Um fenômeno natural muito parecido com um mini vulcão apareceu em um sitio na cidade de Maranguape-Ceará.
Os moradores ainda não sabem exatamente do que se trata , a pequena fenda esta “cuspindo” água quente e muita fumaça.
Nunca houve algo igual na cidade e por isso os moradores estão assutados.
O dono do Sitio informou que irá chamar especialistas no caso para verificar a terra e tentar descobrir o que se trata tal fenômeno.
ATUALIZAÇÃO
segundo informações a atividade de uma empresa na extração de pedras no local onde fica o suposto vulcão o que pode ter acordado o mesmo. em uma matéria até diz que os moradores do lugarejo entraram com um pedido na justiça, para que as atividades da empresa sejam barradas.
O Ceará. Somente na Região Metropolitana de Fortaleza, foram mapeados dez resquícios de cones vulcânicos, estruturas condutoras de magma deixadas há cerca de 30 milhões de anos e isso também pode haver em outras cidades próximas como é o caso de Maranguape , cidade vizinha de fortaleza.
Em uma grande agência de emprego no centro de São Paulo, uma cena se repete: com currículos em mãos, dezenas de pessoas formam fila para falar com a recepcionista. "Você se cadastrou no nosso site?", ela pergunta. A frustração dos candidatos é visível, assim com o cansaço da mulher que, do outro lado do balcão, atende centenas deles em uma manhã.
O drama das 12 milhões de pessoas que hoje estão sem trabalho no Brasil é bem conhecido. Mas pouco se fala dos efeitos do desemprego para quem fica nas empresas. Com 3 milhões de demitidos nos últimos três meses de 2016, segundo o IBGE, quem continua contratado pode virar um "funcionário-polvo", acumulando funções de ex-colegas, além de precisar lidar com o medo do desemprego.
Apesar de não ser medido em números, esse fenômeno é velho conhecido dos especialistas em mercado de trabalho. Segundo os professores entrevistados pela BBC Brasil, o aumento de pressão sobre os empregados é uma tendência natural em momentos de crise.
"Toda vez que uma empresa entra em dificuldade, ela precisa fazer o melhor possível com o pessoal que permanece. Fazer muito com pouco torna-se a chave do sucesso", explica o professor da FEA-USP José Pastore, que também é consultor em relações do trabalho.
Para manter o ritmo, diz Pastore, empresários ficam com os subordinados considerados mais versáteis, que podem aprender novas tarefas rapidamente. São os mais propícios a tornarem-se "funcionários-polvo".
Muitos em um
Relatos de acúmulos de tarefas se espalham por indústria, comércio e serviços.
Vendedor em uma loja de roupas na região metropolitana de Porto Alegre (RS), Jorge* virou caixa, estoquista e responsável pelo crediário depois que outra funcionária foi demitida.
Hoje exerce dez funções em um expediente que ficou mais longo.
"Quando minha colega saiu, tudo o que ela fazia foi para mim", diz.
O advogado Leonardo* também está trabalhando mais. Além das petições, ficou encarregado de tarefas que caberiam a um estagiário, como tirar cópias e cuidar da correspondência. Para fazer tudo, diminuiu o almoço.
"Antes comia em uma hora, e agora almoço em trinta minutos. Uso o resto para agilizar."
Aparentemente, Jorge e Leonardo tornaram-se mais produtivos, porque executam mais tarefas quase no mesmo tempo. A ligação entre produtividade e recessão foi discutida em estudos americanos feitos após a crise de 2008. A BBC Brasil não encontrou uma pesquisa semelhante por aqui. Segundo o trabalho de economistas da Universidade de Stanford e da Universidade de Utah, do último trimestre de 2007, quando a recessão dos EUA começou, até o terceiro trimestre de 2009, quando ela terminou, a produtividade no país cresceu 3,16% em setores não-agrícolas. A marca atingida em 2009 (3,2%) foi a maior desde 2003.
Para os pesquisadores, dois motivos justificaram esse crescimento: a demissão dos trabalhadores menos produtivos e, principalmente, o esforço dos que ficaram para manter suas vagas.
No entanto, mesmo que os brasileiros se tornem mais produtivos na crise, isso não deve durar muito, diz a professora Regina Madalozzo, coordenadora do Mestrado Profissional em Economia do Insper.
A razão é simples: as pessoas se cansam.
"Estudos mostram que você pode até aumentar a produtividade no curto prazo, mas isso não é sustentável. As pessoas não conseguem dar 100% o tempo inteiro, elas não são máquinas."
Segundo a professora, aprender novas atividades têm um lado positivo, que é tornar o trabalhador mais completo. No entanto, se isso significa ultrapassar limites físicos, a pressão tem o efeito contrário, prejudicando o serviço.
O vendedor-caixa-estoquista Jorge já percebe que suas vendas pioraram. Enquanto faz o cadastro de um cliente, deixa outros falando sozinhos.
"O patrão não acha certo cair o rendimento, mas não tem como, o atendimento não é mais o mesmo. Me sinto constrangido por não cumprir tudo."
Medo do desemprego
Concentrar tarefas não é a única pressão que os brasileiros sofrem com tantos demitidos no mercado. Com o desemprego acima em 12%, de acordo com o IBGE, o medo de ser mandado embora é outra preocupação constante.
De acordo com índice da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o medo do desemprego ficou em 64,8 pontos em dezembro - o indicador vai de zero a cem pontos e, quanto mais alto, maior é o temor. O resultado do mês passado foi o maior desde 1996.
O receio de ser o próximo demitido nem sempre coincide com o acúmulo de funções. O motivo pode ser justamente o contrário: a demanda cai tanto que o trabalhador fica ocioso.
"Me sinto inútil. Saio de casa, enfrento o transporte, para chegar aqui e não fazer nada", diz Ana sobre a agência de marketing onde trabalha. Antes da crise, ela desenvolvia campanhas publicitárias. Com as demissões, foi remanejada para o treinamento, setor que está parado.
"Você tem que fingir que está trabalhando, porque não quer ser demitido."
Para ela, a relação com os patrões piorou. Ana diz que o discurso "se você não quer, tem quem queira" é comum.
"Ele existe abertamente. Quando a gente questiona os gestores, ele respondem de forma ofensiva."
Trabalhadores de outras áreas relataram a mesma situação à BBC Brasil. De forma mais ou menos exposta, dizem, a carta do desemprego tem sido usada com frequência.
Contratada de uma empresa da indústria alimentícia, Giovana diz que esse "alerta" não vem diretamente da chefia, mas chega de outras formas.
"Recentemente tivemos uma reunião sobre benefícios e o responsável pelo RH disse 'antes de reclamar da alteração no plano de saúde, devíamos olhar as taxas de desemprego'. A ameaça velada ficou evidente."
Relação patrão-empregado
A relação patrão-empregado no Brasil não é só difícil em tempos de recessão, diz a professora Carmen Migueles, que fez doutorado em sociologia das organizações.
Migueles afirma que esse contato é árido por natureza. Segundo ela, os subordinados muitas vezes não percebem que os chefes também estão numa posição difícil. Por outro lado, os empresários não costumam compartilhar o que está acontecendo com seu negócio e subestimam a ajuda que seus empregados podem lhe oferecer.
"O Brasil é um dos países que mais tem uma visão negativa dos pares, do chefe e das instituições."
Sobre as pressões exercidas pelos patrões, a professora diz que perfis autoritários ou paternalistas são muito comuns no país. Há também o que chama de "psicopatas", que se aproveitam da situação para ameaçar e cobrar seus funcionários.
No entanto, para Migueles, os subordinados também têm parcela de culpa num relacionamento tão desgastado. O brasileiro, afirma, possui uma propensão a sentir pena de si mesmo, o que mostraria sua falta de maturidade profissional.
"É muito comum no Brasil o perfil da vítima: ninguém cuida de mim, meu emprego está por um fio. Muitos querem que a empresa trate-os como filhos", diz.
"O brasileiro acho que o empresário é um super-homem: ele deve assumir os riscos, resolver os problemas e motivar as pessoas."
A falta de maturidade, dizem os entrevistados, já teria se mostrado nos anos de prosperidade econômica, quando as vagas eram abundantes - naquele momento os trabalhadores faziam o jogo hoje dominado pelos patrões.
"Em 2014, você conversava com um empresário e ele não conseguia segurar ninguém, as pessoas pulavam de lugar para outro. Agora a mesa virou", diz a professora de Administração da FGV-SP Beatriz Lacombe.
Empresários de várias áreas consultados pela BBC Brasil afirmaram que os cortes foram necessários para a sobrevivência de seus negócios e que também estão sendo afetados pessoalmente pelas incertezas da economia. Alguns disseram que redistribuíram tarefas para não prejudicar suas equipes.
De acordo com os especialistas, o ideal seria que patrões e empregados formassem uma "coalizão" para que, com sacrifícios mútuos, pudessem passar juntos pela recessão.
Enxaqueca e tendinite
Enquanto essas relações não mudam, a pressão dentro dos escritórios começa a afetar a saúde dos trabalhadores.
A Associação Nacional dos Médicos Peritos estima que o número de pedidos de auxílio-doença subiu até 30% no último ano. Os dados de 2016 ainda não foram divulgados pela Previdência Social.
O presidente da entidade, Francisco Cardoso, cita o caso de um homem que sofreu um burnout, problema conhecido como doença do esgotamento profissional, depois que todas as 40 pessoas do seu setor foram demitidas. Só ele ficou.
A síndrome de Burnout inclui sintomas como agressividade e falhas de memória.
"É um caso isolado, mas tipifica aqueles que, pelo acúmulo de funções ou pela necessidade de afastar o desemprego, acabam trabalhando além do recomendável. Tem acontecido muito."
Giovana*, que gerencia a área de segurança de produto de uma indústria, diz que o excesso de trabalho trouxe de volta sua enxaqueca. Ela também foi parar no hospital por problemas nas costas e tendinite.
Segundo Giovana, na filial brasileira da empresa, apenas duas pessoas atendem as demandas que, na matriz, são realizadas por 30. O quadro de pessoal no Brasil foi cortado em 30% nos últimos anos.
"Me pressiono cada dia mais, trabalhando além do expediente para manter tudo funcionando normalmente, mas a sensação de ser o 'gargalo' de um processo do qual não tenho controle chega a ser desesperadora."
O cansaço dos trabalhadores não é algo que se resolverá imediatamente com a recuperação econômica, alerta a professora Regina Madalozzo, do Insper. O esgotamento dos brasileiros trará consequências a longo prazo, sobretudo para as empresas que continuarem pressionando seus funcionários acima de seus limites.
"Quando sair da crise, será aquilo que vemos nos filmes: todo mundo doente, se demitindo ao mesmo tempo. Você tem que ter um mínimo de incentivo para ir ao trabalho todos os dias."
Esta reportagem terminaria aqui. Mas Iasmin*, uma editora de livros didáticos, queria incluir sua história: "é bom poder falar".
Ela descreveu crises de dor de cabeça que duram uma semana, além de confusão mental e perda da visão periférica. Em semanas tranquilas, costuma acumular dez horas extras.
Suas respostas demoraram a chegar e, por pouco, não ficaram de fora. A justificativa, no entanto, não poderia ser um final mais propício: "o trabalho come até o tempo que a gente deveria usar para denunciar quanto tempo o trabalho come".
*Todos os trabalhadores entrevistados tiveram os nomes alterados para preservar suas identidades.
A Reforma da Previdência proposta pela equipe econômica de Michel Temer, em trâmite na Câmara dos Deputados, estabelece que a idade mínima para que homens e mulheres possam se aposentar no país passe a ser 65 anos com, no mínimo, 25 anos de contribuição previdenciária. A justificativa para impor essa idade mínima é que a expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando nos últimos anos, o que tem onerado enormemente o fundo previdenciário.
Essa justificativa está baseada na expectativa de vida média do brasileiro, que atualmente, segundo o IBGE, é de 75,4 anos na população em geral e de 79,1 anos para as mulheres. Porém, como toda média no Brasil, esse dado não representa absolutamente nada. Isso porque o país é marcado por uma extrema desigualdade e um dos indicadores onde isso é mais eloquente é, justamente, a expectativa de vida da população, um indicador que é fruto das condições ao longo da vida, que são, como sabemos, muito distintas a depender do pertencimento a diferentes grupos sociais, a diferentes territórios.
Em primeiro lugar, esse indicador apresenta diferenças enormes entre as regiões, os estados e entre os municípios. Santa Catarina, por exemplo, tem a maior expectativa de vida ao nascer do país, com 78,7 anos. Já no Maranhão, a longevidade média é oito anos mais curta. Mesmo em uma só cidade, como São Paulo, cuja média de expectativa de vida está entre as mais altas do país, 77,8 anos, as desigualdades entre distritos é imensa. Segundo levantamento na Rede Nossa São Paulo, enquanto no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, distrito onde está localizada a residência do presidente Michel Temer, o tempo médio de vida está em 79,67 anos, quase um ano acima da expectativa de vida nacional média, em Cidade Tiradentes, na zona leste, esta média é de apenas 53,85 anos. No mapa é possível visualizar o tempo médio de vida por distrito. Entre os 96 da cidade, 36 apresentam médias inferiores aos 65 anos propostos na Reforma da Previdência.
Os bairros onde o tempo de vida é menor coincidem com os locais mais marcados por precariedades de todo tipo, mais distantes dos postos de trabalho e onde vive a maior parte dos trabalhadores com menores salários. Isso significa que a reforma penaliza especialmente os mais pobres, que ao longo da vida já desempenham as funções mais desgastantes e que, provavelmente, trabalharão até morrer.
Mais grave ainda é a combinação explosiva da proposta da Reforma da Previdenciária com o limite dos gastos públicos, aprovado nesta terça-feira (13), no Senado. Isso significa que investimentos importantes em saúde, moradia, saneamento e transportes públicos, por exemplo, que poderiam incidir positivamente na melhoria das condições daqueles que hoje, exatamente pela sua falta ou precariedade– além dos baixos rendimentos – apresentam os piores indicadores de expectativa de vida, não serão feitos! Ou seja, as condições essenciais para diminuir a desigualdade do indicador não ocorrerão…
Além de todos os questionamentos sobre a necessidade e a qualidade da reforma previdenciária proposta, fica evidente o quanto ela é discriminatória, perpetuando as injustiças e desigualdades socioespaciais.
Na próxima quarta feira, 15 de março, vão ocorrer protestos em
todo país. Centrais sindicais, movimentos sociais, sindicatos e categorias
inteiras nas suas assembleias aderiram à proposta de fazer uma paralisação
nacional contra a reforma da previdência e os ataques do Governo Temer. Neste
editorial, elencamoscinco ataques aos direitos que estão na proposta de Reforma
da Previdência para
apresentar aos colegas do local de trabalho e mobilizar mais gente para o dia
15 de março:
1-
Idade mínima de 65 para todos e tempo de contribuição de 25 anos
A reforma
prevê uma idade todos mínima
de 65 anos para, homens e mulheres, trabalhadores urbanos e rurais. Assim para uma mulher que trabalha como faxineira, enfermeira,
bancária, vendedora, etc… a reforma da previdência, se aprovada, vai significar
mais 10 anos na ativa até atingir a
idade mínima de 65 anos.
Mas não
basta ter 65 anos, a proposta do Governo Temer é que para se aposentar seja
exigido de todo trabalhador a combinação de 65
anos de idade e 25 anos de contribuição,
pelas regras atuais são 15 anos
de contribuição. Ou seja,
se um trabalhador passou anos no mercado informal ou desempregado, ele não vai
conseguir se aposentar.
Esta
reforma vai tirar de
milhares de brasileiros o direito à aposentadoria.
2-
Salário muito, muito reduzido para os aposentados
A reforma
também prevê uma mudança drástica no cálculo do valor da aposentadoria. Ou
seja, quem conseguir se aposentar terá um salário muito, muito baixo.
Imagine
que um trabalhador tenha 65 anos de idade e tenha 25 anos de contribuição, os
dois requisitos que falamos no ponto 1, as duas exigências propostas pela
reforma para a aposentadoria. O valor do salário, que ele terá direito, será
calculado da seguinte forma: 51% do valor da média das contribuições, acrescido
de 1% a cada ano trabalhado.
Para se
aposentar com o valor integral o trabalhador teria que ter 65 anos de idade e
49 anos de contribuição. Você leitor,
que tem 25 anos, e nunca teve um emprego formal teria que trabalhar até os 74
anos para se aposentar com o valor integral. Ah!
Se você nunca ficar desempregado.
Os jovens
de hoje não terão
direito à
aposentadoria no futuro.
3-
Professores sem nenhuma regra especial
Hoje os
professores têm o direito à se aposentar mais cedo, isso é uma conquista para
toda a sociedade porque estamos falando de uma função vital: a educação das
crianças e jovens. Mas a PEC 287 acaba com esse direito. Os professores da
educação básica terão que cumprir o mínimo de
65 anos de idade e 25 anos de contribuição (como
explicado no ponto 1).
Hoje uma
professora pode se aposentar com qualquer idade depois de ter contribuído por
25 anos. Ou ainda, se aposentar com 55 anos e 15 anos de contribuição. Esta mulher, professora, nas novas regras propostas pela Reforma
da Previdência, terá que
trabalhar 10 anos a mais, e também, somar um tempo de contribuição (mínimo) de
mais uma década. A mudança
é um ataque brutal aos professores e, especialmente, às mulheres.
4-
Milhões de idosos podem ser jogados na miséria
Como
consequência dos 3 pontos anteriores e do conjunto da reforma, o Brasil terá
milhões de idosos vivendo em condições muito difíceis, caso seja aprovada essa
reforma da previdência. Este quadro será, imensamente agravado por outra medida
específica, prevista na PEC 287. Esta medida institui a carência mínima de 70 anos de idade para ter acesso ao benefício
assistencial.
O
Benefício de Prestação Continuada é um salário mínimo dirigido aos idosos e
portadores de deficiência que estão em situação financeira muito difícil (renda
familiar por pessoa de até 1/4 do salário mínimo). Hoje cerca de 4 milhões de
famílias recebem este benefício.
A reforma
da previdência aumenta a idade mínima para ter direito a este benefício de 65
anos para 70 anos de idade. Além disso, desvincula
o valor do salário mínimo, permitindo
que o governo defina um salário abaixo do mínimo.
5-
Não tem regra de transição
Muita
gente pensa que a Reforma da Previdência vai atingir os jovens de hoje, que
portanto, ela será um mal apenas no futuro. É um grande engano, não existem regras de transição.
A única regra de transição da PEC 287 refere-se às condições para o trabalhador
obter a aposentadoria.
Assim, o
trabalhador com mais de 50 anos, se homem, e mais de 45 anos, se mulher poderá
se aposentar antes dos 65 anos, desde que cumpram o tempo de contribuição
vigente (15 anos) acrescido de 50%. Mas para saber qual o salário que o
aposentado nesta condição terá direito, serão aplicadas as regras da atual
reforma (explicadas no ponto 2).
Ou seja todos serão atingidos pela Reforma da Previdência. Não será um problema pro futuro, é um ataque agora para todos os
trabalhadores que estão na ativa, mesmo que já tenham contribuído por muito
tempo.
Esses
cinco motivos provam que o ataque proposto pelo governo golpista de Temer
representa um enorme retrocesso nos direitos conquistados pelos trabalhadores
no Brasil. No seu local de trabalho ou
estudo, na sua casa com a família, na rua com os amigos, separe um tempo e
explique esses cinco pontos. Vamos organizar a resistência.Todos
para as ruas no dia 15 de março.
Vamos unir forças para barrar esta reforma da
morte