domingo, 4 de novembro de 2012

Especial Consciência Negra: Filmes

 Quilombos

 Quilombos - Filmado em 1984 Quilombo retrata como era a vida no Quilombo de Palmares numa época cercada de dificuldades devido ao enfrentamento da opressão portuguesa. Sempre que a luta dos quilombos era pela dignidade da liberdade e igualdade contra o sistema europeu que impunha a escravidão para milhares de africanos seqüestrados para trabalharem nas plantações de cana-de-açúcar.
Historicamente se sabe que o Quilombo dos Palmares existiu entre 1630 a 1895 na serra da barriga, no atual Estado de Alagoas, e possuiu milhares de africanos e negros nascidos do Brasil que haviam sido escravizados em diversas fazendas. Os palmarinos souberam tirar proveito da luta dos portugueses e holandeses, entre 1621 e 1654, pelo controle de terras brasileiras e aumentaram em muito sua organização criando uma sociedade à parte. Após a expulsão e hegemonia dos portugueses das terras do extremo norte colonial partiu-se para a destruição do maior perigo a empresa açucareira, os quilombos.
Palmares por ter mais de 20 mil palmarinos e diversos povoados se tornou o principal alvo das forças militares dos bandeirantes portugueses e sua sede de sangue e desejo de matança.
O filme tem a preocupação de mostrar os três últimos "governos" de Palmares: Acotirene, Ganga Zumba e Zumbi. O elenco atua de forma magnífica, pois consegue passar muita seriedade ao expor esse lado da história do Brasil.
Passados mais de vinte anos este é uma obra essencial para a filmoteca dos militantes e entidades. Divirtam-se, debatam, reflitam, atualizem-se, debatam de novo e vamos pra luta pela mudança.




Amistad 
Amistad (negros escravizados se rebelam e tomam o navio espanhol na costa de Cuba, enganados pelos tripulantes restantes, acabam capturados por um navio americano e uma batalha judicial se inicia. não é dos melhores filmes de Spielberg, mas é didático na descrição do cruel transporte de escravos)Malcolm X         

 Malcolm X (biografia de um dos grandes líderes negros americanos. Denzel Washington faz Malcolm X, que teve o pai morto pela Ku Kux Klan, a mãe internada por insanidade e acabou sendo um malandro de rua. quando esteve preso, converteu-se ao islamismo e iniciou sua pregação pela igualdade racial)

Uma Outra História Americana 


Uma Outra História Americana (Edward Norton é o líder de um grupo de skinheads que mata dois negros que invadem sua casa e vai para a cadeia por 3 anos. na prisão percebe que o ódio racial que pregava só lhe traz prejuízos. quando sai, tenta desfazer sua imagem, mas suas antigas idéias ficaram impregnadas no seu grupo e no próprio irmão)

 A Autobiografia de Miss Jane Pittman
      

A Autobiografia de Miss Jane Pittman (feito para TV e estrelado por Cicely Tyson, é um filme tocante. a história de uma mulher negra, que nasceu escrava em 1850 e viveu para fazer parte dos movimentos pelos direitos civis dos negros nos anos 1960. ganhou 8 prêmios Emmy)

Tempo de Matar
 
Tempo de Matar (uma garota negra de apenas 9 anos é estuprada por dois racistas brancos. eles são presos, mas quando estão sendo levados ao tribunal, são mortos pelo pai da garota. o caso atrai atenção nacional e a cidade vira um barril de pólvora)


Mississipi em Chamas

Mississipi em Chamas (em 1964, dois agentes do FBI vão a uma cidadezinha do Mississipi investigar os assassinatos de três militantes dos direitos civis, dois negros e um judeu. na cidade encontram um ambiente muito tenso, onde a segregação e o preconceito são a tônica)

Adivinhe Quem Vem para Jantar
 
Adivinhe Quem Vem para Jantar (um casal esclarecido de classe média americana - Spencer Tracy e Katharine Hepburn - vai conhecer o noivo da filha num jantar, quando descobrem que ele é negro - Sidney Poitier. eles ficam chocados e procuram por algo que o desabone, mas encontram uma pessoa com muitas qualidades morais e profissionais. um tanto teatral, mas com um roteiro e interpretações brilhantes)

Um Grito de Liberdade
    
Um Grito de Liberdade (nos anos 70 na África do Sul, um jornalista branco - Kevin Kline - fica amigo de um ativista negro, Stephen Biko - vivido por Denzel Washington - que acaba morto na prisão. o jornalista então resolve divulgar o fato, as idéia de Biko e os horrores do apartheid, mas acaba virando alvo do regime e tem que fugir do país)

Bopha! Á Flor da Pele
   
Bopha! Á Flor da Pele (dirigido por Morgan Freeman o filme tem boas intenções em denunciar o regime do apartheid na África do Sul, através da história de um policial negro, que se orgulha de fazer parte do regime e acaba entrando em conflito com sua própria família) 

O Grande Desafio

O Grande Desafio

O Grande Desafio foi baseado na história real de Melvin B. Tolson (Denzel Washington), professor de uma pequena universidade voltada para negros no Texas no ano de 1935. O personagem de Denzel Washington é um professor que vive no Texas na década de 1930 e monta um grupo de debate com seus alunos universitários. Tolson conseguiu formar um time de debate, e, com muito esforço e enfrentando o racismo, os alunos foram capazes de superar os garotos da renomada Havard em uma competição nacional.

Quilombos da Bahia



Quilombos da Bahia, filme documentário, tem como objetivo  trazer um pouco mais de informações sobre as desconhecidas comunidades remanescentes dos quilombos. Conforme o diretor relata em documento de divulgação do filme, a Bahia é o estado de maior presença negra do Brasil, com mais de 70% de sua população afro-descendente e isto evidencia a implantação de uma consistente rede de dominação escravista, que perdurou por mais de 350 anos. Por outro lado, foi também na Bahia onde a resistência negra contra a escravidão aflorou com mais densidade, pois além das insurreições urbanas como Búzios e Malês, destacou-se o surgimento de quilombos, que se constituíram em verdadeiros símbolos da resistência e luta pela liberdade.

Quanto Vale ou É Por Quilo?

Filme Quanto Vale Ou E Por Quilo

Adaptação livre do diretor Sérgio Bianchi para o conto “Pai contra Mãe”, de Machado de Assis, Quanto Vale ou É Por Quilo? desenha um painel de duas épocas aparentemente distintas, mas, no fundo, semelhantes na manutenção de uma perversa dinâmica sócio-econômica, embalada pela corrupção impune, pela violência e pelas enormes diferenças sociais. No século XVIII, época da escravidão explícita, os capitães do mato caçavam negros para vendê-los aos senhores de terra com um único objetivo: o lucro. Nos dias atuais, o chamado Terceiro Setor explora a miséria, preenchendo a ausência do Estado em atividades assistenciais, que na verdade também são fontes de muito lucro. Com humor afinado e um elenco poucas vezes reunido pelo cinema nacional, Quanto Vale ou É Por Quilo? mostra que o tempo passa e nada muda. O Brasil é um país em permanente crise de valores.
Assista o Filme: http://educacadoresemluta.blogspot.com.br/2012/11/quanto-vale-ou-e-por-quilo-quando.html



Besouro
 
Os escravos foram abolidos. Mas o preconceito fez com que eles fossem tratados como escravos para ganhar um pouco de dinheiro para sobreviver. A palavra capoeirista assombrava homens e mulheres, mas o velho escravo Tio Alípio nutria grande admiração pelo filho de João Grosso e Maria Haifa. Era o menino Manoel Henrique que, desde cedo aprendeu, com o Mestre Alípio, os segredos da Capoeira na Rua do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro da Purificação, sendo batizado com Besouro Mangangá por causa da sua flexibilidade e facilidade de desaparecer quando a hora era para tal. Mestre Alípio foi jurado de morte por ensinar capoeira. Mas Besouro tinha a responsabilidade de protegê-lo. Um dia, quando Besouro estava em uma roda de capoeira, um policial matou o mestre Alípio. Em uma feira onde escravos trabalhavam, Besouro começou a ver uma entidade que o manda ajoelhar. Na tentava de lutar capoeira com a entidade, besouro destroi toda a feira. O feitor e seus homens perseguem Besouro que pula na água. Uma senhora o encontra e lhe dá um colar que lhe deixará de corpo fechado. Ou seja a única coisa que pode matá-lo á a faca de ticum. Besouro começa a incendiar as platações do coronel. Quero Quero, amigo de infância de Besouro começa a se voltar contra ele já que ele estava destruindo tudo que os escravos estavam fazendo. A namorada de Quero Quero, Dinorá então termina o namoro com ele. Dinorá então se encontra com Besouro e faz amor com ele. Quero Quero, revoltado, luta com Besouro na mata. Besouro vence. Quero Quero então mata o feitor e o coloca na frente da casa grande incriminando o Besouro. Os homens do coronel caçam Besouro. Besouro elimina todos. Mas o coronel o mata com a faca de ticum. O coronel tenta estuprar Dinorá que o massacra com capoeira. O filho de Besouro com Dinorá também recebe o nome de Besouro. O filme acaba com Besouro Jr. sorrindo com cara de mal para o coronel que passa de cavalo.


Todo poder ao Povo

Partido negro revolucionário estadunidense, fundado em 1966 em Oakland - Califórnia, por Huey Newton e Bobby Seale, originalmente chamado Partido Pantera Negra para Auto-defesa (no original, "Black Panther Party for Self-Defense", depois, mais conhecido como "Black Panther Party" (Panteras Negras).
A finalidade original do partido era patrulhar guetos negros para proteger os residentes dos atos de brutalidade da polícia. Os Panteras tornaram-se eventualmente um grupo revolucionário marxista que defendia o armamento de todos os negros, a isenção dos negros no pagamento de impostos e de todas as sanções da chamada "América Branca", a libertação de todos os negros da cadeia, e o pagamento de compensação aos negros por séculos de exploração branca. Em seu pico, nos anos de 1960, o número de membros dos Panteras Negras excedeu 2 mil e a organização coordenou sedes nas principais cidades.
"Panteras Negras. Tratamento de choque para a América Branca". Filme que todo militante da causa negra deveria ter na estante como predileto.
Ficamos muito tempo atrás dele para conseguir a cópia e colocar aqui para você baixar e se deliciar. Para os que nunca ouviram falar desse filme iram se surepreender, para os que sempre ouviram falar e nunca viram vão se deliciar e para os que já viram com certeza vão querer ver de novo e de novo e de novo...
Como é um filme crítico e que expõe o cotidiano racista de forma contundente está fora das locadoras e catálogos, além disso quando foi lançado ainda era época das fitas VHS o que dificulta atualmente achar cópias em DVDs.
Baixar pelo Mediafire:
http://www.mediafire.com/?sharekey=936dc1baaf11acc091b20cc0d07ba4d27f9cd14c01cce018



DE VOLTA PRA CASA
Duração: 28 minutos
Direção: Adriana Santos e Jorge Moreno
Lançamento: 31 de outubro de 2008.
Sinopse: o vídeo apresenta algumas manifestações culturais de origem africana, como a Festa do Rosário, a capoeira, a umbanda e o candomblé, a partir do olhar de um jovem negro. O vídeo enfoca ainda questões como auto-estima, cidadania e mídia e destaca a atuação do grupo Negros Unificados Conscientes, surgido numa das mais violentas regiões da capital mineira e que recria a história brasileira por meio de rimas.

MÃOS E CÉREBROS NEGROS
Duração: 28 minutos
Direção: Daniel Caetano
Lançamento: 31 de outubro de 2008.
Sinopse: o vídeo discute a importância socioeconômica do trabalho dos negros, durante o século XIX, nos engenhos de açúcar e na construção de edificações públicas e eclesiásticas.

A exceção e a regra de Joel Zito Araújo
Documentário de média-metragem, 1997, 30 minutos de duração.
O filme investiga como as vítimas de racismo no mercado de trabalho que procuram pela Justiça Brasileira são acolhidos, e que desencadeamento e desfecho tem as suas denúncias.
O trabalho destaca a persistência e dignidade de um homem, Vicente do Espírito Santo, que conseguiu furar o cerco e chegar vitoriosamente ao Tribunal Superior do Trabalho e ao horário nobre da Rede Globo.


Retrato em Branco e Preto
Um homem negro e de classe média escreve uma carta a um amigo estrangeiro na tentativa de explicar-lhe a real situação dos afrodescendentes no Brasil. Este é o pano de fundo do documentário Retrato em Preto e Branco, filme que revela um Brasil preconceituoso e desigual. Estas pessoas, que representam mais da metade da população brasileira, vivem à margem das oportunidades de trabalho, educação, saúde e moradia, convivendo com o abandono das crianças e a violência policial. O filme mostra que no Brasil há uma sociedade etnocêntrica, desigual e racista. Retrato em Branco e Preto se apóia em pesquisas sócio-econômicas e revela que a reprodução do preconceito se dá a partir da escola e pela mídia, que insiste em ser espelho em um povo brasileiro que não existe, com suas Xuxas, Angélicas e outros
rostinhos alvos.
Indicações de Uso - Retrato em Branco e Preto é um ótimo estimulador de debates sobre a questão racial, história e direitos humanos. Um filme de linguagem acessível que pode ser usado para alunos do ensino fundamental e médio, mas que também faz diferença em debates acadêmicos. Particularmente indicado para grupos que discutem questões de raça.
Ficha Técnica: Realização: CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e

Vista a minha pele
vídeo ficcional-educativo
Duração: 15 minutos
Roteiro: Joel Zito Araújo & Dandara
Sinopse: "VISTA A MINHA PELE" é uma divertida paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados.
Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com
exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade. Maria quer ser "Miss Festa Junina" da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra (a mídia só apresenta modelos negros como sinônimo de beleza), a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.

Isso, aquilo e aquilo outro
Civilizações Perdidas
África, Uma História Rejeitada


Cultura Negra
Resistência e identidade
“Este vídeo vem contribuir com o proposto na Lei n° 10639/03, que torna obrigatório a inclusão, no currículo das escolas de ensino fundamental e médio (públicas e privadas), o estudo da história da África e Cultura Afro-brasileira. Pretendemos resgatar a contribuição da população afrodescendente nas áreas socioeconômicas, política cultural no cenário brasileiro”

Orí
Iniciado em São Paulo, Ôrí documenta os movimentos negros brasileiros entre 1977 e 1988, passando pela relação entre Brasil e África, tendo o quilombo como idéia central de um contínuo histórico, e apresentando como fio condutor a história pessoal de Beatriz Nascimento, historiadora e militante, falecida trágica e prematuramente no Rio de Janeiro, em 1995. O filme também mostra a comunidade negra em sua relação com o tempo, o espaço e a ancestralidade, através da concepção do projeto de Beatriz, do “quilombo” como correção da nacionalidade brasileira.
Concebido em época de grande impacto sócio político e cultural no Brasil, Ôrí busca a consciência do homem em relação à História e à reconstrução da identidade, pela unificação da consciência: todas as filosofias, um só pensamento. O documentário recupera junto aos movimentos negros a imagem do “herói civilizador” Zumbi de Palmares em busca de uma identificação positiva para o homem negro moderno e livre.
A palavra Ôrí, significa cabeça, consciência negra, e é um termo de origem Yoruba (ref. à África Ocidental).

Abdias Nascimento – Memória Negra
O filme é conduzido a partir de uma entrevista gravada com o próprio cinebiografado, do alto dos seus 94 anos (nasceu em Franca (SP), em 14 de março de 1914). Abdias Nascimento – Memória Negra usa as próprias palavras do entrevistado para definir a sua trajetória. Ao discurso dele se somam imagens de arquivo e referências que vão pontuando este perfil. Exilado pela ditadura militar, ficou fora do País entre 1968 e 1978. Quando regressou, passou a ter uma atuação direta na política. Foi deputado federal e senador da República. Há dois anos, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Brasília.

Abandone-nos
 COSTA DO MARFIM, 2001, 26 min.
Dir. Marc Garanger
Entrevista com Georges NIANGORAN BOUAH, antropólogo, diretor do CRDNA, Centre de Recherche en Drummologie et Numismatique Africaine em Abidjan, Costa do Marfim. Ele estudou na França e logo voltou para seu país na trilha de seus ancestrais e chefes tradicionais. Ele solta aqui um grito de revolta contra o colonialismo, todavia, presente na África.

Racismo A History
Devido ao momento em que certos setores da sociedade paulista vem demonstrando abertamente um preconceito descabido e até mesmo a xenofobia e o separatismo regional, nós do docverdade decidimos publicar esse excelente documentário da BBC Four, que na verdade é o segundo de uma série de três episódios, que mostram como o racismo influencia a vida das pessoas.

Impactos Fatais: Racismo, Imperialismo e Extermínio.
O Holocausto é tratado como uma exceção da humanidade, mas não deveria ser tratado como tal, infelizmente a História nos mostra que sempre esteve presente em vários momentos da civilização moderna, a ideia de uma raça branca superior as demais, a eugenia e o darwinismo social. Civilizações americanas, africanas, asiáticas e da oceania passaram pelos mais desumanos episódios que resultaram na morte de milhões de pessoas e dizimação de seus povos.

Chico Rei
Em meados do século XVIII, Galanga, rei do Congo, é aprisionado e vendido como escravo. Trazido da África num navio negreiro, recebe o cognome Chico Rei e vai trabalhar nas minas de ouro de um desafeto do governador de Vila Rica. Escondendo pepitas no corpo e no cabelo, Galanga habilita-se a comprar sua alforria e, após da desgraça de seu ex-senhor, adquire a mina Encardideira, tornando-se o primeiro negro proprietário. Ele associa-se a uma irmandade para ajudar outros negros a comprarem sua liberdade. De 1985.
Duração: 115 min

Atlântico Negro – na rota dos orixás
Na rota dos orixás apresenta a grande influência africana na religiosidade brasileira. No documentário de 1998, Renato Barbieri mostra a origem das raízes da cultura jêje-nagô em terreiros de Salvador, que virou candomblé, e do Maranhão, onde a mesma influência gerou o Tambor de Minas.
Um dos momentos mais impressionantes deste documentário é o encontro de descendentes de escravos baianos que moram em Benin, um país africano desconhecido para a maioria do brasileiros, mantendo tradições do século passado.
Duração: 54 min

Abolição
Documentário de Zózimo Bulbul de 1988 que aborda a condição do negro no Brasil, 100 anos após a proclamação da Lei Áurea, enfocando temas como o padrão de vida dos negros, sua luta e sua realidade. Rodado em cores, apresenta também fotos históricas em preto-e-branco – as imagens descrevem as muitas situações enfrentadas pelos escravos negros, traçando um paralelo de seus descendentes nos dias atuais. O filme traz depoimentos de personalidades negras de todo o país.
Duração: 150 min

Zumbi somos nós
Documentário feito pelo coletivo Frente 3 de Fevereiro, grupo que aborda o racismo na sociedade através de intervenções artísticas, e cria um diálogo afinado entre imagem e som, norteado por narradores-personagens-mc’s.
Duração: 51 min

O fio da memória
Realizado de 1988 a 1991, no estado do Rio de Janeiro, esse documentário de Eduardo Coutinho procura condensar, em personagens e situações do presente, a experiência negra no Brasil, a partir de dois eixos – as criações do imaginário, sobretudo na religião e na música, e a realidade do racismo, responsável pela perda de identidade étnica e pela marginalização de boa parte dos cerca de 60 milhões de brasileiros de origem africana.
Duração: 115 min
 

2 comentários:

  1. Façam suas indicações!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Passei por aqui porque estava buscando um resumo sobre o livro de Robert Marzano e confesso que adorei ter ao acaso encontrado está página, muito bem escrita e cheia de informações.
    Acho que visitarei sua página outras vezes, obrigada pela ajuda e parabéns pelo ótimo trabalho.

    Grata
    Danila de Biasi

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