual apenas uma parte foi efetivamente
pago, uma vez que no índice concedido estava embutida a terceira parcela de
incorporação da GAM, de 5%; além da implementação da jornada do piso; solução
para a situação precária da chamada categoria “O”, no que diz respeito à forma
de contratação, direitos e condições de trabalho; pelo fim da remoção
ex-officio nas escolas de tempo integral e o pagamento da GPDI a todos os
professores que optarem pela jornada integral. O governo não respondeu a nenhuma reivindicação.
Para
completar, o Governo do Estado pretende privatizar o Hospital do Servidor
Público Estadual. Nosso posicionamento contra a privatização é claro. Estão
sendo enviadas para as regiões adesivos contra a privatização, bem como
cartazes a serem afixados nas escolas e locais de grande visibilidade.
A
luta por reajuste salarial, contra a precarização do trabalho, contra privatização
do HSPE e outros setores do IAMSPE, por melhores condições de trabalho e outras
reivindicações unificam os interesses de todo o funcionalismo estadual. Por
isto, a APEOESP, por meio do Fórum do Funcionalismo da CUT/SP, está se
articulando com outras entidades de servidores estaduais. Também já iniciou
articulação com as demais entidades da educação para exigir do Governo que
realize negociações. Conforme decisão da assembleia, a APEOESP proporá um ato
unificado de todo o funcionalismo no dia 19 de abril. Os servidores da saúde já
decidiram pela greve a partir de 1º de abril. Outras categorias poderão entrar
em greve.
No
período de 25 de março a 05 de abril realizaremos a III Caravana da Educação,
que percorrerá diversas regiões do Estado. As subsedes serão contatadas a
partir de segunda-feira para organizarem suas atividades. Uma carta aberta aos
professores e à população será remetida às subsedes na próxima semana para ser
amplamente distribuída. Também seguirá na próxima semana o cartaz que convoca
a assembleia de 19 de abril.
Os
professores paulistas entram em greve por:
- Reposição salarial de 36,74% e complementação do reajuste referente a 2012;
- Pelo cumprimento da lei do piso: no mínimo 33% da jornada de trabalho para atividades de formação e preparação de aulas;
- Dignidade na contratação, condições de trabalho e atendimento no IAMSPE para os professores da categoria O;
- Fim da remoção ex-officio e da designação de professores das Escolas de Tempo Integral;
- Regime de dedicação exclusiva para todos, por opção de cada professor(a);
- Melhores condições de trabalho e políticas de prevenção do adoecimento dos professores;
- Fim da lei das faltas médicas;
- Fim dos descontos de faltas e licenças médicas para efeito de aposentadoria especial;
- Fim das provinhas e avaliações excludentes;
- Por um plano de carreira que atenda às necessidades do magistério.
- Não à privatização do Hospital do Servidor Público Estadual e do IAMSPE.
Fonte: APEOESP
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