O professor brasileiro de primário é um dos que mais sofre com os baixos salários.
É o que mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.
Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.
Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.
Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.
O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.
A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro. Por que há tanta diferença?
Fonte: Jornal do Commercio - Rio de Janeiro
Universia Brasil
Em abril de 2007 saiu uma pesquisa nacional com o mesmo tema na Revista Nova Escola.
Piso salarial dos professores nos Municípios .
Aracaju - 951,63 (40 horas)
Belém - 989,18 (30 horas)
Belo Horizonte - 1.158,00 (22,5 horas)
Cuiabá - 900,00 (20 horas – com curso superior)
Curitiba - 686,00 (20 horas)
Florianópolis - 1.792,08 (40h– concursado) 1.354,64 (40h não concursado)
Fortaleza - 533,06 (20 horas)
Goiânia - 646,69 (30 horas)
Maceió - 777,71 (20 horas com curso superior)
Manaus - 816,00 (20 horas)
Natal - 771,20 (20 horas)
Palmas - 1.019,00 (20 horas)
Recife - 785,90 (20 horas com licenciatura)
Rio de Janeiro - 918,53 (22 horas)
São Luis - 814,00 (24 horas)
São Paulo - 950,00 (20 horas)
Teresina - 535,54 (40 horas)
Vitória - 1.168,44 (40 horas)
*em reais.
As secretarias de Educação dos municípios de Boa Vista, Campo Grande, João Pessoa, Macapá, Porto Alegre, Porto Velho, Salvador e Rio Branco não enviaram os dados sobre o piso salarial solicitado pela reportagem.
Piso salarial dos professores nos Estados.
Acre - 616,00 (30 horas)
Alagoas - 1.015,00 (20 horas com curso superior)
Amazonas - 816,00 (20 horas)
Bahia - 648,79 (20 horas)
Ceará - 1.072,58 (40 horas)
Distrito Federal - 845,27 (20 horas)
Espírito Santos - 519,34 (25 horas)
Mato Grosso 1.084,97 (30 horas com curso superior)
Mato Grosso do Sul - 1.629,20 (40 horas com curso superior)
Minas Gerais - 478,65 (24 horas com curso superior)
Paraíba - 613,64 (25 horas)
Paraná - 665,23 (20 horas)
Pernambuco - 462,00 (30 horas + 60% gratificação do magistério)
Piauí - 915,10 (40 horas)
Rio de Janeiro - 862,00 (40 horas)
Rio Grande do Sul - 414,20 (20 horas)
São Paulo - 1.144,39 (30 horas com gratificação)
Sergipe - 819,01 (40 horas com curso superior)
Tocantins - 2.020,00 (40 horas concursados – 1.206 (40 horas não concursados)
*em reais.
As secretarias de Educação dos estados do Amapá, Goiás, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina não enviaram os dados sobre o piso salarial solicitado pela reportagem.
Fonte: http://www.raquelrfc.com
É o que mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.
Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.
Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.
Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.
O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.
A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de
Fonte: Jornal do Commercio - Rio de Janeiro
Universia Brasil
Em abril de 2007 saiu uma pesquisa nacional com o mesmo tema na Revista Nova Escola.
Piso salarial dos professores nos Municípios .
Aracaju - 951,63 (40 horas)
Belém - 989,18 (30 horas)
Belo Horizonte - 1.158,00 (22,5 horas)
Cuiabá - 900,00 (20 horas – com curso superior)
Curitiba - 686,00 (20 horas)
Florianópolis - 1.792,08 (40h– concursado) 1.354,64 (40h não concursado)
Fortaleza - 533,06 (20 horas)
Goiânia - 646,69 (30 horas)
Maceió - 777,71 (20 horas com curso superior)
Manaus - 816,00 (20 horas)
Natal - 771,20 (20 horas)
Palmas - 1.019,00 (20 horas)
Rio de Janeiro - 918,53 (22 horas)
São Luis - 814,00 (24 horas)
São Paulo - 950,00 (20 horas)
Teresina - 535,54 (40 horas)
Vitória - 1.168,44 (40 horas)
*em reais.
As secretarias de Educação dos municípios de Boa Vista, Campo Grande, João Pessoa, Macapá, Porto Alegre, Porto Velho, Salvador e Rio Branco não enviaram os dados sobre o piso salarial solicitado pela reportagem.
Piso salarial dos professores nos Estados.
Acre - 616,00 (30 horas)
Alagoas - 1.015,00 (20 horas com curso superior)
Amazonas - 816,00 (20 horas)
Bahia - 648,79 (20 horas)
Ceará - 1.072,58 (40 horas)
Distrito Federal - 845,27 (20 horas)
Espírito Santos - 519,34 (25 horas)
Mato Grosso 1.084,97 (30 horas com curso superior)
Mato Grosso do Sul - 1.629,20 (40 horas com curso superior)
Minas Gerais - 478,65 (24 horas com curso superior)
Paraíba - 613,64 (25 horas)
Paraná - 665,23 (20 horas)
Pernambuco - 462,00 (30 horas + 60% gratificação do magistério)
Piauí - 915,10 (40 horas)
Rio de Janeiro - 862,00 (40 horas)
Rio Grande do Sul - 414,20 (20 horas)
São Paulo - 1.144,39 (30 horas com gratificação)
Sergipe - 819,01 (40 horas com curso superior)
Tocantins - 2.020,00 (40 horas concursados – 1.206 (40 horas não concursados)
*em reais.
As secretarias de Educação dos estados do Amapá, Goiás, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina não enviaram os dados sobre o piso salarial solicitado pela reportagem.
Fonte: http://www.raquelrfc.com
“Sou profissional da área e sei como é difícil ganhar bem no nosso mercado. Esse foi um dos motivos pelos quais eu me tornei um Consultor Bodygenics. É perfeito para mim, porque eu lucro fazendo algo que eu já fazia antes, ou seja, indicando os melhores suplementos e artigos de esportes e fitness para alunos e conhecidos. Não é à toa que é indicado pelo professor Gallo, professor Dilmar Guedes, Fernanda Keller, Gêmeas do nado, Isabella Toledo (nutricionista de seleções brasileiras de vôlei) e outros. Se quiserem dicas, falem comigo! Assistam o vídeo do negócio em
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/user/ConsultorBODYGENICS?feature=mhum#p/u/3/M1__gHDTGIU.htm.
Meu ID de consultor Bodygenics é 6159 (Marcio Floriano)!”
ou msn mr.floriano@hotmail.com
www.bodynet.com.br/floriano
Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado online: «Professores das redes públicas mesmo índice de reajuste dos senadores.»
ResponderExcluirhttp://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4645
Concordo com este abaixo-assinado e acredito que você também pode concordar. Assine o abaixo-assinado e divulgue para seus contatos. Professores podem ter o mesmo reajuste salarial dos senadores!
Os senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon apresentaram em 16/12/2010, projeto de lei estendendo o mesmo reajuste salarial concedido aos senadores para o Piso Salarial Profissional Nacional para os professores da educação básica das escolas públicas brasileiras.
Com o reajuste de 61,78% do aumento dos senadores, o piso salarial dos professores passará de 1.024,00 para R$ 1.656,62, valor inferior ao valor pago aos parlamentares a cada mês: R$ 26.723,13.
Para o senador Cristovam Buarque, a desigualdade salarial é substancial, talvez a maior em todo o mundo, com conseqüências desastrosas para o futuro do Brasil. Na opinião do senador, a aprovação do reajuste de 61,78% para os professores da educação básica permitirá, ao Senado, uma demonstração mínima de interesse com a educação das nossas crianças e a própria credibilidade da Casa.
Contudo eu iria além da categoria dos professores. Todos os índices de aumento de aumento de salário deveriam, no mínimo, acompanhar o AUMENTO ABSURDO que nossos parlamentares JÁ RECEBERAM!!!
Tem médico recebendo R$1.200,00 para fazer residência em hospitais públicos de São Paulo, com jornadas que vão bem além do indicado para um atendimento razoável as dezenas de seres humanos que passam por eles diariamente. Isso é um exemplo, sei que tem uma gama de profissionais essenciais que estão recebendo esmola dos cofres públicos de um país que ocupa a 14º posição na arrecadação de impostos no ranking mundial, só no ano passado tivemos um total de 1,27 trilhão de reais em tributos arrecadados!!!
Alex R. Carneiro