Brasil - PCO - Governo petista mostra números da violência, mas não faz absolutamente nada a respeito
No Brasil, metade das vítimas de homicídios tem entre 15 e 29 anos e sete de cada dez jovens assassinados são negros, sendo mais de 90% do sexo masculino.
Os dados, divulgados aos milhares neste mês, mostram que não há política do governo para a população negra que não seja a repressão indiscriminada.
"A morte de tantos jovens revela a inexistência de políticas para formação, profissionalização e inclusão social", afirma o professor Antônio Flávio Testa, da Universidade de Brasília.
O racismo parte especialmente do Estado, que, pelo mesmo crime pune negros de forma mais rigorosa que não negros, de acordo com informações do próprio Ministério da Justiça.
Os órgãos do governo mostram os dados e os números que confirmam o genocídio do povo negro, mas nada fazem.
O diferencial racial do governo petista para os anteriores é que o PT mostra os números e não faz nada, já os anteriores nem os números mostravam.
Esse tipo de ação visa aplicar um golpe no movimento negro, qual seja, de mostrar que o governo está "preocupado" com a situação da violência contra o negro no Brasil. Em seguida, após mostrar os dados, acionam algum parlamentar no Congresso Nacional para requerer uma audiência pública sobre o tema.
Enquanto isso, os números de negros executados duplicam, especialmente no que está sendo chamado de "guerra" em São Paulo, onde, na verdade, tem morrido gente negra, morador de periferia e pobre. Não se trata de uma guerra, mas de um genocídio racial.
O fato coloca no ponto central a existência da polícia, que tem sido a autora de grande parte dos assassinatos de negros no Brasil afora. Além disso, coloca em xeque a própria existência do sistema penal, que serve de escombros humanos, dos quais a maioria também é negra, com alta reincidência e com população de mais meio milhão aguardando cumprir pena, com mandados de prisão expedidos.
A divulgação dos números da violência pelo governo possui outro fator escondido nas entrelinhas e de grande importância: a campanha pelo aumento das penas e a criação de novos crimes, além da redução da maioridade penal.
Essas plataformas são historicamente da direita (DEM, PSDB, etc.), que visam estabelecer um estado sítio contra a população como um todo, como já fizeram anteriormente,e como pode ser visto no governo de São Paulo, e no Rio de Janeiro, com as UPPs.
O movimento negro não tem caído mais nos golpes do governo, tanto que nas marchas do 20 de novembro, Dia de Luta do Povo Negro, a plataforma foi o fim do massacre contra a juventude negra.
Apenas a organização do povo negro em torno de suas reivindicações mais sentidas é que será possível acabar com a violência contra a população negra.
Dentro dessas reivindicações está, certamente, a dissolução das polícias e de todo braço armado do estado. Até lá, deve-se lutar pelo direito de autodefesa, para que exista alguma resistência diante dos ataques da polícia.
Fonte: http://www.diarioliberdade.org/
Os dados, divulgados aos milhares neste mês, mostram que não há política do governo para a população negra que não seja a repressão indiscriminada.
"A morte de tantos jovens revela a inexistência de políticas para formação, profissionalização e inclusão social", afirma o professor Antônio Flávio Testa, da Universidade de Brasília.
O racismo parte especialmente do Estado, que, pelo mesmo crime pune negros de forma mais rigorosa que não negros, de acordo com informações do próprio Ministério da Justiça.
Os órgãos do governo mostram os dados e os números que confirmam o genocídio do povo negro, mas nada fazem.
O diferencial racial do governo petista para os anteriores é que o PT mostra os números e não faz nada, já os anteriores nem os números mostravam.
Esse tipo de ação visa aplicar um golpe no movimento negro, qual seja, de mostrar que o governo está "preocupado" com a situação da violência contra o negro no Brasil. Em seguida, após mostrar os dados, acionam algum parlamentar no Congresso Nacional para requerer uma audiência pública sobre o tema.
Enquanto isso, os números de negros executados duplicam, especialmente no que está sendo chamado de "guerra" em São Paulo, onde, na verdade, tem morrido gente negra, morador de periferia e pobre. Não se trata de uma guerra, mas de um genocídio racial.
O fato coloca no ponto central a existência da polícia, que tem sido a autora de grande parte dos assassinatos de negros no Brasil afora. Além disso, coloca em xeque a própria existência do sistema penal, que serve de escombros humanos, dos quais a maioria também é negra, com alta reincidência e com população de mais meio milhão aguardando cumprir pena, com mandados de prisão expedidos.
A divulgação dos números da violência pelo governo possui outro fator escondido nas entrelinhas e de grande importância: a campanha pelo aumento das penas e a criação de novos crimes, além da redução da maioridade penal.
Essas plataformas são historicamente da direita (DEM, PSDB, etc.), que visam estabelecer um estado sítio contra a população como um todo, como já fizeram anteriormente,e como pode ser visto no governo de São Paulo, e no Rio de Janeiro, com as UPPs.
O movimento negro não tem caído mais nos golpes do governo, tanto que nas marchas do 20 de novembro, Dia de Luta do Povo Negro, a plataforma foi o fim do massacre contra a juventude negra.
Apenas a organização do povo negro em torno de suas reivindicações mais sentidas é que será possível acabar com a violência contra a população negra.
Dentro dessas reivindicações está, certamente, a dissolução das polícias e de todo braço armado do estado. Até lá, deve-se lutar pelo direito de autodefesa, para que exista alguma resistência diante dos ataques da polícia.
Fonte: http://www.diarioliberdade.org/
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