Desde sua política de “Welfare state” onde visa o bem estar social em primeiro lugar, a finlândia vem se destacando nos ultimos 20 anos como exemplo nessa área, e não é para menos, utilizaram de muito investimento e apoio para chegar aonde chegaram: É o primeiro colocado em matemática, em compreensão da escrita e em cultura científica .
Às 8 da manhã Marku Keijonen entra na escola. Ele tem 42 anos e é o diretor do colégio Porolahden Perus, em Helsinque. A primeira atividade do dia é ligar o computador. "Não é uma coisa superficial: ao abrir meu correio encontro as cartas dos pais de alunos, que tenho de responder." As famílias estão em contato permanente com o colégio, e é aos pais que o diretor tem de prestar contas de seu trabalho, em primeiro lugar.
Os professores não sabem muito bem o motivo desses dados. Investem-se 5,8% do PIB em educação, mas outros países também o fazem; seu clima adverso deixa as crianças em casa, em contato com os livros, mas na Islândia ou na Dinamarca também não faz calor; suas classes têm os níveis de imigração mais baixos da OCDE. Mas todas essas coisas não explicam por si sós o êxito repetido. Os professores, e a própria ministra da Educação, Tuula Haatainen, o atribuem em grande medida à sólida formação dos docentes e a um quadro educacional muito claro. "Temos um sistema uniforme, obrigatório e gratuito que garante a eqüidade e o acesso para todos; o corpo docente é altamente qualificado e as mães, incorporadas ao sistema de trabalho, são as primeiras a motivar seus filhos a estudar"
O sistema educacional finlandês é público e gratuito desde a infância até o doutorado na universidade. Além disso, é obrigatório dos 7 aos 16 anos. Nessa etapa todos estudam a mesma coisa e o governo pretende que o façam no mesmo edifício, ou o mais perto possível, para garantir um acompanhamento continuado do aluno.
O Estado define 75% de disciplinas comuns e o resto é organizado pelo colégio, com a participação ativa de estudantes e famílias. Há ampla liberdade para projetar o dia-a-dia escolar, portanto não é fácil falar do sistema de maneira geral. Mas há alguns aspectos comuns. A formação dos professores é um deles. Todos têm de ter cinco anos de formação, um terço da qual será de conteúdo pedagógico. "Não basta saber matemática", dizem. E a maioria, tem um ano a mais de estudos, um mestrado.
Os professores acreditam que o salário poderia ser um pouco maior que os cerca de 2.300 euros (R$ 8.300) brutos por mês; mas estão contentes com as 13 longas semanas de férias por ano (os espanhóis têm mais de 16). A jornada semanal é de 37 horas, mas nem todas são de ensino em classe. Quando perguntados, não duvidam: são professores por vocação e estão motivados. Talvez porque têm valorização social e prestígio entre seus compatriotas.
Às 8 da manhã Marku Keijonen entra na escola. Ele tem 42 anos e é o diretor do colégio Porolahden Perus, em Helsinque. A primeira atividade do dia é ligar o computador. "Não é uma coisa superficial: ao abrir meu correio encontro as cartas dos pais de alunos, que tenho de responder." As famílias estão em contato permanente com o colégio, e é aos pais que o diretor tem de prestar contas de seu trabalho, em primeiro lugar.
Os professores não sabem muito bem o motivo desses dados. Investem-se 5,8% do PIB em educação, mas outros países também o fazem; seu clima adverso deixa as crianças em casa, em contato com os livros, mas na Islândia ou na Dinamarca também não faz calor; suas classes têm os níveis de imigração mais baixos da OCDE. Mas todas essas coisas não explicam por si sós o êxito repetido. Os professores, e a própria ministra da Educação, Tuula Haatainen, o atribuem em grande medida à sólida formação dos docentes e a um quadro educacional muito claro. "Temos um sistema uniforme, obrigatório e gratuito que garante a eqüidade e o acesso para todos; o corpo docente é altamente qualificado e as mães, incorporadas ao sistema de trabalho, são as primeiras a motivar seus filhos a estudar"
O sistema educacional finlandês é público e gratuito desde a infância até o doutorado na universidade. Além disso, é obrigatório dos 7 aos 16 anos. Nessa etapa todos estudam a mesma coisa e o governo pretende que o façam no mesmo edifício, ou o mais perto possível, para garantir um acompanhamento continuado do aluno.
O Estado define 75% de disciplinas comuns e o resto é organizado pelo colégio, com a participação ativa de estudantes e famílias. Há ampla liberdade para projetar o dia-a-dia escolar, portanto não é fácil falar do sistema de maneira geral. Mas há alguns aspectos comuns. A formação dos professores é um deles. Todos têm de ter cinco anos de formação, um terço da qual será de conteúdo pedagógico. "Não basta saber matemática", dizem. E a maioria, tem um ano a mais de estudos, um mestrado.
Os professores acreditam que o salário poderia ser um pouco maior que os cerca de 2.300 euros (R$ 8.300) brutos por mês; mas estão contentes com as 13 longas semanas de férias por ano (os espanhóis têm mais de 16). A jornada semanal é de 37 horas, mas nem todas são de ensino em classe. Quando perguntados, não duvidam: são professores por vocação e estão motivados. Talvez porque têm valorização social e prestígio entre seus compatriotas.
Parte 2
Depois de analisar um documentário da BBC que manda um correspondente pra Helsinque verificar como é montada a estrutura escolar, ficou muito mais claro que, o grande diferencial desses nórdicos está na ousadia de mexer na grade curricular, coisa que qualquer Coordenador odeia, está muito mais preocupado em passar todo mundo .
O encontro da Coordenadora e do enviado da BBC, que é um especialista inglês é muito interessante, pois parece ter um choque cultural, mesmo se tratando de dois paises desenvolvidos, e a conclusão que ele tira é que eles acertaram na chave do sucesso que é como aplicar no conhecimento a tecnologia.
Uma vez iniciado o velho método do professor falar e os alunos ouvir/entender/reproduzir conhecimento, num pequeno intervalo de tempo, fica dificil alguem ter a iniciativa de mudar, e eles fizeram.A coordenadora diz "Para eles conseguirem entender as principais matérias, usamos o que temos na cidade, no país, exemplos práticos."
Numa aula de Biologia por exemplo, os alunos estudam o ecossistema local e analisam peixes, dissecando-o, estudando teoria e práticas juntos, mas o diferencial vem aonde? Eles dão muito mais tempo para o aluno concretizar e absorver essa quatidade de conhecimento. "Pelo fato de termos muita coisa, separamos o que é necessário e tentamos executar bem.
Não temos pressa em passar todo o velho conteúdo da escola. Trabalhamos para o agora, é muito mais importante preparar eles para o futuro do que discutir o passado" Conclui a coordenadora.O especialista finaliza ( de queixo caído ). "
A forma como é planejado, com a estrutura e com o tempo e auxilio de pessoas muito bem capacitadas, mostra para esses jovens de 13 - 15 anos como iniciar no mundo da pesquisa.
"Para quem quiser ver os videos na integra, segue os links
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