terça-feira, 20 de agosto de 2013

A propriedade é um roubo de Pierre Joseph Proudhon – Livro

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Se eu tivesse de responder à seguinte questão:
o que é a escravidão? E a respondesse numa única palavra: é um assassinato, meu pensamento seria logo compreendido. Eu não teria necessidade de um longo discurso para mostrar que o poder de tirar ao homem o pensamento, a vontade, a personalidade é um poder de vida e de morte, e que fazer um homem escravo é assassiná-lo. Por que então a esta outra pergunta: o que é a propriedade? Não posso eu responder da mesma maneira: é um roubo, sem ter a certeza de não ser entendido, embora esta segunda proposição não seja senão a primeira transformada? Eu tento discutir a própria origem de nosso governo e de nossas instituições, a propriedade; estou no meu direito: posso me enganar na conclusão que resultará de minhas pesquisas; agrada-me colocar o último pensamento de meu livro no início; estou sempre no meu direito. Tal autor explica que a propriedade é um direito civil, nascido da ocupação e sancionado pela lei; tal outro sustenta que ela é um direito nacional, tendo sua fonte no trabalho, e estas doutrinas, por mais opostas que pareçam, são estimuladas, aplaudidas.
Trecho: ”A liberdade é igualdade, porque a a liberdade não existe senão no estado social, e fora da igualdade não há sociedade. A sociedade é anarquia, porque ela não admite o governo da vontade, mas somente a autoridade da lei, isto é, da necessidade. A liberdade é variedade infinita, porque ela respeita todas as vontades, nos limites da lei.”

Fonte: http://www.anarquista.net

6 comentários:

  1. Engraçado essa questão de igualdade vir de um homem que via na mulher um ser inferior. Só ler em seus escritos que, para ele, as mulheres eram fisicamente inferiores ao homem e sexualmente passivas, e que seus atributos físicos predestinavam as mulheres para a "tarefa" de procriação. Ele diz ainda que a inferioridade intelectual da mulher apontava-a para uma obediência ao homem. Segundo ele ainda, o papel da mulher esgota na função reprodutiva, ela é instrumento de preservação da espécie, e que sua razão de existir é cuidar dos filhos. Para ele, a mulher que defende e sonha em conseguir a emancipação, perdeu a lucidez de seu intelecto. Ele ainda reconhece ao marido o direito de matar sua esposa em casos de traição e alcoolismo. Enfim, Proudhon é um autor que pregava ideias absurdas e machistas, pregando a ditadura do homem sobre a mulher. Cadê o direito à igualdade deste autor tão defendido pelos socialistas? Bem contraditório, não??! Pior que muitos falam sobre os liberais defenderem apenas os direitos de alguns, mas este autor, da vertente socialista, também faz isso, quando exclui as mulheres.

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  2. Sr. Anônimo é uma irresponsabilidade científica deslegitimar certas teorias tomando como parâmetro a moralidade de uma época.

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  3. Sua analise beira a infantilidade pois se fosse seguida sua lógica não sobraria nem os mais importantes pensadores, tais como Freud e Nietzsche.... Ambos escreveram livros com leitura machista.

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  4. E o que dizer dos pensadores do século XIII, XIV , XV e XVI ? Muitos deles padres, abades e teologos, mas abalaram os pilares da igreja! Olhe que nesse período as mulheres guerreiras eram queimadas em fogueiras... Então devemos desqualificar também os argumentos desses pensadores?

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  5. Anônimo vamos ler, criança! Esse anticomunismo estúpido não acrescenta em nada esse debate. Só demonstra a ignorância dos críticos às propostas socialistas.

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  6. Mas tirar o direito de propriedade a serviço do do particular não é meio ridículo ?! Acredito que o maior problema hoje é a exploração da mão de obra. Que sem alternativas melhores o indivíduo se vê na condição de não recusar o trabalho para sobreviver. Sei que fui meio além do tema rsrsrs Desculpe

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