domingo, 22 de maio de 2011

Uma defesa do "erro" de português

O pessoal pegaram pesado. Da esquerda à direita, passando por vários amigos meus, a imprensa foi unânime em atacar o livro didático "Por uma Vida Melhor", de Heloísa Ramos. O suposto pecado da obra, que é distribuída pelo Programa do Livro Didático, do Ministério da Educação, é afirmar que construções do tipo "nós pega o peixe" ou "os livro ilustrado mais interessante estão emprestado" não constituem exatamente erros, sendo mais bem descritas como "inadequadas" em determinados "contextos".
Os mais espevitados já viram aí um plano maligno do governo do PT para pespegar a anarquia linguística e destruir a educação, pondo todas as crianças do Brasil para falar igualzinho ao Lula. Outros, mais comedidos, apontaram a temeridade pedagógica de dizer a um aluno que ignorar a concordância não constitui erro.
Eu mesmo faria coro aos moderados, não fosse o fato de que, do ponto de vista da linguística --e não o da pedagogia ou da gramática normativa--, a posição da professora Heloísa Ramos é corretíssima, ainda que a autora possa ter sido inábil ao expô-la.
Acredito mesmo que, excluídos os ataques politicamente motivados, tudo não passa de um grande mal-entendido. Para tentar compreender melhor o que está por trás dessa confusão, é importante ressaltar a diferença entre a perspectiva da linguística, ciência que tem por objeto a linguagem humana em seus múltiplos aspectos, e a da gramática normativa, que arrola as regras estilísticas abonadas por um determinado grupo de usuários do idioma numa determinada época (as elites brancas de olhos azuis, se é lícito utilizar a imagem consagrada pelo ex-governador de São Paulo Claúdio Lembo). Podemos dizer que a segunda está para a primeira assim como a pesquisa da etiqueta da corte bizantina está para o estudo da História. Daí não decorre, é claro, que devamos deixar de examinar a etiqueta ou ignorar suas prescrições, em especial se frequentarmos a corte do "basileus", mas é importante ter em mente que a diferença de escopo impõe duas lógicas muito diferentes.
Se, na visão da gramática normativa, deixar de fazer uma flexão plural ou apor uma vírgula entre o sujeito e o predicado constituem crimes inafiançáveis, na perspectiva da linguística nada disso faz muito sentido. Mas prossigamos com um pouco mais de vagar. Se os linguistas não lidam com concordâncias e ortografia o que eles fazem? Seria temerário responder por todo um ramo do saber que ainda por cima se divide em várias escolas rivais. Mas, assumindo o ônus de favorecer uma dessas correntes, eu diria que a linguística está preocupada em apontar os princípios gramaticais comuns a todos os idiomas. Essa ideia não é exatamente nova. Ela existe pelo menos desde Roger Bacon (c. 1214 - 1294), o "pai" do empirismo e "avô" do método científico, mas foi modernamente desenvolvida e popularizada pelo linguista norte-americano Noam Chomsky (1928 - ).
Há de fato boas evidências em favor da tese. A mais forte delas é o fato de que a linguagem é um universal humano. Não há povo sobre a terra que não tenha desenvolvido uma, diferentemente da escrita, que foi "criada" de forma independente não mais do que meia dúzia de vezes em toda a história da humanidade. Também diferentemente da escrita, que precisa ser ensinada, basta colocar uma criança em contato com um idioma para que ela o adquira quase sozinha. Mais até, o fenômeno das línguas crioulas mostra que pessoas expostas a pídgins (jargões comerciais normalmente falados em portos e que misturam vários idiomas) acabam desenvolvendo, no espaço de uma geração, uma gramática completa para essa nova linguagem. Outra prova curiosa é a constatação de que bebês surdos-mudos "balbuciam" com as mãos exatamente como o fazem com a voz as crianças falantes.
O principal argumento lógico usado por Chomsky em favor do inatismo linguístico é o chamado Pots, sigla inglesa para "pobreza do estímulo" ("poverty of the stimulus"). Em grandes linhas, ele reza que as línguas naturais apresentam padrões que não poderiam ser aprendidos apenas por exemplos positivos, isto é, pelas sentenças "corretas" às quais as crianças são expostas. Para adquirir o domínio sobre o idioma elas teriam também de ser apresentadas a contraexemplos, ou seja, a frases sem sentido gramatical, o que raramente ocorre. Como é fato que os pequeninos desenvolvem a fala praticamente sozinhos, Chomsky conclui que já nascem com uma capacidade inata para o aprendizado linguístico. É a tal da Gramática Universal.
O cientista cognitivo Steven Pinker, ele próprio um ferrenho defensor do inatismo, extrai algumas consequências interessantes da teoria. Para começar, ele afirma que o instinto da linguagem é uma capacidade única dos seres humanos. Todas as tentativas de colocar outros animais, em especial os grandes primatas, para "falar" seja através de sinais ou de teclados de computador fracassaram. Os bichos não desenvolveram competência para, a partir de um número limitado de regras, gerar uma quantidade em princípio infinita de sentenças. Para Pinker, a linguagem (definida nos termos acima) é uma resposta única da evolução para o problema específico da comunicação entre caçadores-coletores humanos.
Outro ponto importante e que é o que nos interessa aqui diz respeito ao domínio da gramática. Se ela é inata e todos a possuímos como um item de fábrica, não faz muito sentido classificar como "pobre" a sintaxe alheia. Na verdade, aquilo que nos habituamos a chamar de gramática, isto é, as prescrições estilísticas que aprendemos na escola são o que há de menos essencial, para não dizer aborrecido, no complexo fenômeno da linguagem. Não me parece exagero afirmar que sua função é precipuamente social, isto é, distinguir dentre aqueles que dominam ou não um conjunto de normas mais ou menos arbitrárias que se convencionou chamar de culta. Nada contra o registro formal, do qual, aliás, tiro meu ganha-pão. Mas, sob esse prisma, não faz mesmo tanta diferença dizer "nós vai" ou "nós vamos". Se a linguagem é a resposta evolucionária à necessidade de comunicação entre humanos, o único critério possível para julgar entre o linguisticamente certo e o errado é a compreensão ou não da mensagem transmitida. Uma frase ambígua seria mais "errada" do que uma ferisse as caprichosas regras de colocação pronominal, por exemplo.
Podemos ir ainda mais longe e, como o linguista Derek Bickerton (1925 - ), postular que existem situações em que é a gramática normativa que está "errada". Isso ocorre quando as regras estilísticas contrariam as normas inatas que nos são acessíveis através das gramáticas das línguas crioulas. No final acabamos nos acostumando e seguimos os prescricionistas, mas penamos um pouco na hora de aprender. Estruturas em que as crianças "erram" com maior frequência (verbos irregulares, dupla negação etc.) são muito provavelmente pontos em que estilo e conexões neuronais estão em desacordo.
Mais ainda, elidir flexões, substituindo-as por outros marcadores, como artigos, posição na frase etc., é um fenômeno arquiconhecido da evolução linguística. Foi, aliás, através dele que os cidadãos romanos das províncias foram deixando de dizer as declinações do latim clássico, num processo que acabou resultando no português e em todas as demais línguas românicas.

A depender do zelo idiomático de meus colegas da imprensa, ainda estaríamos todos falando o mais castiço protoindo-europeu.
Não sei se algum professor da rede pública aproveita o livro de Heloísa Ramos para levar os alunos a refletir sobre a linguagem, mas me parece uma covardia privá-los dessa possibilidade apenas para preservar nossas arbitrárias categorias de certo e errado.

Hélio Schwartsman, 44 anos, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha.com.

Obs 1:
Aceitar todo universo linguistico não é ABOLIR A LUTA POR UMA ESCOLA PUBLICA DE QUALIDADE para os filhos da classe trabalhadora.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Verdades sobre a Educação Brasileira...

Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública.
Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil.
Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.
(10/05/2011)



Amanda Gurgel: "É necessário transformar nossa angústia em ação"

Portal O vídeo foi gravado durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Qual era a razão da audiência? Qual o objetivo daquele debate?
Amanda Gurgel Era uma audiência pública com o tema “O cenário da educação no RN”. O objetivo era debater as questões da educação no estado, apontando alternativas para os seus problemas. A princípio, não se pretendia discutir a greve dos professores e funcionários, mas diante da nossa presença essa intenção foi rechaçada.

Portal – Como você avalia a situação da educação pública hoje no Rio Grande do Norte e no Brasil?
Amanda Gurgel Não existe uma palavra que melhor defina a educação aqui no estado e no Brasil do que caos. Um caos generalizado que começa na nossa formação e vai desde a estrutura precária das escolas, passando pelo caráter burocrático que ganharam as funções de coordenação pedagógica e direção, a superlotação das salas de aula, a demanda não suprida de professores chegando, finalmente, à remuneração do trabalhador que constitui a representação material do valor que é dado a nossa profissão. Mas, obviamente, todo esse caos não acontece por acaso. Há uma clara intenção da burguesia em manter a classe trabalhadora excluída dos processos que propiciem o desenvolvimento intelectual. Com isso, ela alcança dois objetivos: garante que os trabalhadores não atinjam altos níveis de cultura e pensamento crítico, conseguindo, no máximo, serem alfabetizados e aprenderem um ofício; dividir a classe trabalhadora, colocando-a em lados aparentemente opostos, como é o caso, muitas vezes, da relação entre professores e alunos ou as suas mães e os seus pais. É comum as pessoas acreditarem que greves prejudicam os alunos, quando é justamente o contrário: somente nas greves temos a oportunidade de abrir para a sociedade, os problemas que nós nos acostumamos a administrar no nosso cotidiano e que nos impedem de realizar o nosso trabalho. Somente nas greves podemos obter conquistas para a educação, pois, ainda que muitos já tenham sido envolvidos pelo discurso de que há outros mecanismos de luta que não a mobilização das massas, não é possível encontrar um caso em que nossos direitos tenham sido conquistados de outra forma. Os discursos de aparente conciliação servem apenas para mascarar ainda mais o fato de que a educação nunca foi prioridade para nenhum governo. Se não fosse assim, Dilma não teria cortado R$ 3 bilhões da educação nos primeiros dias do seu governo. Então, é necessário, em cada lugar do Brasil, transformar nossa angústia em ação. Não podemos baixar as cabeças atendendo às expectativas da burguesia. Precisamos mostrar a nossa consciência de classe e a nossa capacidade de organização.

Portal – A greve da educação no Rio Grande do Norte já atingiu mais de 90% das escolas, chegando até a 100% em regiões do interior. Na sua opinião, quais são as perspectivas da paralisação?
Amanda Gurgel Já contamos pouco mais de vinte dias de greve e a governadora Rosalba Ciarlini ainda não acenou com nenhuma proposta, tampouco uma que contemplasse as nossas reivindicações. Diante disso, a categoria tem reagido da melhor forma possível: lutando. A cada assembleia, recebemos informes de adesão das cidades do interior. Certamente, Rosalba e Betânia (secretária de educação) preparam alguma retaliação, mas estão enganadas se pensam que estamos para brincadeira. Não retornaremos às escolas sem o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos funcionários, a revisão do Plano dos professores, a aplicação da tabela salarial dos servidores e o pagamento de direitos atrasados. A arrecadação do Estado aumentou consideravelmente. Segundo o Dieese, só no primeiro trimestre desse ano, foram R$ 776 milhões de ICMS, o que representa R$ 110 milhões a mais do que no mesmo período do ano anterior. Além disso, de janeiro a abril, o Estado recebeu R$ 214 milhões de FUNDEB, cerca de 54 milhões a mais do que no ano anterior. Portanto, o momento não é para choradeira. O momento é para apresentação de propostas e negociação.

Obs: Será que essa realidade é caracteristica somente no estado do Rio Grande do Norte?

sábado, 14 de maio de 2011

PRECISAMOS DOS 36,7% JÁ!

PRECISAMOS DOS 36,7% JÁ! O GOVERNO DO PSDB, continua sua campanha de marketing. Depois de ser pressionado pela categoria nas várias reuniões que ocorreram no Estado, Alckimin anuncia o parcelamento dos 36,7% em quatro anos. É necessário lembrar que esse índice é uma dívida que o governo têm com o magistério que compreende o período de 1998 a 2010. O acumulado desse período significa reposição e não reajuste, CHEGA DE PROPAGANDA ENGANOSA!!! .
Clic no linck abaixo e acesse o documento da APEOESP - OPOSIÇÃO ALTERNATIVA.


Cartaz Oposicao Alternativa - Maio 2011

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sobre a Proposta de Reposição Salarial aos Professores de SP

Por João Zafalão*

Quando se inicia 2011, o governo de Alckmin nomeia Herman Voorwald, reitor da UNESP, como Secretário de Educação. Em uma tentativa de transparecer aos professores como sendo outro governo e recompor seu apoio social na categoria, o secretário Herman, convoca reunião com professores eleitos nas escolas divididos em 15 pólos, para debater plano de carreira e temas pedagógicos.

Os professores(as) em todos os pólos foram unânimes, sobre a necessidade de repor nossas perdas salariais (36,74% - ref. 1998 até 2010), incorporação das gratificações, de acabar coma meritocracia (provas) e bônus (incorporando aos salários) e exigindo respeito aos professores garantindo estabilidade para todos.

Essa pressão dos professores, nos pólos, que contou com uma participação ativa da Oposição e abandono da direção majoritária - que inclusive publicou várias matérias acusando a Oposição de participar destes encontros - obrigou o governo a apresentar uma proposta de reposição salarial.

O governo parte do reconhecimento da defasagem salarial, porém apresenta uma proposta de parcelar em 4 anos. Pela proposta são 13,8% em 2011, 10,2% em 2012, 6% em 2013 e 7% em 2014 além da incorporação da GG (Gratificação Geral). Essa soma em 4 anos atinge 42.2%.

Em primeiro lugar, o governo apresenta essa proposta por pressão da categoria, que fez 33 dias de greve em 2010 e enfrentou o secretário nos 15 pólos de debates que ocorreram em 2011. Combinado a isto, assistimos a uma das maiores crises da história do PSDB, com várias rupturas e disputas políticas internas.

Porém na proposta do governo, não se inclui a inflação destes anos (2011, 2012, 2013 e 2014). Segundo o DIEESE até maio de 2011 o acumulado já passa dos 3,5%, havendo uma previsão de chegar entre 7 e 10% até dezembro. Essa escalada inflacionária, leva a uma situação em que chegaremos a 2014 sem a efetiva reposição de nossa perdas, pois a inflação vai “comer” essa reposição.

Além disso, o governo mantém a política meritocrática da promoção por mérito e do bônus, mantendo todo entulho autoritário (provas, lei da falta médica etc.). Se fosse pouco, não cumpre a lei que determina que 1/3 de nossa jornada deve ser extra-classe.

Claro que não somos irresponsáveis de “devolver” ao governo qualquer reposição salarial, porém acreditamos que se nossa pressão nos pólos já garantiu uma proposta, tomar às ruas pode garantir o pagamento de toda proposta de uma única vez. Queremos reposição integral já!

Devemos construir uma forte assembleia estadual em 20/05 para debatermos nossa pauta de reivindicação e pressionarmos o governo ainda mais.

A direção majoritária da APEOESP não deve ficar elogiando o governo, como fez em sua nota pública, mas sim denunciar à população a gravidade da crise educacional paulista e convocar, inclusive pela TV, nossa mobilização estadual.

Várias categorias estão realizando mobilizações nestes dias. São os trabalhadores das FATEC´s e ETEC´s que tem greve marcada, os metroviários com manifestações na próxima semana, além dos trabalhadores da SABESP e do judiciário estadual. É necessário construir ações unificadas de todos os servidores estaduais, para garantirmos reposição salarial e melhoria nas condições de trabalho.

João Zafalão* - candidato a presidente da APEOESP pela Chapa 2 – Oposição Unificada na Luta

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Escolas de SP pagam mais caro por material escolar e produtos de limpeza

A Secretaria da Educação faz compras de material escolar e de limpeza de empresas como a Kalunga, Gimba e Reval, que chegam a custar até cinco vezes mais do que o preço negociado em bolsa eletrônica do Estado.

Por Cíntia Acayaba

A Secretaria da Educação faz compras de material escolar e de limpeza de empresas como a Kalunga, Gimba e Reval, que chegam a custar até cinco vezes mais do que o preço negociado em bolsa eletrônica do Estado; em alguns casos os preços são mais altos do que para o consumidor comum

Para que comprar um saco de lixo por R$ 27,42 se é possível comprar o produto por R$ 100,25? A lógica, rechaçada por qualquer critério do orçamento familiar para as compras mensais, parece não funcionar para o governo de São Paulo. Desde outubro do ano passado, a Secretaria da Educação usa dinheiro público para comprar materiais escolares e de limpeza em larga escala para todas as escolas estaduais por valores maiores que o de mercado.

O governo paulista criou um sistema online com o propósito de reduzir custos nas compras de materiais escolares e de limpeza pelas escolas estaduais, mas os preços dos produtos estão bem maiores do que os comprados por outras secretarias do próprio governo. Há itens que chegam a custar até cinco vezes mais do que o valor indicado pela BEC (Bolsa Eletrônica de Compras), que regula os preços das compras dos órgãos do governo estadual.

A rede de suprimentos, como foi nomeado o sistema online de compras acessado pelas direções das instituições de ensino, começou a ser instituída em abril de 2009 pelo então secretário da educação, Paulo Renato, no governo José Serra. Desde outubro de 2010, a rede gerida pela FDE (Fundação do Desenvolvimento da Educação) está presente em todas as escolas estaduais. Por meio de login e senha, os diretores acessam as listas de compras das papelarias como a Kalunga, Gimba e Reval que venceram licitação para vender materiais para a capital paulista, grande São Paulo e interior do Estado.

Um saco de lixo com 100 unidades de 200 litros, por exemplo, custa em média R$ 27,42 na BEC entre junho de 2010 e janeiro de 2011, já a única opção do mesmo produto apresentada no site da Reval destinado a diretores de escolas custa R$ 99,06 e na Kalunga, R$ 100,25, ou seja, quase quatro vezes mais altos do que o valor da bolsa. Os preços da BEC e das empresas já incluem o frete de entrega.

Os preços da Kalunga foram coletados em lista de diretor de escola do dia 15 de dezembro, à qual a Carta Capital teve acesso; os preços da Reval estão no Diário Oficial do dia 23 de outubro de 2010, quando se oficializou a participação da papelaria na rede de suprimentos.

De janeiro a dezembro de 2010, a Kalunga recebeu do Estado, por meio de dezenas de ordens de fornecimento, R$ 28.860.106,79.

Um sistema padronizado que facilite a compra de material escolar pode ser útil para as instituições de ensino, já que o diretor deixa de orçar preços de diferentes fornecedores e de cuidar para que os produtos estejam todo o mês nas escolas. Assim, ganham mais tempo para se dedicar, por exemplo, às questões pedagógicas.

O problema é que, pelo sistema atual, os produtos custam muito mais do que o visto no mercado. A almofada para carimbo número 20 com dois refis custa R$ 1,75 na BEC, já na Reval, a mesma almofada custa R$ 9,29, cinco vezes mais do que o preço negociado na bolsa. Na lista da Kalunga e da Gimba, retirada do Diário Oficial do dia 8 de abril de 2009, não há o mesmo modelo do produto, no entanto, as papelarias não disponibilizam nenhuma almofada para carimbo com preço inferior a R$ 2,85.

Já o único tipo de compasso apresentado na lista da Kalunga custa R$ 22,80, enquanto, pelo valor da bolsa, item semelhante tem preço que varia de R$ 2,20 a R$ 6. Um rolo de barbante de seis fios sai por R$ 3,57 na BEC, mas o produto é mais caro em todas as papelarias que fornecem para a Secretaria da Educação: na Kalunga custa R$ 6,68, na Reval, R$ 8,15 e na Gimba, R$ 4,58. Mesmo se compararmos com o varejo, o preço é menor: um barbante de oito fios, disponível no site da Kalunga para o comprador comum, custa R$ 5,20.

O cartucho toner para Lexmark laser yellow c5220ys tem preços bem distintos. Na BEC, ele é negociado, em média, a R$ 247,50, na lista da Kalunga de setembro, acessada apenas por diretores, o cartucho custa R$ 262,08, já em dezembro, o preço saltou para R$ 447, e no site da Kalunga para o comprador comum, ele é mais barato do que para o Estado: sai por R$ 420. Na Reval, o cartucho sai por R$ 360,73 e na Gimba, R$ 299,48, valores superiores ao da bolsa.

Um papel higiênico de oito rolos simples custa R$ 11,76 pela bolsa eletrônica e um, com características semelhantes sai por R$ 38,33 na Kalunga e R$ 36, na lista da Reval.
Desconsiderando questões de frete e quantidade de produtos vendidos, apenas para comparação, o mesmo diretor compra no supermercado, para sua casa, um pacote de papel higiênico de oito unidades por preço que varia de R$ 8 a R$ 19. Para sua escola, pelo site da Kalunga, o pacote com oito rolos mais barato custa R$ 38,33.

Outros itens pesquisados pela reportagem têm preços superiores à média negociada na bolsa, como absorvente higiênico, apontador, borracha, cola, fita crepe e sabonete.

Antes e depois – Antes da existência do sistema eletrônico de compras, que começou a ser implementado primeiramente na capital paulista e na região metropolitana de São Paulo, os diretores recebiam R$ 1,60 mensais por aluno para fazer as compras da escola. Eles eram responsáveis por fazer no mínimo três orçamentos diferentes para cada item antes da compra e adquirir o produto com o menor preço, que já incluía frete. Agora, devem comprar diretamente da empresa determinada pela diretoria de ensino da região. Além das três empresas citadas, mais uma papelaria é responsável pela distribuição de materiais em áreas pré-determinadas do Estado. O dinheiro, que antes era distribuído trimestralmente, agora é repassado mensalmente e pode ser acumulado em forma de crédito de um mês a outro.

Segundo videoconferência veiculada no dia 27 de setembro de 2010 pela Rede do Saber do governo paulista, que transmite programas para professores de escolas de São Paulo, o objetivo inicial apontado pelos conferencistas era reduzir custos e facilitar o trabalho dos diretores das escolas estaduais.

Na videoconferência, Mércia Esteves, chefe de departamentos de suprimentos da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), ligada à secretaria, afirma que o objetivo do sistema é “desonerar o diretor da burocracia, padronizar os suprimentos e reduzir custos”.

“Quando a aquisição de uma quantidade é maior, você consegue um preço melhor, porque aí está embutido a logística, quando o consumo é maior, o custo dos produtos tende a cair”, disse no vídeo a chefe de departamentos. Eles prometem entregas de 48 horas a cinco dias.

Diretor de finanças da Coordenadoria de Ensino do Interior (CEI), Antonio Henrique Filho, disse que os produtos escolhidos para compor a lista de materiais podem apresentar problemas de qualidade. “Pode ser que um ou outro item não tenha a qualidade que a gente quer”, disse em vídeo.

Diretores – Para a diretora Giannete Maria Pontim, da Escola Estadual Dr. Antonio Braz Gambarini, em Osaco, área atendida pela Gimba, o novo sistema é “péssimo”. “O preço é pior do que no mercado e a qualidade também é pior do que no mercado”, afirmou.

O diretor da Escola Paulo Machado de Carvalho, no bairro Bela Vista em São Paulo, área atendida pela Kalunga, concorda. “Os preços estão altos e no começo a entrega estava irregular, mas agora estão regularizando”, disse José Cícero do Nascimento.

Já a diretora da Escola Brasílio Machado, em Pinheiros, também atendida pela Kalunga, diz que o novo sistema trouxe praticidade e que há verba todo mês.

A diretora Célia Fujita, da Escola André Xavier Gallicho, na Mooca, afirmou que o sistema facilitou a rotina da direção, mas que os preços estão muito mais caros do que os comprados em pequenos fornecedores depois de levantamento de preços. Ela também diz observar qualidade inferior em alguns produtos, como o copo plástico e o papel toalha.

Diretora de escola em Jundiaí, que não quis se identificar, disse que a rede de suprimentos tem “pontos positivos e negativos”. Ela afirmou que não tem mais que fazer prestação de contas, mas que, por outro lado, os preços estão mais altos do que os do sistema antigo e que agora não é possível escolher qualidade e tamanho de alguns produtos. “Eu precisava de um cadeado grande para trancar a escola, mas na lista da empresa só apareciam modelos pequenos ou médios”, disse. O município de Jundiaí é atendido pela Reval.
Para Luiz Gonzaga, presidente da Udemo (Sindicato de Especialistas de Educação
do Magistério Oficial do Estado de S.Paulo), entidade que representa os diretores de São Paulo, o novo sistema gera “monopólio” e mais gasto do dinheiro público. Ele diz que a maioria dos profissionais da educação não procurou a entidade para reclamar, porque a rede de suprimentos tirou do diretor a função de buscar orçamentos e finalizar as compras, mas, mesmo assim, alguns diretores fizeram queixas sobre preços abusivos.

“Há duas questões em jogo. Uma grande parte dos diretores gostou porque tirou das costas o peso de correr atrás de bons materiais e preços, mas por outro lado o sistema amplia os gastos. A tendência é que grandes empresas monopolizem e alguém está ganhando dinheiro com isso. A Kalunga? A Gimba? Quando o Estado mexe com algo, alguém está ganhando dinheiro com isso”, disse.
“Alguns diretores perceberam e denunciaram o aumento da despesa. Quando a escola fazia a pesquisa, os preços eram menores. Eles também disseram que o material que chega pela rede de suprimentos tem qualidade duvidosa”, completou Gonzaga.

Escolas no Sudeste – Para saber como os materiais escolares e de limpeza são comprados por escolas no Brasil, a Carta procurou o governo dos outros três Estados do Sudeste.

Minas Gerais afirmou que o sistema de compras de material escolar é descentralizado e não há um sistema de compras online. De acordo com a subsecretaria de comunicação do governo mineiro, os recursos são retirados da Caixa Escolar, “que possui um estatuto próprio de licitação, que deve observar princípios como a oferta de melhor preço, legalidade, impessoalidade e vinculação ao edital. As escolas têm ainda a opção adquirir o material escolar por meio da Ata de Registro de Preços do Estado”.

O Rio de Janeiro também tem sistema semelhante ao de Minas. De acordo com a Secretaria da Educação, não existe um sistema de compras unificado para aquisição de material escolar e de limpeza. “ as unidades escolares recebem verbas de manutenção e, é através desta verba de manutenção que as diretoras de escolas providenciam a aquisição dos materiais e serviços necessários ao funcionamento de suas atividades regulares”, disse a secretaria.

Ainda de acordo com a secretaria, as escolas precisam apresentar cotação de preços e “ são orientadas a pesquisarem no comércio local, no mínimo três orçamentos para cada item a ser adquirido”.

A secretaria afirmou ainda que a cotação de preços de cada escola é elaborada de acordo com o seu mercado regional. “Quando um valor de um determinado item não é compatível com o praticado no mercado, a gestão da unidade é instada a justificar ao setor financeiro. Caso não haja entendimento é aberta uma tomada de contas. Como parâmetro de preços para as unidades escolares, é publicada na extranet da SEEDUC a cada 4 meses uma planilha da Fundação Getúlio Vargas contendo os principais itens utilizados pelas escolas”, diz a secretaria por e-mail.

A Secretaria da Educação do Espírito Santo informou por e-mail que o “valor repassado para cada escola da rede é definido conforme o número de alunos, salas, e quantidade de metas que cada unidade de ensino se propõe a cumprir. Com base nisso, a direção escolar formula seu Plano de Aplicação, que detalha cada recurso que será comprado com a verba. Para cada despesa constante no plano, a direção deverá fazer três orçamentos. No decorrer do ano, a escola poderá reformular seu plano, adequando a alguma necessidade emergencial que possa acontecer”, afirmou a secretaria capixaba.

Outro lado – A Secretaria da Educação de São Paulo informou à Carta Capital, por meio de sua assessoria de imprensa, que a comparação entre os preços pagos pela secretaria e aqueles previstos pela bolsa eletrônica é “descabida”. “Se a rede estadual de ensino efetuasse suas compras pela bolsa, seria preciso que cada escola tivesse funcionários específicos para realizar compras, controlar estoques, conferir entregas, organizar almoxarifados, além de sanar faltas ocasionais de produtos com alto tempo para reposição”.

Segundo a secretaria, “os preços de referência na bolsa eletrônica são preços médios e não incluem o frete para entregas em vários locais, apenas uma única entrega para o lote todo.”

Lojistas ouvidos pela reportagem disseram que o preço pago com os valores negociados na bolsa eletrônica já incluem o frete sem margem de lucro. Antigos fornecedores afirmaram à reportagem que praticavam o preço da bolsa eletrônica e entregavam nas escolas em até 48 horas.

A Kalunga e a Reval informaram que não se posicionariam sobre o assunto e que todas respostas deveriam ser dirigidas à FDE. O diretor comercial da Gimba, Amauri Gennari, afirmou, além do dito pela secretaria, que o fabricante apresenta o preço diretamente à BEC que é isento de ICM, e que o distribuidor, como a Gimba, apresenta um preço maior que leva em conta o imposto.

Confira a comparção de preços de suprimetos na tabela abaixo:

Fonte:http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola

domingo, 1 de maio de 2011

Livros Digitais UNESP

Coleção Difgital
PROPG - DIGITAL
Esta coleção surge em função da tradicional parceria entre a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UNESP - PROPG - e a Fundação Editora da UNESP, ambas responsáveis pelo lançamento de centenas de títulos e novos autores da Universidade em outros programas editoriais com suporte em papel. Sintonizada com as tecnologias da textualidade eletrônica e também com a transmissão gratuita de conhecimento gerado nas pesquisas da universidade pública, a Coleção PROPG-DIGITAL é também a primeira experiência da Fundação com o livro digital e será importante laboratório de novas iniciativas nesta área que conquista gradualmente seu lugar no imenso universo de possibilidades da publicação e da leitura acadêmica.

(IM)PERTINÊNCIAS DA EDUCAÇÃO - ISBN: 9788579830228
O TRABALHO EDUCATIVO EM PESQUISA
OLIVEIRA, MARIA LÚCIA DE (Org.)

ABORDAGENS DO PÓS-MODERNO EM MÚSICA - ISBN: 9788579830983
A INCREDULIDADE NAS METANARRATIVAS E O SABER MUSICAL CONTEMPORÂNEO
NASCIMENTO, JOÃO PAULO COSTA DO

ADOLFO CAMINHA - ISBN: 9788579830334
UM POLÍGRAFO NA LITERATURA BRASILEIRA DO SÉCULO XIX
BEZERRA, CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA

APRENDIZAGEM E COMPORTAMENTO HUMANO - ISBN: 9788579831225
VALLE, TÂNIA GRACY MARTINS DO - MAIA, ANA CLÁUDIA BORTOLOZZI (Orgs.)

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO HUMANO - ISBN: 9788598605999
AVALIAÇÕES E INTERVENÇÕES
VALLE, TÂNIA GRACY MARTINS DO (Org.)

AYLLU ANDINO NAS CRÔNICAS QUINHENTISTAS - ISBN: 9788579830006
PORTUGAL, ANA RAQUEL

BRASÍLIA, METROPOLIZAÇÃO E ESPAÇO VIVIDO - ISBN: 9788579831058
PRÁTICAS ESPACIAIS E VIDA QUOTIDIANA NA PERIFERIA GOIANA DA METRÓPOLE
CATALÃO, IGOR

CADÊ O BRINCAR? - ISBN: 9788579830235
DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
BARROS, FLÁVIA CRISTINA OLIVEIRA MURBACH DE

CALEIDOSCÓPIO POLÍTICO - ISBN: 9788579831133
AS REPRESENTAÇÕES DO CENÁRIO INTERNACIONAL NAS PÁGINAS DO JORNAL O ESTADO DE S. PAULO (1938-1945)
COSTA, ALEXANDRE ANDRADE DA

CARLOS OCTAVIO BUNGE E JOSÉ INGENIEROS - ISBN: 9788598605982
ENTRE O CIENTÍFICO E O POLÍTICO. PENSAMENTO RACIAL E IDENTIDADE NACIONAL NA ARGENTINA (1880-1920)
GREJO, CAMILA BUENO

CARTOGRAFIAS DO ENVELHECIMENTO NA CONTEMPORANEIDADE - ISBN: 9788579830037
VELHICE E TERCEIRA IDADE
CORREA, MARIELE RODRIGUES

CHUVAS E AS MASSAS DE AR NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, AS - ISBN: 9788579830020
ESTUDO GEOGRÁFICO COM VISTA A REGIONALIZAÇÃO CLIMÁTICA
ZAVATTINI, JOÃO AFONSO

CIRCOS E PALHAÇOS BRASILEIROS - ISBN: 9788579830211
BOLOGNESI, MARIO FERNANDO

COMPLEXIDADE DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES - ISBN: 9788598605975
SABERES TEÓRICOS E SABERES PRÁTICOS
SILVA, MARILDA DA

CONSCIÊNCIA E MATÉRIA - ISBN: 9788579831089
O DUALISMO DE BERGSON
COELHO, JONAS GONÇALVES

CONSTRUÇÃO DO PERFIL DO ASSISTENTE SOCIAL NO CENÁRIO EDUCACIONAL - ISBN: 9788579830389
PIANA, MARIA CRISTINA

CRESCIMENTO ECONÔMICO NO ESTADO DE SÃO PAULO - ISBN: 9788579830136
UMA ANÁLISE ESPACIAL
VIEIRA, RODRIGO DE SOUZA

CRIAÇÃO, PROTEÇÃO E USO LEGAL DE INFORMAÇÃO EM AMBIENTES DA WORLD WIDE WEB - ISBN: 9788579831157
ARAYA, ELIZABETH ROXANA MASS - VIDOTTI, SILVANA APARECIDA BORSETTI GREGORIO

CULTURA CONTEMPORÂNEA, IDENTIDADES E SOCIABILIDADES - ISBN: 9788579830952
OLHARES SOBRE CORPO, MÍDIA E NOVAS TECNOLOGIAS
CASTRO, ANA LÚCIA DE

CULTURA GAÚCHA E SEPARATISMO NO RIO GRANDE DO SUL - ISBN: 9788579830082
LUVIZOTTO, CAROLINE KRAUS

DA PRODUÇÃO AO CONSUMO - ISBN: 9788579830075
IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NO ESPAÇO URBANO
ORTIGOZA, SILVIA APARECIDA G. E CORTEZ, ANA TEREZA C. (Orgs.)

DEMOCRACIA IMPRESSA, A - ISBN: 9788579830129
TRANSIÇÃO DO CAMPO JORNALÍSTICO E DO POLÍTICO E A CASSAÇÃO DO PCB NAS PÁGINAS DA GRANDE IMPRENSA 1945-1948
SILVA, HEBER RICARDO DA

DEPRESSÃO COMO MAL-ESTAR CONTEMPORÂNEO, A - ISBN: 9788579831003
MEDICALIZAÇÃO E (EX)-SISTÊNCIA DO SUJEITO DEPRESSIVO
TAVARES, LEANDRO ANSELMO TODESQUI

DESIGN E ERGONOMIA - ISBN: 9788579830013
ASPECTOS TECNÓLOGICOS
PASCHOARELLI, LUIS CARLOS E MENEZES, MARIZILDA DOS SANTOS

DESIGN E PLANEJAMENTO - ISBN: 9788579830426
ASPECTOS TECNOLÓGICOS
MENEZES, MARIZILDA DOS SANTOS E PASCHOARELLI, LUIS CARLOS

DESIGN, EMPRESA, SOCIEDADE - ISBN: 9788579830938
LANDIM, PAULA DA CRUZ

DICIONÁRIO DE DERMATOLOGIA - ISBN: 9788579830341
BARROS, LÍDIA ALMEIDA (Org.)

DIPLOMACIA DA AMERICANIZAÇÃO DE SALVADOR DE MENDONÇA (1889-1898), A - ISBN: 9788579830068
PEREIRA, GABRIEL TERRA

EDUCAÇÃO INFANTIL - ISBN: 9788579830853
DISCURSO, LEGISLAÇÃO E PRÁTICAS INSTITUCIONAIS
ANDRADE, LUCIMARY BERNABÉ PEDROSA DE

EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PARA OS TRABALHADORES DO SUS - ISBN: 9788579830099
SARRETA, FERNANDA OLIVEIRA

EMPRESAS FAMILIARES NA CIDADE DE FRANCA - ISBN: 9788579830372
UM ESTUDO SOB A VISÃO DO SERVIÇO SOCIAL
LIMA, MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA

ENSINO DA FILOSOFIA NO LIMIAR DA CONTEMPORANEIDADE - ISBN: 9788598605951
O QUE FAZ O FILÓSOFO QUANDO SEU OFÍCIO É SER PROFESSOR DE FILOSOFIA?
GELAMO, RODRIGO PELLOSO

ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA I - ISBN: 9788579830044
TEMAS SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
NARDI, ROBERTO (Org.)

ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA II - ISBN: 9788579830419
TEMAS SOBRE FORMAÇÃO DE CONCEITOS
CALDEIRA, ANA MARIA DE ANDRADE (Org.)

ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA III - ISBN: 9788579830860
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA ACADÊMICA A PARTIR DE MÚLTIPLAS PERSPECTIVAS
BASTOS, FERNANDO (Org.)

ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA IV - ISBN: 9788579830815
TEMAS DE INVESTIGAÇÃO
PIROLA, NELSON ANTONIO (Org.)

ESTADO COMO EMPREGADOR DE ÚLTIMA INSTÂNCIA, O - ISBN: 9788579830846
UMA ABORDAGEM A PARTIR DAS FINANÇAS FUNCIONAIS
COSTA, GUILHERME DA ROCHA BEZERRA

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ERGONOMIA NO MUNDO E SEUS PIONEIROS, A - ISBN: 9788579831201
SILVA, JOSÉ CARLOS PLÁCIDO DA - PASCHOARELLI, LUIS CARLOS (Orgs.)

EVOLUÇÃO RECENTE DO SETOR BANCÁRIO NO BRASIL, A - ISBN: 9788579830396
CAMARGO, PATRÍCIA OLGA

FIGURAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DO ESPAÇO NA LITERATURA - ISBN: 9788579830990
MOTTA, SÉRGIO VICENTE - BUSATO, SUSANNA (Orgs.)

FORMAÇÃO CULTURAL DOS JOVENS DO MST, A - ISBN: 9788579830433
A EXPERIÊNCIA DO ASSENTAMENTO MÁRIO LAGO, EM RIBEIRÃO PRETO (SP)
FIRMIANO, FREDERICO DAIA

FORMAÇÃO DE PROFESSORES - ISBN: 9788579831034
LIMITES CONTEMPORÂNEOS E ALTERNATIVAS NECESSÁRIAS
MARTINS, LÍGIA MÁRCIA - DUARTE, NEWTON (Orgs.)

FRAGMENTOS DO CONTEMPORÂNEO - ISBN: 9788579830051
LEITURAS
MOTTA, SÉRGIO VICENTE E BUSATO, SUSANNA (Orgs.)

FRANCISCO BRENNAND - ISBN: 9788579830402
ASPECTOS DA CONSTRUÇÃO DE UMA OBRA EM ESCULTURA CERÂMICA
LIMA, CAMILA DA COSTA

GEOGRAFIAS DO DRAMA HUMANO - ISBN: 9788579831317
LEITURAS DO ESPAÇO EM SÃO BERNARDO, DE GRACILIANO RAMOS, E PEDRO PÁRAMO, DE JUAN RULFO
MARQUES, GRACIELLE

GESTÃO, MEDIAÇÃO E USO DA INFORMAÇÃO - ISBN: 9788579831171
VALENTIM, MARTA (Org.)

HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO E EPISTEMOLOGIA EM GEOGRAFIA - ISBN: 9788579831270
GODOY, PAULO R. TEIXEIRA

HISTÓRIA E COMUNICAÇÃO NA NOVA ORDEM INTERNACIONAL - ISBN: 9788598605968
VICENTE, MAXIMILIANO MARTIN

INDEXAÇÃO DE LIVROS, A - ISBN: 9788579830150
A PERCEPÇÃO DE CATALOGADORES E USUÁRIOS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
FUJITA, MARIÂNGELA SPOTTI LOPES (Org.)

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E A COMPLEXIDADE DO SISTEMA ECONÔMICO - ISBN: 9788579830891
BEZERRA, CAROLINA MARCHIORI

INTERFACES DO DIREITO AGRÁRIO E DOS DIREITOS HUMANOS E A SEGURANÇA ALIMENTAR - ISBN: 9788579830143
MANIGLIA, ELISABETE

IRONIA E SUAS REFRAÇÕES, A - ISBN: 9788579830259
UM ESTUDO SOBRE A DISSONÂNCIA NA PARÓDIA E NO RISO
ALAVARCE, CAMILA DA SILVA

JOVENS, VIOLÊNCIA E ESCOLA - ISBN: 9788579831096
UM DESAFIO CONTEMPORÂNEO
SILVA, JOYCE MARY ADAM DE PAULA - SALLES, LEILA MARIA FERREIRA (Orgs.)

LAURINDO ALMEIDA - ISBN: 9788579830358
DOS TRILHOS DE MIRACATU ÀS TRILHAS EM HOLLYWOOD
FRANCISCHINI, ALEXANDRE

LEITURA E ESCRITA COMO ESPAÇOS AUTOBIOGRÁFICOS DE FORMAÇÃO - ISBN: 9788579831263
CAMARGO, MARIA ROSA RODRIGUES MARTINS DE (Org.)

LÉXICO EM FOCO, O - ISBN: 9788579831256
MÚLTIPLOS OLHARES
BARROS, LIDIA ALMEIDA - ISQUERDO, APARECIDA NEGRI

LÍNGUA E SOCIEDADE NAS PÁGINAS DA IMPRENSA NEGRA PAULISTA - ISBN: 9788579831041
UM OLHAR SOBRE AS FORMAS DE TRATAMENTO
BALSALOBRE, SABRINA RODRIGUES GARCIA

LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E VIRTUALIDADE - ISBN: 9788579830174
EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES
SOTO, UCY - MAIRYNK, MÔNICA FERREIRA - GREGOLIN, ISADORA VALENCISE (Orgs.)

LIRA DISSONANTE - ISBN: 9788579830266
CONSIDERAÇÕES SOBRE ASPECTOS DO GROTESCO NA POESIA DE BERNARDO GUIMARÃES E CRUZ E SOUZA
SANTOS, FABIANO RODRIGO DA SILVA

LITERATURA DO OUTRO E OS OUTROS DA LITERATURA, A - ISBN: 9788579831119
DIAS, MARIA HELOÍSA MARTINS - PITERI, SÔNIA HELENA DE OLIVEIRA RAYMUNDO

MONTEIRO LOBATO NAS PÁGINAS DO JORNAL - ISBN: 9788579831072
UM ESTUDO DOS ARTIGOS PUBLICADOS EM O ESTADO DE S. PAULO (1913-1923)
VALENTE, THIAGO ALVES

MULHERES EM FOCO - ISBN: 9788579831232
CONSTRUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS BRASILEIRAS DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA FEMININA
TEGA, DANIELLE

NATUREZA COMPORTAMENTAL DA MENTE, A - ISBN: 9788579830907
BEHAVIORISMO RADICAL E FILOSOFIA DA MENTE
ZILIO, DIEGO

NECESSIDADES FORMATIVAS DE PROFESSORES DE REDES MUNICIPAIS - ISBN: 9788579831065
CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES CRÍTICO-REFLEXIVO
DI GIORGI, CRSITIANO AMARAL GARBOGGINI - MORELATTI, MARIA RAQUEL MIOTTO - FÜRKOTTER, MONICA - MENDONÇA, NAIARA COSTA GOMES DE - LIMA, VANDA MOREIRA MACHADO - LEITE, YOSHIE USSAMI FERRARI

PAISAGENS DO CONSUMO - ISBN: 9788579831287
SÃO PAULO, LISBOA, DUBAI E SEUL
ORTIGOZA, SILVIA APARECIDA GUARNIERI

PAIXÕES HUMANAS EM THOMAS HOBBES, AS - ISBN: 9788579830242
ENTRE A CIÊNCIA E A MORAL, O MEDO E A ESPERANÇA
SILVA, HÉLIO ALEXANDRE DA

PALMAS. A ÚLTIMA CAPITAL PROJETADA NO SÉCULO XX - ISBN: 9788579830921
UMA CIDADE EM BUSCA DO TEMPO
SILVA, VALÉRIA CRSITINA PEREIRA

PERCURSO DA INDIANIDADE NA LITERATURA BRASILEIRA, O - ISBN: 9788579830204
MATIZES DA FIGURAÇÃO
SANTOS, LUZIA APARECIDA OLIVA DOS

PERCURSO DOS GÊNEROS DO DISCURSO PUBLICITÁRIO, O - ISBN: 9788579830112
UMA ANÁLISE DAS PROPAGANDAS DA COCA-COLA
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PESQUISA EM EDUCAÇÃO - ISBN: 9788579831294
MÉTODOS E MODOS DE FAZER
SILVA, MARILDA DA - VALDEMARIN, VERA TERESA (Orgs.)

PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESCOLAR - ISBN: 9788579830945
PERCURSOS E PERSPECTIVAS
LIMA, JOSÉ MILTON DE - SILVA, DIVINO JOSÉ DA - RABONI, PAULO CESAR DE ALMEIDA (Orgs.)

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO CAMPO - ISBN: 9788579831300
PARA ALÉM DA ALFABETIZAÇÃO (1952-1963)
BARREIRO, IRAÍDE MARQUES DE FREITAS

POLÍTICA E IDENTIDADE CULTURAL NA AMÉRICA LÁTINA - ISBN: 9788579831218
BEIRED, JOSÉ LUIS BENDICHO - BARBOSA, CARLOS ALBERTO SAMPAIO (Orgs.)

POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO - ISBN: 9788579830198
SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS A PARTIR DAS PESQUISAS DO OBSERVATÓRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DA UNESP
SOUZA, LUÍS ANTÔNIO FRANCISCO DE

PROBLEMA DA MOTIVAÇÃO MORAL EM KANT, O - ISBN: 9788579830167
SOUZA, HÉLIO JOSÉ DOS SANTOS

PROFISSÃO: ASSISTENTE SOCIAL - ISBN: 9788579830839
CORRÊA NETTO, EDMÉIA

PROJETO COMÉDIA POPULAR BRASILEIRA DA FRATERNAL CAMPANHA DE ARTES E MALAS-ARTES (1993-2008) - ISBN: 9788579830976
TRAJETÓRIA DO VER, OUVIR E IMAGINAR
NININ, ROBERTA CRISTINA

RECOMEÇAR - ISBN: 9788579830365
FAMÍLIA, FILHOS E DESAFIOS
OLIVEIRA, NAYARA HAKIME DUTRA DE

RELAÇÕES DE COMPLEMENTAÇÃO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO - ISBN: 9788579831164
UMA PERSPECTIVA DISCURSIVO-FUNCIONAL
SANTANA, LILIANE

REPRESENTAÇÕES DO SENADO ROMANO NA AB UNBE CONDITA LIBRI DE TITO LÍVIO - ISBN: 9788579830969
LIVROS 21-30
COLLARES, MARCO ANTONIO

REPRESENTAÇÕES, JORNALISMO E ESFERA PÚBLICA DEMOCRÁTICA - ISBN: 9788579830181
SOARES, MURILO CÉSAR

REVISÃO CRÍTICA DAS CANÇÕES PARA VOZ E PIANO DE HEITOR VILLA-LOBOS - ISBN: 9788579831102
PUBLICADAS PELO EDITOR MAX ESCHIG
MARUN, NAHIM

RIO E A CASA, O - ISBN: 9788579831126
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SILVA, ANA CLÁUDIA DA

RUMORES DA ESCRITA, VESTÍGIOS DO PASSADO - ISBN: 9788579831027
UMA INTERPRETAÇÃO FONOLÓGICA DAS VOGAIS DO PORTUGUÊS ARCAICO POR MEIO DA POESIA MEDIEVAL
FONTE, JULIANA SIMÕES

SACRIFICIUM LAUDIS - ISBN: 9788579831249
A HERMENÊUTICA DA CONTINUIDADE DE BENTO XVI E O RETORNO DO CATOLICISMO TRADICIONAL (1969-2009)
DIAS, JULIANO ALVES

SAÚDE E DESENVOLVIMENTO HUMANO - ISBN: 9788579831195
VALLE, TÂNIA GRACY MARTINS DO - MELCHIORI, LÍGIA EBNER (Orgs.)

SUICÍDIO REVOLUCIONÁRIO - ISBN: 9788579830822
A LUTA ARMADA E A HERANÇA DA QUIMÉRIA REVOLUÇÃO EM ETAPAS
REZENDE, CLAUDINEI CÁSSIO

TECNOLOGIA E GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL - ISBN: 9788579830105
MENSURAÇÃO DA INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE
SANT'ANA, RICARDO CÉSAR GONÇALVES

TELEVISÃO DIGITAL - ISBN: 9788579831010
INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
GOBBI, MARIA CRISTINA - KERBAUY, MARIA TEESA (Orgs.)

TRAÇOS ÉPICO-BRECHTIANOS NA DRAMATURGIA PORTUGUESA - ISBN: 9788579831140
O RENDER DOS HERÓIS, DE CARDOSO PIRES, E FELIZMENTE HÁ LUAR!, DE STTAU MONTEIRO
RODRIGUES, MÁRCIA REGINA

TRADIÇÕES GAÚCHAS E SUA RACIONALIZAÇÃO NA MODERNIDADE TARDIA, AS - ISBN: 9788579830884
LUVIZOTTO, CAROLINE KRAUS

VIGILÂNCIA PUNITIVA, A - ISBN: 9788579830877
A POSTURA DOS EDUCADORES NO PROCESSO DE PATOLOGIZAÇÃO E MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA
LUENGO, FABIOLA COLOMBANI

VOZES FEMININAS NA POESIA LATINO-AMERICANA - ISBN: 9788579830327
CECÍLIA E AS POETISAS URUGUAIAS
SILVA, JACICARLA SOUZA DA

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