terça-feira, 13 de novembro de 2012

Florestan Fernandes: ao mestre com carinho....

Florestan Fernandes: marxismo, ciência e revolução

A trajetória intelectual e política de Florestan Fernandes é objeto desta nova página de marxismo21. Dela constam textos do cientista social,  artigos de pesquisadores sobre aspectos de sua vasta obra,  entrevistas, vídeos e outros documentos. Publicamos abaixo um breve texto de Paulo Martinez, especialmente elaborado para o blog; nele, o historiador reflete sobre questões e desafios teóricos para se compreender a originalidade e a especificidade do pensamento político de Florestan Fernandes. Por sua vez, Caio N. de Toledo, um dos editores de marxismo21 examina um dos maiores desafios do trabalho intelectual de Florestan: articular a obra teórica e a militância político-ideológica na direção do socialismo revolucionário.  Talvez a significativa foto acima – na intimidade de sua oficina de trabalho -  contribua para questionar os intérpretes da obra de Florestan Fernandes que buscam dissociar a produção teórica de seu compromisso político; para estes hermeneutas, a obra seria rigorosa e científica, enquanto o engajamento estaria comprometido pela idealização utópica ou cativo das armadilhas da ideologia. Os Editores.

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Democracia e socialismo

Florestan Fernandes

 A controvérsia suscitada pela Revolução Russa ainda não chegou ao fim, e ate hoje existem os que temem a supressão da democracia em troca da igualdade social. Ora, igualdade sem liberdade não corresponde ao ideário e à utopia do socialismo, tão bem encamados por Rosa Luxemburgo e Antonio Gramsci. Ao contrario de pensadores social-democratas ou marxistas, ambos compreenderam, como mais tarde o fariam Bobbio, Colletti e Gorz, que as condições de atraso econômico, cultural e político da Rússia pré-revolucionaria acarretavam consequências que impediam a conversão da ditadura do proletariado em uma forma mais avançada e completa de democracia. Tumultuosa e contraditória, ela teria de nascer da emergência do auto governo coletivo da maioria.

Desvendada resumidamente por Marx nos escritos de 1840, essa forma de democracia foi examinada com extrema objetividade e crueza na Crítica ao Programa de Gotha. Havia, no entanto, confiança no futuro e a certeza de que a revolução se desencadearia na Europa, irradiando-se em seguida para sua periferia e países coloniais, o que acabou se mostrando inviável.

Tanto Rosa quanta Gramsci julgavam que a estatização e a socialização dos meios de produção conduziriam aos ideais democráticos e igualitários do socialismo e do comunismo. Sua crítica é positiva: acreditavam nos sovietes – ou conselhos – e promoviam a exaltação de sua autonomia contra os desvios burocráticos, registrados por Lenin e, posteriormente, denunciados com veemência por Trotsky.

É interessante voltar a Rosa Luxemburgo, dolorosamente lúcida no ataque ao “revisionismo” e no diagnóstico da social-democracia. Sem o sarcasmo e a virulência de Lenin, ela se limita a desvendar as misérias do partido, no momento em que a liderança política e a burocracia aliavam-se contra a revolução, atraiçoando o socialismo,  fortalecendo as classes dominantes e conferindo legitimidade ao Estado capitalista. O Partido Social Democrático (SDP) mantinha a reverência por seus símbolos, bandeiras e valores marxistas. Simples fachada… Como letras mortas ou um poema sem encantos, o marxismo, o lassalleanismo e, mesmo, o bernsteinismo ficaram para trás. Esse processo de degradação aburguesada do socialismo e dos seus fundamentos teóricos e políticos não era localizado. Grassava por toda a Europa e repudiava sua corrente revolucionaria como pura verborragia. As dificuldades e a adulteração do marxismo, por causa do isolamento e das conseqüências imprevistas da Revolução Russa, conferiam uma aparência de verdade as versões da “democracia acima de tudo” emanadas do farisaísmo pequeno-burguês e intelectualista. Se, de fato, a democracia estivesse em jogo, ela jamais poderia ser dissociada do socialismo. Em relações compassivas e comprometedoras com a ordem existente, ser cruzado da democracia equivalia a abandonar o socialismo e atribuir ao capitalismo a faculdade de assegurar liberdade, igualdade e solidariedade juntamente com a perpetuação da propriedade privada, a expropriação do trabalhador dos meios de produção e a intangibilidade da sociedade civil. Tratava-se do avesso do que fora a social-democracia anteriormente, em especial ate o Kautsky revolucionário (do final do século XIX ate cerca de 1910).

Dois movimentos históricos simultâneos reforçaram, ampliaram e aprofundaram a tendência apontada. De um lado, a União Soviética necessitava de um “respiro histórico” para sobreviver através da coexistência pacifica, alternada com eclosões ocasionais de hostilidade programada com as nações capitalistas. As “frentes populares” puseram em primeiro plano a democracia como valor final. Deixaram a parte, porem, o questionamento fundamental: que tipo de democracia? A capitalista, que institucionaliza a classe como meio social de dominação e fonte de poder, ou a socialista, que deve tomar como alvo a eliminação das classes e o desenvolvimento da autogestão coletiva, passando por um período de dominação da maioria, tão curto quanta possível? De outro lado, a expansão do capitalismo – com um prolongado espaço de tempo de prosperidade, dissuasão policial-militar das divergências dos que poderiam ser representados como “inimigos” internos e externos, coalescência de um sistema mundial de poder e alternância de promessa e repressão – forjava novas condições de aburguesamento dos assalariados qualificados, dos intelectuais e da “solução negociada” dos conflitos por emprego, níveis de salários, padrões de vida ou oportunidades educacionais.

Pela própria impulsão das transformações democráticas da civilização, a “reforma capitalista do capitalismo” brotava como alternativa ao socialismo e como “via de transição gradual” ate ele. Willy Brandt personifica essa objetivação da liquidação da social-democracia como partido socialista stricto sensu. A presença norte-americana e aliada na Alemanha justificaria a evolução. Contudo, poderia, por si só, servir como ingrediente revolucionário, se o socialismo proletário marxista se tivesse mantido vivo no SDP. E o resto da Europa? Ali o processo ocorreu generalizadamente, o que implicava uma opção contra o socialismo revolucionário, em favor do aburguesamento. Essas considerações nascem de uma convicção: enfrentamos o perigo de ver abater-se sobre nós o restabelecimento da confusão entre democracia e socialismo. ler mais

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Florestan Fernandes: a vitalidade de um pensamento político

Paulo Henrique Martinez*

O pensamento político do sociólogo Florestan Fernandes guarda muitas possibilidades de reflexão e de desdobramentos investigativos. Conhecemos, hoje, inúmeros livros que estudam o conjunto de sua obra, esmiuçando aspectos e temáticas ali abordados – educação, metodologia, o negro, entre outros. Há também vários escritos sobre a sua trajetória biográfica e intelectual. São demonstrações da vitalidade desta reflexão sobre a sociedade brasileira construída na segunda metade do século XX.

Os olhos analíticos de Florestan Fernandes miram a realidade social passada e presente em duplo movimento de perspectivas. Uma habilidade camaleônica de observação, capaz de deter-se fixamente em um foco determinado, e de mobilidade do olhar que apreende múltiplas determinações na realidade interrogada. Florestan Fernandes denominou com precisão este procedimento analítico: histórico-sociológico.

Esta duplicidade na captação de sentidos sociais opera outra, a de perspectivas. Uma é cultural, imersa no ambiente dinâmico e criativo dos tempos de nacionalismo e das agruras do desenvolvimento econômico em nosso país. A outra é política e desponta das contradições sociais e dos antagonismos de classes que povoaram e deram densidade histórica à vida nacional até o triunfo ideológico do neoliberalismo entre nós, na década de 1990. Estas duplicidades operacionais de percepção comparecem em ações institucionais e políticas, pelo exercício da análise crítica e rigorosa, na universidade, e, a partir da ditadura militar, na avaliação do momento político veiculada na imprensa e alardeada em debates com diversificados movimentos sociais.

A bibliografia disponível sobre Florestan Fernandes elucida vários destes aspectos com maior ou menor riqueza de informações, registros e comparações. Ela nos alimenta com juízos críticos e aprofundados e permite a compreensão diacrônica e sincrônica de sua reflexão sociológica e histórica. Os esforços têm sido, predominantemente, compreensivos e explicativos dos contextos e das formulações intelectuais em dada obra ou conjunto delas, pesquisas ou momentos biográficos e de ação institucional.

O conhecimento histórico da organização da sociedade brasileira sugere a leitura da obra de Florestan Fernandes seguindo a via de seus estudos que assumiu vigor interpretativo e marcos teóricos precisamente demarcados sobre os dilemas da dominação de classes no Brasil. Esta organização de estudos conta com duas sugestivas iniciativas editoriais. A primeira é a reunião de quatro textos no volume publicado nos Estados Unidos, em 1981, sob os cuidados do historiador norte-americano Warren Dean, intitulado Reflections on the brazilian counter-revolution: essays (New York: M. E. Sharpe). A segunda é de 2008, com a publicação, em espanhol, da coletânea de textos organizada pela professora Heloísa Rodrigues Fernandes, Dominación y desigualdad: el dilema latinoamericano (Buenos Aires: Prometeo/CLACSO).

Os dois volumes em edição estrangeira foram compostos com textos publicados no Brasil, são conhecidos e não há ineditismo. A originalidade e o significado residem na reunião de escritos voltados para questões específicas e que respondem pela unidade temática destes dois livros: a contra-revolução, a dominação e a desigualdade social. Não temos, ainda, estas e semelhantes coletâneas com segmentação analítica específica, editadas aqui, particularmente sobre o pensamento político de Florestan Fernandes e suas análises sobre dos referidos dilemas da dominação social no Brasil.

As duas coletâneas são instigantes e instrutivas para o estudo deste pensamento político. Ambas revelam em Florestan um arguto analista dos processos de dominação e de contra-revolução. Este analista, e também aprendemos isso lendo os textos selecionados por Warren Dean e Heloisa Fernandes, é maior e prevalece sobre qualquer indício de um estrategista da ação política. Este componente não deriva da escolha dos textos. É, antes, consciente e deliberado no próprio autor dos escritos ali reunidos. O fato pode parecer contraditório a alguém que, como Florestan Fernandes, não escondia sua admiração intelectual e política por Marx, Engels e, sobretudo, Lênin.

Esta renúncia a qualquer ambição de direção teórica e política, por um lado, causou frustração a inúmeros militantes que, no PT ou fora dele, engajaram-se nas duas campanhas eleitorais para deputado federal que o sociólogo paulista disputou – e foi eleito em ambas – em 1986 e 1990. A reivindicação de um papel intelectual consistentemente definido em ação e reflexão, por outro lado, foi sustentada mesmo em momentos politicamente adversos, como a “Nova República”, a queda do muro de Berlim, o governo Collor e a segunda derrota eleitoral de Lula, em 1994. O lema adotado em sua campanha para a Assembleia Constituinte expressou com nitidez este papel: “contra as idéias da força, a força das idéias”. Alguns títulos dos livros que publicou durante estes anos reafirmavam este sentido e o compromisso da ação política do intelectual engajado nas disputas sob a orientação socialista, como sugerem Pensamento e ação: o PT e os rumos do socialismo (1989) e A contestação necessária (1995).

Pode-se argumentar que Florestan Fernandes jamais migrou da universidade para a política, da reflexão para a ação política. Ou ainda dizer que houve uma rotação de perspectivas, de uma em direção à outra. Este raciocínio implica desconsiderar o papel político do intelectual que ele elaborou e assumiu para si, a partir da ditadura militar e depois dela. A reflexão contestadora foi alçada ao rol de tarefas políticas que incluíam a criação e a ampliação de espaços políticos para as classes trabalhadoras, a massa dos excluídos, dos marginalizados e a busca do caminho do poder.

A imersão de Florestan Fernandes na reflexão política resultava, de uma parte, da repressão do governo militar e, por outra, do próprio alcance das atividades dos intelectuais na política de índole reformista ou revolucionária. Para além dela, a reflexão, as demais tarefas políticas demandavam a  dinâmica social e da luta de classes no Brasil, e colocava como inatingíveis ou inócuas opções teóricas fixas e obsessivas, diante do imponderável daquelas mesmas disputas e conflitos. Em segundo lugar, as oportunidades históricas para a transformação social podem ser perdidas e desperdiçadas nos confrontos políticos, tanto quanto podem ser construídas coletivamente nesta sociedade em contínuo processo de revolução democrática.

Nos escritos reunidos nas referidas coletâneas ressaltam as amarguras diante das evidências de que vivemos, no Brasil, um conflito político caracterizado como uma “contrarrevolução permanente”. Esta peculiaridade social poderia ser examinada em outras escalas, como a dos demais países da periferia do capitalismo, partindo dos textos em que Florestan Fernandes tratou da América Latina, por exemplo. O estudo da experiência histórico-social da revolução cubana é uma pista para desdobrar a sua reflexão política. Ele é indicativo também do vínculo político e ideológico que os intelectuais poderiam assumir na revolução contra a ordem e na construção do socialismo em nações de capitalismo periférico. A “contrarrevolução permanente”, por sua vez, estaria sujeita às variações históricas e sociais, contraditórias e inerentes ao próprio desenvolvimento capitalista, lançando-a, sistematicamente, no desafio de promover a própria reciclagem e atualização. Em seu embate para conter a revolução democrática, a contrarrevolução desafia, sistematicamente, a imaginação política e a criatividade intelectual sob os prismas do materialismo histórico no Brasil.

O pensamento político de Florestan Fernandes revela vitalidade teórica e prática bastante rica e insuficientemente examinada e difundida.  Os estudiosos do marxismo no século XXI estão diante de volumosa carga de trabalho interpretativo e investigativo nas ciências sociais e na história do pensamento político. Esta situação poderia ser enfrentada, inicialmente, com uma seleção de seus textos que tratem da revolução democrática no Brasil, o que podem nos dizer sobre o país de hoje e de perspectivas de futuras transformações. Em outra direção estaria o exame das experiências históricas em que a dominação de classe recorreu abertamente à contrarevolução preventiva, como a ditadura de Franco (1939-1975), na Espanha, e o regime do apartheid (1948-1994), na África do Sul. Os resultados imediatos viriam nas possibilidades de análises comparativas e na avaliação dos marcos teóricos e interpretativos.

* Professor do Departamento de História da Faculdade de Ciências e Letras de Assis, UNESP.

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Sociologia & socialismo na obra de Florestan Fernandes *

Caio N. de Toledo

O compromisso intelectual
 Na obra de Florestan Fernandes a questão do socialismo não se constituía um assunto entre outros. Não era também um objeto de discussão abordado de forma teórica ou abstrata como imporia a pesquisa de outras problemáticas de natureza sociológica ou histórica; particularmente nas duas últimas décadas de sua produção intelectual, o socialismo era uma questão vital e prioritária. Mais do que isso, para ele, o socialismo era uma questão existencial na qual ele se engajou de corpo e alma.
Não obstante este forte compromisso ideológico com o socialismo, Florestan Fernandes – ao avaliar o conjunto de sua obra e trajetória pessoal – reconhecia que foi ele, sempre e acima de tudo, um intelectual. Ou seja, como intelectual crítico nunca abdicou dos recursos próprios do trabalho científico: da teoria, da pesquisa e da fundamentação empíricas, dos recursos metodológicos e analíticos da lógica dialética.
Em sua produção intelectual, o combate pelo socialismo não se fazia apenas do ponto de vista ético-humanista na medida em que sua defesa estava fundada em uma rigorosa análise da sociedade de classes, das irreconciliáveis contradições da ordem capitalista e do Estado burguês no Brasil. Nos escritos do sociólogo, do publicista e do tribuno militante, a luta incondicional pelo socialismo esteve sempre, pois, apoiada na pesquisa empírica e na sólida argumentação teórica, jamais se confundindo com a propaganda ou com a retórica que, por vezes, estão presentes em panfletarismos de orientação esquerdista (na acepção crítica formulada em clássico texto de Lênin).
Por outro lado, Florestan nunca deixou de ironizar os chamados socialistas de cátedra ou os marxistas de gabinete que “não sabiam o que fazer” com seus conhecimentos sobre Marx e Engels. Seu juízo sobre estes colegas, no exterior e no Brasil, nunca foi complacente nem ameno: muitos intelectuais eram basicamente universitários e sua erudição se limitaria à carreira acadêmica, não à atividade revolucionária. Nesse sentido, assinalava que esses intelectuais frequentemente contribuíam para aburguesar o marxismo.
Ao contrário da maioria dos autores do chamado marxismo ocidental, Florestan Fernandes buscou sua inspiração no marxismo clássico: Marx, Engels, Lênin, Rosa Luxemburgo, Trostky – pensadores cujas obras refletiram as lutas sociais de seus tempos e buscaram oferecer, junto aos movimentos sociais, respostas radicais para a superação da ordem burguesa. Nas suas palavras, o socialismo científico ou o comunismo, formulados por tais autores, não brotaram apenas da crítica da filosofia, da economia e da história burguesas; a teoria socialista nasceu do confronto da crítica com o concreto, foi ela possível em virtude da existência das lutas efetivas do proletariado contra o capital, a sociedade de classes e o Estado burguês.
Levando em conta estes pressupostos e afirmações, a questão que se impõe ao analista é a seguinte: em que medida o cientista social – na esteira do marxismo clássico – conseguiu articular, de forma consistente e harmônica, o pensamento e a ação, a teoria e a política? Teria Florestan conseguido escapar às críticas tradicionais dirigidas ao intelectual acadêmico que privilegia a Ciência em detrimento do engajamento social e político ou, em outras palavras, que privilegia o trabalho teórico em detrimento da luta pela transformação radical da sociedade de classes? De forma mais precisa, como ele compatibilizaria a pesquisa sociológica rigorosa com a defesa da revolução socialista?
* Texto originalmente publicado em Crítica e Sociedade. Revista de Cultura política, vol. 1, no. 1, 2011. Universidade Federal de Uberlândia. Este artigo é dedicado a Heloisa Fernandes cuja figura humana, convicções políticas e compromisso intelectual fazem nos lembrar os caminhos trilhados por seu saudoso e afetuoso pai, Florestan Fernandes.
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Textos de Florestan Fernandes e de pesquisadores sobre aspectos de sua obra

Sobre o trabalho teórico, entrevista de Florestan Fernandes

acesso
Ciências sociais na ótica do intelectual militante, F. Fernandes

acesso
 Em busca do socialismo, F. Fernandes

acesso
 PT em movimento, F. Fernandes

acesso
 Sobre Caio Prado Júnior, F. Fernandes

acesso
A percepção da Assembleia Nacional Constituinte, F. Fernandes

acesso
 Capitalismo dependente e revolução social em FF, M. Limoeiro-Cardoso
 
acesso
 A Sociologia de Florestan Fernandes, Octavio Ianni
 
acesso
 Florestan Fernandes e o radicalismo plebeu em Sociologia, Gabriel Cohn
 
acesso
 Ensaios sobre o pensamento educacional de FF, Marcos Oliveira
 
acesso
 F. Fernandes e os dilemas intelectuais contemporâneos, Eliane Veras Soares
 
acesso
 Marxismo e “imagem do Brasil em FF”, Carlos Nelson Coutinho
 
acesso
 Intelectuais, vida acadêmica, marxismo e política no Brasil, Milton Lahuerta
 
acesso
 Indivíduo e sociedade: Florestan Fernandes e Nobert Elias, Marcelo Rosa
 
acesso
 Florestan Fernandes, o sociólogo militante, Vladimir Sachetta
 
acesso
 A sociologia de Florestan Fernandes, Maria Arminda Arruda

acesso
 A questão democrática em Florestan Fernandes, Silvana Tótora
 
acesso
 FF e a crítica da economia política desenvolvimentista, Rodrigo Castelo
 
acesso
 Pensar o capitalismo contemporâneo a partir da obra de FF, Thiago Mandarino
 
acesso
 F. Fernandes, História e Histórias, entrevista a G. Cohn e outros
 
acesso
 As três casas de Florestan Fernandes, Heloisa Fernandes Silveira

acesso

Dissertações e teses acadêmicas *

A critica do capitalismo dependente, Plinio Sampaio Jr.
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Capitalismo dependente e (contra) revolução burguesa no Brasil, C. Paiva
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Florestan Fernandes e Guerreiro Ramos : para além de um debate, T. Martins
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Sociologia de F. Fernandes e a questão educacional, Debora Mazza
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 F. Fernandes : pedagogia nova e a centralidade da categoria Revolução, Gilcilene Barão
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F. Fernandes e a questão da intelectualidade, Tatiana Martins
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* O acesso às dissertações e teses defendidas na Unicamp  é possível após um rápido e simples cadastramento na página da biblioteca digital da Universidade. Feito isso, todos demais acessos serão automáticos.

Vídeos

Entrevista de Florestan Fernandes ao programa TV Cultura, SP (1994)
acesso
O mestre, TV Câmara Federal
acesso
 Em defesa do marxismo, 1991, Faculdade de Direito USP
acesso
 Miriam Limoeiro-Cardoso, capitalismo dependente e classes sociais
acesso
Depoimento de Antonio Candido em homenagem a Florestan Fernandes
acesso
 

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