Governo Federal e Governo Estadual, farinha do mesmo saco?
Ao ouvirmos os últimos pronunciamentos da Presidenta Dilma (em cadeia nacional) e do novo secretário de educação de São Paulo Herman Voorwald (SP TV – Rede Globo) diríamos que a educação será prioridade nesses governos.
Certo? Não é bem assim!
Em São Paulo não há diálogo entre a secretaria de educação e os professores. O processo de atribuição de aulas é um bom exemplo disso. Foi marcado por muitas injustiças, inclusive por incompetência do sistema judiciário.
Resultados: Professores desempregados aulas sobrando nas escolas!
À nível Federal o governo está irredutível em aumentar os investimentos para além dos 7% do PIB quando necessitamos de no mínimo 15%r para ealmente começarmos a resolver os problema da educação.
E os nossos salários?
Querem R$ 1.400,00 para o piso nacional? Não querem aumentar os R$ 950,00 do piso em São Paulo?
Mas não foi o Dieese que calculou R$ 2.000,00 para termos uma vida digna?
Estamos voltando à escola e os problemas persistem em todo país: salas superlotadas, falta de professores (e há muitos professores impossibilitados de ministrar aulas por culpa do governo). problemas estruturais graves no mobiliário escolar, falta de funcionários (faxina, secretaria, inspetores de alunos).
Parece que a privatização e/ou a precarização permeia todos as esferas governamentais.
Alguém já ouviu falar do MAIS EDUCAÇÂO? (http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=12372&option=com_content&view=article)
È nova fórmula para desempregar professores!
Contrata-se “oficineiros” (na comunidade, nas empresas privadas, entre os professores "que não passaram em provas") para substituir professores em sala de aula.
Aqui em São Paulo milhares de professores estão sendo expulsos das salas de aulas pelo governo. Será uma parceria entre governo federal e estadual? (para precarizar ainda mais nosso trabalho)
Como funciona esse projeto? O “oficineiro” ganhará R$ 60,00 por mês (por turmas – pode pegar 5 turmas) para fazer o trabalho dos professores que estão sendo excluídos das salas de aula.
É um absurdo! Mas há centenas de escola aplicando esse projeto do GOVERNO FEDERAL aplicado em esfera ESTADUAL.
Associado a isso está ocorrendo a proliferação das fundações e das ONGs nas escolas, são as “parcerias” mais conhecidas no mundo da precarização como as instituições parasitas – processo de sonegação de imposto de renda. (http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/empresarios+quotquotadotamquotquot+escolas+publicas+e+melhoram+ensino/n1237591135642.html) Em São Paulo até a Rede Globo vai adotar uma escola para também inculcar sua ideologia deletéria nas suas alunos-cobaias. (http://redeglobo.globo.com/novidades/noticia/2010/03/rede-globo-constroi-escola-tecnica-estadual-jornalista-roberto-marinho1.html)
Companheiros e companheiras a precarização anda de passos largos e nós professores não estamos dando conta disso!!
Denuncie a precarização na sua escola!
Não aceite a precarização e a privatização da Escola Pública!
Trabalho e formação continuada para todos os professores professoras já!
Prof. Claudemir Mazucheli.
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