“… Quando eu estava no fundamental eu tomava remédio durante a aula e uma vez um menino disse assim que eu tomava remédio pra burrice. Eu voltei pra casa chorando, contei pra uma tia minha que me disse que quem precisava de remédio eram eles, remédio pra preconceito e babaquisse. Daquele dia em diante eu decidi ser a melhor (não que eu seja,mas beleza) e desde então eu tenho buscado fazer o meu melhor e tem tido efeito.”
Sim, a experiência daí de cima é minha. Agora eu vou explicar pra vocês o que é a dislexia porque muitas vezes o cara do seu lado não é preguiçoso, nem burro ele pode ser disléxico.
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente…
“ Ou seja, ser diferente é normal!”
A dislexia é mais frequentemente caracterizada pela dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras. A dislexia, contudo, é um problema visual, envolvendo o processamento da escrita no cérebro, sendo comum também confundir a direita com a esquerda no sentido espacial. Esses sintomas podem coexistir ou mesmo confundir-se com características de vários outros fatores de dificuldade de aprendizagem, tais como o déficit de atenção/hiperatividade,dispraxia, discalculia, e/ou disgrafia.
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 5% e 17% da população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
“Não confunda dislexia com preguiça!
Sinceramente, disléxicos passam preguiçosos não! Esses dias me perguntaram se eu tinha medo de não passar por causa da dislexia eu respondi que tenho medo da preguiça, ela sim me mete medo, de resto…”
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada, mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma “criança de risco”. Na dislexia…
Haverá sempre:
dificuldades com a linguagem e escrita ;
dificuldades em escrever;
dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;
Haverá muitas vezes :
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.
O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.
A dislexia não deve ser motivo de vergonha para crianças que sofrem dela ou para seus pais.
Dislexia não significa falta de inteligência e não é um indicativo de futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. A dislexia, principalmente quando tratada, não implica em falta de sucesso no futuro. Alguns exemplos de pessoas disléxicas que obtiveram grande sucesso profissional são Thomas Edison (inventor), Tom Cruise (ator), Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney) e Agatha Christie (autora), Albert Einstein (cientista), Leonardo da Vinci (pintor/inventor), Vincent Van Gogh (pintor), Whoopy Goldberg (atriz) Winston Churchil (estadista).
Alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress.
"...Quem sofre de dislexia não está fadado a um futuro de fracasso; basta ver o exemplo de famosos geniais que lidavam com a linguagem de uma forma diferente..."
UM OLHAR HUMANO
Uma perspectiva mais recente sobre a dislexia converge para a ideia de que essa disfunção não passa de uma forma diferente de aprender, interpretar, lidar com a informação. Afinal, por que é possível que pessoas com características até geniais, encontrem dificuldades básicas no processo individual de aprendizado? "O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: 'quem é bom, é bom em tudo'", esclarece o website Dislexia.com.br, especializado na questão.
Daí advém a necessidade de um olhar mais humano sobre a questão, que alimente a ideia do convívio com as diferenças. Ainda há uma falta de preparo e de conhecimento muito grande sobre o tema. Nesse contexto, pais, professores e educadores devem estar cientes de que um alto número de crianças sofre com a dislexia.
Caso contrário, eles cometerão um erro muito comum: o de confundir dislexia com preguiça ou má disciplina. Afinal, crianças disléxicas reagem, muitas vezes, comportando-se mal dentro e fora da sala de aula, como uma maneira de expressar sua frustração por essa falta de preparo. Portanto, pais e educadores devem saber identificar os sinais que indicam que uma criança é disléxica - e não preguiçosa, pouco inteligente ou mal-comportada.
Dessa forma, a dislexia não deve ser motivo de vergonha; não significa falta de inteligência e não é um indicativo de futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. Principalmente quando tratada, essa disfunção não implica em falta de sucesso no futuro. Que o digam Walt Disney, Tom Cruise, Walt Disney, Agatha Christie...
DISLEXIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA
1 - Atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 – a criança disléxica parece ter dificuldade em entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna (xixi na cama);
6 - suscetibilidade a alergias e infecções;
7 - tendência a hiperatividade ou a hipo-atividade motoras;
8 – muito choro, agitação e inquietude
9 - dificuldades para aprender a andar de velotrol;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DISLEXIA
Disgrafia
Inabilidade ou atraso no desenvolvimento da linguagem escrita, especialmente da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador pode ser muito mais fácil para o disléxico
Discalculia
Dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico, ou na elaboração do pensamento matemático mais avançado.
Deficiência de Atenção
É a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo.
Hiperatividade
Atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos.
Hipoatividade
Nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no "mundo da lua".
FONTES:
Sim, a experiência daí de cima é minha. Agora eu vou explicar pra vocês o que é a dislexia porque muitas vezes o cara do seu lado não é preguiçoso, nem burro ele pode ser disléxico.
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente…
“ Ou seja, ser diferente é normal!”
A dislexia é mais frequentemente caracterizada pela dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras. A dislexia, contudo, é um problema visual, envolvendo o processamento da escrita no cérebro, sendo comum também confundir a direita com a esquerda no sentido espacial. Esses sintomas podem coexistir ou mesmo confundir-se com características de vários outros fatores de dificuldade de aprendizagem, tais como o déficit de atenção/hiperatividade,dispraxia, discalculia, e/ou disgrafia.
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 5% e 17% da população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
“Não confunda dislexia com preguiça!
Sinceramente, disléxicos passam preguiçosos não! Esses dias me perguntaram se eu tinha medo de não passar por causa da dislexia eu respondi que tenho medo da preguiça, ela sim me mete medo, de resto…”
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada, mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma “criança de risco”. Na dislexia…
Haverá sempre:
dificuldades com a linguagem e escrita ;
dificuldades em escrever;
dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;
Haverá muitas vezes :
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.
O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.
A dislexia não deve ser motivo de vergonha para crianças que sofrem dela ou para seus pais.
Dislexia não significa falta de inteligência e não é um indicativo de futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. A dislexia, principalmente quando tratada, não implica em falta de sucesso no futuro. Alguns exemplos de pessoas disléxicas que obtiveram grande sucesso profissional são Thomas Edison (inventor), Tom Cruise (ator), Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney) e Agatha Christie (autora), Albert Einstein (cientista), Leonardo da Vinci (pintor/inventor), Vincent Van Gogh (pintor), Whoopy Goldberg (atriz) Winston Churchil (estadista).
Alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress.
“ Tá vendo não é porque você é disléxico que você está fadado ao fracasso! Garra, sempre e cada vez mais!”
"...Quem sofre de dislexia não está fadado a um futuro de fracasso; basta ver o exemplo de famosos geniais que lidavam com a linguagem de uma forma diferente..."
UM OLHAR HUMANO
Uma perspectiva mais recente sobre a dislexia converge para a ideia de que essa disfunção não passa de uma forma diferente de aprender, interpretar, lidar com a informação. Afinal, por que é possível que pessoas com características até geniais, encontrem dificuldades básicas no processo individual de aprendizado? "O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: 'quem é bom, é bom em tudo'", esclarece o website Dislexia.com.br, especializado na questão.
Daí advém a necessidade de um olhar mais humano sobre a questão, que alimente a ideia do convívio com as diferenças. Ainda há uma falta de preparo e de conhecimento muito grande sobre o tema. Nesse contexto, pais, professores e educadores devem estar cientes de que um alto número de crianças sofre com a dislexia.
Caso contrário, eles cometerão um erro muito comum: o de confundir dislexia com preguiça ou má disciplina. Afinal, crianças disléxicas reagem, muitas vezes, comportando-se mal dentro e fora da sala de aula, como uma maneira de expressar sua frustração por essa falta de preparo. Portanto, pais e educadores devem saber identificar os sinais que indicam que uma criança é disléxica - e não preguiçosa, pouco inteligente ou mal-comportada.
Dessa forma, a dislexia não deve ser motivo de vergonha; não significa falta de inteligência e não é um indicativo de futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. Principalmente quando tratada, essa disfunção não implica em falta de sucesso no futuro. Que o digam Walt Disney, Tom Cruise, Walt Disney, Agatha Christie...
DISLEXIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA
1 - Atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 – a criança disléxica parece ter dificuldade em entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna (xixi na cama);
6 - suscetibilidade a alergias e infecções;
7 - tendência a hiperatividade ou a hipo-atividade motoras;
8 – muito choro, agitação e inquietude
9 - dificuldades para aprender a andar de velotrol;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DISLEXIA
Disgrafia
Inabilidade ou atraso no desenvolvimento da linguagem escrita, especialmente da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador pode ser muito mais fácil para o disléxico
Discalculia
Dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico, ou na elaboração do pensamento matemático mais avançado.
Deficiência de Atenção
É a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo.
Hiperatividade
Atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos.
Hipoatividade
Nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no "mundo da lua".
FONTES:
http://brasil247.com.br texto de Victor Longo
http://www.dislexia.org.br ;
http://www.dislexia.org.br ;
www.dislexia.com.br ;
www.indianopolis.com.br
http://marcomourao.blogspot.com/
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