Na tentativa de melhorar o rendimento dos alunos em matemática, a Secretaria da Educação de São Paulo implementará neste semestre projeto em que bons estudantes do ensino médio darão monitoria aos mais novos, com dificuldade nas contas.
Em troca, receberão R$ 115 mensais, de bolsa e auxílio. Serão 400 tutores, que atenderão a 1.200 pupilos, num tipo de plantão tira-dúvidas em duas sessões semanais.
Se tiver sucesso, a proposta pode ser ampliada. A rede possui 4,2 milhões de alunos. Para educadora da Unicamp, a ideia é positiva, mas insuficiente.
Os monitores virão do 2º ano do ensino médio; os pupilos, do 6º e 7º anos. Serão selecionados com base em notas no Saresp (exame estadual) e boletins escolares.
A ideia é que os tutores ajudem, por exemplo, na resolução de problemas passados pelos docentes. O projeto visa complementar o reforço já existente.
PONTO CRÍTICO
Matemática tem sido o ponto mais crítico do ensino público, tanto em São Paulo como no país. Na última avaliação estadual, houve recuo na média no ensino médio.
"Queremos que os estudantes tenham uma base melhor na disciplina, em que o desempenho está bem aquém do desejado", disse Camila Barros, que coordena o projeto na secretaria.
O governo Alberto Goldman (PSDB) espera ainda que o contato dos mais novos com bons alunos mais velhos ajude a melhorar o rendimento em todas as disciplinas.
"O aluno tende a ter mais empatia com alguém que tenha poucos anos a mais", disse Luciana Bittencourt Fevorini, coordenadora do colégio particular Equipe, que possui ação semelhante.
"Mas a proposta só dá certo quando há bom acompanhamento dos docentes. O tutor pode se sentir professor, afastando o mais novo, ou vira apenas bate-papo."
O projeto será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e por ONGs. O modelo foi feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
Em troca, receberão R$ 115 mensais, de bolsa e auxílio. Serão 400 tutores, que atenderão a 1.200 pupilos, num tipo de plantão tira-dúvidas em duas sessões semanais.
Se tiver sucesso, a proposta pode ser ampliada. A rede possui 4,2 milhões de alunos. Para educadora da Unicamp, a ideia é positiva, mas insuficiente.
Os monitores virão do 2º ano do ensino médio; os pupilos, do 6º e 7º anos. Serão selecionados com base em notas no Saresp (exame estadual) e boletins escolares.
A ideia é que os tutores ajudem, por exemplo, na resolução de problemas passados pelos docentes. O projeto visa complementar o reforço já existente.
PONTO CRÍTICO
Matemática tem sido o ponto mais crítico do ensino público, tanto em São Paulo como no país. Na última avaliação estadual, houve recuo na média no ensino médio.
"Queremos que os estudantes tenham uma base melhor na disciplina, em que o desempenho está bem aquém do desejado", disse Camila Barros, que coordena o projeto na secretaria.
O governo Alberto Goldman (PSDB) espera ainda que o contato dos mais novos com bons alunos mais velhos ajude a melhorar o rendimento em todas as disciplinas.
"O aluno tende a ter mais empatia com alguém que tenha poucos anos a mais", disse Luciana Bittencourt Fevorini, coordenadora do colégio particular Equipe, que possui ação semelhante.
"Mas a proposta só dá certo quando há bom acompanhamento dos docentes. O tutor pode se sentir professor, afastando o mais novo, ou vira apenas bate-papo."
O projeto será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e por ONGs. O modelo foi feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
Eu não entendi. O governo está dispensando professores para colocar alunos? O título da postagem não bate com o desenvolvimento. Pelo q entendi, não vão dispensar professores, mas sim contratar alunos tutores. Ou não?
ResponderExcluirOlá Val. Não há contradição entre o conteúdo da matéria e seu título.
ResponderExcluirPois, analisando algumas variáveis reais observamos que há total coerencia entre título e texto:
Vamos aos fatos:
1. Governador cria algumas leis que passam a desempregar professores (LC 1093), (em 2011 os professores que entraram na rede recentemente e são de categoria "O" não poderão ministrar aulas, essa lei o proibe), ele criou também outras leis (LC 1094) que engessam os salários (as provinhas passam a ter mais valor que mestrado e doutorado).
3. O governador criminaliza os professores, culpando-os pela falência da educação.
4. Governador fecha salas de aulas no período noturno, principalmente EJA.
5. As salas de aulas estão superlotadas (há relatos de salas com 65 alunos), sabemos que para termos uma efetiva construção do conhecimento teríamos que ter um número máximo de alunos por sala de aula, de 15 para Ensino Fundamental Ciclo I, 20 para o Ciclo 11 e 25 para Ensino Médio. ( os grandes mestres como Piaget e Vigotsky estão se revirando no túmulo pois nunca aceitaria salas superlotadas para ministrar aulas)
6. Aas escolas estão completamente sucateadas, as salas estão superlotadas, os professores e alunos estão ficando doentes e o nível de ensino é péssimo , Muitos professores estão deixando a profissão.
6. Solução proposta pelo governo: alunos “mais inteligentes” irão ajudar seus pares “mais atrasados” e vão receber por isso, até ai não há maiores problemas, pois uma grande parte dos professores já fazem isso.
7. O Goveno não irá diminuir a quantidade de alunos por sala, não irá melhorar a infraestrutura das escolas, não dará formação continuada para os professores e como nos últimos 15 anos não teremos aumento de salário.
8. Os alunos começarão receber essa migalha do Governo, e continuarão: tomando água nos “cochos” (bebedouros emporcalhados), comendo merenda enlatada (quando têm), não realizando estudos do meio, utilizando a infraestrutura escolar degradada (sem bibliotecas de qualidade, sem salas com multimídia, sem quadras poliesportivas sem salas de informáticas...)
9. Depois de algum tempo, o governo fará suas provas pseudo-avaliativas (Saresp, Brasil) e detectará (fraudando dados, como as manobras do ultimo período) que os alunos tiveram evolução.
10. Possíveis Resultados: Os professores são desnecessários, ou deverão ser apêndices das aulas auto-geridas pelos próprios alunos; como os professores são desnecessários, as escolas poderão ser privatizadas e gestadas por ONGs e fundações que implantarão seus projetos políticos-mercadológicos em detrimento aos políticos-pegagógicos formulados pelos grandes pensadores da educação.
Portanto o conteúdo implícito da matéria merece o título: Governo do Estado de São Paulo dispensa professores e contrata alunos para melhorar o rendimentos em matemática
Ah sim, agora entendi. Valeuuu!!!!
ResponderExcluirNós acessamos seu blog lá na escola e tivemos diversas opiniões.
Vendo por esse lado, vc tem toda razão.
Contratar alunos tutores será positivo para a economia governamental e negativo para as reivindicações que a classe já vem enfatizando a anos. Salas super lotadas é umas das principais problemáticas.
Enfim, não vou repetir, pois você tocou nos pontos principais que norteiam o lado negativo da educação do Estado de São Paulo atualmente.
Posso postar isso no meu blog? Mantendo sua autoria, é claro!
http://passosdaval.blogspot.com/
Obrigada pelo gentil esclarecimento. =)
Oi Val!!
ResponderExcluirEsse blog é livre!
Use e abuse!
Bjs!