domingo, 15 de dezembro de 2013

Satélite da Nasa capta detalhes 'borbulhantes' do Sol


A missão Iris, da agência espacial americana Nasa, capturou imagens da superfície "borbulhante" do Sol, onde as temperaturas podem chegar a dois bilhões de graus Celsius.

O satélite da Iris detectou explosões de plasma que viajam a centenas de quilômetros por hora.

As descobertas foram apresentadas em um encontro da Sociedade Americana de Geofísica, na cidade de São Francisco.
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Sondas espaciais registram atividade do Sol38 fotos

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out.2013 - O Sol sofreu cerca de 20 explosões em diferentes regiões ativas do astro entre os dias 25 e 28 de outubro, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Do total, alguns fenômenos foram apenas labaredas solares (rajadas de radiação), enquanto outros tratavam-se de ejeção de massa coronal (nuvem de plasma magnetizado expulsa material da camada mais externa da atmosfera solar, a coroa, rumo ao espaço), sendo uma delas classificada como uma "proeminente erupção solar". Acima, imagem da atividade solar feita pelo Observatório Solar Heliosférico (SOHO, na sigla em inglês), operado pela Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), no dia 26 de outubro ESA/Nasa
A equipe acredita que as informações da Iris, missão que foi lançada no começo deste ano, podem ajudá-los a entender melhor - e até mesmo prever - como as explosões no Sol influenciam o "clima no espaço".
As explosões têm potencial para afetar satélites de comunicação que orbitam a Terra.

"Quando a tempestade solar surge no Sol, como este material vai viajar? Ele vai chegar rápido à Terra ou isso vai acontecer de forma demorada?", disse à BBC o cientista Scott McIntosh, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas em Boulder, no Colorado.

"A única forma de descobrir isso é compreendendo a detalhada física da atmosfera do Sol."

As imagens revelam a superfície do Sol borbulhando como se fosse um gigantesco caldeirão.

Colunas de plasma atingem temperaturas de 10 mil a dois milhões de graus Celsius em poucos segundos.

"Uma destas colunas poderia viajar [o equivalente à distância] de Los Angeles a Nova York em poucos segundos. E de repente, em um instante, elas somem. É incrível", diz McIntosh.

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