Centenas de escolas públicas em pelo menos 11 Estados do Brasil não seguem os preceitos do caráter laico do Estado e impõem o ensino religioso, alerta a Organização das Nações Unidas. Em relatório a ser apresentado na semana que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, a situação do Brasil é criticada.
Ensino religioso é armadilha para a catequização, diz antropóloga .
Religião no Estado laico
O documento foi preparado pela relatora da ONU para o direito à cultura, Farida Shaheed, que também alerta que intolerância religiosa e racismo "persistem" na sociedade brasileira. A relatora apela por uma posição mais forte por parte do governo para frear ataques realizados por "seguidores de religiões pentecostais" contra praticantes de religiões afro-brasileiras no País. Uma das maiores preocupações é o com o ensino religioso, assunto que pôs Vaticano e governo em descompasso diplomático.
Os Estados citados por Farida, que visitou o País no final do ano passado, são Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A relatora diz ter recolhido pedidos para que o material usado em aulas de religião nas escolas públicas seja submetido a uma revisão por especialistas, como no caso de outros materiais de ensino. Além disso, "recursos de um Estado laico não devem ser usados para comprar livros religiosos para escolas", esclarece.
Para Farida, "deixar o conteúdo de cursos religiosos ser determinado pelo sistema de crença pessoal de professores ou administradores de escolas, usar o ensino religioso como proselitismo, ensino religioso compulsório e excluir religiões de origem africana do curriculum foram relatados como principais preocupações que impedem a implementação efetiva do que é previsto na Constituição".
Legislação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação diz que o ensino religioso deve ser oferecido em todas as escolas públicas de ensino fundamental, mas a matrícula é facultativa. A definição do conteúdo é feita pelos Estado e municípios, mas a legislação afirma que o conteúdo deve assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa e proíbe qualquer forma de proselitismo.
"Em tese, deveria haver um professor capaz de representar todas as religiões. Mas, como sabemos, é impossível", explica Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). "Além disso, a aula não é tratada efetivamente como facultativa. O arranjo é feito de tal forma que o aluno é obrigado a assistir."
Roseli explica que o modelo brasileiro é pouco usual nos países em que há total separação entre Estado e religião. "Até Portugal, que no regime de Salazar tornou obrigatório o ensino religioso, aboliu as aulas. Educação religiosa deve ser restrita aos colégios confessionais. Lá, o pai matricula consciente."
Os Estados citados por Farida, que visitou o País no final do ano passado, são Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A relatora diz ter recolhido pedidos para que o material usado em aulas de religião nas escolas públicas seja submetido a uma revisão por especialistas, como no caso de outros materiais de ensino. Além disso, "recursos de um Estado laico não devem ser usados para comprar livros religiosos para escolas", esclarece.
Para Farida, "deixar o conteúdo de cursos religiosos ser determinado pelo sistema de crença pessoal de professores ou administradores de escolas, usar o ensino religioso como proselitismo, ensino religioso compulsório e excluir religiões de origem africana do curriculum foram relatados como principais preocupações que impedem a implementação efetiva do que é previsto na Constituição".
Legislação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação diz que o ensino religioso deve ser oferecido em todas as escolas públicas de ensino fundamental, mas a matrícula é facultativa. A definição do conteúdo é feita pelos Estado e municípios, mas a legislação afirma que o conteúdo deve assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa e proíbe qualquer forma de proselitismo.
"Em tese, deveria haver um professor capaz de representar todas as religiões. Mas, como sabemos, é impossível", explica Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). "Além disso, a aula não é tratada efetivamente como facultativa. O arranjo é feito de tal forma que o aluno é obrigado a assistir."
Roseli explica que o modelo brasileiro é pouco usual nos países em que há total separação entre Estado e religião. "Até Portugal, que no regime de Salazar tornou obrigatório o ensino religioso, aboliu as aulas. Educação religiosa deve ser restrita aos colégios confessionais. Lá, o pai matricula consciente."
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Fonte: http://www.paulopes.com.br/
A onu tinha que se ocupar de outros problemas mais serio como a FOME eu penso que a questão religiosa é pessoal...meu primeiro filho estudou no colégio adventista (Eu sendo ateia e o pai dele tbm)até a 5 serie ele nunca participou de nenhum evento religioso mesmo ele tendo liberdade para isso caso fosse de sua vontade ...porque desde sempre ele foi orientado em casa hj ele esta no segundo ano da faculdade e ja tem sua opiniao formada a respeito destas questões religiosa, como educadora penso que agente tem que ter muito cuidado ao dar atenção para relatório porque sempre sobra para o professor a responsabilidade de tudo dentro da escola muito mais importante do que papeis dizendo que o estado é laico é a consciência do professor em ensinar e realidade da vida...bom final de semana e la vou eu tomar meu cafezinho.rsrsrsr
ResponderExcluirSendo uma questão religiosa, não é papel do Estado encorajar credos particulares, menos ainda tornar compulsório o ensino religioso. O mundo ideal é aquele no qual o Estado cumpre separação total da religião e as pessoas são livres para praticar as religiões que desejam em suas vidas pessoais, não cabendo a educadores incentivar ou desestimular a fé alheia. Considero a atuação da ONU nessa questão muito apropriada e tão importante quanto suas outras missões, como a do combate à fome que você cita.
ExcluirCorreção: "sendo a questão religiosa algo pessoal, [...]"
ExcluirSo para terminar a escola é feita de pessoas... não de pessoas que realizam a parte burocrática e passam o dia com a bunda sentado numa cadeira( desculpe a colocação) mais de gente que da a cara pra bater em sala de aula e o aluno é transitório mais os filhos são para uma vida inteira então a responsabilidade de certo assuntos é da família e não do professor não falo da escola porque é impossível falar da escola sem falar do professor...eu la vou eu rsrs
ResponderExcluirO que está em discussão aqui não é a inutilidade da ONU (órgão controlado pelos imperialistas - EUA, França, Inglaterra para domínio do mundo). Na minha concepção uma organização mundial que se quiser ser representadas mundialmente deve servir a todos os habitantes da terra e não aos estados fascista, às transnacionais, aos banqueiros de Wall Street e seus congêneres.
ResponderExcluirO que está em discussão aqui é a função da educação e os seus pressupostos para os humanos conquistarem sua autonomia e sua liberdade. Construir o conhecimento , difundir as conquistas da ciências e da técnicas para toda humanidade é um dos pressupostos da educação. Nesse sentido, o conhecimento é direito humano, e uma necessidade de todos!
Concordo contigo que religião é uma crença pessoal e portanto não deve ser “ensinada na escola” espaço coletivo por excelência.
Vamos a algumas reflexões:
Será que a religião possibilita aos humanos avançarem em sua humanidade ou retorna proporciona retorno à períodos de animalidade?
A história prova o retorno a segunda opção ! O que foram as cruzadas? E o que está sendo as infindáveis guerras contra muitos “inimigos religiosos”? E a violência das religiões evangélicas contra os homossexuais – alguns pastores chegam a ordenar espancamentos.
A Religião deriva do termo latino RE LIGARE que significa religação com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo metafísico, ou seja, de além do mundo físico. Sendo assim o hábito geralmente por parte dos grupos religiosos de taxarem tal ou qual grupo religioso rival de seita não tem apoio na definição do termo seita, derivado da palavra latina SECTA, nada mais é do que um segmento minoritário que se diferencia das crenças majoritárias, mas como também é religião.
Portanto a palavra Heresia torna-se comum na “guerra” entre grupos humanos para cada qual justificar sua existência e desqualificando seu adversário. Heresia significa simplesmente um conteúdo que vai contra a estrutura teórica de uma religião dominante sendo assim o cristianismo foi uma heresia judaica assim como o protestantismo uma heresia católica, ou o budismo uma heresia hinduísta.
O que pensam os neopentecostais das religiões afro-brasileiras? Será que a umbanda é uma ramo religioso que representa o mal?
O que pensam os evangélicos dos homossexuais? Será que os homossexuais gostam das palavras coléricas do bispo Silas Malafaia?
Imaginem isso dentro da escola!
Será que todas as religiões terão representação dentro das unidades escolares?
Gostaria realmente de observar isso dentro de uma escola! Um semana para os espíritas, outra para os católicos, outras para os evangélicos, outra para os muçulmanos, outras para os umbandistas etc....
Mas como aceitar a difusão da religião dentro das escolas diante de toda a barbárie produzida em nome dela? Na inquisição Galileu Galilei foi mantido preso em sua casa até a morte por discordar da igreja, pelo simples fato dele ter descoberto que era om planeta Terra que girava em torno do Sol e não o contrário como dogmaticamente afirmava a igreja. Sem relatar os rituais de cremação para supostamente eliminar supostas “bruxas”. E o que dizer a "permissão" da igreja a respeito da escravidão negra e indígena?
ResponderExcluirBakunin, um pensador crítico dos idealistas principalmente dos religiosos, afirmava que o idealismo religioso santifica a violência e a transforma em direito. Leva ao Céu o reino da igualdade e as justiça e deixa sobre a Terra a iniquidade e a brutalidade, pregando a resignação dos que sofrem nas mãos daqueles que exploram. Ou seja prolifera a desigualdade. Mas, não é isso que combatemos no dia-a-dia? Não é ações de combate às desigualdades que “ensinamos “ todos os dias nas escolas?
Nesse sentido a religião deve passar bem longe das escolas, pois não contribui para a construção de novas formas de sociabilidade.
Pois, é “ através da religião que o povo é mantido na ignorância pelos governos. Esmagado por seu trabalho cotidiano, privado de lazer, de relações intelectuais, de leitura, enfim de quase todos os meios se uma boa parte dos estímulos que desenvolvem a reflexão nos humanos, o povo aceita , na maioria das vezes, sem crítica e em bloco, as tradições religiosas. Elas o envolvem desde a primeira idade, em todas as circunstancias de sua vida artificialmente mantidas em seu seio por uma multidão de corruptores oficiais de todos os tipos, padres, pastores e leigos; elas transformam –se entre eles em um tipo de habito mental, frequentemente pais poderoso do que o bom senso natural”.
É nesse contexto que tenho concordância com o relatório da ONU, mesmo acretitando que essa instituição na me representa, pelo contrário é a expressão do imperialismo e da exploração planetária do capitalismo.
Mas não é por isso que não vou concordar com alguns de seus relatórios.
KKKKKKKKKK se o intuito é discutir a função da educação que no discurso é tonar o ser humano autônomo e livre só posso propor a desescolarização porque mais de 90% do que "nos" ensinamos é inútil para ser delicada na minha postagem porque eu penso outra coisa...(Um semana para os espíritas, outra para os católicos, outras para os evangélicos, outra para os muçulmanos, outras para os umbandistas etc..) o que seria isso um laboratório de experiencias bizarras? a escola não tem que se aprofunda nestas questões o que se deve solicitar e exigido é o respeito as diferenças no ambiente escolar...ora a questão do homossexualismo (eu pergunto o x da questão é o orgasmo do outro ou a felicidade do outro)porque todo mundo quer colocar essa questão em qualquer assunto?por que agente não discutir ser heterossexual? a opção sexual é um direito que todo mundo tem ...muitas pessoas não sabem disso mais somos livres...
ResponderExcluirAgora sim chegamos a um ponto importante a BARBÁRIE em nome de deus perincipalmente causada pela igreja católica...aqui no brasil e no mundo ...sim as religiões devem passar longe dos portões das escolas ...porem a escola não deve recusar transmitir conhecimento histórico...a escola deve ser um espaço livre ou democrático onde todos que passam por ela deve ter esclarecido suas questoes...
Não concordo com a “desescolarização”!! Seria uma grande perda para o desenvolvimento humano! Nossos grandes mestres (Piaget, Vigotsky entre outros) já comprovou cientificamente a importância dos mediadores (educadores) na construção do conhecimento como também já comprovaram a importância da construção coletiva desses conhecimentos)! Nesse sentido não podemos jogar a "água com o bebe fora" ou seja se a educação está ruim é nossa obrigação enquanto educadores transforma-la e não destruí-la.
ResponderExcluirEm sua fala sobre a os ensinamento inúteis da escola você também justifica a dissolução da escola. É um equivoco! Nas épocas anteriores à ciência e à escola não tínhamos melhor desenvolvimentos humano, pelo contrário o que dominava era a barbárie e a imposição dos mitos e das ideias equivocadas das religiões. O ensino científico foi uma forma de libertação dos humanos das amarras da metafísica, portando contribuiu para o desenvolvimentos da sociedade.
Concordo quando afirma que os pressupostos da escola atual não tem sido eficazes no avanço da humanização, mas esse fato não está ligado ao prédio e a instituição escola. Essa problemática está ligada principalmente à formação dos professores (formação apolítica) e ao currículo estranhado implantado pelos governos (de praticamente todos os países).
Como cobrar de professores formados em universidades “fabricas de diplomas” engajamento político para transformação da realidade? Como cobrar dos professores engajamento político para transformação da realidade se as Universidades Públicas priorizam em seus currículos mais a pesquisa do que o ensino. (na maioria das vezes beneficiando empresários em detrimento a classe trabalhadora)
Eu penso que eu não consegui me fazer entender ...agora vou tentar outra vez...é claro que não podemos ser tão radicais " desescolarização"mas o caso seria de evitar transmitir conhecimentos inúteis,e concordamos qdo afirmamos que os pressupostos da escola atual não tem sido eficazes no avanço da humanização, mas esse fato não está ligado ao prédio e a instituição escola. Essa problemática está ligada principalmente à formação dos professores (formação apolítica) e ao currículo implantados pelos governo...o dilema esse é o papel da escola instituição que representa o governo mas o papel do educador tem que estar acima disso tudo eu penso que um dos grandes problemas é o educador ou professor que se apoia no discurso da falta de preparo,vocação,baixos salários entre outras queixas
Excluirpara não cumprir o seu papel que é ser transmissor do conhecimento...
E o currículo aplicado pelas escolas serve a quem?
ResponderExcluirServem a classe dominante! É lógico! Mas, a maioria da população não está na classe dominante, pertence a classe trabalhadora! Nesse sentido ocorre um estranhamentos do ensino aplicado pelo estado entre os alunos, e consequentemente um desinteresse gritante na escola e nas aulas propriamente dita.
Explico! Os currículo escolares são construídos nos gabinetes dos políticos. Os conhecimentos priorizados por esses asseclas do capital estão ligados á manutenção da ordem vigente, ou seja, a perpetuação da desigualdade e não a autonomia dos ser humano. A construção desse currículo se dá de forma antidemocrática sem a participação da comunidade escolar (pais, alunos, professores etc).
Será que os objetivos de uma comunidade ribeirinha no Amazonas dever implementar os mesmo currículo da população de um bairro pobre de São Paulo? Estou falando de intervenção prática no espaço geográfico e não de conhecimentos enciclopédico (que deve ser comum a todos)
Estamos “ensinando” nas escolas: como apertar parafusos, como evitar uma greve no trabalho, pois, isso atrapalha o patrão, como não cobrar nossos direitos, pois isso é crime – temos que nos agarrar no mito cristão, temos que sofrer aqui para ser premiado depois da morte – (aqui entendo porque a religião está ainda nas escolas ) para criar pessoas dóceis e passivas, afinal temos que conviver em paz com nossos “bondosos” milionários, que são importantes para os pobres , afinal quem vai dar empregos ( o que não é dito é que esses “bondosos senhores” exploram a classe trabalhadora e são os responsáveis pela pobreza mundial, pelas guerras, pela corrupção etc).
O currículo escolar serve ao estado ao sistema capitalista...as bases educacionais instaladas no brasil pelos jesuítas são sustentadas até hj pelo estado,em nome da educação o estado fabrica depósitos que dão nome de escolas e reproduzem a instrução da ignorância ,do castigo,da violência moral e até física...isso me fez recordar uma situação que vivi o ano passado fui cobrir uma licença de 30 dias de uma pro...no terceiro dia a coordenadora chegou em mim na entrada e falou assim:a mãe da ???? ligou e reclamou que vc tinha mandado a ????? refazer a lição que tinha feito na sala...então olha não precisa passar nada,não se preocupa não senta la na sua mesa e conversa com eles...pedi pra eles lerem um livro ou deixa eles conversarem a vontade vc esta so cobrindo uma licença...na hora eu não tive nem o que fala fui pra sala qdo deu 9:10 peguei as minhas coisas fui na sala dela entreguei as chaves do armário para ela e ela me perguntou porque eu estava indo embora e eu respondi...SE EU QUISESSE FICAR SENTADA ESTAVA EM CASA...SE O QUE VC ME FALOU NA ENTRADA NÃO FOR ILEGAL É NO MINIMO IMORAL E FUI EMBORA...na mesma tarde ela me ligou nós conversamos e voltei no dia seguinte agora entro na sala fecho a porta e faço meu trabalho...meu trabalho é ensinar sobre as pedras e o mar se o estado se importa ou não ligo o que importa é que por trás da mesa tem sentada uma criança que pensa...e não importa como eu acordo...como estão as minhas contas...quais são os meus problemas...se eu estou na sala minha aula eu vou dar.
ExcluirDevemos lutar por uma educação de qualidade para todos os humanos não somente para uma os abastados! Enquanto classe-que-vive-do-trabalho não posso me contentar com uma falsa democracia que efetivamente não proporciona os direitos básicos da existência humana. Nesse sentido a educação vigente deve ser transformada e não dissolvida. A escola deve ser laica, pois o ensino metafísico leva a violência e à intolerância. (veja seus argumentos sobre a utilização de outras crenças nas escolas - (experiências bizarras, o que não é bizarro?) é evidente em seus argumentos os preconceitos contras outras matrizes religiosas fora do cristianismo – mesmo que isso seja um dos pressupostos da LDB). Não há compatibilidade entre a “fé cega” fundamentalista e os pressupostos científicos escolares. Isso é fato!
ResponderExcluirA escola deve ser pública e de qualidade, para tanto, deve sofrer uma imediata estatização (do básico ao superior), sobre controle dos brasileiros via conselho de escola. Devemos lutar pelo fim dos fundos de financiamento ( gênese da corrupção e dos desvios). Também não é aceitável essa conversa elitista que tudo que é público é ruim. Esse mito liberal já não se aplica em época de crise do neoliberalismo (estado mínimo) onde praticamente toda população mundial está pagando a conta de uma crise econômica criada pela camarilha mais abastada do mundo.
Sobre a religião nas escolas: A constituição brasileira pressupões a tolerância religiosa. Seria salutar que o ensino religioso não fosse parte do currículo escolar. Pois não podemos priorizar uma religião em detrimentos a outra. Mas, se constar no currículo, que todas esteja m contempladas. Companheira, esse pressuposto não seria um “laboratório de experiências bizarras”! Isso chama-se democracia e tolerância, um pressuposto importante para evitarmos a violência entre fundamentalistas. Bizarrice é misturar religião e educação! Ou obrigar alunos e professores participar de missas e cultos, mesmos não tendo crenças nessas religiões! Isso é teocracia e não democracia! Entretanto, se as pessoas quiserem uma educação religiosa, as igrejas estão ai para isso! (e tem muitas!)
Devemos lutar por uma educação que liberte...que ensine a pensar...que ensine a ser e não somente a ter.
Excluireu não me coloquei de forma preconceituosa ou pelo menos eu não sinto isso em meu coração (na questão de bizzaro eu achei engraçado como vc colocou tudo assim junto e misturado kkk)
No mais eu concordo com vc pelo menos por enquanto...
Sobre a difusão dos conhecimentos históricos: Você disse que a religião deve passar longe da escola, o que a principio concordamos, “porem a escola não deve recusar transmitir conhecimento histórico mas afirma que quando os conhecimentos históricos esteja ligados ao espiritismo, a umbanda, aos muçulmanos isso seria bizarrice! Não entendi!
ResponderExcluirSerá que só as religiões cristãs tem sua história? Não é bizarrice falar sobre a historia do cristianismo?
Sobre a homoxessualidade (homossexualismo não pode ser usado, pois o sufixo ismo pressupões doença, o homossexual não é um ser doente)
Temos que colocar a homoxessualidade em pauta na agenda nacional sim!! Como também o racismo, o machismo!!!
É só observar na mídia a violência crescentes contra essas pessoas! Eu nunca vi um heterossexual ter sido espancado e morto por ser heterossexual! Ou será normal matar pessoas por ser diferente, e pensar diferente? Será é uma coisa normal espancar alunos por ser diferente!
Você afirma que as pessoas são livres! Será ? Os homossexuais mortos por homofóbicos não tiveram essa liberdade. Pois morreram por ser homossexual, não foi em um acidente, em um assalto, em uma briga por defender seu time de futebol!
Não discutir esses assuntos é aceitar essa violência e na maioria das vezes não denunciar a homofobia é compactuar com esse crime!
Nos educadores temos que nos policiar dentro da escola, para que nossa moralidade homofóbica, cristã, machista, de superioridade branca não desencadeie a intolerância e a violência entre nossos alunos!
Vc pode e dever ficar a vontade para colocar em pauta a homoxessualidade o racismo o machismo mais eu penso eu vivo eu sinto que a coisas mais urgentes como acolher as crianças vitimas de estupro de pedofilia...educar as meninas porque quem cria os homens machistas são as próprias mulheres...educar...educar sempre...sobre o racismo eu tinha muito o que falar mas é um ato tão covarde e tão nojento...e eu to um pouquinho cansada...
ResponderExcluirTodos nós temos liberdade mas nem todos sabemos usa-la e com certeza absoluta "Nos educadores temos que nos policiar dentro da escola, para que nossa moralidade homofóbica, cristã, machista, de superioridade branca não desencadeie a intolerância e a violência entre nossos alunos"