quarta-feira, 17 de março de 2010

A VERDADE SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES DE SP - Omitido Estadão

A VERDADE SOBRE JOSÉ SERRA E A EDUCAÇÃO PAULISTA
Estamos em ano de eleição e, portanto, é hora de prestarmos atenção aos possíveis candidatos para que o nosso voto não seja motivo de mais mazelas sociais causadas por más administrações. Sabemos, no entanto, que manter-nos informados quanto ao que realmente acontece em nossa sociedade não é tarefa fácil, uma vez que boa parte da grande mídia está a serviço do capital e de partidos políticos – geralmente conservadores.

É por essa razão que, por meio desse e-mail, queremos informar a todos o que realmente acontece na educação paulista, uma vez que possivelmente o Sr. José Serra se candidatará ao cargo de presidente da República neste ano.Acreditamos na Internet como um meio eficiente de fazer ouvir a nossa voz, quando o governo e a mídia, por conta dos seus interesses eleitoreiros, querem nos calar e difamar a todo custo. Um exemplo dessa atitude criminosa da mídia golpista é a mateéria que, recentemente, foi pblicada no Estadão. Dentre outras insinuações, o jornal acusava os professores da rede estadual de entrar em greve como um pretexto para ficarem de “braços cruzados”, um jeito “sutil” de classificar a categoria como preguiçosa.
O jornal “esqueceu-se”, no entanto, de contar aos leitores os reais motivos da paralisação dos professores. Este e-mail, portanto, pretende impedir a manipulação asquerosa promovida por esse e por outros jornais de grande circulação, contando o que de fato acontece nos estabelecimentos de ensino do estado de São Paulo e que motivou a greve.

SEGREGAÇÃO DA CATEGORIA
O governo Serra dividiu os professores em categorias com letras sugestivas como O de otário, L de lixo, F de f*****, etc, como se fôssemos gado marcado a ferro quente nas costas com as iniciais do dono.O intuito disso é muito simples: segregar a categoria, jogando professores uns contra os outros, numa clara tentativa de enfraquecer a categoria, facilitando a aplicabilidade dos desmandos do governo tucano.
A verdade, no entanto, é uma só. Somos todos professores, e temos – ou deveríamos ter pela lógica mais pueril – os mesmos direitos. Na prática, porém, não é o que acontece depois da invenção das malfadadas “letrinhas”. Cada categoria de professores é totalmente diferente da outra.

A DUZENTENA
Os professores da categoria O, por alguma razão ilógica que ainda estamos tentando compreender, após término de contrato terão que ficar 200 dias afastados das salas de aula. Isto significa que, se um professor está cobrindo uma licença de três meses, após esse período cessa o contrato e ele precisa ficar 200 dias em casa.As perguntas óbvias que surgem imediatamente são: Acaso deixaremos de precisar trabalhar durante 200 dias? Nossos filhos deixarão de comer durante 200 dias? Sob quais argumentos o governo aprovou uma lei tão absurda e sem sentido?O que parece é que a lei é um desestímulo a que os professores participem das atribuições de aula, e cubram licenças como professores eventuais, o que acontece muito.Isso porque um professor contratado exige que se recolha INSS, que se pague horas de HTPC, dentre outros benefícios que o eventual não tem.

MATERIAIS DE PÉSSIMA QUALIDADE
Há alguns anos o governo tucano de São Paulo vem enviando às escolas revistas com aulas já prontas – tirando toda a autonomia e liberdade do professor. Tais revistas são de péssima qualidade, apresentando erros grotescos, propondo exercícios patéticos que pouco ou nada contribuem para o avanço dos alunos.

SARESP NÃO MOSTRA A REALIDADE DOS ALUNOS PAULISTAS
Os índices do IDESP – que somam índice de aprovação de alunos e desempenho na prova do SARESP – estão longe de revelar a realidade das salas de aula no estado de São Paulo. A verdade é que, com a progressão continuada, isto é, a obrigatoriedade de aprovar um aluno de um ano a outro, a menos que este exceda o número de faltas permitidas, é muito fácil manter um índice alto de aprovação de alunos, sem que isso signifique necessariamente que eles possuem as competências e habilidades que deveriam possuir.Ademais nos resultados do SARESP o que vemos são textos asquerosos que tentam intensificar avanços pequenos, e minimizar atrasos significativos. Ademais o governo tem o mau hábito de atribuir a suas políticas educacionais os méritos dos avanços dos alunos, e lançar apenas ao professor a responsabilidade pelos regressos.

SALAS LOTADAS
Há um grande número de alunos por sala de aula, o que dificulta o trabalho dos professores, fazendo com que o ensino não tenha a mesma qualidade que poderia ter caso o número de alunos fosse reduzido. Além disso o governo prometeu que colocaria dois professores por sala na primeira série do Ensino Fundamental I, e isso não é o que temos visto. Ao contrário, o que vemos são PEBs I com 40 crianças de cinco e seis anos sem que haja o prometido professor auxiliar..e não pense que é só nas PEBs I que encontramos esses numeros absurdos de alunos não!!!PROVÃO DOS ACTsEstá claro que o governo pretende com o provão dos ACTs passar a idéia ilusória de que os supostos “professores incompetentes” serão afastados das salas de aula, o que seria um avanço na educação, uma inovação desse governo. Isto porém não passa de mais uma medida para fazer com que o povo acredite que a educação está melhorando graças ao governo Serra. Também é um meio de jogar a responsabilidade pela falência da educação sobre as costas dos professores, classificando-os como incompetentes, para não assumir a parcela farta de culpa do governo tucano que sucateou o ensino.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO E VALE-TRANSPORTE
Quanto a essa parte não é preciso dizer muita coisa. Não é à toa que os colegas apelidaram o vale-refeição de “vale-coxinha”. Quem consegue receber o “benefício” sabe que ele é tão vergonhoso quanto o nosso salário. E ai dar mais aulas ou ultrapassar o "limite" de salário para receber o vale-coxinha ou ficar com o vale-coxinha e dar menos aulas? Dificil escolher entre as duas mixarias!!!!

PROPAGANDA ENGANOSA
O governador José Serra, com claros interesses eleitoreiros, tem veiculado propagandas na mídia que mostram uma realidade falseada da educação paulista. Nessas propagandas o salário dos professores é ótimo, a educação avança vertiginosamente, etc.Na prática qualquer professor sabe que isso não é verdade.

SALÁRIOS MISERÁVEIS
Frequentemente somos acusados pela mídia golpista a serviço do PSDB de mercenários, simplesmente porque lutamos pór salários dignos. Parece que a imagem que se tem do professor é a mesma do “voluntariado”.Nós professores temos famílias para sustentar, temos contas a pagar, dedicamo-nos não somente dentro da escola, mas também em nossas casas, já que é no lar que nos atualizamos, corrigimos trabalhos, planejamos aulas.O salário base de um professor hoje não chega a R$ 950,00, o que é muito pouco para um trabalho que exige de nós muito tempo.

FALTA DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA EFETIVAÇÃO
Vem do período da ditadura militar essa insistência em manter professores temporários na rede. Hoje esses professores são parte significativa de todo o efetivo da categoria. O número de temporários ultrapassa os 80.000 professores.Isso gera algumas dificuldades na hora de aposentar-se, e não dá acesso a alguns benefícios que o efetivo tem.É verdade que agora – em ano de eleição – o governo realizará um concurso público para efetivação de professores. No entanto o número de vagas é ridículo, pouco mais de 10.000. Precisamos de muito mais vagas para substituir todos os temporários da rede, então só pensando um pouquinho...já sabem de quem serão as vagas..tempo de serviço não conta?

PROFESSORES NÃO FORMADOS ATUAM NA REDE
O governo, que vez ou outra coloca professores de “reforço”, como está acontecendo com os educadores da disciplina de matemática, e que quer demonstrar tanto rigor na contratação de professores com provas eliminatórias, na verdade permite que alunos de faculdade – ainda não formados – bacharéis e tecnólogos – que não passaram em sua graduação por disciplinas relacionadas à prática pedagógica, lecionem tranqüilamente na rede pública.Preste muita atenção em quem você vai votar.A mídia e o governo estão tentando jogar a sociedade contra os professores, ao mesmo tempo que tentam abafar as reais dimensões da greve para que a imagem do “candidato das elites” não saia arranhada e atrapalhe suas pretensões políticas.
Texto sugerido pelo professor Waldir Garcia (por e-mail)

18 comentários:

  1. Ok, professor, entre todos os itens listados sobre a educação de São Paulo, todos estão absolutamente corretos, exceto o último que se refere à contratação de professores não formados estarem lecionando, pois sou em deles.
    Primeiramente, gostaria de defender a classe da qual participo. Estudantes não são estúpidos e nem dever obter menos chances que professores experientes. Somos comprometidos com o propósito ao qual estamos dispostos a encarar: que é única e exclusivamente garantir a aprendizagem dos alunos.
    Apesar de sermos " inexperientes",a oportunidade de estar em sala de aula não deve estar ancorada em quem é mais experiente ou não, mas sim em quem oferecer maior qualidade de ensino.Posto isso, gostaria de lhe fazer uma pergunta? A Universidade nos serve para quê?? Se vocês, experientes, continuar a oferecer resistência ao nosso ingresso,haverá uma luta entre membros de uma mesma classe,a qual o preceito básico é a valorização profissional. Não é a nós que vocês devem atacar,mas ao poder que instaura condições deploráveis para os professores. Queremos oportunidades, assim como vocês, um dia, tanto almejaram. O que nós somos hoje, com certeza, você, meu caro professor, já foi um dia.
    Além disso, estudar, não é apenas nossa obrigação. Reciclar-se é a obrigação fundamental de todos os professores.
    Contudo, no meu caso, em específico, estudo muito, não por causa da faculdade, mas por causa da minha atuação como professor. Recentemente passei no Concurso da Prefeitura, e isto me mostrou que estou no caminho certo, uma vez que muitos professores atuantes não foram classificados.Assim os méritos não são meus? Por estar no 2º da faculdade, torno-me menos professor que você??Acredito conscientemente que não. Conheço vários professores que sequer conhecem o que são os PCNs, que não possuem um email, ou pior, que nunca ouviram falar sobre a palavra "Bullying".
    Estes professores merecem estar mais previlegiados que nós, os quais passamos em um concurso com mais de 70.000 canditados entre 4.500?
    A luta professor não é contra nós, porém " com nós" ( permita-me a digressão gramatical).
    Confie em nós.
    Antes de terminar, resta-me fazer um comentário.
    Desde quando a teoria pedagógica nos ensina como atuar em sala de aula.Não é este um dos argumentos, que fez com que vocês aderissem à greve? PROVINHA NÃO!?? vocês também não passaram nas disciplinas reais de suas atuações, reprovaram numa prova que de nada tem algo novo e sim o conteúdo que vocês deveraim saber.
    Deixe-nos trabalhar para que juntos possamos contradizer a ideologia dominante e oferecer um possível " mundo melhor" aos cidadãos..

    Dante Augusto.

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  2. Dante meu querido, somos todos professores!!!
    Não entendi sua revolta contra os efetivos ou contra os veteranos!
    Estou na educação somente a dois anos, portanto meu grau de experiência está próximo ao seu, portanto não justifica tais argumentos ofensivos.
    Reflita sobre as besteiras que escreveu e perceba o quanto seus argumentos são danosos a unificação de nossa categoria.
    Em nenhum momento afirmei que “estudante são estúpidos”, se der uma olhada no meu blog vai perceber que não faço distinção entre os profissionais da educação, pois quem dividiu a categoria não foi os professores ou o sindicato, foi o governo.
    Muito pelo contrário, não estou oferecendo resistência ao seu ingresso, se assim fosse não estaríamos pedindo concursos públicos ao invés de provas para contratá-los precariamente.
    Não sei onde tirou a ideia que nós efetivos estamos atacando os professores temporário, pode ser que algum professor desinformado assim o faça, mas no meu blog isso não irá ocorrer.!
    Estamos atacando os responsáveis pela barbárie que se transformou a educação no Estado de São Paulo, o Governador Serra e seus asseclas.
    Dante, sinto lhe informar, mas há regras e leis que regulam nossa profissão. A LDB e as resoluções do governo é uma delas.
    Você como universitário deveria saber que as coisas não se resolvem pelo achismo, ou por iniciativas equivocadas de governos que não obedecem as leis vigentes.
    O artigo 62 da LDB delibera sobre essa questão:
    Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
    Não é invenção dos veteranos, não é perseguição licenciados, e nem maldade do sindicato contra os estudantes. São as regras do jogo camarada. Estudantes não devem pegar aulas antes dos licenciados.
    Já fui um estudante e tive que me adequar ao sistema de leis que regem a educação, não sei porque vocês devem ser tratados fora da legislação vigente.
    È inacreditável que você esteja defendendo provas nos moldes que estão postos!
    Como alguém em sã consciência poderia defender um processo seletivo para ingressar no magistério em caráter tão precarizado ?
    Somente alguém sem a menor noção da legislação! ( Lei 1093)
    Você está defendendo a realização de provas que legitima a sua própria segregação e divide nossa categoria?
    Dante, temos que lutar por concurso público!!
    Não defender essas provas imbecilizantes que somente causam a discórdia ente nossos pares.
    Não somos contra as provas, mas desde que seja aplicada para favorecer a evolução do professor, não para puni-los, como vem ocorrendo.
    Você realmente acredita que com apenas uma “provinha” é possível checar se um professor está ou não habilitado para lecionar?
    Não sei se você percebeu, mas a escola que os autores da “provinha” dizem existir é uma ficção?
    (você vai descobrir que a escola de Coll, Lerner, Perrenoud, Zabala, Robert não cabe dentro da falida rede do Estado de São Paulo)
    Será que decorar os PCNs e saber usar o computador são competências que lhe garantirá aulas magníficas?
    Claro que não!
    È nesse sentido que nossas reivindicações são bem mais amplas. MUITO MAIS DO QUE BOA REMUNERAÇÃO.

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  3. Queremos uma formação permanente nas universidades públicas, afastamento remunerado durante três meses a cada dois anos para cursos (atualização, aperfeiçoamento e especialização) e com vencimentos integrais para mestrado e doutorado.
    Essa avaliação deverá ser e estar em sintonia com o processo ensino-aprendizagem. Ela deve ser diagnostica, do processo ensino-aprendizagem e não dos agentes (professores e alunos) e estar a serviço de uma política educacional de total autonomia escolar, em função da classe trabalhadora A avaliação educacional e da aprendizagem deve ser um processo de ruptura e continuidade feita pelo conjunto da comunidade escolar.
    Somos contra provas de méritos Somos contra a política de gratificações e bonificações, inclusive as oriundas de avaliações de desempenho de professores e alunos. Defendemos um sistema de carreira única e aberta, com reajustes lineares e evolução funcional por tempo de serviço e titulação, sem prazo de interstício Escala de vencimento único para os trabalhadores em educação e sem limite de evolução dentro da escala, evolução funcional baseada no tempo de serviço e formação profissional, contra a avaliação de desempenho.
    Estabilidade para todos os OFA's (Ocupantes de Função Atividade) (não é seu caso Dante?) e concurso público classificatório para os novos ingressantes. Defendemos jornada de 20h/aula de 45min sendo 5h de HTPC's e 5h em local de livre escolha Número máximo de alunos por sala de aula de 15 para E.F. Ciclo I, 20 para o Ciclo 11 e 25 para E.M., contra a LC 1094/2009, que impõe as jornadas de 12h e 40h, com salário proporcional. Exigência de imediata implementação da jornada com 1/3 de hora atividade (lei do piso nacional), rumo aos 50% de hora atividade. Reajustes lineares para a categoria, incorporação e extensão aos aposentados de todas as gratificações, pagamento automático de todos os benefícios e progressões.
    Defendemos a escola em tempo integral, a combinação entre o ensino propedêutico e o ensino prático. Que o princípio educativo seja o trabalho (principal relação entre a sociedade e a natureza). E que sua principal função seja a construção da consciência de classe, e sua conclusão mais importante seja a constatação dos interesses irreconciliáveis entre a classe dominante (burguesia) e a classe dominada (trabalhadores). Educar para a cidadania é um engodo, pois ela desde os tempos da antiguidade é um conceito excludente (na Grécia antiga- Atenas, o cidadão era apenas o homem grego: escravos, mulheres e estrangeiros não eram cidadãos). Portanto, para a burguesia, cidadania significa consumidor. Para tanto essa escola deve ser pública-estatal laica, propiciadora da construção/apropriação do conhecimento e um dos instrumentos de construção do socialismo. A luta por ela implica na unidade das lutas sindical e educacional; é impossível que ela tenha qualidade sem o atendimento das nossas reivindicações salariais e funcionais; é uma utopia reacionária pensar em melhorar o ensino sem melhorar as condições de trabalho;

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  4. Nossas reivindicações salariais e funcionais são educacionais e vice-versa. Exigimos piso do DIEESE por 20 h/aula, incorporação dos abonos e gratificações com extensão aos aposentados, reposição das perdas salariais, fim da promoção automática e redução do número de alunos por sala, 1/3 de hora-atividade rumo aos 50%, reequipamento de todas as escolas e melhoria da infra-estrutura didático pedagógica, etc.
    Financiamento público da Educação: Queremos também uma pretensa melhoria das verbas para a educação com recursos do pré-sal é pura demagogia. A proposta de marco regulatório feita por Lula permite que 70% do petróleo vá para as multinacionais; e a burguesia reclama por achar pouco. Exigimos uma Petrobrás 100% estatal, com toda sua arrecadação voltada para as áreas sociais, garantindo 15% do PIB para a educação. Defendemos a imediata aplicação de 10% do PIS rumo aos 15% Contra a polltica de fundos, portanto contra o Fundeb. Verbas públicas apenas para as escolas públicas e diretamente para a Unidade Escolar.
    Gestão escolar democrática : A direção de escola deve ser eleita pelo voto direto e secreto, com mandato de dois anos, revogável. Defendemos a eleição dos coordenadores pelos Conselhos de Escolas. Conselhos de Escola paritários e deliberativos em conjunto com a organização de grêmios livres, que teriam assento nesses Conselho de Escolas;
    Dante , essa greve também tem o intuito de “deixar você trabalhar” pois queremos a revogação da LC 1093 que criou a “sopa de letrinhas” e diz que os professores de categoria “O” não poderão dar aulas em 2011 e os de categoria “L” em 2012.
    Leia mais sobre o que ocorre com nossa carreira, dessa forma não vai sair por ai falando tanta asneira.

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  6. Bom, professor, após ler o seu comentário,percebi, claramente o que eu tentei dizer não fi entendido. Mas antes, preciso lhe dizer que dignifico o seu discurso e da minha parte não foi feita nenhuma ofensa a qualquer professor, no entanto é você quem está tentando me melindrar.
    Quando disse que estudantes não são estúpidos quis dizer que nós enquanto estudantes não somos alienados ao que acontece ao nosso redor. Assim, bem sabemos sobre as políticas excludentes instauradas pelo governo vigente,por isso professor, de fato não posso compreender a hostilidade de seu discurso.Primeiramente, não disse que sou a favor de " provinhas" mas sou a favor do fato de que todo professor tem a obrigação de se reciclar.
    Não estou entrando nos outros méritos que levaram a materialização desta greve, pois ( vou frizar) todos os motivos são absolutamente coerentes, mas não concordo com a ideia de que profesoores não formados não tem direitos iguais em relação aos professores formados.
    Quando você mencionou a LDB senti um tom de superioridade em relação a mim. Porque tal artigo diz que em outras palavras que não formandos não tem direito a pegar aulas. Mas minha indagação continua, visto que no momento oportuno, vocês apoiam-se na lei, porém quando não lhes satisfazem, vocês as condenam.
    Provinhas, professor, não prova nada, ( o mais absoluto cliché) o que importa, ao menos para mim, é o comprometimento.As provas servem somente para testar conhecimentos, mas daí a não deter o conehcimento mínimo de suas disciplinas é inconcebível.Muitos, mas muitos mesmo, acham que o fato de saírem da faculdade, desobrigam-nos de voltar a estudar.Reciclar-se é fundamental, talvez seja em minha utopia desvairada, acredito.
    Quanto os autores, eles são absolutamente utópicos, pois sonham com um idela de educação que não existe, não no Brasil pelo menos. Os professores de didática nunca entraram em uma real sala de aula para ficarem acreditando em sua teorias absurdas acerca da educação.
    Você mesmo disse " são as regras camarada" mas são regras desde que vocês sejam os maiores privilegiados, logo considero seu argumento inconsistente.O fato de você já ter sido estudante e também ter de se adequar ao sistema, dá para mim o mesmo direito de seguir a LEI VIGENTE, mas professor, nem era isso que eu queria e quero dizer.
    No que diz respeito ao seu Blog, ele é o melhor que eu já visitei, inclusive ele faz parte dos Favoritos do meu computador. Nele há muitas dicas para melhorar a atuação de nós professores.
    Professor, agora gostaria de lhe fazer duas perguntas.
    Você disse que temos de lutar por concursos públicos, entretanto, como isso seria possível se os professores não passam num processo seletivo simples ( não posso afirmar nas outras disciplinas, mas em língua portuguesa posso e digo que não estava impossível, não a parte específica) . Você, professor deve conhecer muitos docentes parados no tempo, ou não!
    Outra pergunta: sobre a promoção por mérito que dará aumento de salário para 20% dos professores, você a abomina , não é? Pois bem. Pensemos então numa empresa. Os funcionários que merecem aumento, não são aqueles comprometidos, ( os professores têm demostrado que não são, porque aceitam aquela ma%$#dita revista do aluno como se fossem biblía), não são aqueles que não faltam( Todos os professores faltam, pois sempre tem um eventual nas escolas).É justo que estes professores tenha o mesmo direito a bonificação como você,por exemplo?Se pensarmos lógicamente excluindo todos estes " maus professores " o que resta é apenas 20 ou 30 %.É claro que a maneira pela qual o Governo decidiu promulgar é absurdo. É um jogo de duas faces, em que quem ganha é o póder, e a sociedade que tem sede de justiça tenta evitá-lo, e então uma greve é absolutamente coerente.

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  8. Professor Claudio, não sou detentor de todos os conhecimentos sobre estar efetivamente em sala de aula, mas com certeza faço o meu melhor. Não é necessário você mencionar leis na esperança de que eu não as conheça e nem explicar detidamente as razões pelas quais a a greve foi iniciada uma vez que li a ata sobre a greve.Conforme lhe falei, eu estudo para obter subsídios para manter uma discussão sobre os assuntos nos quais eu acredito de forma civilizada e consciente.
    Mais uma vez digo-lhe que também sou contra as avaliações, porém com ressalvas.Tenho presenciado muitos professores omissos com suas profissões, muitos professores estagnados e descomprometidos, contudo não se pode generalizar, eu sei.
    A política do atual governo é abusurda levando em consideração que em 16 anos nada foi feito exceto massacrar a nossa classe.
    Gostaria ao mínimo que você retirasse esta declaração "Leia mais sobre o que ocorre com nossa carreira, dessa forma não vai sair por ai falando tanta asneira." Você não conhece e muito menos minha atuação como professor. Não menospreze a opinião que diverge da sua. A sua verdade pode não ser a minha.
    Se eu pudesse, estaria junto a vocês na Av. Paulista ou qualquer outro lugar, mas minhas atuais condições não permitiram, mas posso lhe garantir que minha sede de justiça os acompanhou por todos estes dias.
    Algumas reivindicações são utopias, que não irão ser aceitas, mas....
    Por último, sou a favor de seus argumentos, mas não todos eles.
    Minha maneira de ver o mundo não pode ser considerada " besteira" se deter argumentos que as comprovem. Ela tem de ser classificadas como pontos de vista, ja que tem valor subjetivo.
    Professor para mim, Dante Augusto, tem de estudar independentemente de concursos ou atribuições. Ele tem que transformar a teoria e prática, se não o fosse , para que então estudar. É melhor que cadea um entre na sala de aula e ensinar o que lhes apetecer.
    As eleições estão chegando, vamos ver se os professores farão juz a causa pela qual estão lutando, pois eu digo com propriedade: EU FAREI.
    O GOVERNO TEM QUE MELHORAR NOSSA CONDIÇÃO DE TRABALHO, O PROFESSOR , POR SUA VEZ, TEM DE RADICALIZAR SUA MENTE ESTAGNADA, que não evolui.
    Peço-lhe desculpas por meu não intencionado tom de ofensa, mas minha voz ninguém nunca calará!

    Dante Augusto

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  9. Firmeza! Unidade! Administrar a greve! Fortalecê-la! Não voltar sem nada! O Serra odeia professor! Odeia educação!
    REPASSES DO FUNDEB PARA SÃO PAULO NOS ÚLTIMOS 03 ANOS:

    R$ 7.104.411.605,53 NO ANO DE 2007
    R$ 9.487.591.472,87 NO ANO DE 2008
    R$ 10.633.817.685,71 NO ANO DE 2009
    R$ 2.149.529.623,51 JANEIRO E FEVEREIRO DE 2010

    Leia matéria sobre os 10 municípios que pagam os 10 piores pisos aos professores no Estado do Ceará: www.valdecyalves.blogspot.com

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  10. No comentário anterior, chamei você de Cláudio e peço desculpas por isso. Também cometi erros de digitalização e também me desculpo.
    refleti muito sobre os inscritos aqui e quero deixae bem claro a minha posição quanto esta discusão.
    Professor, antes de começar meu estágio uma concepção de educação completamente promissora. Depois que efetivcamente vi como era estar de fato em uma sala de aula, meus olhos passaram a enxergar de outra forma a escola.
    Vi que os autores não sabem o que escola pública no Brasil; percebi que o Governo somente mascara a realidade por meio destes projetos inúteis que somente gastam e nada resolve e as pessoas comovem-se ao ver que seus filhos possuem " materiais de qualidade". Confesso que se não fosse por minha vocação, já teria embarcado em outra profissão, pois o sofrimento inicia-se no estágio.
    Quando disse que os professores tem de estudar, refiro-me a melhora da qualidade de suas próprias atuações. Acredito que temos que oferecer uma enorme gama de possibilidades aos alunos e só assim poderemos , por nós mesmos, melhorar a educação.
    Mais uma vez digo que não sou a favor de provinhas classificatórias, mas se não fosse assim, nós não poderíamos atuar.
    Claudemir, não se você já notou, mas os professores já não oferecem qualidade de ensino e isso já tem seu início na universidade quando tratam a formação do docente como uma empresa, pois não importa a qualidade, e sim a quantidade de matrículas e mensalidades em suas contas bancárias.
    E assim eles chegam às escolas sem nada saber e tem os mesmos direitos que você, estudioso, sério tem.No entanto entendo também a revolta dos professores em relação a essas provas. Quando que um professor tem tempo para estudar a extensa bibliografia que são pedidas nessas provas. O professor dá aulas de manhã e a tarde, participa das HTPCs e, à noite e aos finais de semana, tem de preparar aulas, corrigir trabalhos e provas a ainda dar atenção à suas famílias. Isso é desumano. Entretanto são as regras do jogo. Não quero ser superior a ninguém, mas em meio a tanta sujeira, acredito que aquele que sabe mais, será melhor posto em sua almejada posição.
    Ademais, imagina só se não tivéssemnos mais a obrigação de estudar. E as novas teorias, métodos? Como ficam. Posto tudo isso professor, estudo para poder atingir o grau que desejo e a posição que quero.
    Assim, agradeço as apostilas postadas aqui por você, visto que sem elas não poderia de forma alguma participar do próximo concurso.
    Você fez a sua parte, e eu também. Disponibilizei-as para todos os professores que conheço. Ofas, efetivos, eventuais, veteranos e também estudantes. Acho se caminharmos juntos, poderemos fazer algo de melhor.

    Mais uma vez agradeço e peço desculpas por minhas palavras hostis.

    Dante Augusto.

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  11. Querido Professor Dante, é sempre prazeroso dialogar com pessoas como você que tem pretensões de melhor o atual patamar educacional. Através de suas idéias já é possível reconhecer um lutador. É provável, se não se furtar a tais discussões, que daqui a algum tempo estará militando dentro do sindicato dos professores, contribuindo para a evolução de nossa categoria.
    Peço desculpas por minhas provocações, que às vezes parecem agressivas, mas se assim não fossem provavelmente não lhe motivaria a respondê-las.
    Peço desculpas também pela demora em respondê-lo, durante a semana estou particitando ativamente dos comandos de greve e nos finais de semana estamos auxiliando nossos colegas (passar no concurso) com palestras-dedates.
    Quanto às agruras que sofremos em nossas salas de aula, percebi que praticamente estamos de acordo com a maioria dos pontos discutidos, exceto alguns apontamentos sobre o sistema meritocrático e a “estagnação” intelectual de alguns colegas.

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  12. Separei algumas de suas frases para comentá-las.
    Sobre a meritocracia de LULA/SERRA e o descomprometimento dos professores:
    “presenciado muitos professores omissos com suas profissões, muitos professores estagnados e descomprometidos”
    “Muitos, mas muitos mesmo, acham que o fato de saírem da faculdade, desobrigam-nos de voltar a estudar”.
    “Pensemos então numa empresa. Os funcionários que merecem aumento, não são aqueles comprometidos, (os professores têm demostrado que não são, porque aceitam aquela maldita revista do aluno como se fossem bíblia), não são aqueles que não faltam( Todos os professores faltam, pois sempre tem um eventual nas escolas).
    “Dante tem que transformar a teoria e prática, se não o fosse , para que então estudar”

    Em todas as profissões há profissionais descomprometidos e irresponsáveis e na educação não é diferente. Mas será que toda irresponsabilidade e todo esse descomprometimento é intencional?
    Será que o Sujeito professor deve ser responsabilizado individidualmente por sua atual situação deplorável?
    Será que tais atitudes não seriam somente consequencias e não propriamente as causas?

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  13. Sabemos que as universidade e faculdades não formam profissionais competentes para lecionar, mesmo as públicas há deficiências dão mais prioridades às disciplinas envolvidas em pesquisa científica do que propriamente as disciplinas voltada a pedagogia e a educação.
    Sem falar nas “faculdades boquetas” que formam professores à distância ou em finais de semana. (resultado da privatização do ensino superior da década de 90).
    Que professor sairá dessas instituições?
    Como cobrar desses profissionais excelência nas salas de aula se não tiveram a oportunidade de serem orientados adequadamente ou nem “beberam” nas fontes dos mestres da teoria do conhecimento?
    Como cobrar comprometimento e ânimo para evolução funcional dos profissionais educação se:
    A estrutura da escola mais parece uma cadeia, ou depósito de alunos do que um ambiente saudável para a construção do conhecimento. Bibliotecas desconfortáveis, sem livros interessantes, salas insalubres, materiais didáticos inexistentes etc.
    As salas estão superlotadas – (Piaget disse que para construir o conhecimento juntamente com o aluno seria necessário um professor para 8 alunos, hoje temos 1x50, 1x35). Além do mais que essas salas superlotadas torna-se um “caldeirão” propício à violência e a intolerância. A própria proposta pedagógica causa estranhamento entre os alunos, pois não há possibilidades de aplicá-la na prática. (falta de estrutura, tempo nas aulas, materiais didáticos, conhecimento das praticas didáticas pelo professor).

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  14. Como cobrar comprometimento do professor se ele ganha muito mau e para compensar essa baixo salário deve dar o máximo possível de aulas (40, 50, 60) para proporcionar uma vida digna para sua família?
    Um professor que não tem nem tempo para preparar suas aulas certamente não terá tempo para buscar evolução funcional e intelectual.
    Você imagina agora uma professora, casada, mãe de dois filhos que têm cuidar dos filhos, da casa, do marido, dar aulas, preparar aulas, fazer especialização... Não pode faltar, pois se o fizer é vagabundo(a), te que combinar com a doença para vir somente algumas vezes por anos. Se não nos cuidarmos estaremos preparando nosso lugar no andar dos inválidos e “enlouquecidos” do servidor.
    Qual tempo esse professor(a) terá para estudar nos moldes de Serra?
    Entre 00:00 e 6:00! É lógico! Em breve estaremos sendo obrigados também a evoluir biologicamente. “Não durma estude para passar na prova do mérito se não vai passar fome”!
    Caro Dante, muitos professores estão deixando a profissão. Outros estão relegando o ensino a “bicos”. Tal atitude é tão deletéria para a profissão que a longo prazo não lutaremos mais por salários, mas sim para termos somente um plano de saúde ou usar o Hospital do Servidos Público.

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  15. A escola que queremos e não podemos construir: vejamos a bibliografia da prova meritocrática. Já disse que as práticas teorizadas por esses autores é ficção perante a realidade paulista (brasileira), não que seja ruim. Eu gostaria de aplicar todas as praticas que Coll, Robert, Lerner, Zabala descreve em seus livros. Mas em nossa realidade é praticamente impossível pratica-lá.
    Então o professor “Dante vai saber como fazer mas não vai poder transpor a teoria para a prática”, ficaremos nessa “masturbação mental” que só servirá para punir o professor. Portanto, a prova meritocrática, as provas punitivas para os ACTs é o chicote do governo, que tem a finalidade separar, culpar e/ou construir um sentimento de autoculpa pela falência na educação entre nossos pares. Dessa forma a incompetência dos governos dirimida e a culpa recai sobre os professores.

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  16. Quando você diz : “no momento oportuno, vocês apoiam-se na lei, porém quando não lhes satisfazem, vocês as condenam”.
    Nós temos obrigação moral de utilizar a legislação a nosso favor. Tanto o governo como a elite dirigente assim o faz. Na maioria das vezes para oprimir nossa categoria e a classe trabalhadora. A legislação reflete as possibilidades e a correlação de força da sociedade de seu tempo.
    Tenho inúmeras críticas a legislação vigente tanto contra muitos artigos da LDB quanto aos da Constituição Federal. Mas não é por isso que vou defender uma sociedade sem regras. Tenho que contribuir para a reformulação de tais leis, e nos momentos oportunos utilizá-las para o bem comum.
    Não posso no calor das emoções defender argumentos que são impossíveis de ser praticados legalmente.
    Gostaria de que as escolas tivessem salas com 15 alunos por sala e que todos os professores pudessem ser efetivos e ganhando muito bem.
    Mas enquanto isso não é possível, temos a que aceitar que os licenciados (que estudaram 5, 6, 10 anos) tenham suas aulas antes dos que estão em formação. Se isso não ocorrer qualquer pessoa que passar em um processo seletivo, mesmo que não tenha se especializado em pedagogia, ou nas disciplinas específicas teriam o direito de entrar na sala de aula e dar aulas.
    Isso pode abrir um precedente perigosíssimo: como o governo já construiu os manuais de aulas (caderno do aluno e do professor) agora seria necessário somente um aplicador, qualquer sujeito alfabetizado poderia fazer isso.
    Não importa mais o mediador, o criador de situações problemas, o construtor de conhecimento. È a extinção do professor!

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  17. Essa prova por mérito é incostitucional, pois que está acabando com a isonomia salarial da nossa categoria criando um plano de carreira baseado fundamentalmente no mérito. E o que mais lesivo, estabelece um teto (20% da categoria pode receber esse mérito, se não ficar doente, não abonar, não faltar....) e se sobrar dinheiro. Isso é um absurdo!
    Esse plano de (fim) de carreira é inconstitucional, pois o princípio da isonomia salarial que está previsto no artigo 7º, V, XXX, XXXI, e XXXII, da Constituição Federal de 1988, não está sendo “rasgado” por Serra/Lula.
    Além do que:
    1.) 80% dos professores serão boicotados;
    2.) Com a promoção por mérito o professor APROVADO teria reajuste a cada 4 anos;
    3.) Mesmo aprovado, o professor deverá estar entre os 20% melhores classificados na prova para ter direito ao reajuste;
    4.) Para atender os critérios, o professor deve permanecer por 3 anos na mesma unidade escolar e não faltar, neste caso, os professores ofas dificilmente atenderiam os critérios, uma vez que todo ano mudam de escola. Professores removidos e que utilizaram o artigo 22 também estariam de fora;
    5.) Professores aposentados são desconsiderados;
    6.) Professores em final de carreira pouco se beneficiariam da prova;
    7.) Professores que nas futuras provas não cumprirem os critérios, não forem aprovados ou não estiverem entre os 20% melhores nunca terão aumento;
    Não podemos apoiar essa barbárie.

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  18. Gostaria de deixar claro que essas leituras da realidade não são fruto de um subjetivismo inconsequente nem pode ser considerado proselitismo ideológico, pois é o que está ocorrendo dentro das escolas.
    Além de dar aulas estou constantemente visitando escolas e conversando com professores. Gostaria que tudo isso não passasse inferências subjetivas, mas infelizmente é a nossa realidade.
    Dante, a educação pública não pode ser tratada como mercadoria e a escola não pode ser tratada como empresa. Estamos falando de gente!
    Além do mais, quero uma escola que busque a liberdade para além dos muros da escola.
    Não sei se isso também é seu desejo, certamente nossas diferenças passam por essa forma de perceber a realidade.
    Sou apaixonado pelas idéias de Paulo Freire, educador que imprimiu uma prática didática que permite a superação dessa sociedade que visa a formulação de um projeto emancipatório que pretende construir uma nova sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da mercadoria, do trabalho, do Estado e da política.

    Abraços.

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